Simoldes Plásticos | A Avançar na Inovação em Moldação por Injeção de Termoplásticos

Temos o prazer de anunciar que o projeto de I&D LEIMSA – Lightweight Electronics by Injection Molding in Seamless Architecture, liderado pela Simoldes Plásticos e desenvolvido pelo consórcio LEIMSA, foi distinguido com o Prémio de Inovação “Mais a Norte”, na categoria +Inovador Empresas.

in Simoldes Plásticos, 08-07-2025


Atribuído pela Comissão de Coordenação da Região Norte (CCDR-N), este prémio reconhece o LEIMSA como o projeto mais inovador entre os três finalistas.

O projeto explora novas fronteiras na moldação por injeção de termoplásticos, com foco na integração perfeita de elementos decorativos e funcionais. Esta abordagem visa aumentar a flexibilidade de design, reduzir a complexidade de montagem e promover práticas de fabrico mais sustentáveis.

Agradecemos a todos os parceiros do consórcio pela colaboração e excelente trabalho realizado ao longo dos 36 meses do projeto LEIMSA: SIMOLDES PLÁSTICOS S.A., CELOPLAS, BOSCH, DTx, CEIIA e a Universidade do Minho (UM).


SIMOLDES PLÁSTICOS | UA mostra porta automóvel imprensa em 3D e eletrónica integrada na Universidade ECIU

Na ‘ECIU Impact Summit’, mostra de projetos inovadores que decorreu em Bruxelas, no âmbito da Universidade ECIU, a 12 de março, a Universidade de Aveiro (UA) apresentou uma porta para a indústria automóvel com impressão 3D de componentes plásticos e eletrónica, despertando a curiosidade dos participantes.

in Universidade de Aveiro, 04-05-2025


O projeto foi financiado no âmbito do Clube de Fornecedores da Volkswagen Autoeuropa e foi desenvolvido por uma parceria que envolveu a UA e a Simoldes Plásticos.

O projeto designou-se “Additive Manufacturing for Smart Plastics” (AM4SP). Foi desenvolvido ao longo de quase três anos, envolveu equipas do CICECO, Aveiro Institute of Materials, IT, Institute of Telecommunications, REQUINTE, Associated Laboratory for Green Chemistry – Clean Technologies and Processes, ID+, Institute for Design, Media and Culture Research e CESAM, Centre for Environmental and Marine Studies correspondendo às áreas incorporadas: novos materiais e manufatura aditiva (impressão 3D), eletrónica integrada e psicologia da relação homem/máquina, design e ergonomia, e análise de ciclo de vida.

O estudo e a aplicação de novos materiais adaptados à manufatura aditiva leva a uma redução de peso da peça e a remoção da maior parte da cablagem proporciona uma dependência de um menor número de fornecedores, explica Paula Vilarinho, professora do DEMaC e coordenadora do projeto. Obtém-se, assim, uma peça mais leve, menos dispendiosa e, também relevante, com a possibilidade de ser costumizada, adaptada às necessidades do cliente, salienta.

Para além da apresentação do protótipo na “ECIU Impact Summit”, a Simoldes mostrou-o ainda noutras feiras, tendo surgido diversas manifestações de interesse por parte de fabricantes do sector automóvel. Para já, desconhece-se se o projeto vai avançar para a fase seguinte, a fase de industrialização.


Cidades do Norte experimentam sistema inovador de mobilidade

O primeiro veículo 100% neutro em carbono de marca nacional vai estar em exposição esta segunda-feira, em Guimarães, no âmbito da Agenda Be.Neutral. Oito cidades do norte estão a criar um cluster automóvel que pode criar 700 milhões de euros de riqueza e 2200 empregos.

in Jornal de Notícias, por Carla Aguiar, 24-11-2024


Oito cidades da região Norte vão poder experimentar, até ao final de 2025, o primeiro sistema conectado de mobilidade sustentável, em Portugal, que tem o seu expoente máximo num veículo elétrico, o BEN, com tecnologia inovadora e 100% nacional. O veículo, com rede 5G – e potencialidade para condução autónoma – pode ser reservado através de uma app, tal como já acontece com as bicicletas ou trotinetas elétricas, explicou Manuel Ramalho Eanes, administrador da NOS, que lidera o consórcio Be.Neutral. “É uma espécie de Uber dos Uber”.

