A EMAF – Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos e Serviços para a Indústria, realiza-se entre 31 de maio e 3 de junho, na Exponor, Matosinhos.
in AFIA, 31-05-2023
“Transformação Digital da Indústria” serve de mote à edição deste ano, convidando empresários, consultores, projetistas, gestores e decisores das mais variadas áreas industriais a debater as necessidades reais das empresas no contexto global e a olhar para o futuro do setor, que tem vindo a ser especialmente testado no contexto social, político e económico dos últimos anos.
Os Associados da AFIA presentes na EMAF são:
AGI – Augusto Guimarães & Irmão
A AGI fundada em 1915, é pioneira na indústria da transformação dos plásticos e atuam em diferentes áreas de negócio: polímeros, equipamentos, impressão 3D e materiais de construção
A CADTECH, empresa pertencente ao grupo CT, apresenta:
a Plataforma 3DEXPERIENCE, a plataforma que permite abordar a transformação digital de todos os processos industriais da empresa com uma visão colaborativa e fomentando a inovação.
e soluções de simulação que estão englobadas no SIMULIA 3DEXPERIENCE, as aplicações de simulação que aceleram o processo de avaliação e melhoria do rendimento, fiabilidade e segurança de um produto.
A Caetano Coatings é um Full Service Supplier em tratamentos de superfície e pintura para a indústria automóvel, fornecendo todas as especificações do projeto, desde o desenvolvimento da solução até a entrega do produto final.
A Europneumaq cria soluções que maximizam a competitividade de forma contínua.
Apresentando soluções: Robótica Convencional, Robótica Colaborativa e Robótica Móvel, Mãos-Presas e Grippers, Sistemas de Indexação de peças, Segurança Industrial, Máquinas e Equipamentos, Aparafusamento, Pneumática, Automação, Movimentação de Cargas, Perfil de Alumínio e Testes de Qualidade.
Investimento superior a 100 milhões de euros previsto para 2023
Considerando os custos associados à I&D, o investimento da Bosch em Portugal em 2023 será de cerca de 200 milhões de euros;
Empresa conta com mais de 6.500 colaboradores mantendo-se como um dos maiores empregadores do país;
Todas as áreas de negócio registaram crescimento relativamente ao ano anterior.
in Bosch, 30-05-2023
A Bosch, fornecedora líder global de tecnologia e serviços, terminou o ano fiscal de 2022 com vendas totais no valor de mais de 2 mil milhões de euros em Portugal, incluindo vendas de empresas não consolidadas e serviços internos a empresas parceiras, correspondendo a um crescimento de cerca de 17% por cento em relação ao ano anterior. No mercado local, a Bosch registou vendas consolidadas de 364 milhões de euros, 5,5% acima do nível de 2021. “2022 foi um ano muito positivo para a Bosch em Portugal. Superámos pela primeira vez os 2 mil milhões de euros em faturação, com todas as localizações em Portugal a evoluírem positivamente e a contribuir para a consolidação dos nossos negócios, reforçando Portugal como um dos principais países na Europa para o Grupo Bosch”, afirma Javier González Pareja, Presidente do Grupo Bosch em Portugal e Espanha. A Bosch mantém desta forma a sua posição como um dos maiores empregadores e exportadores no país, com um nível de exportação superior a 97%, com mais de 50 países em todo o mundo a importar soluções produzidas em Aveiro, Braga e Ovar, e serviços prestados desde Lisboa para o mundo. Números que representam 1,7% do total de exportações do país, o que se reflete no impacto de quase 1% do PIB de Portugal (0,87%).
A 31 de dezembro de 2022, a empresa contava com mais de 6.500 colaboradores no país. “Temos assistido a um crescimento sustentado em Portugal. Há cinco anos estávamos nos 1,5 mil milhões de euros de faturação, e este ano registamos o melhor resultado de sempre. Este crescimento geral só é possível graças à dedicação e ao profissionalismo dos nossos colaboradores”, afirma Carlos Ribas, responsável da Bosch em Portugal e Administrador Técnico da Bosch em Braga.
