Ministro da Economia visita fábrica da Fuso “atento” aos desafios do setor automóvel

O ministro acredita que setor automóvel em Portugal “saberá certamente continuar o caminho de inovação e de criação de valor”.

in ECO / Lusa, 31-01-2025


O ministro da Economia visitou esta sexta-feira a fábrica da Mitsubishi Fuso Truck Europe (MFTE), instalada em Tramagal (Abrantes), tendo afirmado estar “atento” aos desafios do setor automóvel, e a “sentir o pulso” da atividade económica nos vários setores.

“Estamos atentos aos desafios do setor automóvel e temos estado no terreno, junto das empresas, para perceber o ponto de situação da indústria”, afirmou à Lusa o ministro Pedro Reis, que visitou as instalações da MFTE, fábrica que exporta 90% da produção de camiões Canter a diesel e elétricos para toda a Europa e para alguns países não comunitários.

Na visita guiada à fábrica, onde se inteirou da forma de produção, da capacidade dos motores, das baterias elétricas e testou um dos modelos Canter, o ministro reuniu-se depois à porta fechada com o presidente executivo da MFTE, o alemão Arne Barden, que assumiu o cargo em janeiro de 2022, tendo depois indicado andar a “auscultar” as empresas no país.

“Temos estado por todo o país a auscultar as nossas empresas, em vários setores e segmentos, para ir medindo de perto o pulso da atividade. Tivemos um bom resultado no crescimento económico de 2024, e sabemos que precisamos de continuar a caminhar para atingir o ritmo de crescimento que queremos para a economia portuguesa”, declarou.

Questionado sobre a atual realidade do setor automóvel, o governante afirmou que o mesmo se constitui como “um setor importante para a economia portuguesa, com elevados níveis de conhecimento e talento”, e que “saberá certamente continuar o caminho de inovação e de criação de valor”.

No caso específico da unidade da Mitsubishi, “tem a particularidade de se tratar de um investimento no interior de um grupo japonês com acionistas alemães e que desenvolve veículos comerciais, agora também elétricos, muito vocacionados para a exportação. São produzidos numa unidade versátil que merece o nosso acompanhamento e elogio pela sua dinâmica e resiliência”, afirmou Pedro Reis.

A Mitsubishi Fuso Truck Europe emprega hoje 423 trabalhadores e fechou 2024 com uma produção a rondar as 7.700 unidades dos modelos Canter e eCanter (contra 12 mil unidades em 2023), e uma faturação na ordem dos 200 milhões de euros, abaixo dos 334 miljõesregistados em 2023.

Em declarações à Lusa, fonte oficial da MFTE precisou, em 2024, que a fábrica do Tramagal, que funciona como centro de produção da FUSO Canter e eCanter para os mercados europeus, registou em 2023 um volume de negócios de 334 milhões de euros (270 milhões de euros em 2022) e 12.075 unidades produzidas (cerca de 10 mil em 2022), sendo França, Itália, Alemanha e Espanha os “principais mercados”, a par de Marrocos, que hoje se mantêm.

Inaugurada em 1964, “a fábrica da FUSO é atualmente um dos maiores empregadores da região e o terceiro maior fabricante automóvel em Portugal”, indicou a mesma fonte. A unidade fabril do Tramagal foi fundada em 1964 através de uma ‘joint-venture’ entre a empresa familiar portuguesa Duarte Ferreira e o antigo fabricante francês de camiões Berliet.

A MFTE, empresa do grupo Daimler Truck, resultado da divisão do grupo Daimler, “é a líder mundial no mercado de pesados” e engloba sete marcas: Mercedes-Benz, FUSO, Setra, BharatBenz, Freightliner, Western Star e Thomas Built Buses.


