Presidente da AFIA em declarações à ANTENA 1 (áudio)

José Couto, Presidente da AFIA, falou à Antena 1 relativamente ao efeito que as novas regras das emissões de dióxido de carbono (CO2) para os novos carros vendidos a partir de 1 de Janeiro, poderão ter na indústria portuguesa de componentes automóveis.

in Antena 1, 30-12-2019


 

Ouça aqui as declarações de Presidente da AFIA à rádio Antena 1:

 

 

 

 

CIP | Comunicado sobre declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros

No passado dia 27 de dezembro, durante o encerramento do 8º Fórum Anual dos Graduados Portugueses no Estrangeiro, realizado em Coimbra, Augusto Santos Silva, na sua qualidade de ministro dos Negócios Estrangeiros, afirmou categoricamente que “um dos problemas das empresas portuguesas é a sua fraquíssima qualidade de gestão”. “Podemos esperar sentados [se se supõe que o atual tecido empresarial português] é capaz de, por si só, perceber a vantagem em trazer inovação para o seu seio e a vantagem em contratar pós-graduados e doutorados”.

in CIP, 29-12-2019


Se a compaixão com que brindou a capacidade dos empresários portugueses em período natalício já não era pouca, mais advogou que grande parte da solução para a conquista da inovação passava pela necessidade de o país atrair mais investimento estrangeiro.

Como todos sabemos, cabe ao ministro dos Negócios Estrangeiros formular, promover e executar a política externa nacional onde, entre outras atribuições, se inscreve a promoção da economia e das empresas portuguesas, a promoção das exportações nacionais, o contributo para o crescimento da economia lusa.

Ficámos assim a saber qual a imagem que um dos mais importantes elementos do Governo tem das empresas e empresários nacionais.

A perceção confessada diz muito da forma como cumpre no exterior a missão que o país lhe confiou. Promover o investimento externo no país e denegrir injustamente a imagem de empresários e empresas portuguesas não me parece ser exatamente aquilo que se entende como a nobre missão de defesa do interesse nacional.

Posso começar por relembrar que o crescimento da economia verificado nos últimos anos, e que tanto tem dignificado o país a nível das instituições europeias e mundiais, se deve em grande medida ao esforço e à adaptação operada pelas empresas e empresários portugueses; recordar que os extraordinários números alcançados no combate ao desemprego foram atingidos no setor privado e não no público, à custa do investimento e coragem de empresas e empresários nacionais; poderia ainda acabar recordado que o acréscimo verificado nas exportações nacionais se deve à qualidade e à inovação operada em muitos setores do empresariado português; poderia seguir por aqui, numa interminável lista de feitos e exemplos de empresas e empresários nacionais, sobretudo dos mais jovens e nas áreas mais tecnológicas, mas tudo isto é do conhecimento público e não deveria valer a pena relembrar o senhor ministro.

É de tal modo insofismável a verdade dos fatos que comprovam que o milagre económico do país se deve essencialmente às empresas e aos empresários portugueses, esse mesmo milagre de que o Governo que Augusto Santos Silva faz parte tanto gosta de se gabar, aqui e além-mar, que as afirmações proferidas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros só podem ser entendidas por terem sido ditas por alguém que, vivendo fechado em ambientes palacianos, há muito que não sai à rua para ver como o mundo lá fora gira e avança.

Naturalmente que os empresários e as empresas são os primeiros a reconhecer que têm que continuar a fazer mais pela incorporação de inovação, qualidade e formação dos seus quadros e que o investimento externo constitui uma ajuda. Ainda recentemente, a CIP lançou um estudo sobre o imperativo da requalificação em Portugal, como forma de incorporar novas valências de formação, sobretudo, tecnológicas, nos nossos trabalhadores. Sobre isso estamos todos de acordo.