Relativamente às perspetivas para este ano, apesar de um ambiente económico e social que continua exigente, a Bosch espera uma evolução positiva em Portugal. A empresa irá continuar a expandir as suas instalações no país, com investimento de mais de 100 milhões em infraestruturas, e a dar continuidade aos projetos de I&D desenvolvidos em parceria com as universidades portugueses nas nossas várias localizações. Considerando os custos de Investigação e Desenvolvimento, o investimento previsto para 2023 deverá chegar a cerca de 200 milhões de euros em Portugal. “Prevemos continuar a crescer e a recrutar de forma transversal nas nossas localizações, e a reforçar o papel da Bosch como dinamizadora da economia nacional e da criação de valor e emprego no país”, reforça Carlos Ribas.
Desenvolvimento das áreas de negócio em Portugal
A área de Soluções de Mobilidade continua a sentir o impacto da escassez de componentes eletrónicos no mercado, no entanto, registou em 2022 um aumento de 28% no volume de vendas face ao período homólogo. “Também a partir de Portugal, a Bosch tem vindo a marcar o caminho da mobilidade do futuro com o desenvolvimento de tecnologias de impacto mundial, resultado de uma forte aposta nas equipas de I&D que têm vindo a desenvolver sensores de perceção e localização, sistemas de comunicação entre veículos e infraestrutura rodoviária, soluções para a monitorização dos ocupantes de veículos, aplicações para a mobilidade, entre outras tecnologias inovadoras que estão a moldar a mobilidade conectada e autónoma”, refere Carlos Ribas.
A área de negócios de Energia e Tecnologia de Edifícios teve um desenvolvimento muito positivo no ano passado, com as unidades de Aveiro e Ovar a registarem resultados superiores relativamente a 2021, registando-se um crescimento de cerca de 13% por cento nesta área de negócios. Em Ovar, a aposta para 2023 passa por continuar a apostar na diversificação do portfólio de produtos, o que levará à expansão das instalações em mais 1.800m2 dedicados a operações.
Como anunciado no final do ano passado (mais aqui), a estratégia da unidade de Aveiro passa fortemente pela aposta e pelo investimento na produção e I&D de bombas de calor, investimentos esses que se vão também refletir contínuo recrutamento tanto para as áreas de produção, como para o centro de engenharia, onde a Bosch desenvolve soluções de termotecnologia e software para plataformas web e mobile para diversas áreas de negócio da Bosch a nível mundial.
Em Lisboa, a Bosch mantém a aposta na ampliação do seu portfólio de serviços, na diversificação das suas áreas de negócios e no potencial aumento das suas equipas multiculturais que colaboram em diferentes projetos internacionais do Grupo Bosch, que atualmente perfazem um total de 39 diferentes nacionalidades, reforçando a posição de Lisboa como um hub para prestação de serviços a nível global. Com o objetivo de continuar a fazer crescer as áreas de consultoria e arquiteturas IT para projetos a nível mundial de digitalização e transformação na área de RH, a empresa está a expandir o desenvolvimento de novas áreas de competências relacionadas com as engenharias, suporte técnico e consultores SAP. A equipa da Service Solutions, dedicada à prestação de serviços nas áreas de experiência de cliente, mobilidade, monitorização e processos de negócio, tem vindo ainda a contribuir fortemente para o crescimento da Bosch em Portugal.
Por fim, a área de Bens de Consumo, engloba os eletrodomésticos e as ferramentas elétricas, teve um crescimento de 11% em 2022, contribuindo, igualmente, para os bons resultados no país.
Grupo Bosch: perspetivas para 2023 e realinhamento do negócio de mobilidade
Em 2022, a Bosch superou as suas metas de negócios, aumentando as suas vendas totais para 88,2 mil milhões de euros, após 78,7 mil milhões de euros no ano anterior. Este é um aumento de 12,0 por cento, ou um ajuste cambial de 9,4 por cento. Com 3,8 mil milhões de euros, o EBIT (lucro antes de juros e impostos) das operações também é maior do que o valor do ano anterior de 3,2 mil milhões de euros.
Apesar dos efeitos posteriores da pandemia de Covid-19, o Grupo Bosch conseguiu aumentar as suas vendas em 3,5% no primeiro trimestre de 2023. A América do Norte desenvolveu-se especialmente favorável, com crescimento de dois dígitos de 18,1%. Também na Europa, a empresa cresceu 7,7 por cento. Para 2023, a Bosch espera que a produção económica global cresça apenas 1,7% e, portanto, arrefeça de forma considerável ano após ano. Apesar das perspetivas económicas modestas, a Bosch ambiciona um crescimento de vendas entre 6 e 9 por cento em 2023. A meta para a margem EBIT das operações está em cerca de 5 por cento.