Resultados do negócio 2024: desempenho da Bosch afetado por desenvolvimento do mercado

Maior pressão sobre os custos e avanços na Estratégia 2030

  • Desenvolvimentos do negócio em 2024: receita de vendas de 90,5 mil milhões de euros / margem EBIT das operações de 3,5 por cento
  • Estratégia 2030: gestão de portfólio para garantir a competitividade
  • IA impulsiona o negócio principal: software e serviços para gerar vendas de milhões até 2030.
  • Crescimento: mudanças climáticas como foco de inovações
  • Política económica: liberalização do mercado e mais investimento para uma Europa forte.
  • Stefan Hartung: “As nossas tecnologias para a mobilidade e casas do futuro continuam a ser áreas-chave de crescimento.”
  • Markus Forschner: “O nosso objetivo para o ano fiscal de 2025 é melhorar a nossa receita de vendas e o resultado, mesmo em condições difíceis.”

in Bosch, 31-01-2025


A Bosch, fornecedora de tecnologia e serviços, gerou uma receita de vendas de 90,5 mil milhões de euros em 2024, de acordo com números preliminares. Em termos nominais, isso representa uma queda de 1 por cento em relação ao ano anterior e, ajustado para os efeitos cambiais, é aproximadamente igual ao ano anterior. Isso equivale a uma margem EBIT das operações de 3,5 por cento. “Apesar de todos os nossos esforços, a Bosch também não foi completamente imune aos desenvolvimentos económicos, mas tivemos um desempenho respeitável em comparação com os nossos pares do setor”, afirma Stefan Hartung, presidente do conselho de administração da Robert Bosch GmbH, referindo-se aos números preliminares dos negócios publicados pela empresa. “As nossas tecnologias para a mobilidade e casas do futuro continuam a ser áreas-chave de crescimento para a empresa”. Além disso, Hartug destaca ainda os esforços para fortalecer a competitividade e o crescimento no ano fiscal de 2024 por meio de decisões estratégicas de portfólio envolvendo aquisições e desinvestimentos, acrescentando a necessidade que a empresa teve de fazer certos ajustes estruturais.

Além do fraco crescimento da economia global, o desenvolvimento dos negócios do Grupo Bosch foi adversamente afetado pelo facto dos mercados de crescimento, como a eletromobilidade, se terem desenvolvido muito mais lentamente do que o esperado. A falta de vendas nessas áreas e a capacidade subutilizada resultante, bem como os contínuos e elevados gastos iniciais para tecnologias futuras e provisões para ajustes estratégicos necessários, tiveram um impacto negativo no resultado. Apesar de todos os desafios, a Bosch continua a perseguir rigorosamente os seus ambiciosos objetivos comerciais: até 2030, a empresa pretende estar entre os principais fornecedores nas suas áreas de negócio nos mercados-chave. Além disso, a empresa procura um crescimento anual médio entre 6 e 8 por cento, com uma margem de pelo menos 7 por cento.

Estratégia de crescimento: gestão de portfólio para maiores oportunidades de negócio

No último ano fiscal, a Bosch implementou sistematicamente a sua Estratégia 2030 e alcançou marcos importantes. Um deles é a aquisição planeada do negócio de AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) da Johnson Controls e Hitachi, um negócio no valor de cerca de 8 mil milhões de dólares americanos. Ao adquirir este negócio, a Bosch pretende expandir a sua presença em mercados de crescimento, como os EUA e a Ásia. “Apesar dos ventos contrários atuais, estamos a perseguir rigorosamente a nossa estratégia de crescimento e continuaremos a impulsionar resolutamente as tecnologias cruciais para o mundo de amanhã”, refere Hartung. Com a bem-sucedida venda de grandes partes do negócio de produtos da divisão de Tecnologia de Edifícios para tecnologia de segurança e comunicações, a Bosch irá concentrar-se no negócio de integração de sistemas no futuro e continuará a crescer. Com estas medidas, a empresa pretende alcançar um melhor equilíbrio entre os seus setores de negócio, melhorar a sua robustez e tornar o seu portfólio viável para o futuro.

Tecnologias do futuro: inovação criando soluções ” Invented for life”

Para alcançar as suas metas de crescimento, a Bosch está a impulsionar a inovação em áreas de importância futura. “A eletromobilidade, o hidrogénio e as tecnologias sustentáveis continuam a ser um negócio em crescimento e o foco das nossas inovações”, diz Hartung, referindo-se ao desafio contínuo das mudanças climáticas. O CEO da Bosch dá ainda o exemplo de uma bomba criogénica que a Bosch está atualmente a testar nos EUA, que comprime até 600 quilogramas de hidrogénio líquido por hora. Em apenas 10 minutos, uma bomba desse tipo permitirá que os camiões se abasteçam com hidrogénio suficiente para percorrer os próximos 1.000 quilómetros. A Bosch está também a liderar o caminho nos eletrodomésticos. Dentro de algumas semanas, irá lançar um frigorífico-congelador embutido XXL energeticamente eficiente, que será o primeiro eletrodoméstico do mundo capaz de conectividade independente do fabricante através do novo padrão Matter. Na Bosch, cerca de 5.000 especialistas em IA estão a trabalhar para tornar a IA adequada para uso diário, como um novo serviço de chamada de emergência assistida por IA que permite aos utilizadores de elevadores solicitar ajuda no seu idioma nativo através de tradução simultânea, mas que não reque a adaptação de elevadores.