Não podemos é consentir que aquele que maiores responsabilidades tem na promoção e defesa dos interesses de Portugal seja aquele que mais destrata as empresas e empresários que arrancaram, com o povo português, o Estado da falência em que a fraquíssima administração política de sucessivos governos nos deixaram…. alguns de que o próprio Augusto Santo Silva fez parte.

Não quero acreditar que estas afirmações resultem de um sectarismo ideológico incapaz de reconhecer méritos e competências à iniciativa privada, nem tão pouco que sejam consequência da situação política que deixa um governo refém de partidos estatizantes e anti iniciativa privada. Prefiro antes acreditar que o senhor ministro há muito que não visita as empresas que todos os dias promovem o milagre económico do país, que ele representa, e que tantos louvores tem recebido, por isso, no mundo.

 

António Saraiva 

 

Fiat Chrysler to sell Teksid cast iron unit

Fiat Chrysler Automobiles agreed to sell its Teksid cast iron automotive components business to Brazil’s Tupy for an enterprise value of 210 million euros ($233.4 million), the automaker said on Friday.

The deal is expected to close in the second half of 2020.

The sale is not linked to FCA’s planned merger with Peugeot owner PSA, which will pave the way to the creation of the world’s fourth-largest automaker and is expected to be completed in the next 12 to 15 months.

FCA said the sale excludes Teksid’s aluminum business and will concern the unit’s cast iron plants in Brazil, Mexico, Poland and Portugal as well as the unit’s share in a joint venture in China. FCA said the aluminum business “will remain a strategic asset “in its portfolio.

 

 

La producción de coches en España crecerá un 1% en 2019 y superará los tres millones en 2020

La patronal de los fabricantes de vehículos Anfac prevé que 2019 finalice con cifras similares a 2018, gracias a la recuperación de los mercados europeos.

in La Tribuna de Automoción, por Ignacio Anasagasti, Pablo M. Ballesteros, 20-12-2019


La producción de vehículos en España finalizará 2019 con un crecimiento interanual de alrededor de un 1%hasta las 2.891.036 unidades, según los cálculos realizados por La Tribuna de Automoción a partir de datos recopilados de fuentes del sector en cada una de las 13 factorías de montaje . Este desenlace, que supondría frenar una tendencia de dos descensos consecutivos (-1,5% en 2017 y -1% en 2018), contrastaría con las estimaciones de Anfac del mes de julio, que, con estadísticas cerradas del primer semestre (la fabricación caía un 5,64%), apuntaba que se podría registrar un descenso de entre un 5% y un 6%.

Este periódico informó en su edición en papel de agosto que el retroceso de la industria hasta junio se tornaría en incremento a final de año, concretamente de entre un 1,4% y un 3%. Una vez publicados los volúmenes de las plantas a mes de noviembre, que se situaron en las 2.644.933 unidades (-1,1%), la asociación de fabricantes ha declarado que el presente ejercicio acabará con «una cifra similar al cierre de 2018» (2.819.565), gracias a «la progresiva recuperación de los mercados europeos».

El ligero aumento que se experimentará en 2019 será posible a pesar el impacto que sufrió la factoría de Seat Martorell a causa del incendio de Faurecia Abrera, su proveedor de salpicaderos, que le restó de su programa anual unos 7.400 coches —se recuperaron 6.700 turismos fijando como laborales los 18, 19 y 20 de diciembre). No obstante, el centro de la marca española podría conseguir superar la barrera de las 500.000 unidades, el mejor datos desde el año 2000, cuando se ensamblaron 516.146.

El auge de la fabricación será posible por la mejora de los resultados respecto a 2018 de PSA Figueruelas, VW Navarra, Renault Palencia, Seat Martorell, que neutralizaron los descensos de PSA MadridNissan Barcelona y Ávila —dejó de montar camiones el 8 de agosto— y Ford Almussafes. Mientras que Iveco Madrid y Valladolid, Mercedes Vitoria, PSA Vigo y Renault Valladolid finalizarán con guarismos muy similares a los del curso pasado, con exiguas alzas o retrocesos según cada caso.