Além disso, a Bosch está a realinhar o seu negócio de mobilidade com as mudanças do mercado e as exigências dos clientes. O objetivo é ser capaz de responder às necessidades dos clientes existentes e novos de forma ainda melhor e mais rápida com soluções personalizadas de uma única fonte. O que até agora era o setor de negócios de Soluções de Mobilidade, com cerca de 230.000 colaboradores em mais de 300 localizações em 66 países em todo o mundo, passa a partir de agora a ser designado como o setor de negócios “Bosch Mobility”. O presidente da Bosch anunciou que o objetivo é que o negócio de mobilidade recém-reestruturado cresça anualmente em média cerca de 6% até 2029, quando atingirá vendas anuais de mais de 80 mil milhões de euros. Um dos pilares do seu crescimento futuro será o mercado de software automóvel, que deverá triplicar até o final da década. Neste mercado, a Bosch Mobility fornecerá aos seus clientes soluções de software para sistemas operacionais e aplicações de domínio específico para veículos definidos por software. A Bosch está também a expandir significativamente os seus negócios de eletrónica automóvel, de modo a responder à crescente procura por chips de carboneto de silício, a empresa planeia adquirir partes dos negócios da fabricante de chips norte-americana TSI Semiconductors. Nos próximos anos, a Bosch quer investir mais de 1,4 mil milhões de euros na localização da empresa norte-americana em Roseville, na Califórnia, e reequipar as suas instalações de produção. A partir de 2026, os primeiros chips serão produzidos nesta fábrica em wafers de 200 milímetros baseados no material inovador de carboneto de silício (SiC).
La infografía virtual “Mapa de Componentes” de SERNAUTO pone de manifiesto la capacidad tecnológica y la contribución de los proveedores de automoción, quienes aportan más del 75% del valor del vehículo e invierten el 4% de su facturación en I+D+i.
La herramienta, actualizada ahora, muestra de forma interactiva y visual las innovaciones y avances desarrollados en España para contribuir a la movilidad presente y futura.
in SERNAUTO, 31-05-2023
Desde hace décadas, los proveedores de automoción instalados en España destacan por su capacidad tecnológica y su apuesta por la innovación para desarrollar componentes, sistemas y tecnologías que hacen que los vehículos sean cada vez más seguros y eficientes.
Se trata de una industria que invierte cada año el triple que la media industrial en Investigación, Desarrollo e Innovación (I+D+i), es decir, el 4% de su facturación. Esto le permite continuar a la vanguardia tecnológica y seguir siendo socios estratégicos de fabricantes de vehículos de todo el mundo.
Con el ánimo de dar a conocer la contribución de esta industria, la Asociación Española de Proveedores de Automoción (SERNAUTO) desarrollaba el año pasado una infografía interactiva en dos dimensiones con el Mapa de Componentes de un vehículo, donde se presentan los principales elementos que componen un coche en sus diferentes motorizaciones.
Ahora, se ha completado dicha infografía con las tecnologías asociadas a las categorías: chasis/plataforma; carrocería; habitáculo; y seguridad y ADAS.
De esta forma, se pretende mostrar de forma divulgativa y muy visual todo lo que hay detrás de ese 75% del valor del vehículo que aportan los proveedores, y las altas capacidades industriales y tecnológicas que existen en nuestro país. Así, se pueden conocer las últimas innovaciones y avances más significativos llevados a cabo en cada categoría.
En el Mapa de Componentes de SERNAUTO se pueden visualizar las tecnologías dirigidas a hacer los vehículos más sostenibles, incluyendo filtros de partículas, funciones de Start-Stop y sistemas de frenada regenerativa, entre otros elementos, que hacen los vehículos más eficientes y permiten recuperar parte de la energía generada por la conducción.
Para mejorar la seguridad, los proveedores de automoción desarrollan sensores, cámaras, sistemas de seguridad adaptativos y ajustables, y sistemas avanzados de ayuda a la conducción (ADAS) que incrementan la seguridad del vehículo y sus ocupantes y nos acercan progresivamente hacia una conducción completamente autónoma.
En el interior del vehículo, la herramienta muestra tecnologías de nueva generación que permiten que el pasajero pueda interactuar con el interior inteligente y también estar al tanto de la información del estado del vehículo, de la vía y de su entorno.