O projeto insere-se na Agenda Be.Neutral do PRR, que reúne um consórcio de 44 entidades científicas, tecnológicas e empresariais, e oito municípios do Norte, empenhados em antecipar as metas da neutralidade carbónica para antes de 2050.

No total, “este cluster de produtos e serviços ligado à mobilidade tem um potencial de criação de riqueza de 700 milhões de euros e de criação de 2200 postos de trabalho”, estima Manuel Ramalho Eanes. O mais importante, porém, é a redução estimada de três milhões de toneladas de CO2.

O primeiro protótipo dos veículos inovadores, com tecnologia do CEiiA, Salvador Caetano, Simoldes e TMG, vai estar disponível ao público esta segunda-feira, no Museu do Design, em Guimarães, no âmbito do Demo Day Be.Neutral, onde a comissão executiva do consórcio se reunirá para fazer o acompanhamento do projeto e para o debate aberto sobre “Portugal na construção de uma nova indústria automóvel na Europa”. Participam, para além dos parceiros NOS e CEiiA, também o presidente da Câmara Municipal de Guimarães e o secretário de Estado da Economia.

Em causa está um investimento da ordem dos 220 milhões de euros, 80% do qual financiado pelo PRR. Numa primeira fase serão lançados seis veículos elétricos urbanos, até final do proximo ano, que vão ser testados nas oito cidades que integram a Agenda Be.Neutral, avançou o administrador da NOS, que está encarregue da rede 5G que vai permitir a conetividade, a ativação dos radares e sensores dos veículos que possibilitam travar em função de barreiras ou a deteção de movimentos.

O consórcio está a criar um cluster industrial net-zero na região Norte com o objetivo desenvolver e industrializar novas tecnologias, produtos e serviços, na área da mobilidade, que contribuam acelerar a transição das cidades para a neutralidade carbónica. O projeto arranca numa primeira fase na região Norte, mas tem potencial de replicação em cidades de todo o mundo. Do pacote fazem ainda parte um modelo de bicicleta e um autocarro ligeiro, com as mesmas características de conetividade para permitir a otimização das viagens.

“O veículo BEN é o primeiro a nível nacional e europeu totalmente neutro em carbono, em que as emissões resultantes do seu processo de produção são integralmente compensadas pelo seu uso”, refere o administrador da NOS. Tem ainda a particularidade, este veículo – bem como a bicicleta e o autocarro ligeiro – de o utilizador poder saber as emissões de CO2 que está a poupar de cada vez que os utiliza, através de uma aplicação desenvolvida pelo CEiiA.

Automóvel já lidera exportações do Norte

“Não é por acaso que a Agenda Be.Neutral, muito focada na mobilidade, avança no Norte”, disse o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR- Norte).

Do total de 27 mil milhões de euros de exportações registadas pela região em 2023, a indústria automóvel lidera a lista das vendas ao Exterior, representando 21%, só a seguir surge o setor têxtil, com 19% e em terceiro lugar os equipamentoe e maquinaria, com 12%, indicou António Cunha.

“Se tivermos em conta o enquadramento geográfico que liga a região Norte ao Sul da Galiza, temos aqui uma das principais regiões europeias no fabrico de componentes automóveis”, considera o presidente da CCDR-N. “E essa é uma razão de peso para a CCDR acompanhar com particular empenho esta agenda”.

Por outro lado, a região conta também com condições mais favoráveis na frente energética. “Se é verdade que cerca de 70% da energia usada por Portugal já vem de fontes renováveis, a região Norte gera 50% do total dessa energia limpa”, indica António Cunha.

Existe ainda a componente da captura de carbono, em que a região, mais arborizada do que a média nacional, tem condições para ter emissões de CO2 mais baixas, diz.

Tendo em conta este conjunto de fatores, “estamos convencidos de que temos condições, na região, para antecipar a meta da neutralidade carbónica que está prevista para 2050”.

Comprometidos com a Agenda Be.Neutral estão os municípios de Guimarães, Porto, Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Viana do Castelo, Braga, Oliveira de Azeméis e Vila Nova de Famalicão.

