Isabel Furtado é a 21ª Mulher Mais Poderosa nos Negócios em Portugal

A Forbes Portugal acaba de lançar a lista das 50 Mulheres Mais Poderosas nos Negócios. Ao longo deste mês, todos os dias vamos dar a conhecer as líderes que fazem mexer a economia e os negócios em Portugal.

in O Jornal Económico, por Helena Peralta, 31-07-2023


Neta do fundador da Têxteis Manuel Gonçalves e acionista do atual Grupo TMG, Isabel Furtado, 61 anos, CEO da TMG Automotive, tem sido o rosto mais visível da empresa familiar nos últimos anos. Estudou fora de Portugal, fez o ensino básico em Toronto, no Canadá, o secundário em Inglaterra e licenciou-se em Economia pela Universidade de Manchester, nesse mesmo país.

Casada, com três filhos, pertence à terceira geração que entrou nos negócios da família, no caso dela em 2000, como gestora de qualidade. Está, desde 2008, como CEO da TMG Automotive, a área do grupo dedicada ao setor automóvel e aos têxteis mais inovadores, fornecendo algumas das marcas mais prestigiadas neste setor.

Ao longo da vida foi estando em posições de destaque na economia nacional: foi vice-presidente da Associação Têxtil Portuguesa, membro do conselho de administração do CEIIA, presidente da Assembleia Geral da Associação de Empresas Familiares. Esteve, entre 2018 e 2022, como presidente da direção da COTEC Portugal, e em julho de 2019 recebeu o Prémio Dona Antónia, de Consagração da Carreira. Antes disso, fora, em 2014, agraciada pelo Presidente da República com o grau de Comendador da Ordem de Mérito Industrial.

A revista Forbes Portugal publicou o seu ranking na edição de junho/julho, que está agora em banca. Ao longo deste mês, conheça as personalidades que integram o ranking.

 

 

Stellantis junta-se à Forvia e à Michelin como acionista em partes iguais na Symbio, uma empresa líder no domínio do hidrogénio

A Stellantis N.V.  confirma que concluiu a aquisição de 33,3% do capital da Symbio, uma empresa líder na mobilidade a hidrogénio com zero emissões. A FORVIA e a Michelin são igualmente acionistas em partes iguais.

in Stellantis, 31-07-2023


Este anúncio constitui uma etapa importante na descarbonização do setor da mobilidade e ilustra a excelência tecnológica da Symbio em matéria de inovações no domínio das pilhas de combustível a hidrogénio. A entrada da Stellantis como acionista impulsionará o desenvolvimento da Symbio na Europa e nos Estados Unidos.

A aquisição de uma participação equitativa na Symbio reforça a posição de liderança da Stellantis no segmento dos veículos movidos a hidrogénio, apoiando a produção de furgões com pilha de combustível em França e constitui também um complemento perfeito para o crescente portfólio de veículos elétricos a bateria da empresa.

 

 

INVESTIR EM PORTUGAL: SETORES CHAVE E OPORTUNIDADES / INVESTIR AU PORTUGAL: SECTEURS CLÉS ET OPPORTUNITÉS (artigo bilingue: português e francês)

Indústria de Componentes Automóveis em Portugal

in Revista ASPECTOS, artigo de opinião de Adão Ferreira, Secretário-Geral da AFIA


A indústria portuguesa de componentes automóveis no ano de 2022 registou um aumento de 6,9% face a 2021. A AFIA estima que as vendas globais terão subido para os 12.000 milhões de euros, recorde em termos absolutos.

As vendas diretas para o mercado externo ultrapassaram pela primeira vez a barreira dos 10.000 milhões de euros, concretamente atingiram os 10.200 milhões de euros (+7,2% face a 2021), enquanto as vendas para o mercado nacional ascenderam aos 1.800 milhões de euros. Em termos de quota, as exportações (diretas) representam 85% da atividade das empresas, sendo que o mercado nacional absorve os restantes 15%.

As empresas da indústria de componentes automóveis empregam diretamente 62.000 pessoas em Portugal, o que representa 9,1% do emprego da indústria transformadora.
Entre 2015 e 2019 foram criados mais de 14.000 novos postos de trabalhos. Entre 2020 e 2022 o número de pessoas ao serviço estabilizou nas 62.000. As empresas têm feito tudo para manter estável a sua estrutura de recursos humanos, sem grandes oscilações.