En cuanto al exterior, destaca la reestructuración del diseño de los vehículos y los nuevos tipos de materiales empleados para mejorar la eficiencia, la absorción de impactos, la reciclabilidad y el tiempo de producción de los vehículos. Así como la integración de sensores y avanzados sistemas de iluminación para mejorar la conectividad y la seguridad vial.
Según explica Cecilia Medina, responsable de I+D+i y Formación de SERNAUTO, “con el lanzamiento de la segunda fase de lainfografía, se pueden recorrer las diferentes partes de cualquier vehículo y conocer los componentes que lo conforman de forma interactiva y visual, pero también saber las últimas tecnologías que están desarrollando los proveedores de automoción para conseguir que los vehículos sean cada vez más seguros, eficientes, conectados y automatizados”.
La infografía estará disponible también en inglés, por lo que servirá como una herramienta más para la promoción internacional de la marca “Componentes made in Spain”.
La infografía interactiva ha contado con el apoyo de ICEX España Exportación e Inversiones y la colaboración de importantes proveedores y centros tecnológicos como: Alvagar, Alter Technology, Antolin, Bosch, Benteler, Brembo, CIE Automotive, Cidaut, Cidetec, CIRCE, Continental, CTAG, Exide, Fae, Gestamp, Hella, Industrias Alegre, Joarjo, Knauf Industries, Fagor Ederlan, Mahle, Mann+Hummel, Marelli, Mondragón, Sekurit, Schaeffler, Tecco Automotive, Tecnalia, Teknia, Valeo, Varta, Vicomtech, Zanini y ZF.
José Costa, director geral, elogia o desempenho da empresa nas actuais circunstâncias ao nível económico e social
in O Setubalense, 31-05-2023
A Exact Systems volta a figurar no ranking das 500 Maiores Exportadoras do Distrito de Setúbal mantendo uma posição estável neste importante ranking.
A O SETUBALENSE José Costa, director geral da empresa localizada em Palmela, reage com satisfação a esta consistência que a empresa revela ano após ano. “Estamos contentes com o nosso desempenho, pois nas circunstâncias actuais, a contração da economia global devido à pandemia, à guerra na Ucrânia e às disputas comerciais com a China, conseguimos ainda assim crescer no nosso mercado, mantendo a liderança nacional na nossa área e não perdendo posições neste ranking”.
Para este responsável melhorar, “e de forma significativa”, a performance nesta restrita lista de empresas, entre milhares, será possível e explica porquê: “Com a diversificação de serviços e o crescimento do mercado, a Exact Systems tem uma estrutura que lhe irá permitir continuar a crescer e com isso conseguir entrar nas 50 maiores empresas deste ranking”.
A Exact Systems actua numa área muito competitiva onde a exigência e o rigor são factores primordiais. José Costa enumera três linhas diferenciadores essenciais, para ganhar cada vaz mais espaço no mercado. “A nossa capacidade de trabalho, a nossa polivalência e a força das nossas equipas, permitem-nos fornecer serviços de excelência a preços muito competitivos e estes são os nossos principais argumentos para continuarmos a crescer”.
Quando estamos a uma curta distância de fechar o primeiro semestre de 2023, o director geral faz um balanço “muito positivo”, apesar das dificuldades, realça; “crescemos mais de 20% nos primeiros quatro meses do ano”. Com os dados em mão, José Costa, consegue fazer uma previsão de resultados até final do ano que aponta para um exercicio final muito agradavel.
“A projeção hoje é de que iremos crescer acima do previsto inicialmente, o principal fundamento são os primeiros quatro meses do ano, onde crescemos mais de 20% em relação ao ano anterior, o segundo fator é o facto da indústria de componentes automóveis estar em franco crescimento, quer na europa, quer em Portugal e por fim o facto de estar a haver uma transferência de produção de componentes dos mercados asiáticos para o mercado europeu.
A Exact Systems Portugal é uma divisão do Grupo Exact Systems presente no mercado global desde 1998. É uma empresa multinacional com presença na Europa e Ásia. Actualmente em Portugal conta com cerca de 450 colaboradores, distribuídos pelos diferentes centros operacionais: Palmela, Caldas da Rainha, Abrantes, S. João da Madeira, Mangualde, Braga e Valença.
Para a Exact Systems Portugal, especialista em soluções da qualidade, ou seja, selecção, reparação e inspecção de peças, consultoria e engenharia, para a indústria automóvel, electrónica e outras, tudo começou em 2004.