Simoldes Plásticos – robotização

Não é a Siri, é a Sara Robô e ajuda a Simoldes a faturar

Com um ciclo produtivo altamente robotizado, a Simoldes Plásticos – que tem como clientes alguns dos gigantes mundiais da produção automóvel – ilustra as portas que a robotização pode abrir para as empresas que apostam na automação.

in Jornal de negócios, por Hugo Neutel, 11-09-2024


Se há setores onde a robotização é intensiva e tem um impacto palpável, a construção automóvel é um deles, seja nos fabricantes propriamente ditos ou nos seus muitos fornecedores. É o caso da Simoldes Plásticos, que representa 80% do negócio do grupo Simoldes e dirige a quase totalidade da sua produção para a indústria auto. E a aposta não é recente.

“No início da pandemia a Simoldes comemorou 60 anos de história, mas a robotização, com impacto forte no negócio, começou há 20 anos”, diz o CEO da companhia. Domingos Pinto explica, em entrevista ao Negócios, que esta estratégia é central e confunde-se com a historia da empresa nas últimas décadas: “É um pilar estratégico sem o qual simplesmente não é possível assegurar o nível de requisitos atuais”. A tal ponto que é difícil imaginar como a indústria funcionaria sem estas máquinas. “Temos processos totalmente automatizados e robotizados”, sublinha, explicando que “hoje, se formos ver todas as fábricas, sem destacar nenhuma empresa em específico, são totalmente robotizadas e se quiséssemos fazer veículos com a mesma cadência sem robotização, seria completamente impossível”, diz.

A margem para erro na indústria automóvel é diminuta e a empresa de injeção de termoplásticos (que entre os seus clientes conta com algumas das principais marcas do setor, como a Stellantis, a Renault, a Volkswagen, a Mitsubishi, a BMW, a Toyota, a Scania ou Mercedes-Benz) não passa ao lado desse facto. “O nosso nível contratual com os fabricantes é de zero defeitos por milhão de peças fornecidas”, sublinha. E o cliente final é cada vez mais atento: “nós todos, quando vamos comprar um veículo, investimos e se encontramos qualquer defeito, qualquer anomalia, imediatamente vamos reclamar ao concessionário”, constata.

A robotização no século XXI vai além das linhas de produção que contam com múltiplas máquinas autónomas que realizam tarefas em sequência, e inclui, por exemplo, o transporte de peças dentro das próprias fábricas, num cenário próximo da ficção científica. “Temos aquilo a que chamamos os AMR, [sigla inglesa para a expressão ‘robô autónomo móvel’], que fazem o transporte das peças do local de trabalho até um cais de carga e descarga. Não diria que temos isto a 100% em todas as fábricas, em todas as geografias, mas uma grande parte das nossas fábricas já tem estes robôs autónomos a circular e a trazer contentores vazios ou levar contentores cheios”, avança. De forma totalmente autónoma? “De forma totalmente autónoma, sem qualquer pessoa”, responde o CEO da empresa que está presente em oito países e faz parte de um grupo que no total, em todas as geografias, dá emprego a cerca de 5 mil pessoas.

Um robô com nome de gente e o papel da IA

Os AMR mostram que o conceito de robô vai hoje além das máquinas da linha de produção e chega a outras tarefas – incluindo trabalhos intelectuais. “Há outros ‘upgrades’ que já fazem parte do nosso dia-a-dia, como os robôs colaborativos, que dão ajuda aos operadores, na parte de controlo de qualidade e usam visão artificial, com ajuda da inteligência artificial (IA). Uma espécie de assistentes de verificação de qualidade.

Mas a ajuda das máquinas também chega aos processos administrativos. Neste caso, a expressão refere-se não a engenhos físicos mas a algoritmos. É o caso de um tão importante e presente na Simoldes que teve direito a nome – um nome humano. “Temos a robotização de tudo que é processos”, explica Domingos Pinto, incluindo o tratamento de encomendas. “Temos a Sara Robô – não é um robô físico, é um ‘software’, um algoritmo -, que trata desde processos de viagem a processos administrativos, de encomendas, de pagamentos”.