A Indústria Portuguesa de Componentes Automóveis tem revelado um desempenho acima da produção automóvel na Europa. Entre 2015-2022 cresceu a uma taxa de +4,6% ao ano, o que compara com um decréscimo médio anual de -3,8% da produção automóvel na Europa.

Esta performance só é possível ser conseguida pela resiliência, competitividade e fiabilidade continuadamente demonstradas pela indústria junto dos clientes internacionais. Refira-se que 98% dos carros produzidos na Europa têm pelo menos um componente fabricado em Portugal.

Em termos de importância na economia nacional, as 350 empresas que integram a indústria de componentes automóveis, representam na sua totalidade 5,0% do PIB, 9,1% do emprego da indústria transformadora e 13% das exportações nacionais de bens transacionáveis.

A indústria automóvel caracteriza-se por fortes efeitos estruturantes e multiplicadores em termos de desenvolvimento dos sectores a montante, elevados graus de cooperação entre as empresas e um importante relacionamento com universidades e centros de engenharia e I&D, alicerçado pelo apoio das suas Associações Sectoriais.

São conhecidos os elevados graus de exigência e de competitividade desta indústria, que obriga as empresas a recorrer a processos tecnológicos sofisticados, a manter uma dinâmica de contínuo desenvolvimento e inovação de produtos/tecnologias/processos, a seguir conceitos de qualidade total e de excelência nas operações, requerendo recursos humanos altamente qualificados, só possível através de formação contínua e valorização profissional nas empresas.

Acrescendo ao favorável comportamento do mercado nacional e internacional há as oportunidades derivadas das tendências de evolução tecnológica do automóvel como a limitação de emissões, a condução autónoma e o aumento da conectividade. Estas tendências criam janelas de oportunidade para a indústria automóvel em Portugal.

A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel está em contacto permanente com todas as entidades que têm poder para influenciar o sector, sensibilizando-as para estas realidades e incentivando-as no sentido das intervenções possíveis e desejáveis.

Portugal, entenda-se as entidades públicas em coordenação com as privadas, deveria ter um plano de contacto com todos os construtores de automóveis e com os grandes fornecedores/integradores internacionais de componentes (os “Tier 1”) para captar os seus projetos e investimentos.

Deveríamos promover a imagem do país no exterior com vista à captação de mais investimento estrangeiro, com particular enfoque na necessidade de atrair um novo construtor automóvel para estabelecimento de uma nova linha de montagem. Aquela teria um elevado impacto de alavancagem para toda a indústria de componentes automóveis.

 

Revista ASPECTOS / Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa

 


 

INVESTIR AU PORTUGAL: SECTEURS CLÉS ET OPPORTUNITÉS

L’Industrie des composants automobiles au Portugal

in ASPECTOS, par Adão Ferreira, Secrétaire Général AFIA

L’industrie portugaise des composants automobiles a enregistré en 2022 une progression de 6,9 % par rapport à 2021. L’AFIA estime que les ventes globales se sont élevées à 12 milliards d’euros, un record absolu.

Les ventes directes sur le marché étranger ont dépassé pour la première fois la barrière des 10 milliards d’euros, atteignant exactement 10,2 milliards d’euros (+7,2 % par rapport à 2021), tandis que les ventes sur le marché national se sont élevées à 1,8 milliard d’euros. En termes de répartition, les exportations (directes) représentent 85 % de l’activité des entreprises, le marché intérieur absorbant les 15 % restants

Les entreprises du secteur des composants automobiles emploient directement 62 000 personnes au Portugal, ce qui représente 9,1 % de l’emploi de l’industrie manufacturière

Entre 2015 et 2019, plus de 14 000 nouveaux emplois ont été créés. Entre 2020 et 2022, le nombre de travailleurs s’est stabilisé à 62 000. Les entreprises ont tout fait pour garantir la stabilité de la structure de leurs ressources humaines, sans fluctuations majeures.

