Futuro da PSA Mangualde depende de apoio do Governo a projeto de 18 milhões

Fábrica do grupo PSA tem projeto pré-aprovado para produção de automóveis híbridos. Tudo depende do apoio do Governo e dos trabalhadores

in Dinheiro Vivo, por Diogo Ferreira Nunes, 21-02-2020


2020 é um ano decisivo para a fábrica do grupo Peugeot-Citroën (PSA) em Mangualde. Até ao final deste ano, terá de ser aprovado um projeto de 18 milhões de euros para a produção de automóveis híbridos, com baixas emissões. Sem esse projeto, o futuro desta unidade fica em causa, admitiu esta sexta-feira o diretor-geral da PSA Mangualde, José Maria Castro.

A fábrica que estamos a imaginar para 2025 terá perto de 70% dos volumes de produção em versões eletrificadas. Sem esse projeto, a fábrica ficaria com apenas 30% de volume, o que neste mundo não é viável. Tenho dificuldades em imaginar a fábrica sem conseguir este projeto. É um projeto vital para a fábrica de Mangualde”, admitiu José Maria Castro em declarações aos jornalistas após a visita à fábrica do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira.

Além da Opel Combo, este projeto também envolve a Citroën Berlingo e a Peugeot Partner, as outras carrinhas que são produzidas nesta unidade do distrito de Viseu. Mais detalhes sobre o projeto – que já está “pré-aprovado pela direção-geral da PSA” – serão conhecidos no final do ano.

Até lá, a aprovação deste projeto depende do apoio do Governo – através da agência de investimento AICEP – e também dos representantes dos trabalhadores, acrescentou José Maria Castro.

Do lado do Governo, o diretor-geral da PSA Mangualde “não tem dúvidas” de que vai contar com este apoio.

Do lado dos trabalhadores, as negociações serão iniciadas nas próximas semanas. “Temos de criar as condições de paz social que nos permitam consolidar o projeto. Mesmo que tenhamos o apoio do Governo, sem condições sociais não o conseguiremos executar. A greve dos trabalhadores acabou no final do ano. Pedimos às organizações sociais e à comissão de trabalhadores duas condições para negociar: fazer um reset de todo o conflito – não nos podemos sentar à mesa e negociar quando há processos judiciais – e pedimos para respeitar o que vai ser acordado, o que não nos parece nada de fora do normal. Esperamos uma resposta, que esperamos positiva, para podermos sentar-nos e negociar.”

Tal como está, a linha de montagem da fábrica de Mangualde está preparada para também passar a produzir automóveis híbridos e elétricos, admitiu José Maria Castro em entrevista ao Dinheiro Vivo e à TSF, em janeiro de 2019.

“No ano passado, com o projeto K9, a fábrica foi adaptada para flexibilizar toda a zona de produção mecânica e permitir que no futuro chegue um veículo híbrido, elétrico ou até com células de combustível. Das hipóteses de renovação de meia-vida do carro, estamos a estudar uma potencial versão híbrida ou elétrica, porque não teremos outra opção.”

Na altura, José Maria Castro admitia, na mesma entrevista, acelerar os planos de renovação da fábrica, que estavam previstos, inicialmente, para começarem em 2025. “Em princípio, daqui a seis anos, mas estamos a analisar uma potencial aceleração da eletrificação da gama. Mas isso também irá depender da aceitação dos clientes.”

 

El Opel Corsa-e llega a la planta de Groupe PSA Zaragoza

La presentación oficial del lanzamiento del Corsa-e contó con la participación del presidente de Aragón, Javier Lambán

in AutoRevista, 22-02-2020


El nuevo Opel Corsa-e se fabrica sobre la plataforma multienergía CMP de Groupe PSA, en la línea 2, donde convive con las versiones de gasolina y diésel, lanzadas a finales de 2019. Actualmente del modelo en sus tres modalidades de propulsión se fabrican en torno a 1.086 unidades diarias, de la que entre 148 y 160 son eléctricos. A este volumen se une una cifra similar en la línea 1, en la que se fabrican Opel Crossland X y Citroën C3 Aircross, para un total de 2.200 unidades diarias.

La llegada de la sexta generación del Corsa, que sigue produciendo en Zaragoza desde 1982, ha reforzado la modernización de la planta aragonesa con líneas de estampación en aluminio para capós con zonas de descarga automatizada y visión artificial. Además de su actividad propia, el área de estampación se convierte en referencia para abastecer a la palnta de Groupe PSA en Madrid. La planta también cuenta con un mayor número de robots colaborativos, operaciones de full kitting y de vehículos autoguiados (AGVs) en las operaciones de montaje.

