PSA de Mangualde vai manter terceiro turno após outubro

O terceiro turno do Centro de Produção de Mangualde da PSA, que começou a laborar em abril para dar resposta ao aumento de produção, vai continuar.

in Dinheiro Vivo / Lusa, 29-09-2018


 

O terceiro turno do Centro de Produção de Mangualde da PSA, que começou a laborar a 03 de abril para dar resposta ao aumento de produção, vai continuar após outubro, garantiu hoje à agência Lusa fonte da empresa.

Na altura, a empresa tinha informado de que a laboração em três turnos estava garantida até ao final de produção da geração atual dos veículos, prevista para outubro, e que a sua continuação dependeria da resposta dos mercados ao novo modelo.

Hoje, a fonte contactada pela Lusa referiu que, apesar de estar dependente do comportamento dos mercados, “para já, o terceiro turno vai continuar para além do mês de outubro”.

O Centro de Produção de Mangualde está a assegurar o fim de série da atual geração Peugeot Partner e Citroën Berlingo, que “está com recorde de vendas”, explicou.

“Também se adivinha que o novo modelo tenha boas vendas. Enquanto isso acontecer, nós manteremos o terceiro turno”, frisou.

A mesma fonte referiu que o novo modelo está já a ser feito em Mangualde, “mas em baixa cadência”, por esta ser “a única fábrica do grupo” a produzir ainda a atual geração.

“A partir de novembro, vamos começar a produzir a 100% (o novo modelo)”, frisou.

O terceiro turno tem 225 trabalhadores, com os quais a empresa tem estado a renovar contratos.

Em 2017, a PSA de Mangualde produziu 53.600 veículos, um aumento de 07,8% em relação a 2016 (o melhor desempenho desta unidade do Groupe PSA dos últimos quatro anos).

Este aumento de produção levou a que, em janeiro, a empresa tivesse anunciado que ia antecipar o início do funcionamento do terceiro turno para abril.

“A abertura de mais uma equipa estava prevista somente para final deste ano, com o lançamento do novo modelo, mas o sucesso do Groupe PSA no segmento dos veículos comerciais ligeiros faz com que a terceira equipa se antecipe já com as atuais gerações do Peugeot Partner e do Citroën Berlingo, para os quais Mangualde assegura o fim de série”, justificou a empresa, na altura.

 

 

Sector automóvel tem de contratar 10 mil

Crescimento do sector está a agravar a escassez de talento qualificado. Empresas não conseguem contratar

in Expresso, por Cátia Mateus, 29-09-2018


 

Nos primeiros oito meses do ano, a produção de automóveis ligeiros de passageiros aumentou em Portugal 117,3% face a igual período de 2017. Os dados da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP) são o retrato de um sector dinâmico, que exporta 96,4% da sua produção, mas que não consegue atrair talento. E o problema não reside apenas em recrutar profissionais altamente qualificados. Os menos qualificados também não estão disponíveis. Às empresas que compõem a indústria automóvel nacional faltam, no imediato, cinco mil profissionais. Em quatro anos serão dez mil, segundo as contas de José Couto, presidente da Mobinov, a associação do cluster automóvel nacional. O líder falou ao Expresso à margem da conferência “O Futuro das Qualificações e do Trabalho na Indústria Automóvel”, esta semana realizada, e que promoveu o debate em torno dos desafios de contratação no sector.

 

Até 2022, a produção nacional de veículos deverá acelerar, aumentando as necessidades de contração por parte das empresas em, pelo menos, dez mil novos profissionais. Um terço terá de possuir competências técnicas muito específicas. A manterem-se as atuais dificuldades de recrutamento, os planos de expansão do sector podem estar comprometidos, alerta José Couto. O presidente da Mobinov confirma que “muitas das multinacionais que se têm instalado no país não estão a conseguir satisfazer as suas necessidades de mão de obra”. Esta limitação, explica, “leva a que, em alguns casos, investimentos previstos sejam desviados para outros países, como por exemplo Marrocos”.

 

As cerca de mil empresas que operam no sector automóvel nacional (produtores e fornecedores de peças e componentes para esta indústria) empregam atualmente 75 mil trabalhadores. No último ano o sector registou um volume de negócios superior a €10,5 mil milhões, o equivalente a 6% do PIB nacional. Resultados que dependem diretamente do investimento, mas também da qualidade dos recursos humanos. E com a crescente transformação tecnológica das empresas, as dificuldades em matéria de recursos humanos podem mesmo acentuar-se. “As empresas têm de perceber o que precisam de fazer para atrair talento e capacitar os profissionais que já têm disponível para enfrentar o salto tecnológico que se avizinha”, defende José Couto.