E do que mais é a Sara capaz? “Por exemplo, toda a comunicação que se faz com os nossos clientes através de EDI”, diz, referindo-se à sigla para a expressão inglesa “Eletronica Data Interchange”, que se refere à partilha eletrónica e automatizada de documentos de negócio entre empresas, como por exemplo ordens de compra, pagamentos, envios ou faturação, entre outras. “Nós temos toda a informação, como a quantidade ou a morada. A Sara Robô processa-a, inicia as encomendas necessárias para os fornecedores, emite todos os dados necessários para as fábricas, ao nível de quantidades, que dão entrada no nosso sistema, e depois faz – não diria que é de forma totalmente autónomo, mas faz – uma série de preparações, de planeamento de trabalho”.

É, na prática, um robô que, de alguma forma, ajuda na gestão. Nas suas tarefas inclui o planeamento de trabalho – o da restante equipa de robôs. “Depois, dentro da fábrica, temos todo o processo de robotização do processo físico em si e aí, também temos os tais robôs colaborativos a ajudar-nos a tratar as características de qualidade do produto”. A responder, no fundo, às indicações da Sara Robô.

Entrevista a Domingos Pinto, CEO da Simoldes Plásticos

“Deveriam existir mecanismos de apoio à robotização”, diz CEO da Simoldes Plásticos

A robotização deveria receber mais apoios públicos, defende o CEO da Simoldes Plásticos. Domingos Pinto antecipa um crescimento da faturação neste ano face a 2023.

in Jornal de Negócios, por Hugo Neutel, 11-09-2024


É possível imaginar a Simoldes sem robotização?

Não. Não seria possível fabricar o numero de carros com o mesmo nível de qualidade.

Como avalia a evolução da tecnologia ligada à robotização? Continua a evoluir ou já chegou a um pico?

É difícil quantificar, mas seguramente vai crescer e evoluir muito mais. Estamos longe de um nível de maturidade e longe do pico.

Antecipa que o desenvolvimento da Inteligência Artificial se possa unir ao da robotização para proporcionar ganhos de produtividade ainda maiores?

Já é uma realidade. A robotização com visão artificial, os processos com robôs autónomos móveis, a Indústria 4.0 e os processos preditivos com suporte da Inteligência Artificial já são uma realidade do nosso dia-a-dia. Em todas as nossas fábricas temos estas tecnologias em pleno funcionamento. E com as metas da neutralidade carbónica, o tema vai ganhar ainda mais relevância. Estamos a dar passos para em 2030 estarmos preparados para uma nova realidade.

A robotização implica investimentos avultados. Deveria ter mais incentivos públicos?

Sim, nesta fase é um processo que envolve fortes investimentos. Sendo uma indústria com grande impacto no PIB e no desenvolvimento do país, é seguramente um processo em que deveriam existir mecanismos fortes de apoio, mais rápidos e que permitam um planeamento a longo prazo, uma vez que é um processo em forte e rápida mudança. A robotização é um processo estratégico para o futuro da indústria e seguramente a sua ausência colocaria em causa a sustentabilidade da empresas e da própria indústria.

A Simoldes Plásticos tem novos investimentos planeados?

No ultimo ano terminámos o último investimento na Polónia (de 35 milhões de euros), em 2025 e 2026 temos previstos investimentos já em Marrocos e nos Brasil de 20 milhões de euros cada um, na ampliação das unidades atuais para dar resposta a projetos futuros. Nestes números está incluída toda a tecnologia necessária. Os investimentos são permanentes.

Qual a faturação em 2023 da Simoldes Plásticos e do grupo?

Em termos consolidados foram cerca de 800 milhões de euros. Na Simoldes Plásticos, que é uma área de negócios diferente, estamos a falar de 528 milhões em 2023. O “forecast” até ao final do ano é 550 milhões.

Os 800 milhões do grupo vão evoluir para quanto?

Não vai andar muito longe desse número. Mas na indústria automóvel, o “forecast” é hoje um tiro no escuro, uma bola de cristal.

Que percentagem da produção da Simoldes Plásticos vai para exportação?

Temos três empresas em Portugal, e também temos fábricas fora, em França, na República Checa, Marrocos, Polónia e Brasil. Da operação cá em Portugal, 80% é para exportação.