Procura superar continuamente as expectativas dos seus clientes através da prestação de serviços de qualidade que satisfaçam plenamente os requisitos dos mesmos. Aliado a este compromisso, a Exact Systems compromete-se a uma utilização eficiente dos recursos afectos aos serviços e a proteger o meio ambiente. As relações, tanto com clientes como com fornecedores, são baseadas na confiança mútua, respeito e reconhecimento pelas normas e regras em vigor em ambas as organizações, sendo reconhecido por todos que a relação existente fortalece o resultado económico das nossas organizações.
A tecnológica portuguesa Coreflux tem dois «grandes projectos» de inteligência artificial (IA), os trabalhadores digitais Anselmo e Graham Bell, e já está a trabalhar num terceiro «mais ambicioso», revelou o cofundador Paulo Mota.
in Human Resources / LUSA, 30-05-2023
«Actualmente, temos dois grandes projectos de inteligência artificial, ambos na categoria de digital workers [trabalhadores digitais], e um terceiro mais ambicioso, ainda em desenvolvimento», acrescentou o mesmo responsável.
O projecto Anselmo «é a versão mais capacitada dos nossos trabalhadores digitais, cuja funcionalidade inclui interpretação de fluxos de trabalho industriais e a geração automática de código para criar aplicações que dêem resposta a esses requisitos», detalhou o responsável.
Por exemplo, numa situação em que um operador precisa que um robô de seis-eixos (braço robótico) cumpra uma função, «esta é descrita em linguagem natural, por texto ou voz, e o nosso trabalhador digital gera o código necessário correspondente e integra-o directamente na máquina, ficando esta capacitada para começar a produzir de acordo com as regras, instruções e limites que lhe foram atribuídos», descreve Paulo Mota.
Entretanto, o mais recente trabalhador digital da Coreflux chama-se Graham Bell e é um assistente virtual que habita na comunidade Discord, «sendo projectado especificamente para actuar como um especialista técnico e, assim, apoiar a comunidade de integradores internos e externos da Coreflux», adiantou.
Paulo Mota adianta que «esta é uma ferramenta inovadora na indústria, tanto quanto possível apurar a primeira implementação deste tipo, trabalhando em conjunto com o utilizador através de linguagem natural num processo de cocriação de soluções Coreflux, customizadas aos detalhes específicos das suas necessidades».
O Graham Bell «é capaz de interagir em tempo real, respondendo a perguntas, fornecendo suporte técnico, preparando configurações técnicas, e aconselhando sobre as melhores soluções para diferentes cenários» e «muito em breve, uma versão mais avançada deste será a face do nosso novo website, interagindo com os visitantes rumo à solução que procuram», referiu.
O cofundador da Coreflux garante que a tecnológica tem «uma procura crescente» desta versão para implementar «em múltiplas indústrias que beneficiam directamente de suporte customizado e especializado».
No que respeita ao terceiro projecto assente em IA, «contamos em breve revelar mais novidades, podendo avançar apenas que temos estado activamente a desafiar as fronteiras das actuais tecnologias com novas perspectivas, no sentido de trazer ao mercado soluções de inovação nacional», acrescentou.
Quanto ao investimento inicial do projecto, Paulo Mota disse que «partiu de capitais próprios, validados pelo volume de vendas e grau de implementação» que a Coreflux já tinha no mercado.
«Foi nesse seguimento que se associou a este empreendimento um conjunto de investidores que preferem manter-se como silenciosos» e que «avançaram com um plano de investimento inicial que ronda os dois milhões de euros, rumo à concretização de um projecto definido com um âmbito internacional», adiantou.
A tecnológica dedica-se às áreas da Internet das Coisas Industrial – Industrial Internet-of-Things (IIoT) – e Dados e «surgiu como resultado de mais de duas décadas de experiência na indústria, em algumas das suas vertentes mais exigentes».
Sem adiantar valores, Paulo Mota explica que «está já em curso uma primeira fase de procedimentos de contratação para crescimento da equipa, bem como um processo de internacionalização suportado na criação de ramos da empresa em pontos geográficos estratégicos, com a formação de equipas locais».
«Prevemos a curto/médio prazo a contratação de uma equipa de 25 pessoas», com o objectivo de «reforçar as capacidades de desenvolvimento de produto e marca, promover a inovação e potenciar a exportação das soluções de topo da engenharia nacional», referiu.