 

ESCASSEZ EM TODA A LINHA

Segundo um levantamento ao sector automóvel realizado este ano pela consultora Deloitte, em parceria com a Mobinov, 21% dos trabalhadores ligados à fabricação automóvel em Portugal possuem qualificações superiores. Mas, garante José Couto, as dificuldades de contratação são transversais aos profissionais com menores e maiores qualificações. Até porque, enfatiza, “o problema não é só o grau de qualificação. É a associação dessa qualificação à experiência, que é muito importante num sector com a especificidade deste”.

 

Pedro Silva, diretor da consultora de formação OPCO que assegura formação aos profissionais do sector, corrobora: “Se entre os profissionais com menos qualificações não encontramos pessoas disponíveis para trabalhar no sector, entre os mais qualificados encontramos, junto das universidades com competências mais transversais e abrangentes, mas não com as competências específicas que a indústria exige.” A emigração dos últimos anos e a saída de muitos profissionais para o estrangeiro terá a sua quota parte de responsabilidade neste cenário. E José Couto confirma que há já empresas a lançar planos de recrutamento focados em trazer de volta estes profissionais. Mas, “competir com os salários praticados no estrangeiro não é fácil”, reconhece.

 

Segundo o levantamento realizado pela Deloitte, a remuneração no sector, para trabalhadores com qualificações médias, ronda os €22.450 brutos anuais. Na restante indústria transformadora a média é de €17.220. A maioria das empresas recruta profissionais com qualificações ao nível do 12º ano e ensino profissional, mas há também procura de licenciados em áreas como as engenharias mecânicas, engenharia de processos, tecnologias ou outras. Nenhum destes grupos está isento da necessidades de formação específica assegurada pelas empresas. Presidente da Mobinov e diretor da OPCO estão em sintonia na convicção de que um dos grandes desafios atuais do sector é trabalhar em parceria com as universidades, escolas profissionais e demais entidades formativas para capacitar os trabalhadores e formar novos profissionais.

 

E há já bons exemplos desta cooperação entre a indústria e a academia. O Instituto Politécnico da Guarda, associou-se às empresas do sector para criar um curso técnico superior profissional de indústria automóvel e um centro tecnológico que servirá para apoiar o sector. “Sabemos que só teremos uma indústria competitiva e capaz de atrair talento se tivermos profissionais de excelência”, defende José Couto, que relembra “enfrentar a Indústria 4.0 exige um incremento da qualificação dos profissionais. Mesmo os operários de chão de fábrica são hoje mais qualificados e precisamos dessa crescente qualificação”.

 

A OPCO realizou um estudo às necessidades de qualificação das empresas do sector automóvel que espelha um investimento crescente das empresas na formação dos seus quadros. A empresa que lidera forma entre 750 a 1000 profissionais por ano em áreas específicas da indústria automóvel. “As empresas investem e muitas vezes, depois de obterem as qualificações, os profissionais tornam-se apetecíveis para a concorrência“, explica o diretor sugerindo que o custo de não qualificar é sempre muito superior ao de investir num profissional que depois ‘foge’ para a concorrência.

 

 

 

Fact sheet: future CO2 targets should be ambitious yet realistic

EU automobile manufacturers are fully committed to further reducing CO2 emissions from their vehicles, spending a large part of the sector’s €53.8 billion annual R&D investment on decarbonisation. However, in the end it is the consumer who decides which technology to buy.

 

in ACEA, 27-09-2018


 

As this fact sheet shows, today’s market trends (such as consumers switching from diesel to petrol with higher CO2 emissions and the low market uptake of alternatively-powered vehicles) are posing a real threat to future CO2 reductions, even affecting the existing 2021 target.

 

It is thus vital to set CO2 targets for cars that are realistic, taking into account changing consumer demand and the stagnant market share of alternatively-powered vehicles.

 

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VW brand aims for $3 billion in savings on ‘leaner’ production

Volkswagen Group’s VW brand aims to increase its efficiency and sees potential savings in manufacturing of 2.6 billion euros ($3.04 billion) through 2025.

in Automotive News Europe, by Jan Schwartz | Reuters, 27-09-2018


 

“The plants must become faster, leaner and more efficient,” production manager Andreas Tostmann said on Thursday.

Tostmann said processes would be streamlined to cut the amount of money that is spent per car in production.

The brand targets a 30 percent increase in productivity worldwide by 2025 compared to 2018.

VW also plans to reduce investments by 1.5 billion euros with measures such as reusing existing machinery and standardizing production, he said.

