Stellantis assina um acordo de compra e investe na Alliance Nickel para fornecimento de sulfatos de níquel e de cobalto para baterias

  • Acordo vinculativo de compra de sulfatos de níquel e de cobalto para baterias, procedentes do projeto NiWest na Austrália Ocidental.
  • Contrato para a aquisição de cerca de 40% da produção anual prevista, por um período inicial de cinco anos.
  • A Stellantis adquire € 9,2 milhões (AUD 15 milhões) em novas ações da Alliance Nickel, garantindo uma participação total de 11,5%.
  • O acordo reforça a cadeia de valor da Stellantis para a produção de baterias para veículos elétricos, sustentando os objetivos do plano estratégico “Dare Forward 2030”.

in Stellantis, 28-04-2023


Stellantis N.V. e Alliance Nickel Ltd (anteriormente GME Resources) (ASX: AXN, Alliance) anunciaram hoje a assinatura de um contrato vinculativo para o fornecimento de 170 mil toneladas de sulfato de níquel e de 12 mil toneladas de sulfato de cobalto durante um período inicial de cinco anos. Representa cerca de 40% da produção anual estimada do Projeto NiWest Nickel-Cobalt, na Austrália Ocidental. Os preços para o níquel e para o cobalto estão vinculados aos índices de preços.

Por outro lado, a Stellantis fez um acordo de aquisição de novas ações da Alliance Nickel no valor de € 9,2 milhões, assegurando-lhe uma participação total de 11,5% e o direito de nomear um Diretor para o Conselho de Administração da Alliance.

“Os compromissos do plano ‘Dare Forward 2030’ e as nossas diretrizes rumo à liderança no domínio da descarbonização industrial são construídos com base na garantia do fornecimento de matérias-primas para os nossos veículos elétricos a bateria”, disse Carlos Tavares, CEO da Stellantis. “A parceria com a Alliance Nickel é um elemento importante do nosso plano para proporcionar uma mobilidade limpa, segura e acessível para todos em todo o mundo.”

“Os contratos vinculativos com a Stellantis, um dos principais e mais visionários construtores de veículos do mundo, permitirão transformar o futuro da Alliance. Eles validam a nossa estratégia de desenvolvimento para o Projeto NiWest Nickel-Cobalt e abrem novas opções fundamentais de financiamento, assegurando-nos um cliente e investidor de primeiro nível”, referiu Paul Kopejtka, Managing Director e CEO da Alliance. “Esperamos desfrutar de uma longa parceria com a Stellantis, enquanto continuamos a executar a nossa estratégia para nos tornarmos no novo fornecedor australiano para o mercado global de sulfato de cobalto e de níquel de qualidade premium para baterias. Trata-se, sem dúvida, de uma operação do tipo ‘We Win Together’ para ambas as empresas”.

Os contratos vinculativos de aquisição e a obtenção de ações solidificam a parceria entre a Stellantis e a Alliance Nickel, iniciada em outubro de 2022 através de um memorando de entendimento não-vinculativo para o fornecimento de materiais para baterias de veículos elétricos.

Os fundos procedentes da compra de ações serão aplicados no financiamento do Estudo de Viabilidade Definitivo do projeto NiWest e nos trabalhos de design de engenharia previstos para o último trimestre de 2023.

Como parte do plano estratégico “Dare Forward 2030”, a Stellantis tem como objetivo que 100% das vendas de automóveis de passageiros na Europa e que 50% de vendas de automóveis de passageiros e camiões ligeiros nos EUA, sejam BEV até ao final da década. A Stellantis pretende reduzir as emissões de CO2 em metade até 2030, face às métricas de 2021, e alcançar uma neutralidade carbónica líquida até 2038, com uma compensação percentual de um dígito das restantes emissões.

A execução dos acordos vinculativos de compra garantida e de subscrição de ações está sujeita às condições habituais de encerramento das operações, incluindo as aprovações regulamentares.

A Stellantis está a estruturar uma lista de parceiros importantes para garantir a estabilidade no fornecimento de materiais fundamentais para o seu futuro eletrificado. Para além da Alliance Nickel, a Stellantis tem parcerias com a McEwen Copper, Terrafame, Vulcan Energy, Element 25 e a Controlled Thermal Resources.

 

 

CLEPA applauds European Commission’s proposal to regulate standard essential patents on new technologies

CLEPA, the European Association of Automotive Suppliers, welcomes the European Commission’s proposal for a balanced and fair system of licensing for the use of standard essential patents (SEPs).

in CLEPA, 28-04-2023


The automotive industry invests €30 billion annually in research, innovation and marketing of solutions that support the green and digital transition of mobility. For these investments, companies require certainty and predictability to continue to advance towards a more sustainable and digital future. In this regard, the licensing of standard essential patents for electronic and digital innovation plays an important role. Unfortunately, current licensing practices lack transparency and reliability, resulting in lengthy and costly litigation that can potentially hinder innovation.

“The proposed regulation promises to enhance transparency and level the playing field for patent holders and users. This will result in significant improvements to the current situation,” says Benjamin Krieger, CLEPA Secretary General.

