Evento “O Presente e o Futuro da Indústria Automóvel em Portugal” impulsiona inovação e parcerias estratégicas

Encontro promovido pelo Projeto Hi-rEV destaca potencial do setor automóvel nacional na era do carro do futuro

Hi_rEV, 04-05-2023


No dia 3 de maio, a Casa da Música do Porto acolheu o evento “O Presente e o Futuro da Indústria Automóvel em Portugal”, promovido pelo Projeto Hi-rEV – Recuperação do Setor de Componentes Automóvel. O objetivo central do encontro foi posicionar o cluster automóvel português nas cadeias de valor globais do carro do futuro, impulsionando a inovação e estabelecendo parcerias estratégicas.

A sessão de abertura contou com a presença de Ana Reis, Diretora do INEGI, Daniel Figueiredo, Administrador Executivo da PALBIT, e Paulo Jorge Ferreira, Reitor da Universidade de Aveiro, que destacaram a relevância do projeto Hi-rEV para impulsionar a indústria automóvel portuguesa e apresentaram os resultados do mesmo até ao momento. Logo em seguida, foi exibido um vídeo resumo das atividades do projeto, destacando os avanços alcançados até o momento e as metas futuras.

Seguiu-se uma mesa-redonda com o tema “Baterias de Lítio”, que destacou a importância desse componente crucial para a mobilidade elétrica. Foi moderada por Adélio Mendes, Professor Catedrático da FEUP e participaram da discussão Luís Oliveira, Research Coordinator do INEGI, André Fonseca, Innovation Project Manager da Galp, e João Gomes, Business Development da DST Group. Os participantes discutiram avanços recentes, desafios técnicos e oportunidades de negócios relacionados à produção e desenvolvimento de baterias de lítio em Portugal.

Após uma breve pausa para um coffee break, o evento prosseguiu com a apresentação do estudo “O presente e o futuro do setor automóvel em Portugal”, conduzido por Hermano Rodrigues, Principal da EY-Parthenon. O estudo destacou as perspectivas e desafios enfrentados pela indústria automóvel no país, assim como as oportunidades de crescimento e inovação, trazendo ainda uma análise abrangente do cenário atual e das perspectivas futuras para a indústria no país. Destacou os desafios enfrentados, como a transição para a mobilidade elétrica, a conectividade e a condução autônoma, ao mesmo tempo em que apontou as oportunidades de crescimento e a necessidade de cooperação entre as empresas e instituições para impulsionar a inovação e a competitividade.

Em seguida, Fernando Machado, Diretor Geral da MOBINOV, apresentou os resultados do Workshop de Scenario Planning sobre “O futuro da indústria de componentes automóvel em Portugal”, realizado pelos membros do consórcio Hi-rEV. Este enfatizou as estratégias para impulsionar o setor e torná-lo competitivo globalmente e a importância de fortalecer a cadeia de valor do setor e promover a diversificação dos produtos e serviços oferecidos pelas empresas nacionais. A ênfase na inovação e na colaboração entre as empresas foi ressaltada como uma estratégia fundamental para garantir o crescimento sustentável da indústria de componentes automóvel em Portugal.

Encerrando o evento, Nuno Gonçalves, Membro do Conselho Diretivo do IAPMEI, ministrou uma palestra sobre o financiamento inovativo para as empresas portuguesas, ressaltando as opções e os programas disponíveis para apoiar o desenvolvimento e a implementação de projetos inovadores no setor automóvel. O incentivo à captação de recursos financeiros e o estímulo à criação de parcerias público-privadas foram destacados como formas de impulsionar a competitividade e a sustentabilidade das empresas do setor.

O evento “O Presente e o Futuro da Indústria Automóvel em Portugal” proporcionou um ambiente de colaboração e troca de conhecimentos entre os principais atores do setor. As discussões e apresentações realizadas reforçaram o potencial de Portugal como um país inovador e competitivo na indústria automóvel, evidenciando a importância de investimentos contínuos em pesquisa, desenvolvimento e parcerias estratégicas para impulsionar o crescimento e a posição do país nas cadeias de valor globais do setor automóvel.