Herbert Diess, CEO of both VW Group and the VW brand, earlier this year revealed plans to increase worldwide productivity by 30 percent by 2025. In this time frame, Diess plans to lift margins to 6 percent from 5 percent.

 

 

Groupe PSA premia a 19 proveedores en la península ibérica

Groupe PSA ha distinguido, recientemente, a sus mejores proveedores de la Península Ibérica, en el año 2017, en un acto celebrado en el Centro de Vigo del constructor francés. Un total de 19 empresas proveedorasfueron galardonadas por su eficiencia industrial y su capacidad de respuesta a las exigencias de calidad de Groupe PSA. Frédéric Puech, Director del Polo Industrial Ibérico de Groupe PSA y del Centro de Vigo, y Emmanuel Viguie, de la dirección de Desarrollo de Calidad de Proveedores, hicieron entrega de las distinciones.

in AutoRevista, 26-09-2018


 

Frédéric Puech felicitó en su intervención a las empresas galardonadas y agradeció su contribución a la eficiencia de las plantas de Groupe PSA en la Península Ibérica. “Vosotros, nuestros proveedores, con vuestra calidad y vuestra mejora, contribuís directamente a nuestros objetivos, y reforzáis nuestro futuro al mismo tiempo que el vuestro”, afirmó.

Las empresas merecedoras de este reconocimiento, según los criterios de Groupe PSA, han sido esn esta ocasión: Aludec Componentes, Auria Solutions, Autoneum Spain, Batz Zamudio,Faurecia, Fico Transpar, Industrias Rehau, Lear, Lingotes Especiales, Lisi Automotive Knipping España, Mahle Behr Spain, Mahle Componentes de Motor España, Maier Ferroplast, Nedschroef Barcelona, Novares Ibérica, Plastic Omnium Composites y Zanini Ëpila, todas ellas en España. También han sido premiadas Bosch Car Multimedia y Delphi, ambas por sus implantaciones en Portugal.

El acto de distinción a los proveedores de la Península Ibérica se ha celebrado como continuación del que tuvo lugar en París el pasado mes de junio, en el que el Groupe PSA entregó los premios anuales a sus mejores proveedores en el ámbito mundial.

 

 

Salvador Caetano vai produzir autocarros movidos a hidrogénio

A Caetano Bus, filial da Salvador Caetano Indústria, vai fabricar autocarros movidos a hidrogénio em parceria com a Toyota. O primeiro autocarro deverá sair da fábrica da empresa portuguesa no final de 2019.

in Jornal de Negócios, por Pedro Curvelo, 26-09-2018


 

A Caetano Bus, filial da Salvador Caetano Indústria que desenvolve e fabrica autocarros, vai produzir autocarros movidos a hidrogénio em parceria com a Toyota, foi anunciado esta quarta-feira, em Lisboa.

A empresa será a primeira na Europa a “beneficiar da tecnologia líder de pilha de combustível da Toyota (FCEV)”, refere um comunicado da Caetano Bus. O primeiro autocarro com a nova tecnologia deverá sair da fábrica da Caetano Bus no final do próximo ano e destinar-se-á ao mercado europeu.

“O fornecimento dos nossos sistemas de pilha de combustível à CaetanoBus demonstra os muitos usos práticos e benefícios ambientais do hidrogénio para uma sociedade livre de carbono. Estamos realmente animados com a perspectiva de ver os primeiros autocarros do nosso parceiro automotivo de longa data nas estradas europeias”, afirmou Johan van Zyl, Presidente e CEO da Toyota Motor Europe, citado no comunicado.

“Os autocarros a hidrogénio têm vantagens significativas em comparação com outros veículos de emissão zero, nomeadamente uma autonomia superior e um tempo de reabastecimento reduzido. Estes benefícios permitem que os autocarros movidos a pilha de combustível de hidrogénio possam operar em rotas mais longas e possibilitam uma maior utilização”, acrescentou o responsável.

O presidente da Salvador Caetano Indústria, José Ramos, disse estar “muito orgulhoso por sermos a primeira empresa na Europa a beneficiar da tecnologia líder de pilha de combustível da Toyota. E é com satisfação que vamos demonstrar as nossas capacidades de excelência no desenvolvimento e fabrico de autocarros. Acreditamos que o hidrogénio é uma óptima solução para os autocarros com zero emissões”.

O lançamento oficial do Projecto Fuel Cell Bus decorreu esta quarta feira em Lisboa, na presença do Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, na sequência da passagem do Energy Observer por Lisboa, a primeira embarcação em todo o mundo movida a hidrogénio de forma autónoma, sem emissões de gases.