It is specifically important that the proposal prioritises transparency, negotiations, and third-party determination before injunctions for SEPs. Making FRAND determination a legal obligation prior to any patent infringement or assertion procedure, will significantly reduce lengthy and expensive litigation. Any willing licensee, regardless of their position in the value chain, must be able to obtain a FRAND license. Only by making both provisions legally binding do we expect a significantly positive impact.

CLEPA’s Senior Manager for Legal Affairs, Mariola Hauke, states “In order to boost innovation and succeed in the mobility transition, automotive suppliers need a solid legal framework that ensures fair competition and allows a design-around approach where it enriches technology for the benefit of all.”

With the aim to provide insight into the specificities of the automotive supply patent ecosystem, CLEPA published comprehensive policy guidelines earlier this year:

 

See Policy guidelines

 

 

EMO Hannover World Tour – Feira Líder de Tecnologias de Produção

Na qualidade de representante oficial em Portugal da EMO Hannover – Feira Profissional Líder de Tecnologias de Produção convidamo-lo para a:

World Tour – EMO Hannover 2023

25 de maio de 2023, às 11h00

no Hotel Infante Sagres

Praça D. Filipa de Lencastre, 62 – Porto

A participação na World Tour é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia. Agradecemos a inscrição até ao dia 8 de maio 2023.

No final do encontro, todos os participantes estão convidados pela EMO para um almoço no Hotel Infante Sagres!

Na World Tour da EMO terá a oportunidade de conhecer as tendências e os desafios da indústria transformadora, bem como as novidades da feira e a importância da EMO Hannover para a indústria transformadora nacional e internacional:

 

Contamos com a presença dos seguintes oradores:

  • Deutsche Messe AG
    • Christian Pfeiffer | Senior Vice President
  • Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas-Ferramentas (VDW)
    • Dr. Wilfried Schäfer | Executive Director
  • AIMMAP – Ass. Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal
    • David Rodrigues | Coordinator of Economic and Technical Department
  • PALBIT S.A.
    • Hugo Bastos Oliveira | Chief Marketing Officer

 

Inscreva-se!

Contacte-nos!

  • Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã
  • Anna Lisa Löcke
    • Coordenadora Representação de Feiras
    • Tel. 226 061 566
  • Mónica Colaço
    • Gestora de Clientes Feiras
    • Tel. 224 100 031

 

MAIS INFORMAÇÕES AQUI …

 

INSCRIÇÕES AQUI …

 

 

 

AFIA / AEP | AMM Madrid – Automotive Manufacturing Meetings Madrid – 10 e 11 de outubro de 2023 | INSCRIÇÕES FECHADAS

INSCRIÇÕES FECHADAS

A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel e a AEP – Associação Empresarial de Portugal, estão a organizar a participação coletiva de empresas portuguesas na segunda edição dos AMM Madrid – Automotive Manufacturing Meetings Madrid.

in AFIA, 16-03-2023 (atualizado 28-04-2023)


O evento ocorrerá nos dias 10 e 11 de outubro de 2023, no IFEMA em Madrid, após o sucesso da primeira edição realizada em 2019.

A AFIA e a AEP promoveram e com bons resultados a participação de empresas portuguesas na 1.ª edição dos AMM Madrid ocorrida em junho de 2019.

A AMM Madrid é um evento destinado a fornecedores da indústria automóvel que reúne toda a cadeia de valor, desde os construtores, passando pelos fornecedores até aos subcontratados. Durante os 2 dias serão promovidas reuniões individuais pré-agendadas com responsáveis de produção, engenharia, compras, aprovisionamento, prestadores de serviço, entre outros.

Para as empresas, o evento é uma grande oportunidade de se ligar a fornecedores líderes do setor, expondo suas capacidades e serviços que abrangem todo o espectro da cadeia de abastecimento automóvel. Com a participação nos AMM Madrid, as empresas poderão estabelecer novos contatos, identificar oportunidades de negócios e expandir suas redes de relacionamento, gerando valor para os seus negócios.

Porquê participar nos AMM Madrid?

  • Trata-se do único evento de matchmaking para o fornecimento da indústria automóvel em Espanha;
  • Espanha é o principal parceiro da indústria portuguesa de componentes automóveis;
  • A indústria automóvel espanhola é uma referência fora das suas fronteiras, ocupando a segunda posição no ranking dos países fabricantes de veículos automóveis na Europa – apenas atrás da Alemanha – e a nona posição a nível mundial;
  • Espanha conta com 17 fábricas de construção automóvel que estão entre as mais eficientes e automatizadas da Europa;
  • Este evento conta com o apoio e participação de empresas de referência a nível mundial, tais como: Benteler, CIE Automotive, Ficosa, Gestamp, Grupo Antolín.
  • Este evento tem o apoio institucional da SERNAUTO, associação espanhola congénere da AFIA. 

Não perca a oportunidade de participar nesta ação, desenvolvida no âmbito do PORTUGAL 2030 e COMPETE 2030 com financiamento a 50% dos custos elegíveis.

Prazo de inscrição: até 14 de abril 2023. As inscrições são limitadas e consideradas pela ordem de registo.

INSCRIÇÕES FECHADAS

 

As empresas PME elegíveis que participarem nesta ação beneficiam de um co-financiamento de parte dos custos, nomeadamente: passagens aéreas, estadia de hotel, stand e inscrição.