En Pintura, ha aumentado la capacidad de modelos en bitono (58 a la hora), de manera que la mitad de la producción se pinta dos veces. “También, en el caso de los modelos eléctricos, se ha modificado la operación de casamiento de carrocería y grupo propulsor, para adaptarse a la nueva realidad y a futuras versiones híbridas”, comentó Ignacio Lacuna, gerente de Lanzamiento durante la visita guiada a la planta para los medios de comunicación. Para la versiones eléctricas, las baterías llegan procedentes de la planta de Vigo, pero para 2021, el Centro de Zaragoza contará con su propio taller de baterías. Hasta ahora, se han impartido 36.000 horas de formación para familiarizar a los trabajadores con los nuevos procesos, incluida la formación en alto voltaje.

La presentación oficial del lanzamiento del Corsa-e contó con la participación del presidente de Aragón, Javier Lambán y del secretario general de Industria, Raul Blanco. Junto a Christian Muller, director de Ingeniería de Opel; Juan Antonio Muñoz Codina, director del Cluster Ibérico de Groupe PSA; Christophe Prévost, director general de Comercio de la Región Ibérica de Groupe PSA; y Jorge Tomé, Director de Opel Para España y Portugal, las autoridades asistieron a la salida de la línea del Corsa-e y tuvieron la oportunidad de conducir el Corsa-e por el entorno de la planta.

Juan Antonio Muñoz Codina (Dirigente del Año en categoría Constructor en 2019) comentó que la factoría de Zaragoza había fabricado 470.000 unidades en 2019 y las perspectivas para 2020 se orientan “a batir el récord histórico de esta planta, que exportó el 89% de su producción en 2019 y que tiene de sus 5.500 empleados, la mitad vinculados a la producción del Corsa”, Muñoz Codina  aprovechó la ocasión para agradecer el apoyo del Gobierno de Aragón, la sociedad aragonesa y el trabajo, esfuerzo, compromiso y responsabilidad de los trabajadores de la planta de Zaragoza. Un trabajo que comenzó en 2018 con la firma del convenio colectivo y la adjudicación del Corsa en exclusiva a la planta de Zaragoza y que ha continuado con la transformación y modernización de la planta a la nueva plataforma CMP, la electrificación y la industria 4.0 gracias a importantes inversiones en la factoría por parte de Groupe PSA. “Las grandes gestas se consiguen llegando a acuerdos y con un trabajo colectivo bien hecho y en cohesión”, ha remarcado el máximo responsable industrial de Groupe PSA en España y Portugal.

Opel asegura que “democratiza la movilidad eléctrica” con el lanzamiento del Corsa-e: un vehículo 100% eléctrico con una autonomía de hasta 337 kilómetros (WLTP). “El Corsa-e representa el comienzo de nuestra amplia ofensiva de electrificación”, señala Christian Muller. “La producción del Grandland X Hybrid4 también se iniciará pronto en Eisenach. Por tanto, estamos realizando una importante contribución al cumplimiento de los estrictos objetivos de CO2 establecidos por la Unión Europea con tecnología de última generación.  “Hoy entramos en una nueva era de la electromovilidad con el Corsa-e que completa la oferta existente de gasolina y diésel. Nuestro icónico modelo podrá ahora satisfacer las necesidades de todos nuestros clientes”, ha declarado Jorge Tomé.

Opel contará con cuatro modelos electrificados en su gama a lo largo de 2020; al Corsa-e y Grandland X Hybrid4 se unirán las versiones 100% eléctricas del vehículo comercial ligero Vivaro y el sucesor del SUV Mokka X. Para 2021 ya estarán electrificados ocho modelos de Opel, desde el Astra hasta el Zafira Life, y en 2024 la marca ofrecerá una opción electrificada en todos los modelos.

 

Fabricantes de componentes querem 50% de incorporação

O Governo e os fabricantes automóveis dizem querer um reforço da incorporação nacional nos veículos produzidos, mas as empresas de componentes consideram os objetivos anunciados pouco ambiciosos e garantem ter capacidade para mais.

in Negócios, por Pedro Curvelo, 26-02-2020


Mais componentes “made in Portugal” nos veículos que são produzidos nas fábricas portuguesas. Este foi um dos temas centrais nas intervenções do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, durante o Roteiro da Indústria Automóvel realizado no final da semana passada.

Esta posição foi partilhada pelos responsáveis das quatro fábricas visitadas pelo governante – Autoeuropa, PSA Mangualde, Mitsubishi Fuso Truck e Caetano Bus –, tendo, nalguns casos, sido avançados metas de reforço da incorporação de componentes nacionais.

No entanto, em declarações ao Negócios, Adão Ferreira, secretário-geral da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel – AFIA, considera que os objectivos enunciados revelam “pouca ambição”. “Existe capacidade das empresas portuguesas de componentes para reforçar a incorporação nacional. Convém lembrar que 98% dos automóveis fabricados na Europa têm pelo menos um componente produzido em Portugal “, sublinha o responsável.