Paralelamente, «temos também quatro trabalhadores digitais internos, encarregues da gestão automatizada de projectos e processos documentais», sendo que «a cada um destes elementos virtuais atribuímos nomes e narrativas próprias, potenciando dessa forma um maior envolvimento da equipa na manutenção e evolução das capacidades dos mesmos», relatou.
Para a Coreflux, Portugal «é, antes de mais, o laboratório de desenvolvimento e validação de produto», mas tem planos de expansão a nível internacional. «Temos, neste momento, conversações exploratórias para consolidação de bases de trabalho na América do Norte (Estados Unidos da América), América do Sul (Brasil), Europa (Espanha, Alemanha, Polónia) e Ásia (Singapura)», detalhou Paulo Mota.
Além disso, «é, obviamente, com orgulho que, em alguns destes países, vemos a iniciativa de contacto partir de empresas locais, tendo visto a nossa marca surgir recorrentemente em soluções avulso implementadas e a funcionar», rematou.
Daimler Truck and Toyota Motor Corporation conclude MoU on accelerating development of advanced technologies
MFTBC and Hino to be merged on equal footing
Aiming for transaction by end of 2024
in Daimler Truck / Toyota Motor Corporation, 30-05-2023
Daimler Truck Holding AG (“Daimler Truck”) Mitsubishi Fuso Truck and Bus Corporation (“MFTBC”), Hino Motors Ltd. (“Hino”) and Toyota Motor Corporation (“Toyota”) today concluded a Memorandum of Understanding (MoU) on accelerating the development of advanced technologies and merging MFTBC and Hino.
Collaboration details:
Daimler Truck, MFTBC, Hino, and Toyota will collaborate toward achieving carbon neutrality and creating a prosperous mobility society by developing CASE technologies (Connected/Autonomous & Automated/Shared/Electric) and strengthening the commercial vehicle business on a global scale.
MFTBC and Hino will merge on an equal footing and collaborate in the areas of commercial vehicle development, procurement and production. They will build a globally competitive Japanese commercial vehicle manufacturer.
Daimler Truck and Toyota will equally invest in the (listed) holding company of the merged MFTBC and Hino. They will collaborate on the development of hydrogen and other CASE technologies to support the competitiveness of the new company.
Common to the corporate philosophies of all four companies is the desire to contribute to a prosperous society through mobility. To continue to be an essential force of transformation in the world, the four companies intend to promote the use of environmentally friendly vehicles and increase the value of mobility in the world’s social systems.
By joining forces, MFTBC and Hino would create synergies and enhance the competitiveness of Japanese truck manufacturers, helping to strengthen the foundation of the Japanese and Asian automotive industries and contributing to their customers, stakeholders and society.
Both Daimler Truck and Toyota count global full lineups tailored to local needs among their corporate strengths and—toward achieving carbon neutrality—value multi-pathways that provide diverse options based on local conditions and how their customers use vehicles.
Martin Daum, CEO of Daimler Truck: “We at Daimler Truck are very proud of our products, because trucks and buses keep the world moving. And soon they will even do so with zero emissions. So there is a great future ahead – and today’s announcement is a crucial step in making that future work economically and in leading sustainable transportation. The planned new company will be a major force in Southeast Asia and an important associate of the Daimler Truck family.”
Koji Sato, CEO of Toyota Motor Company: “This collaboration among our four companies is a partnership for creating the future of commercial vehicles in Japan and the future of mobility society. Our four companies will work together with a shared vision of achieving carbon neutrality by strengthening CASE technologies and of changing the future of commercial vehicles and building the future together by solving social issues.”
Karl Deppen, CEO of MFTBC:“This close collaboration will enable us to accelerate the decarbonization of the transportation industry, creating an even stronger Japanese commercial vehicle manufacturer. Under the two well-established brands of FUSO and HINO, we will continue to take a leading role in serving customer needs in Japan, Asia and beyond.”
Satoshi Ogiso, CEO of Hino:“We will unite our aspirations to support mobility and contribute to society and, hand in hand, accelerate advanced technology development in order to overcome the increasingly fierce global competition. Through these efforts, we will strive to tackle societal challenges such as achieving carbon neutrality.”
Details on the scope and nature of the collaboration including the name, location, shareholding ratio and corporate structure of the new holding company will be decided over the course of the next 18 months. The parties envisage signing of definitive agreements in the first quarter of 2024 and aim to close the transaction by end of 2024. Once all parties involved reach an agreement, they will move forward based on the approval of the relevant boards of directors, shareholders, and authorities.