 

 

* Ação submetida em candidatura no âmbito do Aviso nº 04/SI/2022, em fase de aprovação, Sistema de Incentivos à Internacionalização das PME – Projetos Conjuntos, Programa Internacionalizar 2030 e do mecanismo extraordinário de antecipação do Portugal 2030.

 

 

 

 

Aumento da procura por chips SiC: Bosch tem planos para aquisição da fabricante de chips dos EUA TSI Semiconductors”

Planos para investir 1,5 mil milhões de dólares em negócios de semicondutores estrategicamente importantes para a eletromobilidade

  • O presidente da Bosch, Dr. Stefan Hartung: “Com esse investimento previsto nos EUA, estamos também a aumentar a nossa produção de semicondutores a nível global.”
  • Terceiro pilar para o negócio de semicondutores: depois de Reutlingen e Dresden na Alemanha, a Bosch também fabricará chips em Roseville, Califórnia.
  • Mais chips: com a aquisição planeada, a Bosch irá expandir significativamente o seu portfólio global de semicondutores SiC até o final de 2030.
  • Carros elétricos como força motriz: os chips SiC permitem maior alcance e carregamento mais eficiente.

in Bosch, 27-04-2023


A Bosch está a expandir o seu negócio de semicondutores com chips de carboneto de silício. A empresa de tecnologia planeia adquirir ativos da fabricante de chips norte-americana TSI Semiconductors, com sede em Roseville, Califórnia. Com uma força de trabalho de 250 pessoas, a empresa dedica-se à fundição de circuitos integrados de aplicação específica, ou ASICs. Atualmente, esta sempresa desenvolve e produz principalmente grandes volumes de chips em wafers de silício de 200 milímetros para aplicações nas indústrias de mobilidade, telecomunicações, energia e ciências. Nos próximos anos, a Bosch pretende investir mais de 1,5 mil milhões de dólares em Roseville e converter as instalações de produção da TSI Semiconductors com processos de tecnologia ponta. A partir de 2026, os primeiros chips serão produzidos em wafers de 200 milímetros com base no material inovador de carboneto de silício (SiC).

Desta forma, a Bosch está a reforçar sistematicamente o seu negócio de semicondutores e terá ampliado significativamente o seu portfólio global de chips SiC até o final de 2030. Acima de tudo, o crescimento global e o aumento da eletromobilidade estão a resultar numa enorme procura por esses semicondutores especiais. O escopo total do investimento planeado dependerá fortemente das oportunidades de financiamento federal disponíveis através do CHIPS e do Science Act, bem como das oportunidades de desenvolvimento económico no estado da Califórnia. A Bosch e a TSI Semiconductors chegaram a um acordo para não divulgar nenhum detalhe financeiro da transação, que está sujeita à aprovação regulatória.

“Com a aquisição da TSI Semiconductors, estamos a estabelecer a capacidade de fabricação de chips SiC num importante mercado de vendas, ao mesmo tempo em que aumentamos a nossa produção de semicondutores a nível global. As instalações de sala limpa existentes e o pessoal especializado em Roseville vão permitir-nos fabricar chips SiC para eletromobilidade numa escala ainda maior”, afirma Dr. Stefan Hartung, presidente do conselho de administração da Bosch. “A localização em Roseville existe desde 1984. Ao longo de quase 40 anos, a empresa americana acumulou vasta experiência na produção de semicondutores. Iremos agora integrar esta experiência na rede de produção de semicondutores da Bosch,” explica Dr. Markus Heyn, membro do conselho de administração da Bosch e presidente do setor de negócios de Soluções de Mobilidade. “Temos o prazer de integrar numa empresa de tecnologia que opera globalmente com ampla experiência em semicondutores. Estamos confiantes de que nossa localização em Roseville será uma mais valia às operações de produção de chips SiC da Bosch”, refere Oded Tal, CEO da TSI Semiconductors.

Aquisição da TSI Semiconductors cria nova capacidade de produção

A nova localização em Roseville reforçará a rede internacional de produção de semicondutores da Bosch. A partir de 2026, após uma fase de reequipamento, os primeiros chips SiC serão produzidos em wafers de 200 milímetros numa instalação que oferece aproximadamente 10.000 metros quadrados de espaço limpo. Numa fase inicial, a Bosch investiu no desenvolvimento e produção de chips SiC. Desde 2021, a empresa utiliza os seus próprios processos altamente complexos para produzir estes chips em massa na sua unidade de Reutlingen, perto de Estugarda. No futuro, Reutlingen também os irá produzir em wafers de 200 milímetros. Até ao final de 2025, a empresa terá ampliado o seu espaço de sala limpa em Reutlingen de aproximadamente 35.000 para mais de 44.000 metros quadrados. “Os chips SiC são um componente chave para a mobilidade eletrificada. Ao expandir as nossas operações de semicondutores internacionalmente, estamos a fortalecer a nossa presença local num importante mercado de veículos elétricos”, diz Heyn.