Soluções digitais: inteligência artificial impulsiona o negócio principal

O software inteligente e os serviços digitais tornaram-se um pilar importante para o negócio principal da Bosch. “Estamos a usar cada vez mais a IA nos nossos próprios processos, melhorando a qualidade e a produtividade tanto nas nossas fábricas como nos nossos escritórios”, reforça Hartung. “A IA também se tornou uma parte integrante dos nossos produtos e soluções.” A Bosch espera gerar vendas de mais de 6 mil milhões de euros com software e serviços até o início da próxima década, dois terços disso no setor de negócios da Mobilidade. “Na Bosch, a IA tem desempenhado um papel importante na condução assistida e automatizada há anos”, afirma Hartung. “Mas não é apenas na IA que estamos a impulsionar a mobilidade definida por software, o que torna a Bosch um parceiro ideal para os principais players de tecnologia do mundo.” Um exemplo é a solução de sistema Vehicle Motion Management. Entre outras coisas, permite sistemas de travagem brake-by-wire, nos quais um pedal de travão eletrónico opera sem uma conexão mecânica.

Política económica: competitividade para uma Europa forte

A Bosch está a procurar novos enquadramentos políticos na Alemanha e na UE para estimular o crescimento. Segundo Hartung, é necessário agir para fortalecer a competitividade e atratividade como locais para fazer negócios. “Uma UE forte consiste em menos regulamentação e mais investimento, bem como menos barreiras e mais liberalização do mercado”, afirmou. Tendo em consideração os preços da energia, a burocracia e a falta de investimento em infraestruturas na Alemanha, o mercado doméstico da empresa, Hartung espera ver uma rápida passagem das palavras à ação após as próximas eleições no país. “Qualquer coisa que torne os negócios mais fáceis é um passo na direção certa”, reforça. “Então, a Alemanha e a Europa podem estar entre os líderes económicos e tecnológicos do mundo no futuro também.” Tal como tem acontecido, a Bosch pretende fazer a sua parte: nos próximos anos, cerca de 40 por cento dos investimentos globais da empresa vão continuar a ser direcionados para as suas localizações na Alemanha.

Evolução do negócio em 2024: desenvolvimentos de mercado afetam as vendas dos setores de negócios
Os números de vendas dos setores de negócios da Bosch refletem claramente a tendência geral do mercado. “No geral, 2024 foi um caso atípico, com todos os nossos mercados-alvo a apresentar um desempenho fraco em simultâneo”, explica Markus Forschner, membro do conselho de administração e diretor financeiro da Robert Bosch GmbH. Com uma receita de vendas de 55,9 mil milhões de euros, o setor de negócios de Mobilidade atingiu aproximadamente o nível do ano anterior. Apesar do mercado em declínio, a receita de vendas permaneceu praticamente inalterada após o ajuste para os efeitos cambiais. No setor de negócios de Tecnologia Industrial, a receita de vendas atingiu 6,5 mil milhões de euros, o que representa uma queda de 13 por cento em termos nominais em relação ao ano anterior, ou menos 12 por cento após o ajuste para os efeitos cambiais. O fraco setor de engenharia mecânica afetou particularmente os principais mercados da Europa, China e EUA. No setor de negócios de Bens de Consumo, a receita de vendas cresceu nominalmente 2 por cento, atingindo 20,3 mil milhões de euros. Ajustado para os efeitos cambiais, isso representou na verdade um aumento de 3 por cento em relação ao ano anterior. Isso significa que a Bosch está novamente a crescer neste setor de bens de consumo – pela primeira vez desde a queda na procura no final da pandemia de coronavírus. A receita de vendas no setor de negócios de Tecnologia de Energia e Edifícios totalizou 7,5 mil milhões de euros. Isso corresponde a uma queda de 3 por cento, tanto em termos nominais quanto após o ajuste para os efeitos cambiais. Esta situação ficou a dever-se principalmente ao sentimento sombrio no mercado europeu de aquecimento.