A Salvador Caetano produz veículos da Toyota desde 1971 e é o representante exclusivo da marca nipónica em Portugal. A parceria entre as duas empresas é agora alargada à Caetano Bus.

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ERT Têxtil investe 10 milhões em nova unidade

O grupo dedicado aos têxteis para a indústria automóvel está em oito países e fatura mais de 100 milhões de euros.

in Jornal Económico, por António Freitas de Sousa, 26-09-2018


A ERT Têxtil vai investir 10 milhões de euros na implantação de uma nova unidade industrial em São João da Madeira, anunciou esta quarta-feira, 26 de setembro, a empresa de têxteis técnicos, nomeadamente para o segmento automóvel.

A empresa iniciou atividade em 1992, mas só em 2000 decidiu enveredar pelos têxteis para o setor automóvel. Seis anos mais tarde iniciou atividade na Roménia – para onde entretanto várias marcas europeias de automóveis deslocalizaram a produção – um pouco por todos os países de leste da Europa – provocando movimentação idêntica da parte dos fabricantes de componentes automóveis.

A indústria automóvel já tinha alguma tradição em Portugal e o investimento directo estrangeiro feito pela Ford-VW, com a instalação do projeto AutoEuropa em 1995 e, em 1996, a instalação da General Motors (GM), dinamizaram a expansão nacional do sector em unidades industriais para a produção e fornecimento de peças para motores, transmissão e travões, componentes elétricos e componentes com têxteis para o interior de veículos.

A partir de 2002 a empresa investiu em inovação tecnológica que permitisse expandir a especialização. Desde então dirigiu os investimentos para a área das tecnologias. O Para além da Roménia, o grupo tem atividade em Espanha e uma plataforma logística na Polónia. Em 2013 o grupo adquiriu a Reiner Interieur agora ERT Automotive Bohemia. República Checa e Turquia são dois outros mercados onde o grupo está instalado. Marrocos e México podem ser as próximas apostas.

O grupo é constituído por oito empresas e tem mais de 500 trabalhadores, faturando acima dos 100 milhões de euros.

 

 

Automakers trigger Brexit contingency plans as ‘no deal’ fears grow

Automakers in Britain have triggered some Brexit contingency plans, such as certifying models in the EU, and are working on redrawing production schedules and stockpiling more parts to defend against any loss of unfettered trade after Brexit.

in Automotive News Europe, by Costas Pitas | Reuters, 26-09-2018


 

The moves are aimed at ensuring plants, which rely on the just-in-time delivery of tens of thousands of components, can keep operating after Brexit on March 29, but will add costs and bureaucracy which could risk their long-term viability.

London and Brussels hope to agree a deal by the end of the year to avoid tariffs and trade barriers, but Prime Minister Theresa May’s proposals have been criticized by both Brexiteers, who want a cleaner break from the bloc, and the European Union.

BMW, which said last week it would move the annual summer-time shutdown of its British Mini plant next year to April, is looking for truck parking areas and warehousing on both sides of the channel and is seeking to sign contracts to lease certain locations, a spokesman said.

It is also investing in IT systems to handle any new red tape as automakers estimate tens of thousands of new documents could be needed if tariffs and customs are imposed.

BMW’s Brexit plans are costing millions of pounds, a source familiar with the matter told Reuters.

McLaren Automotive is looking at having its cars certified by both a British and an EU agency to smooth sales. It is also planning to stockpile critical components and change shipments into the EU around Brexit if there is disruption. “I will sell a little more in January and February and plan to pick the volume up in May and give us a leaner period through the change point,” CEO Mike Flewitt told Reuters.

But Honda, which builds 10 percent of Britain’s 1.67 million cars at its Swindon plant in southern England, is not in the market to buy “huge amounts of warehousing space,” its Europe boss Ian Howells said. “It’s been a very precise calculation or estimation of what components need to be brought in,” he said, adding that the automaker could also alter its output to sell more into the EU at the start of next year.

Supplier preparations

Many British automakers have also asked suppliers to look into how they would handle delays at ports, executives told Reuters, as thousands of parts, engines and finished models move between Britain and the continent every day.

At stake is Britain’s car industry, which employs about 850,000 people and is one of its few manufacturing success stories since the 1980s.

European automakers would also face significant disruption to their supply chains and a potential loss of competitiveness if imported cars face tariffs.

UK negotiators have cited the car industry as an example of where the EU would lose out if there are new barriers to trade, a source close to the matter told Reuters, particularly due to the high volumes of German cars sold in Britain.

Britain’s Brexit ministry did not reply to a request for comment. German automakers have also pushed their government to maintain the status quo on uninhibited trade, the source said.