L’industrie portugaise des composants automobiles a affiché des performances supérieures à celles de la production automobile en Europe. Entre 2015 et 2022, elle a progressé à un rythme de 4,6 % par an, contre une baisse annuelle moyenne de -3,8 % de la production automobile en Europe

Cette performance n’a été possible que grâce à la résilience, la compétitivité et la fiabilité constantes de l’industrie vis-àvis des clients internationaux. Soulignons que 98 % des voitures produites en Europe ont au moins un composant fabriqué au Portugal

En termes d’importance dans l’économie nationale, les 350 entreprises qui composent l’industrie des composants automobiles représentent au total 5 % du PIB, 9,1 % de l’emploi de l’industrie manufacturière et 13 % des exportations nationales de biens marchands.

L’industrie automobile se caractérise par de forts effets structurants et multiplicateurs en matière de développement des secteurs en amont, des degrés élevés de coopération entre les entreprises et une relation importante avec les universités et les centres d’ingénierie et de R&D, avec le soutien de ses associations sectorielles. Les niveaux élevés d’exigence et de compétitivité de cette industrie sont bien connus, obligeant les entreprises à utiliser des procédés technologiques sophistiqués, à maintenir une dynamique de développement et d’innovation continus de produits/technologies/processus, à suivre des concepts de qualité totale et d’excellence dans les opérations, nécessitant des ressources humaines hautement qualifiées, ce qui n’est possible que grâce à la formation continue et au développement professionnel au sein des entreprises.

Au comportement favorable du marché national et international s’ajoutent les opportunités découlant des tendances de l’évolution technologique de l’automobile, telles que les limites d’émission, la conduite autonome et l’augmentation de la connectivité. Ces tendances créent des opportunités pour l’industrie automobile au Portugal.

L’AFIA (Association des fabricants pour l’industrie automobile) est en contact permanent avec toutes les entités qui ont le pouvoir d’influencer le secteur, en les sensibilisant à ces réalités et en les encourageant à mettre en oeuvre toutes les interventions possibles et souhaitables. Le Portugal, dans le sens des entités publiques en coordination avec les entités privées, devrait avoir un plan de prise de contact avec tous les constructeurs automobiles et avec les grands fournisseurs/ intégrateurs internationaux de composants (les « Tier 1 ») afin de capter leurs projets et leurs investissements.

Nous devrions promouvoir l’image du pays à l’étranger afin d’attirer davantage d’investissements étrangers, en mettant particulièrement l’accent sur la nécessité d’attirer un nouveau constructeur automobile pour établir une nouvelle unité d’assemblage. Cela aurait un effet de levier important pour l’ensemble de l’industrie des composants automobiles.

 

ASPECTOS, Revue de la Chambre de Commerce et d’Industrie Luso-Française

 

 

CLEPA 2023 General Assembly elects new leadership

In the context of its General Assembly, CLEPA, the European association of automotive suppliers, approved its membership composition, annual accounts and its new statutes. CLEPA members elected Mr Matthias Zink, CEO Automotive Technologies at Schaeffler, as incoming President of CLEPA. Mr Zink will assume the role in January 2024, succeeding Mr Thorsten Muschal, Executive Vice President of Sales at FORVIA, who has successfully led the association over the last four years.  

in CLEPA, 27-07-2023


Expressing his enthusiasm for the new role, Mr Zink states, “As the group representing the interests of the European automotive supplier industry, CLEPA has a significant role to play in the process of shaping more modern and sustainable automotive mobility. CLEPA’s task is to ensure that the interests of all stakeholders are taken into account during this process. I am pleased that I will be able to support and help shape this important function in a key position together with other sector colleagues from the beginning of the coming year.?As a European and as a businessman, I am convinced that the relevance of CLEPA will significantly increase during the next few years, not least to ensure that European interests are heard at an international level.” 

Reflecting on his term, Mr Muschal notes, “I am proud of the achievements we have made together at CLEPA, especially considering the unprecedented challenges we have faced over the past three years. The transition is only beginning, and it is crucial that we continue to work together towards shared objectives. I look forward to actively carrying out my full mandate, and to the handover with Mr Zink.” 

The CLEPA General Assembly served as an important forum for cooperation, empowering the association’s members to tackle industry challenges collectively and promote a harmonised approach towards the mobility transformation in Europe. 