Más de 3 millones en 2020

A pesar de la inestabilidad y la incertidumbre de los mercados internacionales, las fábricas españolas vivirán un buen año en 2020, cuando se podría superar la barrera mágica de los tres millones de coches ensamblados, un hito histórico que fue perseguido por Anfac en su último plan estratégico denominado 3 millones, presentado en noviembre de 2012. En dicho documento se fijó como objetivo para 2017 llegar a ese volumen. Una vez que a finales de se ejercicio quedó patente la imposibilidad de hacerlo realidad, la patronal, por boca de su vicepresidente ejecutivo, Mario Armero, lo aplazó a 2018, ejercicio en el que tampoco se cumplió.

De acuerdo con las estimaciones recogidas por La Tribuna de Automoción a partir de fuentes sectoriales, se podrían contabilizar cerca de 3.042.683 vehículos —con una planta menos, la de Nissan Ávila, aunque su contribución era limitada en unidades—, lo que representaría un crecimiento superior al 5%. Detrás de este saldo, estaría la mejora de PSA Figueruelas, Vigo y Madrid, Mercedes Vitoria, Seat Martorell y Renault Valladolid. Del lado de las caídas estarían VW Navarra, Renault Palencia, Nissan Barcelona; mientras que acabarían en cifras similares Ford Almussafes e Iveco Madrid y Valladolid.

 

VW may reduce minivan lineup in switch to SUVs

Customers are switching from minivans such as the VW Sharan, shown, to SUVs and crossovers.

in Automotive News Europe, by Christiaan Hetzner, 20-12-2019


Volkswagen brand will look at axing at least one of its minivans to reduce costs as customer demand shifts away from people carriers to crossovers and SUVs.

The brand has already dropped the New Beetle, Scirocco coupe, Phaeton sedan and the Eos cabriolet. These were niche vehicles, while VW’s minivans still sell relatively well.

“We need to see whether we still need to have three minivans in our range with the Golf Sportsvan, Touran and Sharan,” VW brand finance chief Arno Antlitz told Automotive News Europe at a press event here.

The Touran compact minivan is the best-selling model of the three vehicles. Touran sales in Europe fell 14 percent to 69,814 in the first 11 months, according to JATO Dynamics market researchers. Sales of the Golf SportsVan, which is positioned between the Golf hatchback and Touran, dropped 26 percent to 40,215. Sales of the Sharan large minivan were up 1.7 percent to 20,854.

VW brand’s T-Roc and Tiguan compact SUVs have much higher sales volumes. European sales of the Tiguan rose 2.2 percent to 245,056 through November and T-Roc sales increased 46 percent to 193,963.

VW is scrutinizing its model, engines and transmission lineups as it seeks to reduce costs to deliver a profit margin of 6 percent or more by 2022, up from an expected 4 percent to 5 percent next year.

Antlitz said VW had reduced costs significantly by eliminating about 30 percent of engine-gearbox combinations.  “In the past someone from sales would invariably say that there was some important customer group that needed a particular combination,” he said.

The switch to WLTP type approval rules in Europe, which caused supply bottlenecks because automakers had to certify their cars under the new regime, was beneficial because it led to reduced engineering complexity, Antlitz said.

“Although it cost us about 500,000 euros, the changeover did have a positive effect. We didn’t have the luxury anymore to maintain this number of combinations, so cuts were easier to implement,” he said.

VW has expanded its SUV lineup in recent years with the T-Roc and T-Cross as it seeks to increase sales of higher-margin SUVs to help fund an industry-wide shift toward low-emission vehicles.

The brand has increased its share of SUVs sold to 37 percent in Europe and 42 percent in the U.S., Chief Operating Officer Ralf Brandstaetter said at the same event.