O setor automóvel tem um peso enorme na vossa atividade.

O resto quase não tem expressão. Diria que neste momento, 98%, 99% é nos automóveis.

Simoldes apresenta uma inovação revolucionária com módulos solares poliméricos leves para aplicações automóveis

A Simoldes apresenta uma inovação revolucionária com módulos solares poliméricos leves para aplicações automóveis! Graças aos nossos módulos poliméricos inovadores, a tecnologia VIPV dá mais um passo em frente e a mobilidade solar pode ser massivamente activada.

in Simoldes Plásticos, 18-06-2024


Desde as primeiras fases de conceção até à prototipagem final, apresentamos no nosso vídeo em destaque os nossos desenvolvimentos de módulos fotovoltaicos leves para aplicações automóveis, utilizando material polimérico em vez de vidro, o que traduz vantagens significativas em termos de peso e versatilidade. Apresentamos um módulo solar de teto leve (baseado num Citroën AMI) e um painel solar transparente único para aplicação em vidros (baseado num Peugeot 508), ambos com células solares produzidas na Europa ??. Com estas inovações que se adaptam às necessidades do sector automóvel, a PVAB pretende reduzir a dependência das estações de carregamento e promover uma mobilidade mais sustentável.

Poderá ver em breve o demonstrador SOLAR AMI no stand da Stellantis no dia 02 de julho de 2024 no Forum Mobilités Transitions em Rennes, França – organizado pela ID4MOBILITY

PVAB – PhotoVoltaic Automotive Body é um projeto de investigação e inovação com Simoldes Plastics e CEiiA como co-promotores, CSEM e @Stellantis / Stellantis Tech & AI como parceiros.

 

https://www.simoldes.com/

 

 

Portugueses concebem revestimentos de automóvel que se regeneram

Projeto nacional está integrado no desenvolvimento do microcarro urbano que envolveu mais de 20 entidades científicas e empresariais

in Dinheiro Vivo, por Teresa Costa, 18-02-2024


Investigadores e empresários portugueses uniram-se para conceber várias características inovadoras para automóveis, entre as quais, revestimentos funcionais com propriedades de regeneração.

Significa que possíveis danos, como riscos no tabliê, podem ser regenerados através da radiação ou calor, graças à integração no interior do veículo de estruturas com propriedades termocrómicas, explica o CeNTI- Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, uma das entidades envolvidas no consórcio.

O estudo partiu do princípio de que “as estruturas têxteis têm a capacidade de mudar de cor em reação à temperatura” e assim foi possível chegar a um material que “tem a cor do substrato onde está aplicado e em contacto com o calor, a determinada temperatura, fica vermelho”, exemplifica o Centro.

Mudar o display só com gestos

Outra das inovações passou pelo recurso a uma consola central que inclui um display interativo para projeção de imagem e que é controlado através do toque e dos gestos.

“A estrutura do display é transparente e integra a componente de interação com o utilizador de uma forma seamless, através de eletrónica impressa”, detalha o CeNTI, para explicar que “esta característica permite ao utilizador ter um interior automóvel mais clean, sendo que só quando necessita de interagir com o carro é que precisa de ativar este sistema”.

Poupar na produção

Na mesma consola, foi concebido um botão interativo para permitir “aceder aos diferentes menus do carro, como regular o som e a temperatura, cujo desenvolvimento foi orientado para simplificar e otimizar o respetivo processo de produção em contexto real”.

Ou seja, os investigadores também tiveram a preocupação de “criar um produto com menos etapas de produção e que ocupe menos espaço no interior do veículo”.

Carros mais leves

Já a pensar na redução do peso do automóvel, outra das inovações passou pelo desenvolvimento de “estruturas baseadas em fibra para reforço de componentes termoplásticos, melhorando as propriedades mecânicas”.

O desenvolvimento das novas funcionalidades enquadra-se no projeto PAC-Portugal Autocluster for the Future, liderado pela empresa Simoldes, envolvendo nove entidades empresariais e 12 lidas à ciência e tecnologia, no sentido de se conceber um microcarro urbano, ”inteligente, autónomo, conectado, sustentável, elétrico e seguro”, como enquadram os investigadores do CeNTI.