A procura por chips para a indústria automóvel continua em alta. Até 2025, a Bosch espera ter uma média de 25 dos seus chips integrados em cada novo veículo. O mercado de chips SiC também se mantém em rápido crescimento – em média 30% ao ano. Os principais impulsionadores desse crescimento são o boom global e o aumento da eletromobilidade. Em veículos elétricos, os chips SiC permitem maior alcance e carregamento mais eficiente, uma vez que utilizam até 50% menos energia. Instalados na eletrónica de potência desses veículos, estes chips garantem que um veículo possa percorrer uma distância significativamente superior com uma carga de bateria – em média, o alcance possível é 6% maior do que com chips baseados em silício.

Investimentos sistemáticos em tecnologia de semicondutores essenciais

Os semicondutores são fundamentais para o sucesso de todas as áreas de negócios da Bosch. A empresa reconheceu o potencial desta tecnologia desde o início e produz semicondutores há mais de 60 anos. A Bosch é uma das poucas empresas que possui não apenas experiência em eletrónica e software, mas também um profundo conhecimento de microeletrónica. Nesse sentido, a empresa pode combinar essa vantagem competitiva decisiva com a sua força no fabrico de semicondutores. O fornecedor de tecnologia e serviços fabrica semicondutores em Reutlingen desde 1970. Estes são usados tanto na esfera automóvel como na eletrónica de consumo. A eletrónica moderna nos veículos também é a base para reduzir as emissões do tráfego, prevenir acidentes rodoviários e para powertrains eficientes. A produção na fábrica de chips da Bosch em Dresden (wafers de 300 milímetros) começou em julho de 2021. Com quase mil milhões de euros, esta fábrica de chips é o maior investimento individual na história da empresa.

Nas suas fábricas de chips em Reutlingen e Dresden, a Bosch investiu mais de 2,5 mil milhões de euros no total desde que a tecnologia de 200 milímetros foi introduzida em 2010. Além disso, foram investidos milhões de euros no desenvolvimento de microeletrónica. Independentemente do investimento agora previsto nos Estados Unidos, a empresa anunciou no verão do ano passado que vai investir mais 3 mil milhões de euros no seu negócio de semicondutores na Europa, tanto no âmbito do seu plano de investimentos como com a ajuda do programa da UE “Important Project of Common European Interest on Microelectronics and Communication Technologies” (“Importante Projeto de Interesse Europeu Comum em Microeletrónica e Tecnologias de Comunicação”.

 

 

Decarbonization for Commercial Vehicles: ZF Presents Electric High Speed Air Compressor for Fuel-Cells and Partnership with Liebherr

  • With a new product for medium to heavy-duty commercial vehicles, ZF accelerates its ‘one-stop-shop’ support for the decarbonization of road transport
  • World premiere: ZF presents modular and scalable air compressor for fuel-cell powered commercial vehicles
  • Leveraging its Liebherr partnership, ZF will accelerate its ‘Next Generation Mobility’ strategy with advanced fuel cell air compressor systems for commercial vehicles

in ZF, 27-04-2023


As part of ZF’s latest drive towards the decarbonization of the commercial vehicle industry, the Group’s Commercial Vehicle Solutions (CVS) division has announced the world premiere of a key next generation eMobility product. A new compressor pushes air into the fuel cell which enable the chemical reaction for generating electricity. ZF has also announced this to be an exclusive development agreement with the Liebherr Group’s Aerospace & Transportation product segment. The partners will develop advanced fuel cell air compressor systems for their respective customer bases, with ZF exclusively equipping commercial vehicles.

“Decarbonization of the commercial vehicle industry requires an open technology approach,” said Dr. Peter Laier, Member of the Board of Management with responsibility for ZF’s Commercial Vehicle Solutions and Industrial Technology divisions. “Our future planning envisages a significant number of fuel cell powered commercial vehicles on our roads. Particularly for long-haul, the additional battery charging time and driving range required will need a fuel cell approach. ”

“Further building on ZF’s eDrive and peripheral systems design expertise as well as our unrivalled systems integration know-how, we can offer one-stop-shop to support the commercial vehicle industry in reaching CO2-targets. Our new partnership with Liebherr gives an additional boost to fast-track fuel cell developments, ” added Dr. Laier.

ZF World Premiere: Electric High Speed Air Compressor

As the performance of fuel cell systems depends on a reliable air supply, the compressor is one of the most critical components in high performance fuel cell systems. Liebherr-Aerospace & Transportation SAS brings over four decades’ experience in high-power density, high-speed turbo machinery – in particular, air bearing technology – initially gained from aircraft applications as well as having developed several applications for the automotive sector.

Through ZF’s new joint development agreement for advanced fuel cell air compressors with Liebherr, ZF will support a wide range of vehicle platforms with a modular, compact and scalable design. As a result of its air bearing design, the optimized compressor offers several advantages, including oil-free, high-speed, efficient operation and high power density. Durability across the compressor’s life cycle, even in the most demanding heavy-duty commercial vehicle applications, is a key focus.

“Building on our partnership with Liebherr and incorporating their knowledge and competence into our Next Generation Mobility solutions will enable ZF to significantly shorten the time to market for commercial vehicle fuel cell air compressors,” added Claus Umnus, Senior Vice President of the product line Chassis Technology with ZF’s Commercial Vehicle Solutions division.