No caso da PSA Mangualde, actualmente o peso dos componentes nacionais nos veículos situa-se em 21%. O director-geral da fábrica, José Maria Castro, estima que esse valor possa subir para 30% a 33%. E para isso, diz, irá contribuir o Clube de Fornecedores da PSA, uma iniciativa que conta com o apoio do Estado e que disponibiliza para este projecto e para outro idêntico para a Autoeuropa um montante de 56,4 milhões de euros. Estes dois clubes de fornecedores foram formalmente criados no verão do ano passado, mas apenas este ano foram lançados os concursos.

Estes clubes de fornecedores apenas abrangem 33 empresas, o que é um número “muito diminuto”, considera Adão Ferreira. O responsável defende que a fileira automóvel tem capacidade para, “no espaço de um ano, alcançar uma incorporação nos veículos produzidos em Portugal na ordem dos 50%”.

A maior incorporação da produção das empresas de componentes portuguesas foi um dos aspectos mais destacados por Pedro Siza Vieira. “Isto significa que teremos não apenas veículos produzidos em Portugal mas veículos com cada vez mais componentes fabricadas em Portugal. Mais valor criado em Portugal, mais valor para a nossa economia, mais postos de trabalho qualificados”, frisou o ministro da Economia.

Autoeuropa lidera no peso de fornecedores locais

A maior fábrica automóvel do país é a que apresenta uma maior percentagem de aquisição de bens e serviços a empresas portuguesas. De acordo com fonte oficial da fábrica do grupo Volkswagen em Palmela, o peso das empresas nacionais cifrou-se em 56% no ano passado, um valor “semelhante ao observado em 2017 e 2018”.

A empresa não avança com um objetivo concreto de reforço da contribuição nacional para os veículos que produz, mas assinala que “os custos logísticos associados à importação de componentes são um dos principais encargos, pelo que é do interesse da Autoeuropa contar com o máximo de fornecedores locais para melhorar a competitividade”.

CaetanoBus com 40% de incorporação nacional

Ressalvando que “a incorporação de componentes nacionais varia de modelo para modelo”, o presidente da Salvador Caetano Indústria, José Ramos, avança que, “em média, a incorporação nacional se situa nos 40% nos veículos produzidos pela fábrica da CaetanoBus”.

O responsável destaca igualmente a cada vez maior participação portuguesa em todo o processo, classificando, por exemplo, os 34 autocarros elétricos encomendados pela empresa londrina Abellio como sendo “100% eléctricos e 100% CaetanoBus”. Estes veículos tem a particularidade de não terem espelhos retrovisores, recorrendo a câmaras que permitem ao condutor realizar as manobras.

Por seu lado, a Mitsubishi Fuso Truck não indicou o grau de incorporação de componentes nacionais que produz, embora assuma que desejava que esse valor fosse reforçado.

 

Eletrificação é a chave para futuro das fábricas

A adaptação das fábricas automóveis portuguesas para a produção de veículos eletrificados foi a principal ideia transmitida quer pelo ministro da Economia quer pelos responsáveis das empresas. Todas as unidades têm planos para incluir estes veículos no seu portefólio.

in Negócios, por Pedro Curvelo, 26-02-2020


Os veículos de baixas emissões – que incluem os híbridos e os elétricos – foram uma presença constante durante o Roteiro da Indústria Automóvel do ministro da Economia no final da semana passada. Quer Pedro Siza Vieira quer os responsáveis das quatro fábricas visitadas veem a produção de veículos eletrificados como uma inevitabilidade.

“Obviamente, julgo que todas as empresas deste setor no futuro vão ter de capacitar as suas unidades de produção para que os veículos que produzam sejam cada vez menos poluentes”, defendeu o governante. “Sobre se estamos a falar de veículos elétricos, híbridos ou de veículos de combustão interna menos poluentes e mais eficientes… isso depende do mercado. As fábricas produzem em função da procura”, sublinhou.

Mas Siza Vieira manifestou estar “otimista” com a capacidade de adaptação e o grau de competência técnica das fábricas em Portugal para responderem a este desafio e disse esperar “que Portugal continue na linha da frente nestes grandes movimentos de mudança do setor automóvel”.

Este aspeto é considerado vital para que Portugal, que no ano passado “entrou para o clube dos grandes produtores automóveis”, se mantenha como uma referência mundial no setor, indicou o ministro.

As quatro fábricas visitadas durante este roteiro têm todas prevista a produção de veículos elétricos, sendo que duas delas, aliás, já iniciaram aprodução de viaturas totalmente elétricas.

Autoeuropa sem pressa em produzir híbrido

A Autoeuropa, a maior fábrica de produção automóvel do país e maior empresa exportadora de Portugal, contará com um modelo eletrificado no futuro, mas o calendário não está ainda definido.