O PAC visou, por um lado, “aumentar a durabilidade e qualidade dos materiais, promover a alta capacidade de customização e aperfeiçoar a interação do utilizador com a máquina”. Por outro, o projeto pretendeu “potenciar o nível de competitividade das entidades que operam o setor automóvel, em Portugal, e a sua posição num contexto mundial”.

Conceitos como a mobilidade em cidades inteligentes, a sustentabilidade, a economia circular e ecoeficiência foram conceitos tidos em conta na conceção do novo carro-modelo, tanto ao nível do design, das peças e do processo de construção.

É assim que surgem ligadas ao projeto valências diversas, para capacitar a indústria nacional em áreas, como “a conectividade e sensorização, produção flexível e digital de componentes, a automação, a redução do peso dos veículos, a promoção da segurança estrutural e em situações críticas e, ainda, a comunicação cooperativa entre agentes da estrada”.

O PAC, integrado no plano de ação do Mobinov-Cluster Automóvel de Portugal, representou um investimento na ordem dos oito milhões de euros, cofinanciado pelo Portugal 2020.

 

 

Estaremos no caminho para a mobilidade solar?

Segundo previsões da Agência Internacional de Energia, até 2030, os veículos elétricos representarão mais de 60 % dos automóveis vendidos a nível mundial.

in Molde online, 08-01-2024


Em alinhamento com a estratégia de uma transição neutra em carbono, que contribui para a crescente eletrificação da mobilidade, torna-se necessário conceber soluções para, por exemplo, reduzir a necessidade de recarga da rede elétrica. A integração de painéis fotovoltaicos pode ser um caminho, como apontado pela União Europeia: «A energia fotovoltaica integrada em veículos apresenta um elevado potencial para contribuir para a redução das emissões do sector dos transportes, aumentando a autonomia energética dos veículos elétricos e substituindo parcialmente a energia da rede pela eletricidade solar produzida a bordo. Mais do que outros VE, podem também tornar-se uma fonte adicional de eletricidade para a rede enquanto estacionados, e uma solução de armazenamento de energia que contribui para a resiliência global da rede.»

A Bulletin Electrosuisse, uma revista suíça do sector da eletrotecnia e da indústria eléctrica, mencionou no seu artigo «La mobilité solaire: un rêve ou une réalité?» que estão disponíveis no mercado produtos automóveis com sistemas fotovoltaicos (FV) integrados. Por exemplo, o Toyota Prius tem uma opção de teto solar desde 2012, e o Hyundai Sonata e o Ioniq 5 têm ambos uma opção de teto fotovoltaico de mais de 200 W. Além disso, estão a surgir várias start-ups para oferecer veículos movidos a energia solar, incluindo a Lightyear que, em 2023, apresentou o seu primeiro protótipo topo de gama com um design sem janelas traseiras dedicado à integração fotovoltaica, e a Aptera, uma start-up norte-americana que oferece um carro de três rodas totalmente coberto por módulos solares.

Contudo, refere também que os produtos fotovoltaicos atualmente disponíveis no mercado automóvel se baseiam numa conceção de vidro que os torna relativamente pesados. Além disso, por razões de segurança, só podem cobrir o tejadilho do automóvel. Por conseguinte, existe uma procura de soluções de módulos fotovoltaicos em polímero.

Procurando antecipar a tendência evolutiva da indústria automóvel para a utilização de painéis solares fotovoltaicos nos veículos, a Simoldes Plásticos liderou o projeto PhotoVoltaic Automotive Body (PVAB), com vista ao desenvolvimento e demonstração de uma nova arquitetura de módulos fotovoltaicos para o sector automóvel e respetivo processo de produção. Esta missão surgiu com a intenção de responder ao desafio de substituir o vidro por uma solução polimérica, a fim de intensificar as possibilidades de integração de tectos solares nos veículos, limitando simultaneamente o peso.