Primeira gigafábrica da Automotive Cells Company (ACC) na região de Hauts-de-France para aumentar a produção de baterias de elevado desempenho.
A Stellantis e a TotalEnergies/Saft fundaram a ACC em 2020; a Mercedes-Benz tornou-se sócia em 2022.
A Stellantis aproveita todas as tecnologias de baterias disponíveis para permitir uma mobilidade limpa, segura e acessível, e alcançar 75 modelos elétricos a bateria (BEV) até ao final da década.
Centro de Formação de Baterias de Douvrin foi criado para promover a evolução e a requalificação da mão-de-obra atual e ajudar os funcionários da Stellantis, entre outros, na sua transição profissional para as instalações da ACC.
in Stellantis, 30-05-2023
A Stellantis, juntamente com a TotalEnergies e a Mercedes-Benz, comemorou hoje a inauguração da gigafábrica de baterias da Automotive Cells Company (ACC) em Billy-Berclau Douvrin, em França, a primeira de três estruturas planeadas para a Europa.
Com uma capacidade inicial de produção de 13 GigaWatts-hora (GWh), e apontando a uma evolução para 40 GWh até 2030, a instalação irá fornecer baterias de iões de lítio de elevado desempenho e com uma pegada mínima de CO2. A primeira das três unidades de produção europeias iniciará as operações antes do final de 2023.
A gigafábrica irá contribuir para o objetivo da Stellantis de aumentar a capacidade de fabrico de baterias para 250 GWh na Europa até 2030 e fará avançar a empresa na sua missão de oferecer um conjunto completo de tecnologias de baterias que vá ao encontro das necessidades dos clientes, em toda a carteira de marcas da Stellantis. A Stellantis está a garantir cerca de 400 GWh de capacidade até 2030, apoiada por cinco gigafábricas na Europa e na América do Norte, bem como por contratos de fornecimento adicionais.
“No início desta parceria, em 2020, concordámos com um ambicioso plano global para desenvolver baterias para veículos elétricos que impulsionariam o nosso plano de eletrificação da mobilidade”, declarou Carlos Tavares, CEO da Stellantis. “À medida que executamos a nossa estratégia ‘Dare Forward 2030’ e avançamos para alcançar esse nosso objetivo ambicioso da neutralidade carbónica até 2038, a Stellantis contribui ativamente para a transição energética europeia através de soluções EV de última geração e apoia o papel fundamental de França num futuro sustentável. Aplaudo todas as pessoas envolvidas na ACC, porque juntos estamos a construir uma forte coligação que permitirá fortalecer a competitividade da Europa.”
Contando, atualmente, no mercado, com 24 modelos BEV (Veículos Elétricos a Bateria), a Stellantis pretende quase duplicar esse número, para 47, até ao final de 2024. A empresa tem como meta disponibilizar mais de 75 modelos BEV a nível mundial e vendas globais de 5 milhões de unidades BEV até 2030. Hoje, modelos elétricos da Stellantis, como o Peugeot e-208 e o Fiat Novo 500, estão entre os cinco BEV mais vendidos em França e entre os 10 mais vendidos na Europa.
À medida a química das baterias evolui, a Stellantis tem explorado todas as tecnologias para ir ao encontro das diferentes necessidades da sua ampla base de clientes, para garantir uma mobilidade limpa, segura e acessível. Soluções inovadoras e promissoras, como a tecnologia de bateria de estado sólido da Factorial e as baterias de lítio-enxofre da Lyten, podem ajudar a melhorar a performance dos veículos e a própria experiência do cliente, criando um percurso rumo ao veículo elétrico mais sustentável para todos.
Em suporte à produção de baterias, a Stellantis, a ACC, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, o Estado Francês e a região vão criar o Centro de Formação de Baterias de Douvrin como parte do seu programa de qualificação e requalificação. Num curso de 400 horas, os funcionários da Stellantis poderão adquirir novas capacidades no fabrico de baterias, ajudando a região de Hauts-de-France a competir num setor crucial para a transição energética. Até 2025, pelo menos 600 funcionários deverão ingressar na fábrica de baterias.
Como parte do plano estratégico “Dare Forward 2030”, a Stellantis tem como objetivo que 100% das vendas de automóveis de passageiros na Europa e que 50% das vendas de automóveis de passageiros e camiões ligeiros nos EUA, sejam BEV até ao final da década. A Stellantis pretende alcançar a neutralidade carbónica líquida até 2038, tendo em conta todos os fatores, com uma compensação percentual de um dígito das restantes emissões.