“Liebherr-Aerospace can look back at more than 40 years’ experience in the development and production of air cycle air conditioning systems, where the air cycle machine, that is the compressor, constitutes the core of the system without any use of refrigerants,” said Dr. Klaus Schneider, Chief Technology Officer with Liebherr-Aerospace & Transportation SAS. “These systems, based on air bearing technology, are on board many commercial aircraft and business jet platforms around the globe and perform very successfully in the railway market. Since the early 2000s, such compressor technology was transferred to the automotive market for application in fuel cell propulsion systems.”

ZF’s development agreement with Liebherr is the latest partnership from its CVS division to advance its eMobility strategy for commercial vehicles.

 

José Ramos, presidente e CEO da Toyota Caetano Portugal: «Sou o exemplo do ditado “trabalhar dá saúde”»

Aos 22 anos, entrou para o Grupo Salvador Caetano e nunca mais de lá saiu. Hoje, mais de cinco décadas volvidas, está à frente da Toyota Caetano Portugal e considera-se o exemplo vivo do ditado “trabalhar dá saúde”. A caminho dos 77 anos, não pensa abrandar o ritmo e revela o segredo do seu sucesso: «a ligação e partilha com as pessoas».

in Human Resources, por Tânia Reis,  27-04-2023


José Ramos lidera uma organização preparada para um futuro em que, acredita, «quem vai mandar são os clientes e o mercado». Na Toyota, o modelo de teletrabalho está implementado e é valorizado pelos colaboradores mais jovens, mas o responsável defende que «as ligações interpessoais só florescem de forma presencial». Numa conversa franca e sem rodeios, recorda do passado as duas pessoas que mais o marcaram, tanto a nível pessoal como profissional: o seu avô materno e Salvador Caetano, o líder visionário a quem chamava de pai e com quem aprendeu a construir um grupo onde “Ser Caetano”, inspirado na cultura “Toyota Way”, tem como pilar mais importante o respeito pelas pessoas. Se pudesse voltar atrás no tempo, fazia exactamente tudo de novo. E daqui a cinco anos imagina-se no local onde se sente feliz… na empresa, claro.

O Grupo Salvador Caetano faz parte da identidade da região Norte. Como se constroem 75 anos de sucesso, nacional e internacional, a partir de uma simples fábrica de autocarros criada em 1946?

O principal impulsionador desse sucesso foi o senhor Salvador Caetano, um visionário que estava sempre à procura de novos projectos e de novas oportunidades. Tudo se deve a ele e à forma como começou, vai fazer agora 77 anos. Não esqueçamos que foi também um visionário no desenvolvimento da indústria dos autocarros, já que as estruturas eram inicialmente em madeira e passaram a ser metálicas. A empresa foi crescendo, e foi em 1968 que entrámos no sector automóvel propriamente dito, com a representação da Toyota.

E foi precisamente nesse ano que entrou para a Salvador Caetano, tinha na altura 22 anos, como um trabalhador normal na fábrica de autocarros, hoje a Caetano Bus. Que percepção teve sobre a cultura da empresa?

Na altura, o que me chamou a atenção foi a preocupação constante com as pessoas. E esse tem sido o principal pilar da empresa. E repare que, quando falo das pessoas, refiro-me aos trabalhadores em si, aos clientes e aos fornecedores. Um outro aspecto importante, e que está directamente relacionado com o sucesso do grupo, foi a política de partilha. Procuramos e incentivamos que haja partilha entre os trabalhadores, que se crie uma amizade, independentemente das hierarquias. Fazemos o mesmo com os clientes, para que as nossas políticas vão ao encontro das suas expectativas, e também com os nossos fornecedores, para que sintam as nossas necessidades. Ao partilharmos o nosso know-how, aprendemos com eles, promovendo um conhecimento circular. Creio que essa é a principal razão do sucesso do grupo.

Sentiu de imediato essa ligação e esse envolvimento com as pessoas…

Sim, mas comparando com os dias de hoje há uma grande diferença. Na altura, fui eu que fiz o meu plano de carreira. Procurei sempre passar por todos os sectores, como trabalhador, aprendi muito com a chefia, e mais tarde, aqueles que foram meus chefes, passaram a ser meus subordinados. Isso deu-me, permita-me o termo, “bastante gozo”, porque quando era subordinado sentia que ficavam um bocado acanhados, porque já aí eu os avaliava enquanto líderes. Esse percurso foi muito útil, aprendi imenso e ainda hoje dou valor a isso. Numa óptica de atracção e fidelização de talento, procuramos que todos – trabalhadores, clientes e fornecedores – se transformem em nossos embaixadores.

Sete anos, depois integrava a administração da empresa e, em 1986, assumia o cargo de vice-presidente da Salvador Caetano – IMVT. Como era a sua forma de liderar na altura?

Procurei pôr em prática toda a aprendizagem que tive com as chefias anteriores, seleccionando o que considerei importante e melhorando sempre. Liderar não é algo que se leia e aprenda num livro. É um processo que se vai construindo ao longo da vida, tal como acontece quando somos crianças, a vida é um conjunto de experiências e conhecimento.