À medida que avançamos para uma era de mobilidade sustentável e conectada, a indústria automóvel em Portugal está se posicionando estrategicamente para impulsionar o desenvolvimento tecnológico, a criação de empregos e o crescimento econômico. Com colaborações entre empresas, instituições de pesquisa e entidades governamentais, o país está a construir as bases necessárias para se destacar como um centro de excelência na indústria automobilística.

O evento encerrou com a promessa de futuros encontros e iniciativas que fortalecerão ainda mais a indústria automóvel portuguesa. Os participantes saíram do evento motivados e inspirados, conscientes do papel crucial que desempenham na construção de um futuro sustentável e inovador para o setor automóvel em Portugal.

 

 

CIP | Dois terços do apoio prometido pelo Governo durante a pandemia foram desperdiçados e PRR também já está a falhar

COMUNICADO

Dois terços do apoio prometido pelo Governo durante a pandemia foram desperdiçados e PRR também já está a falhar

in CIP, 17-11-2022


 As conclusões do relatório do Tribunal de Contas sobre os apoios dados durante a pandemia, publicadas hoje na imprensa, confirmam o que a CIP – Confederação Empresarial de Portugal tem vindo a dizer nos últimos meses.

A auditoria do Tribunal de Contas chegou a conclusões graves e muito preocupantes mas não surpreendem a CIP — Confederação Empresarial de Portugal.

Pouco depois de os apoios terem sido anunciados, chamámos a atenção para o problema e, agora, surge a confirmação. Apenas 37,5% dos apoios tiveram execução financeira pelo Governo; e 90% desses apoios foram de garantias públicas para crédito bancário. Ou seja, dois terços das políticas públicas anunciadas pelo Governo para fazer face ao impacto da pandemia falharam os objetivos: proteger e ajudar as empresas num momento de extrema dificuldade.

As consequências são evidentes, estão à vista de todos e colocam as empresas nacionais em desvantagem perante as congéneres europeias, com quem competem diretamente, uma vez que os apoios que lhes foram prometidos não só foram executados como de valor mais elevados.

É impossível recuperar o passado, mas é importante cuidar do futuro e evitar os mesmos erros. É fundamental garantir que os fundos do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência e os outros instrumentos de apoio económico não tenham o mesmo desfecho. O próprio Governador do Banco de Portugal reconheceu, há poucos dias, que a taxa de execução do plano está muito abaixo da prevista.

Não podemos deixar que volte a acontecer o mesmo com o PRR porque isso significaria o fim para muitas empresas e teria um forte impacto no emprego. É fundamental que as empresas consigam garantir a robustez necessária para enfrentarem o momento atual e, assim, consigam superar os choques inflacionário e energético em curso.

 

 

 

Incentivos à Descarbonização da Indústria – novo concurso

Descarbonização da Indústria

  • Aviso N.º 03/C11-i01/2022 | Apoio à Descarbonização da Indústria | ABERTO ATÉ 31 DE JANEIRO (18H00)
  • A apresentação de candidatura é feita através de formulário eletrónico a disponibilizar até ao dia 2 de dezembro de 2022, no site do IAPMEI.

OBJETIVOS

  • O Aviso “Apoio à Descarbonização da Indústria” enquadra-se num conjunto de medidas que visam contribuir para o objetivo da neutralidade carbónica, promovendo a transição energética por via da eficiência energética, do apoio às energias renováveis, com enfoque na adoção de processos e tecnologias de baixo carbono na indústria, na adoção de medidas de eficiência energética na indústria e na incorporação de energia de fonte renovável e armazenamento de energia.
  • Paralelamente e tendo presente que o contexto geopolítico na Europa decorrente da agressão da Ucrânia pela Rússia, exige políticas que respondam à perturbação económica e aos efeitos do aumento dos custos de energia, foi determinado pelo Governo, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 87/2022, de 4 de outubro, a abertura de um aviso, no âmbito da Componente C11, para a adoção de medidas de eficiência e de aceleração da transição energética, dirigidas à redução do consumo de energia e à implementação de sistemas que permitam gerir e melhorar os consumos de energia, com base na computação e automação, no domínio industrial.

BENEFICIÁRIOS FINAIS

  • Empresas, de qualquer dimensão ou forma jurídica, do setor da indústria (categorias B – Indústrias extractivas e C – Indústrias transformadoras, da Classificação portuguesa das atividades económicas, revisão 3)

 

ÁREA GEOGRÁFICA DE APLICAÇÃO

  • Os projetos a apoiar devem ser desenvolvidos no território nacional.