A ERT continua a somar prémios e distinções internacionais. Desta vez, o seu trabalho foi premiado no German Innovation Award 2023, através de um projeto de “valorização de resíduos de couro natural da indústria automóvel para o desenvolvimento de revestimentos têxteis inovadores”. “Este prémio é mais um reconhecimento do trabalho contínuo dos que o grupo tem vindo a desenvolver no campo da investigação e inovação”, salientou João Brandão, CEO do Grupo ERT, em comunicado.
in Jornal T, por Maria Monteiro, 29-05-2023
A ERT, em conjunto com os parceiros tecnológicos (CITEVE, o CeNTI e o Centro Tecnológico das Indústrias do Couro, CTIC), desenvolveu o Projeto Phoenix, que visa transformar as aparas de couro resultado dos desperdícios dos processos produtivos num revestimento que será usado no interior do automóvel. O projeto Phoenix está a ser desenvolvido no âmbito do Texboost, uma das Iniciativas Mobilizadoras do têxtil e do vestuário nacionais, e que irá agora explorar comercialmente o novo produto resultante desta inovação tecnológica.
Os prémios German Innovation Awards têm como objetivo distinguir produtos e soluções que se distinguem pelo seu foco no utilizador e pelo valor agregado em comparação com soluções anteriores em todos os sectores industriais. David Macário, diretor de inovação do Grupo ERT, que esteve presente na cerimónia, reforçou que “todos os prémios são importantes para o nosso crescimento, mas esta distinção deixa-nos muito orgulhosos porque é o reconhecimento de um trabalho além-fronteiras”.
Fundada em 1992, a ERT começou por produzir têxteis técnicos para revestimentos de calçado. 30 anos depois, com mais de mil colaboradores e um volume de negócios acima dos 100 milhões de euros, a ERT é hoje uma multinacional da área automóvel, mantendo ainda atividade nos componentes têxteis e outros materiais para o calçado.
Standard & Poor’s prevê aumento da procura e dos preços de vários minerais, que existem em vários países de África, para produção de veículos elétricos e baterias.
in ECO / LUSA, 27-05-2023
A Standard & Poor’s considerou este sábado que o aumento da procura de minerais, como cobalto ou grafite, para sustentar a diversificação face aos combustíveis poluentes vai beneficiar as economias da África subsaariana, incluindo o lusófono Moçambique.
“Várias economias da África subsaariana exportadoras de matérias-primas, em especial as situadas nas regiões meridional e central do continente, poderão beneficiar de um impulso significativo com o aumento da procura de vários minerais abundantes na região, como o cobalto, o cobre, a grafite, o lítio, o magnésio e os metais de terras raras”, escrevem os analistas da Standard & Poor’s (S&P).
Numa nota de análise sobre o impacto da transição verde nas economias da região, a S&P diz esperar “que vários minerais registem um aumento da procura e dos preços, dada a sua importância na produção de energia com baixo teor de carbono e na produção de veículos elétricos e baterias”, apontando como exemplos o lítio, o cobalto e a grafite, que são fundamentais para a produção de baterias elétricas, e o níquel, que é muito utilizado na produção de energia com baixo teor de carbono, sobretudo na produção de eletricidade eólica.
“Prevê-se igualmente um aumento da procura de cobre, dada a sua importância na construção de redes e linhas elétricas”, apontam os analistas da S&P, lembrando que, de acordo com a Agência Internacional da Energia, “a procura destes metais vai aumentar drasticamente nas próximas décadas, em especial no que respeita ao cobalto, à grafite, ao lítio, cuja procura pode aumentar mais de 40 vezes face ao valor atual.
As economias da região têm abundância destes materiais essenciais para a transição energética, incluindo o grafite de Moçambique, Madagáscar e Tanzânia, o cobalto da República Democrática do Congo e o cobre da RDCongo e da Zâmbia, para além do lítio, comum no Zimbabué e na RDCongo.
O cobre o cobalto representam 95% das exportações e entre 25 e 25% do PIB da RDCongo, e na Zâmbia o cobre vale 75% das exportações, exemplificam os analistas.
“A maioria dos países da África subsaariana são fortemente dependentes de exportações de matérias-primas, pelo que um forte aumento na procura destes minerais vai provavelmente garantir um forte impulso ao crescimento das suas economias”, conclui a S&P.