Segundo o diretor-geral da fábrica de Palmela, Miguel Sanches, à medida que os veículos elétricos ganhem escala, a produção irá multiplicar-se por outras fábricas. E a Autoeuropa, “mantendo os níveis de excelência e de produtividade e custos de fabricação”, também produzirá esses veículos. “E uma questão de tempo”, rematou.

PSA faz depender futuro de veículo eletrificado

A PSA de Mangualde tem um projeto, que representa um investimento de 18 milhões de euros, já “pré-aprovado pela direção do grupo PSA”, para a produção de um veículo de baixas emissões em 2023. Mas, alertou o diretor-geral da fábrica, o projeto depende do apoio do Governo e de ser alcançado “um acordo social de médio prazo” que garanta estabilidade nas relações laborais. José Maria Castro diz mesmo que sem este projeto dificilmente a fábrica “será viável”.

Fuso e Caetano Bus já produzem elétricos

A fábrica da Mitsubishi Fuso Trucks, no Tramagal, já produz camiões ligeiros – de 3,5 a 9 toneladas – elétricos desde 2017. O modelo e Canter é a grande aposta dafábrica e terá uma “segunda geração” em 2022, contando a Fuso que o segmento da distribuição urbana represente 20 a 40% da produção em 2021.

A CaetanoBus, com fábricas em Vila Nova de Gaia e Ovar, também já produz autocarros elétricos, iniciando em março a entrega das primeiras unidades de uma encomenda de 34 unidades totalmente elétricas para transporte urbano em Londres.

A empresa produz também o e.Cobus, modelo elétrico de autocarro destinado a transporte em aeroportos, no qual a quota de mercado mundial da CaetanoBus é de 80%.

CaetanoBus prevê 100 autocarros a hidrogénio

A fábrica da CaetanoBus em Vila Nova de Gaia vai iniciar a produção em série dos primeiros autocarros elétricos com pilha de hidrogénio na segunda metade deste ano.

O modelo H2.CityGold tem já cinco encomendas garantidas para este ano, três das quais para a cimeira do G-20 em novembro, que decorre em Riade. Os outros dois autocarros já encomendados destinam-se à Alemanha. José Ramos, presidente da Salvador Caetano Indústria, estima que a produção destes veículos no próximo ano se situe “próximo das 100 unidades”.

A aposta nos veículos elétricos leva, aliás, a CaetanoBus a planear transferir para a fábrica em Ovar toda a produção de autocarros elétricos e apilha de hidrogénio, sendo que atualmente essa unidade já fabrica parcialmente estes veículos, que depois são montados em Vila Nova de Gaia.

Prevista está a expansão da unidade de Ovar com uma nova linha de produção que, “quando estiver a funcionar em pleno, em 2024 ou 2025, gerará 100 postos de trabalho adicionais”, indicou José Ramos.

Reino Unido a crescer apesar do Brexit

A incerteza sobre o processo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE) causou “alguma apreensão no passado”, referiu o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, durante a visita à unidade industrial em Gaia. No entanto, o governante sublinhou que a “CaetanoBus tem uma presença de largos anos no mercado britânico e é uma marca reconhecida”.

A sustentar esta ideia, José Ramos destacou “o regresso da CaetanoBus ao mercado de autocarros urbanos em Londres com uma encomenda de 34 autocarros elétricos pela Abellio, cujas entregas começam já em março”.

Sindicato minimiza pressão da PSA sobre viabilidade da fábrica

O sindicato que representa os trabalhadores da PSA em Mangualde refere que “o discurso de cenários negros surge sempre que há novos projetos”.

O diretor-geral da PSA de Mangualde, José Maria Castro, afirmou sexta-feira, durante uma visita do ministro da Economia, que a fábrica apenas será viável se conquistar o projeto para a produção de um veículo de baixas emissões – que será um híbrido – e colocou como condições o apoio do Governo e um acordo social de médio prazo com os trabalhadores.

Ao Negócios, o coordenador do Sindicato dos Trabalha dores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Centro Norte – SITE CN, Justino Pereira, referiu que “sempre que há a necessidade de conquistar projetos, o discurso é o mesmo”. “Existe um discurso com cenários negros para condicionar os trabalhadores para que recuem nas suas ambições”, acrescentou o coordenador do sindicato afeto à CGTP.

Já José Maria Castro dramatizou a questão, defendendo que sem este projeto – que já recebeu pré-aprovação da direção do grupo PSA, liderada por Carlos Tavares – a unidade de Mangualde “não será viável”.

Tendo recebido garantias do ministro Pedro Siza Vieira de que o Governo está empenhado em captar o projeto, o diretor-geral da fábrica centrou a questão nas relações com os trabalhadores, indicando que a administração quer negociar um acordo de médio prazo mas com a condição de que os processos judiciais intentados por trabalhadores contra a empresa sejam abandonados.