 

MODALIDADES DE CANDIDATURA

  • Projetos simplificados de descarbonização da indústria com apoio até 200 mil euros por empresa única, durante um período de 3 anos, ao abrigo do «Regime de Minimis» Regulamento (UE) n.º 1407/2013;
  • Projetos de descarbonização da indústria com apoios ao abrigo do RGIC «Regulamento Geral de Isenção por Categoria» Regulamento (UE) n.º 651/2014, na sua atual redação.

 

DOMINIOS DE INTERVENÇÃO

O investimento associado a esta Componente contribui em 100% para a meta climática do PRR, pelo que os projetos têm de estar enquadrados, pelo menos, num dos seguintes domínios de intervenção:

  • “024ter – Eficiência energética e projetos de demonstração nas PME ou grandes empresas e medidas de apoio que cumprem os critérios de eficiência energética”;
  • “022 – Processos de investigação e de inovação, transferência de tecnologias e cooperação entre empresas, incidindo na economia hipocarbónica, na resiliência e na adaptação às alterações climáticas”;
  • “029 – Energia renovável: solar”;
  • “032 – Outras energias renováveis (incluindo a energia geotérmica)”;
  • “033 – Sistemas energéticos inteligentes (incluindo as redes inteligentes e sistemas de TIC) e respetivo armazenamento”.

 

TIPOLOGIA DE PROJETOS

  • Processos e tecnologias de baixo carbono na indústria;
  • Adoção de medidas de eficiência energética na indústria;
  • Incorporação de energia de fonte renovável e armazenamento de energia.

 


DOCUMENTOS

LINKS

Empresas 4.0 | Regulamento do Sistema de Incentivos

Já foi publicada a Portaria que regulamenta o Sistema de Incentivos “Empresas 4.0”, criado no âmbito da Componente 16 do PRR, que contempla com conjunto de medidas que visam a promoção e o apoio financeiro de projetos para a modernização de modelos de negócio e processos de produção das empresas.

in IAPMEI, 07-04-2022


Os concursos integrados no Sistema de Incentivos “Empresas 4.0” irão abrir gradualmente, permitindo às empresas e outras entidades candidatarem-se a estas medidas de apoio.

 

Saiba mais no site do IAPMEI

 

 

AFIA | Convite para Sessão de Apresentação “Fundo de Capitalização e Resiliência” | auditório do Parque de Exposições de Aveiro | 15.Fev.2022, 14horas | INSCRIÇÃO GRATUITA

No seguimento do lançamento, pelo Banco Português de Fomento, dos dois primeiros Programas de Investimento do Fundo de Capitalização e Resiliência, a AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, vai realizar na tarde do dia 15 de Fevereiro, um encontro subordinado a esta temática.

Pretende-se, com este evento, promover um amplo debate sobre um dos principais problemas com que se defronta o sector e que condiciona a competitividade externa das empresas: o Financiamento.

A Sessão de Apresentação decorrerá no auditório do Parque de Exposições de Aveiro, sito na Rua Dom Manuel Almeida Trindade (Aveiro), de acordo com o seguinte

PROGRAMA:

  • 14h00 Receção dos participantes e café de boas-vindas
  • 14h30 Abertura | José Couto, Presidente da AFIA
  • 14h45 Apresentação do Fundo de Capitalização e Resiliência
    • Tiago Simões Almeida, Administrador Executivo do Banco Português de Fomento
  • 15h30 Qual o Papel da Banca
    • Luís Alves, Direção Empresas Desenvolvimento de Negócio do Banco BPI 
  • 16h00 Debate
  • 16h30 Encerramento

 

Nesse sentido, gostaríamos de contar com a Vossa presença, enviando para esse efeito um email para eventos@afia.pt até ao dia 14 de Fevereiro com a seguinte informação:

  • NOME(s) PARTICIPANTE(s)
  • CARGO(s)
  • EMAIL(s) DIRETO(s)

A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia.

 

 


Proteção de Dados – RGPD
Declaro, para os devidos efeitos, que consinto o tratamento de qualquer outra informação ou imagens, som e/ou vídeo, que forneça ou em que participe no âmbito da Sessão de Apresentação “Fundo de Capitalização e Resiliência” promovida pela AFIA para as seguintes finalidades, devidamente assinaladas:

  • Promoção e divulgação de imagens, som e/ou vídeo recolhidos no evento.