The CLEPA membership is presently composed of more than 140 members, including 116 corporate members, 12 national associations and 19 associate members. Since June 2022, CLEPA has welcomed 12 new members, reinforcing its position as the voice of the sector. The most recent members are:  

  • Aurobay  
  • BASF 
  • DuPont 
  • FEV 
  • Harman 
  • Klimator  
  • Qualcomm 
  • Tallano Technologies 
  • STMicroelectronics 
  • Stratvision  
  • Swissmem 
  • Wayve 

 

 

CLEPA | Automotive and battery manufacturing coalition signs joint letter of concern on Carbon Footprint Rules for Electric Vehicle Batteries

The EU JRC (Joint Research Centre) has recently issued a final draft of the “Rules for the calculation of the Carbon Footprint of Electric Vehicle Batteries (CFB-EV)”, entering a phase of consultation. Battery and automotive manufacturing organisations have jointly addressed representatives from the European Commission (DG GROW and DG ENV) with a letter of concern regarding these Rules.

in CLEPA, 27-07-2023


“While the effort to regulate and provide additional guidance on the carbon footprint calculation of electric vehicle (EV) batteries is both sensible and appreciated, the draft contains some aspects that raise concerns for the industry, particularly regarding the assessment of the impact of recycled material (and the so-called modelling of the “end-of-life”)”, they write.

The JRC document proposes to apply the so-called Circular Footprint Formula (CFF) to the calculation of battery carbon footprint, in reference to the Product Environmental Footprint (PEF) method, as a way to model the end-of-life of EV batteries. The coalition raises that this calculation not only adds a significant complexity burden for practitioners and reporting companies, but also deviates from other globally recognised accounting practices. Therefore, they recommend EU institutions to use the widely adopted and recognised “cut-off” approach for the modelling of end-of-life of EV batteries, instead of the CFF.

 

 

VENEPORTE continua a investir na formação técnico/comercial

Ao longo dos meses de junho e julho, a VENEPORTE tem vindo a promover junto dos seus clientes um conjunto de iniciativas de formação técnico/comercial.

in Jornal das Oficinas, 25-07-2023


Nestas iniciativas, os clientes da VENEPORTE têm a oportunidade de participar numa ação de formação que lhes permite atualizar e aumentar os seus conhecimentos sobre toda a sua gama de produtos, com particular destaque para os componentes da “parte quente” do sistema de exaustão

Sob o mote Less Emissions for Sustainable Mobility, nesta formação, é destacada a importância da qualidade e performance destes componentes para a redução de emissões e uma mobilidade sustentável. Os participantes têm também a oportunidade de conhecer em detalhe todo o processo produtivo e as tecnologias que lhe estão associadas.

Estas iniciativas estão a decorrer nas instalações da VENEPORTE e contam com a presença de clientes de Portugal, França, Holanda, Bélgica, Alemanha, Áustria, Chéquia, Eslováquia, Eslovénia, Hungria e Polónia.

A VENEPORTE, especialista com mais de 50 anos de experiência no desenvolvimento e produção de sistemas de exaustão e controlo de emissões para a indústria automóvel, é atualmente líder na oferta de soluções com tecnologia EURO 6 para o mercado de reposição.

Nesta gama de produtos com tecnologia EURO 6, estão incluídos:

  • SCR’s (Selective Catalytic Reduction);
  • SDPF ?s (SCR – Filtro de Partículas Diesel Catalisado);
  • LNT’s (Lean NOx Trap);
  • Filtros de Partículas;
  • Catalisadores;
  • Silenciosos e Tubos;
  • Acessórios.

A gama VENEPORTE conta atualmente com mais de 7.000 referências ativas para mais de 32.000 aplicações, desenvolvidas e produzidas internamente com qualidade e desempenho semelhantes ao original e 100% homologadas.

Esta vasta gama de soluções com a tecnologia EURO 6 da VENEPORTE contribui para uma forte redução de emissões e uma mobilidade sustentável, garantindo o cumprimento das diretivas legais em vigor, nomeadamente o regulamento EU no 540/2014 e o WLTP (Worldwide Harmonized Light-Duty Vehicles Test).