Quanto à questão dos processos, o dirigente sindical indicou que “o que está em causa foi a atitude da empresa de não pagar retribuições e cortar nos prémios de assiduidade de trabalhadores durante a greve aos turnos de sábado”. “A empresa não tem legitimidade para exigir a retirada dos processos judiciais, a não ser que cumpra com as suas obrigações”, defendeu.

“A decisão é individual, de cada um dos trabalhadores que apresentaram queixa, e não cabe sequer à Comissão de Trabalhadores da PSA ou ao sindicato tentar influenciar a decisão dos trabalhadores”, rematou.

Investimento de 18 milhões de euros

O projeto para a produção de um veículo de baixas emissões em Mangualde representa um investimento de 18 milhões de euros, salientou sexta-feira José Maria Castro.

Este modelo deverá chegar ao mercado “em finais de 2023”, pelo que a decisão sobre o local de produção terá de estar fechada “até ao final deste ano”, acrescentou o responsável, que estima que o veículo de baixas emissões represente “70% da produção da fábrica em 2025”.

 

Divisão de Plásticos do Grupo Simoldes reduz emissões de CO2

A Divisão de Plásticos do Grupo Simoldes iniciou recentemente o transporte de componentes automóveis em camiões giga trailer, em território nacional.

in Grupo Simoldes, 26-02-2020


A utilização destes novos equipamentos numa rota determinada, permite uma redução de 30% de emissões de CO2 e retira das estradas 220 camiões por ano.

O sucesso desta operação permitirá estender esta utilização a outras rotas permitindo aumentar a contribuição da Simoldes para a descarbonização da sua atividade logística.

 

Declarações da AFIA ao Expresso sobre as Exportações de Componentes Automóveis

Componentes de automóvel atingiu recorde de exportação em 2019

A indústria portuguesa de componentes automóveis é um exemplo. Com um crescimento de 4,2%, o sector alcançou em 2019 um novo recorde nas exportações, pelo sexto ano consecutivo, apesar de a produção automóvel na Europa — para onde vão 92% do total — não atravessar um bom momento. Qual é o segredo? “Aumento da penetração e da quota de mercado portuguesa”, explica Adão Ferreira, secretário-geral da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, destacando “a qualidade do produto, prazos de entrega curtos, excelência do serviço e custos competitivos”. Quanto a 2020, “é uma incógnita”, considera, antecipando, ainda assim, que as exportações continuem a crescer, mas “a um rimo mais lento, entre 1% e 2%”.


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Exportações abrandam em 2019, e em 2020 pode ser ainda pior

Arrefecimento dos principais mercados e perda de gás nos ganhos de quota de mercado são ameaças. Mas há oportunidades para crescer

in Expresso, por Jorge Nascimento Rodrigues e Sónia M. Lourenço, 22-02-2020


Foram o grande motor da recuperação da economia portuguesa no pós-crise, mas as exportações nacionais perderam dinâmica nos últimos dois anos e podem voltar a perder gás este ano, apesar dos esforços de diversificação e de algum otimismo em vários sectores. É que o crescimento económico no conjunto dos 20 maiores mercados portugueses vai abrandar — de 1,3% para 1,2% em média — e o Banco de Portugal alerta que os ganhos em quotas de mercado estão a desacelerar.

Com a economia internacional — e europeia em particular — a abrandar, a incerteza em torno do ‘Brexit’ a condicionar os negócios e a guerra comercial entre Washington e Pequim ao rubro até quase ao final do ano, as exportações portuguesas de bens aumentaram apenas 3,6% em 2019, em termos nominais. Um crescimento que sai a perder na comparação com 2018 (5,1%) e sobretudo com 2017, quando cresceram 10%, uma dinâmica de dois dígitos que já não se via desde antes do resgate da troika.

Também no ganho de quota nos mercados externos, a economia portuguesa perdeu gás. Depois de um período de perdas nas quotas entre 1995 e 2005, a trajetória tem sido de subida, com exceção de 2008 e 2014. Em 2017, a variação atingiu um pico de 3,4%, e desde aí tem vindo a desacelerar (ver gráfico). No Boletim Económico de dezembro do Banco de Portugal prevê-se que o aumento da quota externa registe “uma magnitude decrescente ao longo de 2020 a 2022”.

Componentes de automóvel, fileira do metal e vinhos atingiram recordes de exportação em 2019

As projeções de crescimento nos principais mercados de destino não são, de facto, animadoras. Entre os 20 maiores mercados das exportações portuguesas de bens — representando 85% do total — 12 devem ver o seu crescimento abrandar. Com destaque para a vizinha Espanha, que vale um quarto das vendas portuguesas e cuja economia cresceu 2% no ano passado, mas deve ficar pelos 1,6% este ano e 1,5% em 2021. Tudo somado, o crescimento económico nesse conjunto de países foi, em termos médios (ponderados pelo peso de cada um nas vendas portuguesas ao exterior), de 1,3% em 2019. Um valor que recua para 1,2% em 2020, assumindo que o peso de cada país no total se mantém inalterado.