Evolução do negócio por regiões: desenvolvimento regional contido

Além dos desenvolvimentos de mercado, a situação económica impactou o desenvolvimento regional da receita de vendas em graus variados. “O nosso negócio europeu foi particularmente afetado pela situação económica”, explicou Forschner. A receita de vendas na Europa totalizou 44,5 mil milhões de euros, o que representa uma diminuição de 5 por cento em termos nominais e após o ajuste para os efeitos cambiais, em comparação com o ano anterior. Os desenvolvimentos na América do Norte e na China significaram que o crescimento da receita de vendas nas Américas e na região Ásia-Pacífico também foi contido. Na América do Norte, a receita de vendas cresceu 5 por cento, atingindo 16 mil milhões de euros. A receita de vendas na América do Sul totalizou 1,8 mil milhões de euros. Isso representa um aumento nominal de 6 por cento, ou um ajuste de 12 por cento após o efeito cambial. Na região Ásia-Pacífico, a receita de vendas cresceu para 28,1 mil milhões de euros. O crescimento nominal foi de 1 por cento, ou 3 por cento após o ajuste para os efeitos cambiais.

Desenvolvimento do número de colaboradores em 2024: redução da necessidade de pessoal

Em 31 de dezembro de 2024, o Grupo Bosch empregava cerca de 417.900 colaboradores em todo o mundo – quase 3 por cento a menos do que no ano anterior (-11.500). Mudanças significativas foram observadas nas regiões da Europa e Ásia. Na Alemanha, também, o número de funcionários diminuiu cerca de 3 por cento (-4.400), totalizando pouco mais de 129.800.

Perspetivas para 2025: fraca economia a exercer maior pressão sobre os custos

No ano atual, o Grupo Bosch espera um ambiente altamente desafiante. “A nível mundial, antecipamos que o crescimento permanecerá apenas moderado”, afirma Forschner. “Não esperamos que a economia global se recupere antes de 2026.” Segundo as informações atuais, a Bosch assume que a economia crescerá apenas 2½ por cento em 2025. Para implementar a sua estratégia de crescimento, a empresa mantém o foco nos seus objetivos financeiros. “Mesmo diante de condições persistentemente adversas, queremos melhorar ainda mais a nossa receita e resultado no ano fiscal de 2025”, diz Forschner. Na sua opinião, apenas um crescimento rentável permitirá à empresa continuar o seu desenvolvimento forte e significativo. Nesse sentido, a Bosch tem como objetivo alcançar a sua margem alvo de 7 por cento até 2026. O objetivo é aumentar ainda mais a competitividade em todos os níveis – desde produtos atrativos e custos aceitáveis até estruturas adequadas para um portfólio orientado para o futuro. “Poupanças sensatas e investimentos focados garantem que tenhamos a margem de manobra necessária”, explica Forschner. No entanto, deixa o alerta das dificuldades desses objetivosl. Tal plano exigirá um grande esforço e não exclui decisões dolorosas.


EUROPA | Parque automóvel em circulação

Report – Vehicles on European roads 2025

in ACEA, 29-01-2025


This unique report provides a snapshot of what the ‘fleet’ of vehicles on Europe’s roads looks like, including average vehicle age, the share of power types, the number of cars per person and much more..

 

Top insights

  • There were 249 million cars on EU roads in 2023, a 1.4% increase from the previous year. Italy has the highest number of cars per 1,000 inhabitants, while Latvia has the lowest.
  • Electrically chargeable cars continue to grow, up from 2.2% to 3.9% in 2023
    There are roughly 30.1 million vans on EU roads, a 1.7% increase, with 1.3% being electrically chargeable.
  • 6 million trucks are now on EU roads, a 0.8% increase, with 0.1% being electrically chargeable. On average, trucks remain the oldest of all vehicle types at 14.1 years?
  • There are now about 680,000 buses on EU roads, an increase of 0.9%, with 3% being electrically chargeable. Battery-electric models comprise over 10% of buses in four EU countries (Denmark, Ireland, Luxembourg, and the Netherlands)?