 

 

https://veneporte.pt/pt/

 

 

Conselho da UE dá ‘luz verde’ a estímulo ao setor dos ‘chips’ que mobilizará 43 mil milhões de euros

O Conselho da UE aprovou a nova lei dos ‘chips’. A nova legislação comunitária permitirá “mobilizar 43 mil milhões de euros de investimento público e privado com o objetivo de duplicar a quota de mercado mundial da UE no setor dos semicondutores”

in Expresso / Lusa, 25-07-2023


O Conselho da União Europeia (UE), que junta os Estados-membros, aprovou, esta terça-feira, a nova lei dos chips que visa estimular o setor dos semicondutores no espaço comunitário, mobilizando 43 mil milhões de euros de investimento público e privado.

Em comunicado, a estrutura dá conta desta ‘luz verde’, a última etapa do processo de decisão sobre o regulamento, indicando que o objetivo é “criar as condições para o desenvolvimento de uma base industrial europeia no domínio dos semicondutores, atrair investimentos, promover a investigação e a inovação e preparar a Europa para uma eventual futura crise de abastecimento de chips”.

Segundo o Conselho da UE, a nova legislação comunitária permitirá “mobilizar 43 mil milhões de euros de investimento público e privado – 3,3 mil milhões de euros do orçamento da UE -, com o objetivo de duplicar a quota de mercado mundial da UE no setor dos semicondutores”, passando dos atuais 10% para pelo menos 20% até 2030, a meta comunitária.

O regulamento terá agora de ser assinado pelos presidentes do Conselho e do Parlamento Europeu para, de seguida, entrar em vigor.

Os chips são pequenos dispositivos compostos por materiais capazes de permitir ou bloquear o fluxo de eletricidade, os chamados semicondutores, e capazes de armazenar grandes quantidades de informação ou de efetuar operações matemáticas e lógicas.

São essenciais para produtos como cartões de crédito a automóveis ou telemóveis, numa altura em que se desenvolvem tecnologias como a inteligência artificial e as redes 5G.

A ‘luz verde’ de hoje surge depois de, em meados de julho, o Parlamento Europeu ter aprovado uma iniciativa legislativa para garantir o aprovisionamento de ‘chips’ na UE, num apoio de 3,3 mil milhões de euros.

Atualmente, a UE produz menos de 10% dos semicondutores ao nível mundial, pelo que esta iniciativa legislativa visa duplicar esta aposta.

Em fevereiro de 2022, a Comissão Europeia propôs um regulamento para responder à crise dos semicondutores, que afetava na altura o fabrico de equipamentos e carros, após os impactos da pandemia de covid-19.

O objetivo é, com o investimento europeu, mobilizar mais de 43 mil milhões de euros de investimentos públicos e privados e prevenir e responder rapidamente a qualquer rutura futura da cadeia de abastecimento, tendo em vista que a UE alcance a sua ambição de duplicar a sua atual quota de mercado para 20% em 2030.

Os semicondutores são circuitos integrados que permitem que os dispositivos eletrónicos – como telemóveis, micro-ondas ou elevadores – processem, armazenem e transmitam dados.

A produção de chips é ainda crucial para a indústria automóvel.

Com a paralisação das fábricas e o aumento da procura por equipamentos eletrónicos durante a pandemia, gerou-se uma crise dos semicondutores, que provocou grandes atrasos nas entregas e elevadas perdas para os fabricantes de automóveis e computadores, situação que a UE não quer voltar a ter.

 

 

Atividade global recupera apesar dos riscos no horizonte

O Barómetro da Conjuntura Económica CIP/ISEG identifica problemas no comércio a retalho e a queda do índice de produção industrial pelo terceiro mês consecutivo. Recessão na Alemanha aumenta a incerteza.

in CIP, 24-07-2023


Com base na recuperação do indicador de tendência da atividade global nos dois últimos meses — interrompendo a anterior trajetória de decréscimo —, o Barómetro da Conjuntura Económica CIP/ISEG admite “como mais provável que, no segundo trimestre, se tenha registado um crescimento em cadeia entre 0,1% e 0,5% (centrado em 0,3%) a que corresponde um crescimento homólogo entre 2,4% e 2,8% (centrado em 2,6%)”. O Barómetro assinala como maior risco “a possibilidade de uma recessão mais profunda e prolongada na Alemanha, eventualmente com impactos negativos em Portugal no último terço de 2023”.