Mais ainda, o crescimento médio dos principais mercados só não cai mais por causa da Alemanha. Depois de uma expansão económica de apenas 0,6% em 2019, as projeções apontam para 1,1% em 2020 e 2021. Um número modesto, é certo, mas que é quase o dobro do do ano passado. O problema é que esta projeção está rodeada de grande incerteza (ver texto nesta pág.).

OPORTUNIDADES DENTRO E FORA DA ZONA EURO

O abrandamento dos principais mercados das exportações portuguesas é uma ameaça, mas não é uma sentença final (ver tabela). Mesmo dentro da zona euro, há oportunidades por explorar, diz Charles Wyplosz. Para o académico do Graduate Institute na Suíça. “a diversificação para fora não é a principal via para recuperar o crescimento, a meu ver, pois há fontes inexploradas dentro da zona euro que é a maior zona económica integrada, maior do que o próprio mercado dos EUA”. Wyplosz adianta que é preciso acabar com os entraves à concorrência dentro da zona euro, onde ainda há muitas regulações protegendo mercados, subsídios e rendas de oligopólio.

Olhando para fora da zona euro, nos 20 principais destinos, há seis economias que vão acelerar significativamente durante estes dois anos — Angola (que sai da recessão), Brasil, Marrocos, Suíça, Canadá e Turquia. O Canadá tem sido mesmo um caso de estudo — as exportações para este destino aumentaram 76% em 2019. Para o economista Francisco Carballo Cruz, “as empresas portuguesas deverão apostar nos mercados fora da União Europeia onde já tenham operações e o potencial de crescimento seja significativo”. Para o professor da Universidade do Minho, “esta opção extra-UE deve ser privilegiada face à entrada em novos mercados, pois estes não geram retornos positivos nos primeiros anos de operação”. Ainda que desacelerando, há ainda economias da União Europeia como a Polónia e a Roménia que vão crescer mais de 3% ao ano.

Consolidar mercados que crescem é mais vantajoso do que entrar em novos mercados

A indústria portuguesa de componentes automóveis é um exemplo. Com um crescimento de 4,2%, o sector alcançou em 2019 um novo recorde nas exportações, pelo sexto ano consecutivo, apesar de a produção automóvel na Europa — para onde vão 92% do total — não atravessar um bom momento. Qual é o segredo? “Aumento da penetração e da quota de mercado portuguesa”, explica Adão Ferreira, secretário-geral da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, destacando “a qualidade do produto, prazos de entrega curtos, excelência do serviço e custos competitivos”. Quanto a 2020, “é uma incógnita”, considera, antecipando, ainda assim, que as exportações continuem a crescer, mas “a um rimo mais lento, entre 1% e 2%”.

A fileira do metal, no seu conjunto, registou o melhor ano de sempre, com um aumento das vendas ao exterior de 7%, para €19,5 mil milhões. Vários mercados europeus destacaram-se pela positiva, apesar do crescimento económico anémico, como a Alemanha ou a Itália. Rafael Campos Pereira, vice-presidente executivo da Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal, aponta ainda o “crescimento vertiginoso do Canadá, embora partindo de uma base pequena”. Evolução que “o acordo de livre comércio com a União Europeia favoreceu muito”. Quanto a 2020, fala em previsões “otimistas”. Mas, “tensões comerciais e instabilidade em alguns mercados podem afetar essas previsões”, reconhece.

CORONAVÍRUS ATÉ PODE AJUDAR EXPORTAÇÕES

O Canadá também esteve em destaque no têxtil e vestuário. Ainda assim, o sector fechou 2019 com uma queda de 1% nas exportações. Mário Machado, presidente da Associação Têxtil e do Vestuário de Portugal (ATP), aponta “a instabilidade política em Espanha” — país que vale 31% das exportações do sector — e “o aumento dos custos de produção, nomeadamente devido à subida do salário mínimo e à alteração do código do trabalho, com maior rigidez nos bancos de horas”, como fatores críticos, a par do ‘Brexit’. Olhando para 2020, Mário Machado fala num “enviesamento”, nesta altura, por causa do surto do coronavírus. Há “alguma dificuldade em encontrar certas matérias-primas”, mas, ao mesmo tempo, “há maior procura por produção portuguesa, como reflexo de as cadeias de distribuição quererem abastecer-se mais na proximidade”, vinca.