 

 

Estarreja: Aprovado protocolo para fábrica de veículos ‘todo o terreno’

A Câmara de Estarreja aprovou, por maioria, um protocolo de colaboração a assinar com a empresa inglesa Ineos Automotive, que se propõe construir uma fábrica de jipes no Eco Parque Empresarial.

in Notícias de Aveiro, 25-12-2019


O município tem acompanhado nos últimos meses “em estreita articulação” com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) o projeto de uma unidade de produção de automóveis ligeiros a desenvolver pelo grupo, que confirmou em setembro passado a decisão de investir em Estarreja.

A Ineos deseja produzir em Portugal a carroçaria e chassis do veículo ‘todo o terreno’ Grenadier, o que deverá gerar “um aumento significativo de empregos, quer na fase de construção, quer na fase de exploração, na ordem dos 251 milhões de euros”, lembra a autarquia liderada por Diamantino Sabina (PSD).

“Um projeto cuja relevância reside no reforço do cluster automóvel nacional, estando o interesse público amplamente salvaguardado”, sustenta ainda o município.

Para a concretização de todas as fases de execução do projeto, tornou-se necessário estabelecer um protocolo de colaboração entre as partes, nomeadamente para preparar a disponibilização dos terrenos nos polos D e E do Eco Parque Empresarial (210.340 metros quadrados de área de implementação), assinatura do contrato de planeamento para alteração do plano de pormenor e concretização das obras de urbanização.

Os eleitos do PS votaram contra o protocolo, embora estejam a favor do investimento, por falta de informação técnica e financeira.

“Não estamos contra o projeto, que é de extrema importância para Estarreja, mas não nos sentimos confortáveis a votar favoravelmente por a proposta não estar suportada em nenhuma informação técnica, quer dos serviços financeiros, quer do urbanismo”, refere a declaração de voto.

Terrenos da antiga CUF em vista para a nova fábrica

O município assume o compromisso de adquirir parcelas adicionais que pertencem atualmente a terceiros e de as alienar ou transferir a título oneroso com as parcelas de que é atualmente proprietário ao promotor. Existem parcelas da Bondalti (ex-CUF) que estão a ser negociadas com esse fim.

É necessário também desviar a vala da Breja e construir uma bacia de retenção de águas superficiais a sul do polo D, que a Ineos irá custear.

O grupo inglês quer candidatar a fábrica para ser reconhecida como projeto de Potencial Interesse Nacional (PIN).

O Ineos aponta para Abril de 2020 o inicio dos trabalhos de construção do complexo, que, se correr como previsto, deverá entrar em laboração dois anos depois.

 

 

“Que 2020 seja o ano de transformação da indústria automóvel”, diz Miguel Pinto

Miguel Pinto, diretor geral da Continental Advanced Antenna Portugal, deseja que Portugal seja um dos primeiros países do mundo a alcançar a neutralidade carbónica.

in ECO, por Fátima Castro, 24-12-2019


O diretor geral da Continental Advanced Antenna Portugal, Miguel Pinto, alerta que “o próximo ano será um grande desafio para o setor automóvel”, tendo em conta a transformação que a indústria está está a passar. Deseja que Portugal seja um dos primeiros países do mundo a alcançar a neutralidade carbónica e que o setor olhe para este desafio como uma oportunidade.

“O setor tem vindo a passar por uma enorme mudança, baseada em novos conceitos de mobilidade. No futuro, o novo automóvel será conectado, autónomo, partilhado, sustentável e personalizado”, explica o responsável em resposta ao desafio colocado pelo ECO. Entre os seus desejos para para o país, para o setor automóvel e para a sua própria empresa, Miguel Pinto elege o “crescimento” da Continental Advanced Antenna Portugal, “com a conquista de novos projetos que contribuam para a consolidação e crescimento no mercado”.

Um desejo para o país

aposta numa economia clean com investimento em setores que sejam menos poluentes, que tenham em conta a economia circular e o não desperdício. E que nos permitam, no médio prazo, podermos ser um país neutro em carbono (se possível um dos primeiros países do mundo).