Ao contrário do primeiro trimestre, a procura interna terá crescido em cadeia, tanto no que respeita ao consumo privado quanto ao investimento. O contributo da procura externa líquida mostra-se “mais incerto”, apesar do “forte crescimento das receitas de turismo”, uma vez que “a balança de bens pode ter-se agravado”. A previsão para o crescimento anual do PIB em 2023 mantém-se em torno de 2,5% — intervalo de 2,1% a 2,9%.
Quanto aos principais setores analisados pelo Barómetro, apesar do aumento verificado no volume de negócios do comércio a retalho ao longo dos cinco primeiros meses do ano e da subida expressiva do indicador de confiança dos consumidores em junho, registou-se, neste mês, uma descida expressiva do indicador de confiança deste setor.

Na indústria transformadora, a confiança decresceu de forma relativamente ligeira, tendo o índice de produção industrial caído, em maio, pelo terceiro mês consecutivo, embora sem agravamento da queda. Nos setores dos serviços e da construção, o nível de confiança subiu de forma moderada, em linha com a evolução positiva dos indicadores de atividade analisados.

Armindo Monteiro, Presidente da CIP: “O esforço das empresas e dos trabalhadores ao longo do primeiro semestre do ano tem permitido ao país resistir aos ventos adversos que pressionam a atividade económica. No entanto, o ritmo de crescimento registado no arranque do ano já ficou pelo caminho, consequência dos diversos obstáculos internos que ainda subsistem — sendo a fiscalidade um deles. O arrefecimento da Alemanha deve preocupar-nos, já que sinaliza um contexto mais difícil no segundo semestre, podendo contaminar 2024.”

 

Consulte o Barómetro de Conjuntura Económica CIP/ISEG de julho aqui.

 

 

Germany’s ZF Group and Hon Hai Technology Group (Foxconn) Partner in Passenger Car Chassis Systems

  • Foxconn acquires 50-percent stake in ZF Chassis Modules GmbH
  • Strategic partnership seeks to mutually grow business, expand customer base
  • Partners in talks about further opportunities

in ZF Group, 24-07-2023


ZF Friedrichshafen AG (ZF Group), one of the world’s largest automotive suppliers, and Hon Hai Technology Group (“Foxconn”) (TWSE:2317), the world’s largest electronics manufacturer, today announced a 50-50 partnership in passenger car chassis systems, a key move aimed at accelerating and expanding automotive and supply chain opportunities with top-tier customers.

Foxconn will acquire a 50-percent stake in ZF Chassis Modules GmbH, a unit of ZF Group which bundles the passenger car axle systems assembly and has an enterprise value of approximately €1 billion (approximately US$1.1 billion), enabling a strategic partnership that will further grow opportunities for ZF Chassis and widen new perspectives for Foxconn in the automotive sector. The partnership will leverage each other’s capabilities and expand the range of product offerings in the internal combustion engine and especially electric vehicle (ICE/EV) space.

“With Foxconn, we have gained a strong strategic partner with whom we can open up new perspectives and opportunities for the ZF Chassis Modules GmbH,” says ZF CEO Dr. Holger Klein. “ZF as a globally active automotive supplier and Foxconn as a leading electronics manufacturer complement each other excellently to jointly open new customer groups and expand its presence, especially in growing markets. With this step, we are implementing our strategy to grow specific business areas of ZF with the support of external partners beyond current limits.”

“I am absolutely excited about this partnership. Foxconn’s global network and supply chain management know-how, plus the expertise, diligence, and commitment that ZF Chassis brings will result in a successful execution of value-added creation for both our shareholders,” said Foxconn Chairman and CEO Young Liu. “We are also keen to explore more partnership opportunities with the ZF Group in the broader transportation and mobility space.”

The enterprise value of ZF’s business unit is approximately €1 billion (approximately US$1.1 billion) or more. ZF and Foxconn expect the JV agreement to be effective within six to nine months after signing and following regulatory approvals.

ZF Chassis Modules GmbH, serving global premium and volume car manufacturers, is represented at 25 locations worldwide. It has approximately 3,300 employees, of which 100 are in Germany.

The business unit’s sales are expected to exceed €4 billion (US$4.5 billion) in 2023.