COVID-19
O uso de máscara é obrigatório, excetuando momentos de café, e pedimos a todos que respeitem as medidas de segurança, de acordo com as recomendações da DGS.


 

BPF lança os dois primeiros Programas de Investimento do Fundo de Capitalização e Resiliência

O Banco Português de Fomento lançou hoje os dois primeiros Programas de Investimento do Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR), com uma dotação global de 650 milhões de euros.

in Banco Português de Fomento, 25-01-2021


Os novos instrumentos financeiros – Programa de Recapitalização Estratégica e Programa Consolidar – têm como objetivo apoiar a solvabilidade e resiliência financeira de empresas nacionais estratégicas e o investimento produtivo, em crescimento e consolidação empresarial.

Para Beatriz Freitas, CEO do BPF, “o lançamento destes dois Programas é um exemplo claro da missão do BPF em financiar a economia, projetando-a para o futuro. Acreditamos que o FdCR terá um impacto significativo na modernização, expansão e internacionalização de empresas estratégicas nacionais, e através destes dois programas procuramos que isso seja feito em conjunto com os gestores e acionistas de cada empresa.”

Programa de Recapitalização Estratégica

Com uma dotação de até 400M€ e uma duração expectável de até 10 anos, permitirá ao BPF financiar diretamente empresas nacionais estratégicas não financeiras, viáveis no final de 2019, que desenvolvam atividade em território nacional e que cumpram as condições de elegibilidade constantes da Ficha de Produto.

Os objetivos deste instrumento financeiro são:

  • Estimular o crescimento sustentável de longo prazo da economia portuguesa, o qual terá de responder simultaneamente à prioridade europeia da dupla transição para uma sociedade mais ecológica e mais digital;
  • Reduzir o défice estrutural de capitalização do tecido empresarial português;
  • Colmatar a delapidação de capitais próprios ocorrida durante a crise pandémica em empresas não-financeiras relevantes e de potencial impacto futuro significativo.

O investimento do FdCR ao abrigo do Programa de Recapitalização Estratégica contempla a possibilidade de investir a par com investidores privados e pode ser feito através de instrumentos de capital, incluindo ações ordinárias ou preferenciais, não tomando, no momento do investimento inicial, participações iguais ou superiores a 50% do capital social ou dos direitos de voto da empresa investida; e/ou de instrumentos de quase-capital, incluindo obrigações convertíveis ou outros instrumentos híbridos, tais como empréstimos participativos.

Programa Consolidar

Com uma dotação de 250M€, o Programa Consolidar visa promover o investimento em PME e Mid Caps, impactadas pela pandemia de Covid-19, mas economicamente viáveis e com potencial de recuperação, através de fundos de capital de risco onde existe, também, capital privado.

Com este Programa pretende-se promover o crescimento, expansão e consolidação de projetos empresariais, bem como o desenvolvimento de novas áreas de negócio e novos produtos, através da reestruturação dos respetivos modelos de negócio e a profissionalização e reforço da equipa de gestão dos Beneficiários Finais.

O investimento será feito através de fundos de capital de risco geridos por intermediários financeiros (Sociedades de Capital de Risco ou Sociedades Gestoras de Capital de Risco, reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CMVM) ou outra entidade de supervisão europeia equivalente) cuja seleção será efetuada através de um procedimento aberto, transparente e competitivo com duas fases.

Saiba mais e consulte aqui as condições gerais e as Fichas de Produto detalhadas de cada um dos instrumentos.

 

 

Linha BPI/PRR

O BPI é o parceiro das empresas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), disponibilizando uma oferta completa e competitiva, para apoiar os seus projetos submetidos ao PRR, adaptando-se às diferentes fases dos mesmos.

in BPI, 19-01-2022


 

Com o lançamento do PRR, o BPI foi pioneiro na criação de um apoio específico, a Linha BPI/PRR, que tem como objetivo satisfazer as necessidades de financiamento das entidades com candidaturas submetidas aos concursos de investimento do plano.