Um desejo para o seu setor

2020 vai ser um ano desafiante para a indústria automóvel. O setor tem vindo a passar por uma enorme mudança, baseada em novos conceitos de mobilidade. No futuro, o novo automóvel será conectado, autónomo, partilhado, sustentável e personalizado. Tendo em conta o momento de instabilidade que se vive na indústria, nomeadamente o facto de, no espaço de dois anos, ter existido um decréscimo, em termos de vendas, na ordem dos 10 milhões de veículos, as empresas do setor que se pretendam destacar devem reinventar-se e procurar novas formas de se diferenciarem.

As tendências de mobilidade ditam a solução ideal para que a indústria se torne competitiva e alcance o sucesso: a Indústria 4.0, a inovação, e a requalificação dos recursos humanos. Estas são as palavras-chave para que o futuro da indústria seja risonho. Está nas mãos das empresas capitalizarem esta oportunidade e investirem cada vez mais nelas enquanto solução. Acredito que todos os desafios são uma oportunidade. Seguindo essa lógica, desejo que os diferentes players da indústria olhem para esta fase desafiante como uma oportunidade de crescimento e que 2020 seja o ano da transformação da indústria automóvel.

Um desejo para a sua empresa

A conectividade é uma das tendências da mobilidade de futuro, os analistas estimam um crescimento médio anual do mercado de, aproximadamente, 6,5% para as antenas de veículos, até 2022. Os avanços na conectividade holística dos veículos e das novas tecnologias de comunicação, como o 5G, aumentam ainda mais a procura por soluções de antenas inteligentes de alto desempenho. Tendo em conta este cenário e sendo a conectividade uma das tendências da mobilidade de futuro, desejo que este seja um ano de crescimento para a Continental Advanced Antenna Portugal, com a conquista de novos projetos que contribuam para a nossa consolidação e crescimento no mercado.


3 desejos para 2020 é uma série de artigos a antecipar o que vai acontecer no próximo ano, nos mais variados domínios. Desafiámos políticos, empresários, gestores, advogados, reguladores, sindicatos e patrões a revelarem três desejos para o próximo ano: 1) Um desejo para o país, 2) Um desejo para o seu setor e, finalmente, 3) Um desejo para a empresa/entidade que gerem.


 

 

Rui Lopes | TRIM NW – “Se a economia estagnar ou retroceder temos um problema”

Desde a infância, passada no Porto, Rui Lopes gosta de carros e, depois da licenciatura em engenharia mecânica, iniciou o seu percurso profissional sempre ligado ao sector automóvel. Vive no sossego de Foros de Salvaterra e em 30 ou 40 minutos chega facilmente ao trabalho. Para o gestor, a família é o pilar da estabilidade e da felicidade. As suas preocupações profissionais prendem-se com as flutuações da economia que facilmente se reflectem no sector em que trabalha.

in O Mirante, 23-12-2019


Rui Lopes, 47 anos, é Director-Geral e CEO da TrimNW em Santarém.

Depois de me licenciar em engenharia mecânica, em 1994, no Instituto Superior de Engenharia do Porto, optei por vir trabalhar mais para sul. Na altura não havia falta de trabalho em engenharia, muitas empresas estavam a investir em Portugal. Comecei a trabalhar numa empresa de cablagens para carros, trabalhei também na construção de travões de mão e pedaleiras e passei pela parte da manutenção automóvel. Agora estou nos estofos.

Sou do Porto, assim como toda a minha família paterna. O meu pai trabalhou na indústria têxtil, numa empresa que fazia linhas para confecção e a minha mãe foi durante muitos anos doméstica e costureira. Também deu aulas de costura.

Não me posso queixar da infância. Foi feliz, diverti-me muito onde vivia na zona de Campanhã, perto do Estádio do Dragão. Mesmo vivendo numa cidade relativamente grande não tive problemas em brincar na rua. Desde criança queria estar ligado aos carros e quando tive oportunidade de começar a trabalhar e a fazer peças para carros foi ouro sobre azul. Cheguei a fazer testes psicotécnicos e esta área foi indicada como o meu forte.