 

 

Imagem: Simoldes Plásticos

 

 

Portugal se anticipa al futuro con el proyecto integrador y sostenible PAC

Consorcio con empresas y sistema científico impulsa un proyecto que aglutina toda la cadena de valor construyendo un tier 0,5

in AutoRevista, n.º 2.379, Abril 2023


Gestado desde 2019, la industria portuguesa demuestra su capacidad de colaboración en el proyecto PAC, Portugal AutoCluster, liderado por Simoldes Plásticos, que se ha plasmado en un prototipo de vehículo integrado y sostenible, que toma el nombre de PAC, que se estrena, del 11 al 21 de mayo, en Automobile Barcelona 2023.

Como respuesta a los desafios de la movilidad autónoma, conectada, compartida y eléctrica, la iniciativa se ha centrado en la premisa de tender a un tipo de vehículo asequible para un alto porcentaje de la población. El proyecto PAC, impulsado por el clúster portugués MOBINOV pretende generar nuevo conocimiento para el desarrollo, pruebay demostración de una nueva generación de tecnologías que son cruciales parael posicionamiento del clúster del Automóvil de Portugal en la nueva cadena de valor del vehículo. En 36 meses, desde junio de 2020 ajunio 2023, conel desafio de haber trabajado durante los periodos más se veros de la pandemia, ha cooperado, en las instalaciones del centro tecnológico CEIIA, un total de 2l empresasy entidades, lideradas por la División de Plásticos de Grupo Simoldes. Com un presupuesto de ocho millones de euros, ha sido cofinan ciado por Compete 2020, Portugal 2020 y el Fondo Europeo de Desarrollo Regional de la Unión Europea.

El liderazgo del proyecto corresponde a Simoldes Plásticos, Tier1, parte de la División de Plásticos del Grupo Simoldes com competencias en innovación, desarrollo de productos y fabricación para los fabricantes de automóviles. Actualmente, através de sus tres fábricas ubicadas en Portugal, suministra alas fäbricas de Stellantis en Vigo para los modelos Peugeot Partner, Citroen Berlingo y Peugeot 2008. También provee componentes para el modelo Captur en la fábrica de Renault en Valladolid. Para la fábrica de Stellantis en Zaragoza entrega componentes para los modelos Citroen C3 Aircross y Opel Crossland, mientras para la planta de SEAT en Martorell su ministra piezas para los modelos Ibiza y Arona.

21 empresas y entidades portuguesas del consorcio

  • 8 millones EUR
  • 21 empresas y entidades portuguesas del consorcio
  • 21 entidades
  • 36 meses (junio 2020-junio 2023)
  • 17 prototipos demostradores

 

Simoldes Plásticos lidera el proyecto movilizador PAC, que busca anticipar las principales tendencias y soluciones para la movilidad urbana del futuro.

 


Claves de la industria portuguesa

  • Portugal es un “partner” de excelencia en la industria del automóvil, que ofrece una cornbinación de tecnologia punta, talento multilingue y multicultural, investigación e innovación en ingenieria, complernentada por su flexibilidad en la capacidad de producción
  • Ecosisterna de movilidad automovilistica en Portugal se caracteriza por la existencia de varias universidades, centros de ingenieria y empresas de referencia internacional.
  • Orientada a la exportación, la industria portuguesa del automóvil acoge y apoya a los intereses de grandes grupos multinacionales para la realización de proyectos innovadores y nuevos productos, demonstrando la confianza de reputadas OEM’s y Tiers en la industria portuguesa.
  • OEM’s que han escogido Portugal para instalar sus fábricas: Grupo Volkswagen, Stellantis, Mitsubishi Fuso/Dairnler Trucks, Toyota, Caetano Bus y el reciên llegado Hess.
  • Potente industria proveedora con 400 fábricas y un volumen de negocio de 12 000 millones de euros (más de 10000 en exportaciones), sequn datos de AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, en 2022 España es el principal cliente de Portugal, con una cuota superior al 20% del total de las exportaciones. Le siguen Alemania, Francia, Eslovaquia y Estados Unidos.

OBJETIVOS

Los objetivos estratégicos de este proyecto se concretan en desarrollar. probary demostrar nuevas tecnologias, metodologías y procesoss parara lla transformación digital del clúster del Automóvil de Portugal en el contexto de la industria 4.0: desarrollar. probary demostrar nuevos materialesy nuevos procesos enáreas centrales del clúster de automoción nacional, por ejemplo en interiores y estructuras, capacitar a la industria para nuevas competencias enel área de conectividad, relación producto-fábrica y producto-servicio, y desarrollar, probary demostrar nuevos conceptos, nuevas formas de desarrollar y validar productos, teniendo en cuenta las tendencias del vehiculo conectado, eléctrico y autónomo.