Na empresa, temos o cuidado de incutir nas pessoas não terem medo de errar, queremos que tenham iniciativa, sem receios, e partilhem com as chefias, que devem estar preparadas para acolher “a arte de falhar”. Só assim as empresas podem crescer.

Que principais marcos destaca nos primeiros 18 anos na empresa?

Continuo a dizer que foi a amizade que criei com as pessoas. Uma das coisas que sempre procurei foi criar uma ligação com os trabalhadores, porque é natural que me vissem como um polícia, que depois ia fazer “queixa ao patrão”, mas nunca o fiz, e esse clima de confiança perdura até hoje.

Um chefe deve estar disponível para acolher e fomentar um ambiente familiar, em que podemos conversar e dizer o que pensamos, e só assim se cria um ambiente saudável nas empresas. Elas crescem com isso.

Seguindo as directrizes e o exemplo do senhor Salvador Caetano, outro factor que me foi muito útil foi a ligação com a Toyota. Duas culturas muito diferentes – a japonesa e a portuguesa –, mas muito próximas. O “Ser Caetano”, por exemplo, revê-se muito na cultura da Toyota, a chamada “Toyota Way”, que tem como pilar mais importante o respeito pelas pessoas.

E o “Ser Caetano” assenta precisamente nesse respeito pelas pessoas…

Exactamente, procurar que a ligação com os trabalhadores não seja apenas dentro da empresa. Se um colaborador está doente ou sentimos que necessita de algum apoio, não relacionado com as suas funções, devemos ser o “ombro” onde podem apoiar-se. Mostramos-lhes que não devem ter receios de transmitir as dificuldades que estão a viver.

Desse contacto regular e laços quase familiares que mantém, o que mais valoriza nas pessoas que trabalham consigo?

A competência, logicamente, mas, acima de tudo, a abertura e a vontade de crescer. Para mim, um trabalhador está realizado quando trabalha com paixão. Ou seja, gosta de vir trabalhar, não vem apenas pelo ordenado e quase que é necessário lembrar-lhe que já são horas de ir para casa.

É esse espírito que contribui para a reputação e a atractividade da Toyota Caetano Portugal?

Não tenho dúvida nenhuma. É um dos principais factores que faz que as pessoas gostem de trabalhar aqui e fiquem cá. Para muitas delas, este é o seu primeiro e único emprego, como é o meu caso, e tantos outros saem porque são obrigados a ir para a reforma.

O que também contribui para o nosso sucesso são os sete centros de formação espalhados pelo País, que contam com uma taxa de empregabilidade de 98% – se a memória não me falha –, em que capacitamos as pessoas de acordo com as nossas necessidades. A relação próxima com as universidades e estabelecimentos de ensino também é um factor importante a nível de recrutamento.

 

 

Conheçam os carros «Made in Portugal». A lista completa de 2023

Hoje, dia 26 de abril, comemora-se o Dia da Produção Nacional. Mas, afinal, quais são os automóveis que são fabricados no nosso país?

in Razão Automóvel, por André Mendes, 26-04-2023


Portugal continua a ser um dos países europeus de referência no que diz respeito à produção automóvel, com mais de 320 mil carros produzidos anualmente. Sendo que, de todos estes, 97,4% está destinada à exportação, o que contribui para o PIB num valor próximo dos 4%.

E hoje, na data em que se celebra o Dia da Produção Nacional (26 de abril), é um excelente momento para recordar todos os modelos produzidos atualmente em solo nacional.

Volkswagen T-Roc

© THOM V. ESVELD / RAZÃO AUTOMÓVEL

Depois de encerrada a produção do Volkswagen Sharan, um nome muito associado à fábrica de Palmela, a equipa da Autoeuropa concentrou-se no T-Roc. É o modelo mais produzido no nosso país: o ano passado superou as 230 mil unidades.

Já no início deste ano, o Volkswagen T-Roc viu produzida a unidade um milhão, representada por um T-Roc R e que teve a Austrália como destino. O único Volkswagen T-Roc não produzido em Portugal, é o T-Roc Cabrio, que é produzido na Alemanha.

Citroën Berlingo, Fiat Doblò, Opel Combo e Peugeot Partner

© STELLANTIS

No que diz respeito a comerciais ligeiros, é a fábrica da Stellantis em Mangualde que se destaca. Por lá são produzidos modelos para quatro marcas, apesar de serem, essencialmente, o mesmo.

E tanto são produzidos nas versões de carga, como nas versões «civis», de passageiros. Ou seja, os Citroën Berlingo/Berlingo Van, Fiat Doblò/Doblò Combi, Opel Combo/Combo Life e Peugeot Partner/Rifter.

Em 2025 será adicionada a produção dos Citroën ë-Berlingo, o Peugeot e-Partner, o Opel Combo-e e o Fiat e-Doblò. Ou seja, as versões 100% elétricas destes modelos.

Toyota Land Cruiser

© TOYOTA
Atualmente, é o único modelo da Toyota com produção na fábrica da Toyota em Ovar. Todas as unidades Land Cruiser série 70 são para exportação.

 

Parece um clássico já com alguns anos, mas não é. Esta versão do Toyota Land Cruiser, a série 70, é a única produzida de raiz na fábrica da Salvador Caetano, em Ovar.