Também nos vinhos, 2019 foi um ano de recordes nas exportações, com um crescimento de 2,5%, “conseguido com um aumento do preço médio, o que traduz uma subida na cadeia de valor”, frisa Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal. Quanto ao volume de vendas “estava condicionado por uma vindima curta em 2018”, explica. Uma limitação que já não se vai sentir este ano. Mas Jorge Monteiro lembra que “o contexto internacional agitado” lança algumas sombras sobre 2020. Em particular a tensão comerciais entre Estados Unidos e a Europa, com Washington a “estudar tarifas adicionais sobre os vinhos europeus”. Ao mesmo tempo, “o mercado chinês tem vindo a fechar-se, e o surto de coronavírus vai travar o consumo”. E remata: “Acho que vamos crescer, mas, provavelmente, será necessária alguma ginástica na aposta em novos mercados.”

No turismo, onde Portugal tem estado na moda, a secretária de Estado para a área frisou ao Expresso que, na Europa, destacam-se como emissores de maior crescimento a Irlanda, Áustria, Polónia e Letónia. No resto do mundo, Rita Marques aponta Estados Unidos, Canadá e Brasil e ainda Israel, China, Argentina, México, Austrália, Coreia do Sul e Japão, onde tem sido realizada promoção do destino Portugal.

 

 

Veneporte fornece DPF para Grupo Renault

Este ano iniciou-se da melhor forma para a Veneporte. A empresa portuguesa oficializou com o Grupo Renault um contrato de fornecimento da sua gama de filtros de partículas para o aftermarket, tendo, inclusive, iniciado já os primeiros fornecimentos.

in Jornal das Oficinas, por Joana Calado, 21-02-2020


Este acordo para a extensão de gama, surge no seguimento da já longa parceria que a empresa tem com o Grupo Renault no fornecimento de outros componentes do sistema de escape.

Contudo, inicia-se, agora, uma nova e importante etapa, que colocará a gama de filtros de partículas da Veneporte em todo o mundo, através deste importante player da indústria automóvel.

 

Indústria automóvel. Estes são os quatro motores das exportações portuguesas

Para conhecer algumas das causas deste sucesso, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, visitou as quatro fábricas de automóveis em Portugal.

in Dinheiro Vivo, por Diogo Ferreira Nunes, 22-02-2020


A indústria automóvel dá emprego a mais de 75 mil pessoas em Portugal, entre as fabricantes de carros e de peças. Graças a isso, em 2019, esta indústria gerou 13,7 mil milhões de euros em volume de negócios, dos quais 97,8% corresponderam a exportações, no valor de 13,4 mil milhões de euros.

Estes números traduziram-se no recorde de exportações de componentes para automóveis, no valor de 9,75 mil milhões de euros, e também no recorde de produção de automóveis, com a montagem de 345 688 unidades.

Para conhecer algumas das causas deste sucesso, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, visitou as quatro fábricas de automóveis em Portugal na quinta e sexta-feira. Conheça, abaixo, os quatro motores da economia portuguesa.

Autoeuropa é a maior fábrica de automóveis portuguesa. (PAULO SPRANGER/Global Imagens)

Autoeuropa é a maior fábrica de automóveis portuguesa. (PAULO SPRANGER/Global Imagens)

Autoeuropa

Foi fundada em abril de 1995 e até há três anos apenas produzia modelos de nicho para o grupo Volkswagen, como descapotáveis e veículos familiares. É a maior fábrica de automóveis em Portugal e reforçou este estatuto nos últimos anos com a produção do modelo T-Roc, o primeiro veículo de larga escala da unidade de Palmela e que concentra quase todas as atenções.
Produção em 2019: 256 878 unidades (+16,3% face a 2018). Representou 74,3% da produção automóvel total.
Modelos fabricados: Volkswagen T-Roc; Volkswagen Sharan; Seat Alhambra
Trabalhadores: 5500
Localização: Palmela (Setúbal)

Fábrica da PSA Mangualde é a segunda maior de Portugal. (João Silva / Global Imagens )

Fábrica da PSA Mangualde é a segunda maior de Portugal. (João Silva / Global Imagens )

Peugeot-Citroën

Tornou-se conhecida pela produção de modelos citadinos como o “2 Cavalos” ou o AX, mas a fábrica da PSA (Peugeot-Citroën) tem conquistado protagonismo nos últimos anos por causa dos veículos ligeiros comerciais. Fundada em 1962, esta unidade de produção está ligada há mais de duas décadas ao complexo da PSA em Vigo.
Produção em 2019: A empresa fabricou 77 606 unidades no ano passado (+23% face a 2018).
Representou 22,4% da produção automóvel total.
Modelos fabricados: Citroën Berlingo; Peugeot Partner; Peugeot Rifter; Opel Combo.
Trabalhadores: 800
Localização: Mangualde (Viseu).