The report demonstrates that while legislative targets can help steer change, this is only one small part of the puzzle, which is the decarbonisation of road transport. Europe needs a broad set of enabling conditions, such as charging infrastructure and purchase and tax incentives, to stimulate demand for new models and replenish vehicles on Europe’s roads with the cleanest and greenest models.

 

Downloads

ACEA Report – Vehicles on European roads

 

Risk, Resilience, and Reinvention: The EPALFER Success Story

In just over 20 years, EPALFER has grown into one of Europe’s leading independent toolmakers for the automotive industry. Located in Segadães, Portugal, EPALFER employs nearly 100 people and provides design, production, and try-out services for prototypes and small series, as well as progressive and transfer tools.

in FormingWorld / Autoform, by Daniel Canizares, 28-01-2025


For founder and CEO Eduardo Oliveira and his partner Paulo Almeida, the journey has been one of bold risk-taking and innovative approaches, which ultimately paid off. Here, Oliveira shares his story of perseverance, vision, and the relentless pursuit of excellence that transformed EPALFER from a small local business into a key player in the global automotive tooling sector.

Small Start, Big Ambition

When Paulo and I founded EPALFER back in 2002, our vision was simple: to create a stamping company that could tackle the most complex sheet metal parts with precision and efficiency. But as the years have passed, we’ve evolved into something much more—a company built on innovation, advanced technology, and strong customer partnerships.

Paulo and I had been working in the toolmaking industry for some time. We knew it inside and out and saw an opportunity to carve out something of our own. But make no mistake—it was a risky venture. We started with just two employees: I handled design, and Paulo managed production.

We began modestly, building tools for the locking industry. This was our bread and butter in the early days, giving us a solid foundation in toolmaking. However, it wasn’t long before we realized that if we wanted to grow, we would need to pivot. The automotive industry was a much bigger market, with more complex and challenging demands. Moving into this sector required significant investments in technology and skills, but we were ready to take that leap.

Beating the Big Players by Breaking the Mold

When we first entered the market, we were up against formidable competition. The European toolmaking industry is full of established players with strong reputations and long-standing relationships with major clients. Breaking into that market was no small feat.

But here’s the thing: many of those companies were still using older, outdated technologies. They were efficient at producing standard parts, but when it came to complex, high-precision components, they struggled.

We saw this as our opportunity. We recognized early on that the automotive industry was evolving, with an increasing demand for more complex and lightweight parts. These weren’t the kind of components you could produce with traditional methods. We made it our mission to focus on complex projects that others couldn’t or wouldn’t take on. We invested in the latest technology, honed our skills, and positioned ourselves as the go-to company for difficult projects. And it worked.

Breakthroughs and Battlegrounds

One pivotal moment came in 2005 when we produced our first progressive tool for a Tier 1 automotive supplier. This was our big break. Building that first progressive tool wasn’t just about showcasing our technical abilities; it was about establishing trust. The automotive industry is demanding, and the stakes are high—when you’re working with Tier 1 suppliers, there’s no room for error. Delivering that tool on time and with the required level of precision opened doors for us and put us on the map.

That said, we faced challenges—some I could never have imagined. One of the biggest was the economic downturn, which hit the automotive industry hard. I remember sitting in the office with Paulo, trying to figure out how to keep the business afloat. There were sleepless nights and tough decisions. We had to streamline our operations and find ways to do more with less. It was a tough lesson in flexibility, but one that made us stronger in the long run. Those times taught us the importance of staying nimble, innovating constantly, and never taking success for granted.

Simulation Software as a Success Driver

Our early investments in technology were a definite growth catalyst. I remember deciding to invest in AutoForm software—a state-of-the-art simulation tool that gave us a massive edge over our competitors. At the time, it was a risky move for a small company like ours. The investment was significant, but it allowed us to optimize tool design and streamline production in ways that were previously impossible. Suddenly, we could improve product quality, shorten development cycles, and reduce costs, enabling us to offer more competitive pricing.

One key benefit of simulation is that it empowers us to have more meaningful discussions with our customers. When they ask specific technical questions—like “How will the material behave under these stress conditions?” or “Can we optimize the blank holder force?”—we can provide concrete answers backed by simulation data. This level of detail improves the buy-off process and strengthens our relationships with clients.