Infelizmente, não é comercializada no mercado nacional devido à idade do projeto, incompatível com as exigências europeias de homologação atuais. Modelos com este caráter simples, mas «puro e duro», são uma impossibilidade no «velho continente». O seu destino é a exportação para países como a África do Sul, por exemplo.

Este Toyota Land Cruiser está equipado com um motor V8 Turbo Diesel com 4,5 l de capacidade e 205 cv de potência. O binário máximo é de 430 Nm, disponível a partir das 1200 rpm e conta com os préstimos de uma caixa de velocidades manual de cinco relações.

Mitsubishi Fuso Canter

© MITSUBISHI FUSO

 

Não é bem um carro, mas merece estar aqui presente. Afinal, também contribui para os números de produção nacional e é fabricada nas instalações do Tramagal, em Abrantes.

A Fuso Canter é um daqueles modelos destinados a 100% ao mundo do trabalho. Oferece diversas configurações aos seus clientes — quatro cabines, cinco opções de peso bruto e três patamares de potência —, com mais de 70 versões disponíveis.

Primeiro trimestre em alta

A produção nacional está a passar, este ano, por uma grande recuperação. Os dados da ACAP para o primeiro trimestre de 2023 regista a produção de 91 262 veículos automóveis em Portugal. Um número que representa uma subida de 29,6% face ao primeiro trimestre de 2022.

Os valores de produção total dos fabricantes que se encontram no nosso país estão assim já muito aproximados dos registados no último ano antes da pandemia, em 2019, que no período homólogo viu produzidos 94 471 veículos automóveis. E se olharmos para os valores de produção dos últimos 10 anos, 2023 já é o segundo melhor ano nos valores de produção do primeiro trimestre.

Futuro da indústria automóvel em Portugal

Tanto os números dos carros produzidos em Portugal como a indústria automóvel de uma forma geral, estão longe de abrandar. Afinal, são diversas as novidades na agenda.

Na fábrica da Stellantis de Mangualde, como referimos, vão começar a ser produzidas as versões elétricas dos seus quatro modelos. Mas Portugal, está também na «corrida» para a escolha da localização da nova fábrica de baterias do mesmo grupo.

Além disso, há ainda a hipótese de recebermos uma outra fábrica de baterias, mas da China Aviation Lithium Battery Technology (CALB), não estando ainda nada definido.

E em Sines, está a ser construído o novo complexo da Repsol, que inclui duas novas fábricas de polímeros e foi designado como “o maior investimento industrial feito em Portugal nos últimos 10 anos”.

 

 

FILTER+pro, o novo filtro de habitáculo da Bosch para proteção segura contra substâncias nocivas

Certificação independente confirma o excelente desempenho de filtragem do Bosch FILTER+pro

  • Após exaustivos testes de qualidade do ar, o organismo de certificação independente atesta a adequação especial do FILTER+pro para quem sofre de alergias
  • No novo FILTER+pro, várias camadas de filtro funcionam em conjunto para fornecer ar no habitáculo limpo e saudável
  • A gama de filtros de habitáculo da Bosch abrange 95 por cento de todos os veículos híbridos e elétricos e 96 por cento de todos os automóveis de passageiros na Europa

in Bosch, 26-04-2023


Após exaustivos testes de qualidade do ar, o órgão de certificação independente OFI CERT, com sede em Viena, Áustria, confirmou oficialmente a qualidade do FILTER+pro, a nova geração de filtros de habitáculo da Bosch. Entre outras coisas, testou o quão bem os alérgenos são filtrados e reduzidos, bem como a capacidade do filtro de diminuir o risco de transmissão de germes. O modificado FILTER+pro da Bosch substituirá, ao longo do ano, o já comprovado FILTER+. O FILTER+pro é uma melhoria em relação ao seu antecessor. Ele não apenas lida com alérgenos, pólen, partículas finas, gases nocivos e bactérias, mas também combate vírus e mofo.

Ar limpo e um incentivo para a segurança e eficiência

No FILTER+pro, várias camadas de filtro funcionam em conjunto para garantir a melhor qualidade possível do ar do habitáculo. Uma camada antimicrobiana funciona eficientemente contra vírus, bactérias e pólen e inibe o crescimento de fungos, bactérias e pólen. Uma camada de carbono neutraliza gases nocivos e odores desagradáveis, enquanto uma camada de microfibra ultrafina filtra mais de 98% de todas as partículas com mais de 2.5 microns. Desta forma, os filtros de habitáculo contribuem também para a segurança rodoviária. As reações alérgicas podem ser reduzidas – como por exemplos os espirros, que podem ser potencialmente perigosos ao volante. Além disso, os vidros embaciam menos e na parte interna do para-brisa há menos depósitos que podem contribuir para o ofuscamento. Também os depósitos no sistema de ar-condicionado são reduzidos, o que ajuda a mantê-lo a funcionar corretamente.