Vivo em Foros de Salvaterra com a minha esposa e um filho de 16 anos. Temos uma casa com algum terreno e gostamos de animais. Temos uma cadela, quatro gatos, patos e galinhas, para ter ovos caseiros. É uma zona bonita e plana, ideal para fazer caminhadas e andar de bicicleta fora de estrada e em segurança.

Ali estou longe o suficiente da confusão para sentir o sossego. Mas ao mesmo tempo estou perto se quiser ir ao cinema ou a um centro comercial. Há bons acessos para Santarém, para o Montijo e para Lisboa. Em 30 ou 40 minutos chega-se facilmente à confusão.

Em Foros de Salvaterra a interioridade ainda se sente. Nomeadamente em alguns aspectos, como na saúde ou nos correios. Há sempre coisas que podem melhorar, mas no geral é um excelente sítio para morar.

Já li mais no passado, agora leio revistas e jornais online. Dou preferência aos temas relacionados com o ramo automóvel e prefiro ler no computador ou no smartphone, sempre é mais ecológico.

Viajo em trabalho uma ou duas vezes por mês. A empresa exporta 99 por cento do que produz e os nossos clientes estão todos lá fora. Em lazer viajo em família pelo menos uma vez por ano. Normalmente ficamos pelas capitais europeias, Londres, Berlim, Amesterdão, Paris… Gostei especialmente de Berlim. Conheço outras cidades alemãs para onde viajei em trabalho e Berlim surpreendeu-me por ser uma cidade dinâmica e aberta.

A família é o pilar da estabilidade e da felicidade. Há muita coisa que não seria possível no trabalho se não fosse a família, mas que também não seria possível na família se não fosse o trabalho. É tudo uma questão de equilíbrio.

O Brexit não me assusta. Antes da União Europeia já havia trocas comerciais. O que assusta são as flutuações da economia. Se a economia estagnar ou retroceder aí sim temos um problema. Produzem-se menos carros e menos componentes. Estamos no meio da cadeia e podemos sofrer.

A indústria automóvel está a passar por uma indecisão muito grande. Não se sabe o que vai ser o futuro e se o eléctrico é o caminho. Agora parece mais económico e mais ecológico, mas há vários problemas por resolver, como o fim de vida das baterias, a autonomia e a própria energia que tem que ser criada para os alimentar. A mobilidade tem sempre um custo e um impacto, seja no local onde está a ser feita seja a jusante. Hoje ninguém pensa ir de férias a pé e poucos são os que vão de bicicleta.

 

 

La producción anual de PSA Vigo crece y supera los 400.000 coches

La fábrica prevé adelantar la puesta en marcha de un nuevo turno debido a la gran demanda del todocamino 2008

in Atlántico, por Andrea Estévez, 21-12-2019


PSA Vigo recupera la senda del crecimiento tanto en producción como en empleo. La fábrica automovilística acaba 2019 con un volumen de producción ligeramente superior a los 400.000 vehículos tras la caída del 8% experimentada el año pasado, que le dejó en 398.400 coches. Las cifras también mejoraron en materia de empleo, al superar la barrera de los 6.000 puestos de trabajo, el nivel más alto de los últimos seis años.

La planta de Balaídos disparó la actividad en el último trimestre con el inicio de la producción en serie del todocamino Peugeot 2008 que ha superado con creces todas las previsiones debido a la fuerte demanda que está teniendo en el mercado. La empresa comunicaba esta misma semana al comité que la implantación del cuarto turno en la línea de ensamblaje de este modelo se podría adelantar al mes de marzo para dar salida a los volúmenes previstos para 2020. Y es que el SUV representará el 45% de la producción total de la factoría.

Otro coche que acaba de estrenar PSA Vigo es la furgoneta para Toyota y los dos modelos han supuesto la creación de nuevos turnos y la  generación de empleo, que continuará en enero.