It’s All About Teamwork

But the simulation is just one part of the story. At the heart of EPALFER’s success is the expertise of our engineering and try-out teams. Today, we employ 95 people, and every single one of them contributes to what makes this company work. When we transition from digital simulations to physical try-outs, our team ensures that the process is as seamless as possible. Every tool is tested, adjusted, and fine-tuned with meticulous attention to detail, ensuring the final product meets or exceeds customer expectations.

From day one, we’ve focused on providing opportunities for continuous learning and growth. I’m proud to say that we’ve built a positive work environment where people are encouraged to innovate and push boundaries. Attracting and retaining talent in this industry isn’t easy, especially when competing with bigger, more established companies. But by investing in our employees, we’ve managed to build a strong team that drives our success.

Connecting with Customers’ Needs

What really sets EPALFER apart is our commitment to understanding our customers’ needs. When working in the automotive sector, particularly on Body-in-White, seating, battery, and suspension systems, the requirements are incredibly specific and demanding. We don’t just produce tools; we provide holistic, production lifecycle solutions tailored to meet the precise needs of our clients—from simulation and 2D/3D laser cutting to development and production.

Being customer-centric is vital to our approach. When clients know you’re invested in their success and delivering high-quality tools that exceed expectations, they keep coming back. We value being a trusted partner, not just a supplier, and seek to build long-term, collaborative relationships.

Risk Taking to Win

Above all, at EPALFER, we’ve never been afraid to take risks. We took a risk by shifting from the locking industry to the automotive sector. We took a risk by investing in cutting-edge technology while still a small company. And we took a risk every time we bid on a project that pushed the limits. But those risks have paid off, and today, we’re stronger for it.

Looking back now, it’s clear that our ability to innovate and stay ahead of the curve has been crucial. In this industry, you can’t afford to be complacent. The automotive world is always changing—new materials, new technologies, and new demands. For instance, the shift towards electric vehicles presents new opportunities, particularly in battery and structural components. We’re ready for that challenge, just as we’ve been ready for every challenge that’s come our way.

As we move forward, I am optimistic about the future. Our goal is to continue investing in cutting-edge technology, adopt sustainable practices, and leverage AI and machine learning to deliver the best possible solutions to our clients. We’ll keep investing in our people, new technologies, and the things that matter most to us: quality, reliability, and customer satisfaction.

 

 

 

 

 

 


 

 

 

Javier González Pareja assume em definitivo cargo de representante da Bosch em Portugal

Liderança a nível nacional em acumulação com função de presidente para a Ibéria

in Bosch, 28-01-2025


A Bosch, fornecedora líder global de tecnologia e serviços, informa que Javier González Pareja, presidente da Bosch em Portugal e Espanha desde 2017, assume em definitivo a representação da Bosch em Portugal, em acumulação com as funções que detinha anteriormente.

Depois de ter assumido a representação da Bosch em Portugal a título temporário a 01 de agosto de 2024, a Bosch confirma a continuidade de Javier González Pareja, reforçando deste modo a confiança e a aposta na continuidade do trabalho que tem sido desenvolvido até ao momento. Baseado em Lisboa desde 2023, Javier afirma que “este é um compromisso que abraço com entusiasmo e dedicação. Assumirei pessoalmente esta função, o que me permitirá estar ainda mais próximo do desenvolvimento das nossas atividades no país. Acredito que Portugal tem um grande potencial para continuar a crescer como um centro estratégico para a Bosch na Europa”.

Javier González Pareja é licenciado em economia pela Universidade Complutense de Madrid e Universidade Bayreuth na Alemanha, e ao longo da sua carreira ocupou vários cargos de liderança. Na Bosch há 30 anos, é presidente da Bosch em Portugal e Espanha, e responsável pelos recursos humanos na Europa, Médio Oriente e Norte de África. Anteriormente, foi General Manager da Bosch na Hungria. Para além das responsabilidades de liderança na Bosch, Javier González Pareja desempenhou também funções como vice-presidente da Câmara de Comércio Alemã na Hungria entre 2013 e 2016, e posteriormente assumiu o cargo de presidente da Câmara de Comércio Alemã em Espanha, função que desempenhou entre 2018 e 2022.