CINCO EJES

El proyecto se articula en 5 ejes:

  1. Arquitecturas de vehículo de futuro, liderado por Simoldes Plásticos, con lineas de investigación relativas a la modularidad de las plataformas de vehículosy un enfoque en soluciones para materiales y procesos con baja huella de carbono. La arquitectura modular integra componentes de interior y exterior con flexibilidad para utilización en diferentes “type approvals y tipologias de uso, fácilmente configurable y fabricable en un corto espacio de tiempo,en régimen de pequeñas series. Integrando lo fisico y lo digital, implementa principios de gestión energética, sostenibilidad y economía circular. CEIIA ha participado como lider tecnológico en este eje.
  2. Interiores del futuro, llderado por TMG, lider portugués en la producción de materiales de revestimiento de superficies del interior del automóvil con nuevas estructuras textiles con propiedades termocromáticas, personalizables al usuario Se ha desarrollado una estructura polimérica traslúcida y adaptativa, una superficie self-healing para duración y mantenimiento, y componentes con electrónica híbrida. CENTI ha participado como líder tecnológico en este eje.
  3. Estructuras y exteriores del futuro, liderado por AAPICO Maia S.A., la mayor fundición portuguesa dedicada al desarrollo, producción y mecanizado de componentes de fundición para el sector de la automoción AAPICO ha participado en el prototipado de la pieza del pomo de dirección en fabricación aditiva y fundición de aluminio, con el desarrollo de componentes en aleaciones alternativas e hibridos multimaterial. Junto con el resto de socios, se están desarrollando otros componentes para interiores en estructuras textiles de composición hibrida commingling y componentes en composite de matriz termoplástica con acabado por estampación y sobreinyección en un único proceso. INEGI ha participado como líder tecnológlco en este eje.
  4. Tecnologías para sensores y conectvidad, liderado por Controlar, con desarrollo de la plataforma de simulación de ambiente externo para escenarios ADAS, test y validación de plásticos/polimeros compatibles con la integración de sensores safety-critica, desarrollo de módulos de comunicación V2X para integración en plataformas de vehículo para el funcionamiento de diferentes formas de comunicación. y módulos de comunicación (digitalovisual yauditivo, para los UVE) e interfaces entre agentes (Vehículo-UVE, Vehículo-Infra estructura y UVE-Infra-estructura). CCG ha participado como líder tecnológico en este eje.
  5. Tecnologías de fabricación flextble y digital, liderado por SLM (Schmidt Light Metal), mediante el desarrollo de sistemas digital twin heterogéneos, soluciones de Factory Automation escalables y con sensores loT; herramientas avanzadas de apoyo ala toma de decisiones, a través de la utilización de inteligencia artificial y simulación; soluciones de inspección tridimensional de elevada frecuencia;y sistemas robóticos flexibles. INESCTEC ha participado como líder tecnológico en este eje.

En las próximas ediciones, daremos a conocermás soluciones innovadoras el contexto Smart Manufacturing, electrificación automóvil, nuevos componentes y software para la movilidad del futuro, que se están gestando en Portugal Para AICEP Portugal Global- Agencia para la Inversión y Comercio Exterior de Portugal, “la relación ibérica yaes fuertey se está intensificando, pero es posible colaborar más y mejor”.

 

Couro Azul e Simoldes Plásticos inspiram Europa

O London Stock Exchange Group lançou recentemente um relatório onde estão expostas as 1000 empresas que inspiram a Europa, pelo seu crescimento e potencial.

in AFIA, 05-11-2018


 

E neste conjunto de empresas estas 2 empresas Associada da AFIA merecem destaque.

 

Ver artigos do COMPETE 2020:

 

 

Esta distinção só bem mais uma vez reforçar a qualidade e excelência da indústria portuguesa de componentes para automóveis.

 

Clique aqui para fazer o download do relatório.