Mitsubishi Fuso localiza-se no Tramagal, concelho de Abrantes. (João Silva / Global Imagens )

Mitsubishi Fuso localiza-se no Tramagal, concelho de Abrantes. (João Silva / Global Imagens )

Mitsubishi FusoTruck

Desde 1964 que o Tramagal é conhecido pela sua fábrica de pesados. No início, fizeram-se os militares portugueses na Guerra Colonial; em 1980, a Mitsubishi comprou a fábrica, para produzir jipes e camiões para consumo doméstico. A exportação chegou em 1996. Desde 2005 que a empresa é controlada pela Daimler, a dona da Mercedes-Benz.
Produção em 2019: 8795 unidades (+6,8% face a 2018). Representou 2,5% da produção automóvel total. Também foram montadas 2241 unidades para os Estados Unidos, sem motor.
Modelos fabricados: Fuso Canter, Fuso e-Canter
Trabalhadores: 500
Localização: Tramagal (Santarém)

Fábrica da CaetanoBus divide-se entre Vila Nova de Gaia e Ovar. (João Silva / Global Imagens )

Fábrica da CaetanoBus divide-se entre Vila Nova de Gaia e Ovar. (João Silva / Global Imagens )

CaetanoBus

A CaetanoBus é a unidade de produção de carroçarias e autocarros do grupo Salvador Caetano. Começou em 1946, com a madeira como base, evoluiu para o metal na década de 1950 e exportou os primeiros autocarros em 1967. Além dos autocarros para turismo, as plataformas desenhadas em Gaia podem ser vistas em vários aeroportos na Europa.
Produção em 2019: 16 unidades (+33,3% face a 2018). Também foram montadas 622 unidades.
Modelos fabricados: miniautocarros e autocarros para turismo; autocarros urbanos; veículos para aeroportos; autocarros elétricos.
Trabalhadores: 1000
Localização: Vila Nova de Gaia (Porto) e Ovar

Autoeuropa assume que virá a produzir carros elétricos

“Será uma questão de tempo até a Autoeuropa produzir veículos híbridos ou elétricos”, assumiu esta quinta-feira o diretor-geral da fábrica de Palmela do grupo Volkswagen.

in Negócios, por Pedro Curvelo, 21-02-2020


Miguel Sanches frisou que “atualmente apenas sete das 122 fábricas do grupo em todo o mundo produzem veículos elétricos”. O responsável considerou que, à medida que os veículos elétricos ganhem escala, a produção irá multiplicar-se por outras fábricas. E “a Autoeuropa, se mantiver os níveis de excelência e de produtividade e custos de fabricação” também produzirá esses veículos. “É uma questão de tempo”, rematou.

No imediato, a administração está focada no reforço da capacidade de produção do T-Roc, o modelo mais popular que produz. O investimento feito em 2019 e este ano permitirá passar dos atuais 32 T-Roc produzido por hora para 45 unidades, disse.

Este reforço será feito “às custas” dos outros dois modelos produzidos em Palmela: o Sharan e o Alhambra, que “é expectável que tenham menor procura, visto serem modelos com já alguns anos no mercado”.

Miguel Sanches falava aos jornalistas durante uma visita à fábrica do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, no âmbito do “Roteiro da Indústria Automóvel” que prossegue hoje. Após saudar o “ano extraordinário” da fileira automóvel em Portugal, com exportações de 13 mil milhões de euros, o governante destacou o contributo da Autoeuropa e manifestou confiança de que haja um reforço da incorporação nacional nos veículos que saem das linhas de produção da Autoeuropa. E considerou crucial que os produtores e fabricantes de componentes nacionais estejam preparados para participar nestes grandes movimentos de mudança do setor automóvel.

 


A partir do verão, a Autoeuropa vai reforçar o ritmo de produção do T-Roc de 32 para 45 veículos por hora.


 

Futuro da PSA de Mangualde depende de veículo elétrico

O investimento para a produção do novo modelo eletrificado é estimado em 18 milhões de euros.

in Negócios, por Pedro Curvelo, 21-02-2020


O futuro da PSA de Mangualde está dependente de a unidade produzir um modelo eletrificado do grupo liderado por Carlos Tavares, disse esta sexta-feira o diretor geral da empresa, José Maria Castro.

O responsável falava aos jornalistas no final de uma visita do ministro da Economia à fábrica, no âmbito do Roteiro da Indústria Automóvel.

José Maria Castro referiu que a decisão terá de ser tomada até ao final do ano, estando previsto o início da produção em série do modelo eletrificado para 2023.

O responsável indicou que para que o projeto avance é necessário o apoio do Governo mas também que seja alcançada “paz social”.

A administração acredita que as negociações de um acordo de médio prazo com os trabalhadores se deverão iniciar “nas próximas semanas”.

O investimento para a produção do novo modelo eletrificado é estimado em 18 milhões de euros.

José Maria Castro considera que em 2025 o modelo eletrificado represente 70% da produção em Mangualde. Assim, defende, se o projeto não avançar a fábrica “não será viável”.