Filtros de habitáculo da Bosch para quase todos os automóveis de passageiros na Europa

Com a sua gama de filtros de habitáculo para Aftermarket – sejam filtros standard, filtros de carvão ativo ou o novo FILTER+pro – a Bosch cobre agora 96% de todos os veículos de passageiros na Europa. Para veículos híbridos e elétricos, a cobertura do mercado também é muito alta, de 95%. A Bosch disponibiliza atualmente um total de 650 filtros de habitáculo diferentes, que cobrem cerca de 320 milhões de veículos na Europa. Portanto, para quase todos os clientes, as oficinas têm o filtro de habitáculo Bosch adequado. Para manter o desempenho do filtro, recomenda-se que os filtros de habitáculo sejam substituídos a cada 15.000 quilómetros, ou pelo menos uma vez por ano.

 

Chery firma un acuerdo con el Hub para estudiar producir 50.000 vehículos en la antigua Nissan Barcelona

Chery y el Hub Tech Factory, encargado de reindustrializar los terrenos de Nissan Barcelona, han llegado a un acuerdo hoy para estudiar la posibilidad de fabricar 50.000 unidades anuales de la marca china en las instalaciones catalanas. El fabricante asiático empezará a comercializar en España desde mayo de este año, aunque solo con la división Omoda. En nuestro país ya han alcanzado acuerdos con cinco grupos de distribución.

in Tribuna de Automoción, por Ignacio Anasagasti, Pablo M. Ballesteros, 26-04-2023


El gigante chino de fabricación de vehículos Chery acaba de firmar un memorándum de entendimiento con el Hub Tech Factory para estudiar la producción de 50.000 coches anuales de su división Omoda en los antiguos terrenos de Nissan Barcelona para abastecer el mercado europeo, según ha podido saber La Tribuna de Automoción de fuentes de la compañía asiática.

Tal y como han explicado a esta publicación, tras la ceremonia, que ha tenido lugar en el país de origen de la marca, ahora se abre un proceso por el cual se va debatir en qué medida se coopera, a la vez que evaluarán en el plan de negocio el periodo en el que el acuerdo podría ser rentable para ambas partes. No obstante, la fecha de inicio de la producción dependerá «de la política de apoyo del Gobierno».

Además, esta podría no ser la única joint venture que establezca esta marca para fabricar en Europa, algo que estaría «en estudio», pero que dependerá de la evolución de las ventas.

A la reunión en la que se ha firmado el memorando, ha acudido el CEO de Btech, Rafael Ruiz —el Hub lo conforman junto con QEV Technologies y la asesoría de la consultora Improva—, Zhu Shaodong, director adjunto de Chery Internacional, mientras que en representación del Gobierno de la Generalitat ha asistido, Qiaoshan Xue, que es consultora senior de Promoción Internacional de las Oficinas de Comercio e Inversiones de Cataluña en China.

Negociaciones Chery-Cataluña, al más alto nivel

No obstante, este no es el primer encuentro que ha tenido con miembros del Ejecutivo autonómico, puesto que el 28 de noviembre se reunió con el consejero de Empresa y Trabajo de Cataluña, Roger Torrent, y el presidente de la Generalitat, Pere Aragonès, al día siguiente, según fuentes de la administración catalana. Aunque se enmarcó dentro de una gira que hizo Chery a diferentes países de Europa, entre los que se encontraban Alemania, Francia, Italia y Rumanía.

Además, en noviembre, la entidad china también firmó un acuerdo de colaboración con la Unión Patronal Metalúrgica de Cataluña, presidida por Jaume Roura, y con Fomento del Trabajo, encabezada por Josep Sánchez Llibre, para explorar las posibilidad de instalar su sede de producción europea en Cataluña. Un acto en el que también estuvieron presentes el profesor del IESE, Pedro Nueno, el secretario general de CCOO en Cataluña, Javier Pacheco, y la responsable del auto de UGT-FICA en esta comunidad autónoma, Yolanda Funés.

Fuentes consultadas de Sigen-SIR USOC, sindicato mayoritario de la antigua Nissan Barcelona, señalan que, de confirmarse la noticia, esta producción anual «consolidaría el proyecto del Hub en Cataluña y el proceso de reindustrialización, que apoyaron desde el principio». A la espera de que se amplíe la información por parte de los responsables del Hub, los términos adelantados por este periódico los valoran muy positivamente.

Chery ha llegado a acuerdos con cinco grupos de distribución para vender coches desde mayo
Chery desembarcará comercialmente en mayo en España, donde establecerá una filial propia —con esta sociedad igualmente se formaría la joint venture para fabricar—, que tendrá cinco socios para su distribución. De ellos, uno será Astara y otro el Grupo Invicta, pero falta por confirmar las otras tres grandes corporaciones que empleará para la venta de sus vehículos. En este proceso, el fabricante está manteniendo conversaciones con más de 25 distribuidores, pero en su estrategia está la intención de ampliar todavía más el alcance.

La marca asiática solo venderá en Europa los modelos de su división Omoda, y el primero en llegar será el Omoda 5, que se ofrecerá tanto en versión de combustión, 100% eléctrica, e híbrida, según fuentes de la compañía.

La Tribuna de Automoción ya adelantó el pasado mes de diciembre que existían negociaciones con el Hub Tech Factory para fabricar vehículos de Chery, pero ahora se da un paso más con este acuerdo

 

Sala en la que se ha firmado el memorando de entendimiento entre Chery y el Hub para producir en los terrenos de Nissan Barcelona.