Ao abrigo desta linha, o BPI disponibiliza soluções simples e flexíveis, que permitem às empresas avançar com os projetos imediatamente após a submissão da candidatura, não tendo de aguardar pela aprovação/decisão das Entidades de Gestão e Governação do PRR.

 

Mais informações em Linha BPI / PRR

 

 

Capitalização das empresas pronta para avançar

No último dia de 2021 a Recuperar Portugal contratualizou com o Banco Português de Fomento (BPF) e com o IAPMEI um investimento emblemático para a recuperação e resiliência das empresas “Capitalização das empresas e resiliência financeira” dotando o BPF de uma verba até 1,3 mil milhões de euros para empréstimos. A assinatura do contrato define o Banco Português de Fomento como entidade gestora, responsável pela implementação desta vertente do PRR.

in Recuperar Portugal, 03-01-2022


Com o cumprimento deste objetivo, previsto no Plano de Recuperação e Resiliência estão criadas as condições para em 2022 serem lançados os primeiros avisos de candidatura para as empresas. Foi igualmente cumprido um marco para concretizar o próximo pedido de desembolso junto da Comissão Europeia,  a publicação da Política de Investimentos do Fundo de Capitalização e Resiliência, que define as condições de acesso aos Produtos de capitalização.

O Instrumento de capitalização pretende combater a grave depauperação de capital próprio no tecido empresarial português, em particular nas pequenas e médias empresas, como resultado da crise económica espoletada pela pandemia. Neste âmbito, a Componente 5 “Capitalização e Inovação Empresarial” e em particular esta vertente de empréstimos promove a recapitalização de empresas de cariz estratégico e/ou operacional e financeiramente viáveis previamente à eclosão do surto de SARS-CoV-2.

A recapitalização prevista, realizada maioritariamente através de instrumentos de capital e quase-capital, é direcionada ao aumento da autonomia financeira das empresas, dotando-as da capacidade necessária para, de forma robusta, retomar e desenvolver a sua atividade operacional.  Ademais, esta medida visa catalisar o investimento produtivo das empresas não-financeiras, incentivando a estreita cooperação entre agentes económicos privados e públicos, nacionais e europeus. Neste domínio, releva-se o estabelecimento de parcerias com o Grupo Banco Europeu de Investimento (BEI), designadamente para a implementação de programas de investimento estratégico, com alicerce no princípio de atração e envolvimento de operadores privados, alavancando a sua dimensão, abrangência e impacto.

Siga na página de candidaturas os avisos. Subscreva as notificações para ser o primeiro a saber.

 

PRR | Descarbonização da Indústria

A Componente 11 – Descarbonização da Indústria, integrada na Dimensão Transição Climática (PRR), visa alavancar a descarbonização do setor industrial e empresarial e promover uma mudança de paradigma na utilização dos recursos, concretizando medidas do Plano Nacional de Energia e Clima 2030 (PNEC 2030) e contribuindo para acelerar a transição para uma economia neutra em carbono.

in IAPMEI, atualizado 03-01-2022


Contributos para os objetivos gerais do PRR

Esta componente contribui diretamente para dois dos pilares do PRR, definidos no artigo 3º do Reg. (UE) 2021/241:

TRANSIÇÃO ECOLÓGICA

O investimento visa contribuir para a concretização do PNEC 2030, em particular materializando o seu «Objetivo 7 – Desenvolver uma indústria inovadora e competitiva» e contribuindo também para os seguintes objetivos do PNEC 2030:

  • Objetivo 1 – Descarbonizar a economia nacional;
  • Objetivo 2 – Dar prioridade à eficiência energética;
  • Objetivo 3 – Reforçar a aposta nas energias renováveis e reduzir a dependência energética do país;

Esta iniciativa é crucial para que a indústria possa contribuir para as metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa (45% a 55%), de incorporação de energias renováveis no consumo bruto de energia final (47%) e de eficiência energética (35%), bem como para a redução da intensidade energética e carbónica da indústria assumidas por Portugal.

TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

As iniciativas passam também pela aposta em soluções digitais, existentes ou emergentes, nomeadamente através de soluções inteligentes de apoio a medição, monitorização, tratamento de dados para a gestão e otimização de processos, redução de consumos e diminuição de emissões poluentes, aumentando a eficiência de utilização de recursos (matérias-primas, água, energia), promovendo a economia circular e consequente diminuição da pegada de carbono.

 

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