While companies with factories in Britain face uncertainty over their production sites, so do major automakers that do not build any vehicles in Britain, not knowing how their access to Europe’s second-biggest autos market might change.

More than 85 percent of cars sold in Britain are imported, with Volkswagen Group, which has a plant building Bentley models in Britain, being the top seller. Ford, which builds engines but no cars in Britain, is the biggest-selling single brand in the country.

A transitional deal is meant to come into force after Brexit ensuring that little changes until the end of 2020, but that will not happen if talks break down, meaning firms are having to plan for all contingencies.

Jaguar Land Rover, Britain’s biggest automaker, which has warned it does not know whether its plants will be able to operate in six months’ time, is still weighing its options, such as whether to follow Mini in moving its factory shutdown periods to just after Brexit.

“We are planning for different scenarios whilst keeping our options open,” a spokeswoman said. “No final decisions have been taken at this stage.”

Prime Minister Theresa May has repeatedly said she will secure a good deal for the sector.

McLaren could have its vehicles also approved by Germany’s agency and Honda is obtaining licenses in both Britain and the EU, which was not necessary before Brexit due to recognition of vehicle certification agencies across the bloc.

But executives also risk spending millions of pounds on strategies which in the end are not needed if Britain maintains free and unfettered trade. “What you don’t want to do is go spend a fortune and then find it’s actually a complete waste of time,” Flewitt said.

 

 

DS Smith Tecnicarton afianza su liderazgo en embalaje industrial con su presencia en Metalmadrid

La empresa elige para esta feria los embalajes con mayor resistencia, entre ellos la gama de Tecniwraps, embalajes mixtos de cartón y madera y embalajes laminados quíntuples,  que ofrecen gran resistencia y protección para productos industriales

in DS Smith Tecnicarton, 24-09-2018


Por primera vez, DS Smith Tecnicarton estará presente en la feria Metalmadrid que se celebra los días 26 y 27 de septiembre en el recinto ferial de la capital española. Tecnicarton estará en el stand  4G19.

 

La presencia de la empresa en este certamen tiene como objetivo reforzar su interés por el mercado industrial y mostrar la capacidad de resistencia del embalaje fabricado en cartón ondulado. Así, durante los días que dure la feria, Tecnicarton mostrará soluciones de embalaje fabricadas en cartón laminado quíntuple, embalajes de cartón reforzados con madera y embalajes metálicos, entre otros.

 

Otra línea de embalaje que estará representada en Metalmadrid será el de manutención con acondicionamientos de espuma para piezas metálicas delicadas, como las cromadas. Para completar el muestrario de productos, Tecnicarton también tendrá en su stand una gran variedad de bandejas termoconformadas diseñadas a medida.

 

Tecniwrap:

Uno de los productos estrella de Tecnicarton para esta feria es la gama de Tecniwrap, un embalaje mixto de madera y cartón, diseñado para el embalaje, transporte y protección de productos muy voluminosos y de difícil manejo. Gracias a la versatilidad que Tecnicarton proporciona a sus productos, estos Tecniwrap pueden incorporar cerrojos, asas o refuerzos interiores, en función del producto que se desea transportar.

 

Entre otros, está pensado para el embalaje de los elementos que conforman las cabinas del ascensor, así como para farolas, etc.

 

Una de las ventajas de este producto es que se suministra premontado, y Tecnicarton puede entregarlo a demanda, sin necesidad de que la empresa tenga stock de producto, con el consiguiente ahorro logístico. Gracias a la flexibilidad de producción de Tecnicarton también se puede proporcionar en pequeñas cantidades y resulta más seguro en su uso, por estar fabricado con cartón ondulado y es más respetuoso con el medio ambiente.

 

Interiores personalizados

La experiencia de Tecnicarton en el sector de automoción le ha permitido desarrollar una gama de embalajes industriales cuyo interior está especialmente pensado para la protección de determinadas piezas metálicas cromadas. Para ello, la empresa cuenta con acondicionamientos personalizados para cada necesidad que se adaptan a las dimensiones de cada embalaje.

 

I+D+i propios:

Tecnicarton tiene como ventaja competitiva su departamento de I+D+i con capacidad para desarrollar los embalajes industriales que cada sector requiere de manera personalizada. A través de un departamento de Innovación que recoge las necesidades de cada sector, expresadas o no, la compañía desarrolla nuevos embalajes que mejoran la protección interior de las piezas, favorece el acceso a los operarios y reducen operaciones logísticas. El centro de Desarrollo de Tecnicarton se encuentra ubicado en la localidad de Almussafes, en Valencia, cerca de la factoría Ford, de la que la empresa es proveedora.