Más del 80% de los vehículos fabricados en Balaídos se exportaron al extranjero entre las furgonetas Berlingo, Rifter y Opel Combo (más la nueva Toyota Proace City), el Peugeot 2008, los sedanes C-Elysée y 301 y el monovolumen C4 Picasso en sus versiones de cinco y siete plazas.

La fábrica retomará la actividad el próximo 2 de enero, tras el parón navideño, y afronta un 2020 de récord de producción ya que espera producir 550.000 coches, un nivel histórico para la planta que superaría el alcanzado en 2007 con 547.000 vehículos, aunque lo hará con la mitad de trabajadores (6.000 hoy frente a los más de 10.000 que tenía por aquel entonces).

Para el próximo ejercicio, la empresa tendrá que afrontar un nuevo reto con la negociación del convenio colectivo que arrancará el 10 de enero con propuestas de aumentos salariales y mejoras laborales que serán planteadas por los sindicatos.

Al igual que PSA Vigo, la mayoría de las plantas automovilísticas instaladas en España finalizan estos días la producción anual y la de Seat Martorell lo hará con un volumen superior a la viguesa con 498.000 coches frente a los 506.000 que tenía previstos pero que se redujeron al verse afectado el centro por las revueltas catalanas y por paros de proveedores.

 

VW brand to launch 34 new models, derivatives in 2020

Volkswagen brand plans to launch 34 new models and derivatives next year including electrified cars to lower emissions as stringent new CO2 reduction targets are phased in by the European Union.

in Automotive News Europe, by Christiaan Hetzner, 19-12-2019


The ID3 battery-powered compact hatchback will go on sale in Europe next summer, followed soon after by the ID Next, the brand’s first full-electric SUV, VW said in a statement.  The ID Next is expected to be badged as the ID4 in the U.S.

VW faces heavy investments into cleaner and self-driving technologies and has increased sales share of higher-margin SUVs to help fund an industry-wide shift toward low-emission vehicles.

VW’s core brand gained market share this year and has increased its operating profit substantially, VW brand’s Chief Operating Officer, Ralf Brandstaetter, said at a press event here. The brand is on track to post a record operating profit this year, he said.

The brand has increased its share of SUVs sold to 42 percent in the U.S. and 37 percent in Europe, he said.

Of envisaged cost savings of 3 billion euros by 2020, 2.6 billion euros have been realized at the end of 2019, Brandstaetter said.

“On this basis, we can secure profitability so that we can systematically invest in the electrification and digitization of our products,” he said, referring to both cost cuts and the increased share of SUVs.

Including capital expenditure and capitalized development costs, the brand will invest 11 billion euros in electric vehicles and a further 8 billion in hybridization and digitalization over the next five years.

The EU has mandated a reduction in CO2 fleet emissions to a fleet average of 95 grams per kilometer in 2021, down from 120.4 g/km last year, with steep fines if automakers miss their individual targets.

The CO2 cap will be phased in starting next year, when the top 5 percent of a automaker’s highest emitting vehicles can still be stripped out of the calculation.

Since vehicles with emissions below 50 g/km such as the Passat GTE are allowed to be counted twice under the supercredit system in 2020, the brand will also be broadening out its plug-in hybrid range.

“We will hybridize our portfolio from the Golf through the Tiguan all the way up to the Touareg,” Brandstaetter said.

Product push

VW did not specify the names of all the 34 new VW brand models to be launched next year, nor which markets they will be sold in. The company’s statement said the launches include 12 SUVs and eight electric or hybrid vehicles.

The brand’s new combustion engine models will include the Atlas Cross Sport SUV Coupe as well as several Golf nameplates including the GTD, Golf R, Variant Alltrack wagon and the latest generation of the Golf GTI.

“Naturally there will also be some other emotional products as well, such as the T-Roc Cabrio, the Arteon Shooting Brake and the Tiguan R,” Brandstaetter said.

With their help, VW brand aims to reach a 4 percent to 5 percent operating profit in 2020, he said.

Reuters contributed to this report