Banco Montepio apoia TMG Automotive na primeira emissão de Sustainability-Linked Bonds

O banco atuou na qualidade de Coordenador Global, e como investidor, pelo que assumiu a responsabilidade pela organização e montagem da operação e subscreveu a emissão.

in O Jornal Económico, por Maria Teixeira Alves, 29-05-2024


O Banco Montepio assessorou a TMG Automotive, na estruturação da sua primeira emissão de Obrigações Ligadas à Sustentabilidade – Sustainability-Linked Bonds -, no montante de seis milhões de euros, por oferta particular e direta.

O banco atuou na qualidade de coordenador global, e como investidor, pelo que assumiu a responsabilidade pela organização e montagem da operação e subscreveu a emissão da empresa do grupo têxtil Manuel Gonçalves.

As condições das “Sustainability-Linked Bonds TMG Automotive 2024-2028” estão indexadas a objetivos de sustentabilidade relacionados “com a redução da intensidade das emissões de gases com efeito de estufa diretas (scope 1) e indiretas (scope 2) em, pelo menos, 25% até 2027 comparativamente a 2021 e com o aumento da proporção de vendas de produtos com mais de 25% de carbono renovável tendo a TMG Automotive fixado um target para 2027 de 15% (comparativamente com 2021) da receita líquida anual”, revela o banco em comunicado.

Para Pedro Leitão, CEO do Grupo Banco Montepio, citado na nota, diz que “esta parceria para a estruturação e subscrição de uma sustainability linked bond com impacto na descarbonização da indústria nacional associada ao setor automóvel destaca o nosso compromisso com as empresas e a sustentabilidade e exemplifica como os bancos podem ser agentes de mudança positiva, catalisando a transição para uma economia mais verde”.

Isabel Furtado, CEO da TMG Automotive refere que este “é mais um passo relevante na afirmação do compromisso da empresa que lidera com a construção de um futuro sustentável”.

Esta primeira emissão de sustainability linked bonds é “uma oportunidade fundamental de nos posicionarmos na linha da frente do tão competitivo setor automóvel global em que operamos e no qual somos cada vez mais reconhecidos pela nossa capacidade multidisciplinar de inovação, agilidade e atuação colaborativa com os nossos parceiros e demais stakeholders”, acrescenta a CEO.

Os objetivos de sustentabilidade foram definidos pela TMG Automotive na sua Sustainability-Linked Financing Framework ao abrigo da qual a emissão foi realizada e enquadram-se na abordagem de sustentabilidade do Grupo que visa um modelo de negócio circular e neutro em carbono.

Em comunicado as instituições garantem que a Sustainability-Linked Financing Framework da TMG Automotive cumpre com as condições estabelecidas nos “Sustainability-Linked Bond Principles” publicados pela International Capital Market Association (Associação Internacional de Mercado de Capitais), “conforme opinião emitida por uma entidade externa independente”.

 

https://www.tmgautomotive.pt/

 

 

 

Produção mais rápida, peças mais leves: INEGI e Copefi inovam no setor automóvel

O INEGI foi desafiado pela Copefi para colaborar no desenvolvimento uma guia de vidro para a porta de um automóvel recorrendo a materiais sustentáveis e economicamente viáveis. A equipa de especialistas do Instituto meteu mãos à obra e criou uma solução que reduz em 47,5% o tempo de produção da peça, em 18,5% o seu peso e em 75% o número de operações de fabrico. A peça automóvel, composta por materiais de origem natural, cumpre os requisitos impostos pelos stakeholders e tem um menor impacto ambiental face às existentes.

in INEGI, 16-05-2024


“O setor automóvel encontra-se numa fase de reinvenção e revolução tecnológica, sendo a nova geração de veículos um dos primeiros resultados de um longo processo de transformação deste ramo. Estas mudanças exigem alterações significativas na oferta de componentes em termos de design, funcionalidade, resistência, leveza, durabilidade, qualidade e custo”, explica João Silva, responsável pelo projeto no INEGI.

A guia de vidro automóvel desenvolvida pelo INEGI é prova disso. Foi concebida com recurso a termoplásticos reforçados com materiais leves e biológicos, combinados com elastómero de baixo atrito.

Para João Torrinha, CEO da Copefi S.A., esta inovação traz benefícios operacionais e permite à empresa “uma diferenciação no mercado automóvel, com ganhos importantes na estratégia de penetração no mercado, seja ele na Europa ou noutras zonas geográficas”.

Componentes multimaterial são mais sustentáveis

Um dos desafios atuais do setor automóvel prende-se com a sustentabilidade. Os componentes para automóveis, detalha João Silva, devem ter por base princípios de economia circular, incluindo a recuperação em fim-de-vida, a reutilização, a reciclagem e o uso otimizado de materiais reciclados ou de origem natural. Tudo isto complementado com um processo produtivo eficiente.

“É fundamental um investimento reforçado na inovação e no uso de materiais avançados e leves em peças automóvel, mantendo em simultâneo um custo competitivo. Estes objetivos podem ser alcançados, através da aplicação de princípios de eco-design e no uso de soluções multimaterial”, acrescenta João Silva.

O projeto MultiMat é liderado pela Copefi S.A. e cofinanciado pelo Portugal 2020, no âmbito do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização.

 

https://www.copefi.com/

 

 

Indústria portuguesa já faz contas aos “prejuízos” com nova greve nos portos

Pré-aviso de greve de dez dias nos portos nacionais causa apreensão nos industriais. Governo já se reuniu com sindicato e garante ao ECO que “está a envidar todos os esforços para aproximar posições”.

in ECO, por Fátima Castro, 31-05-2024


O Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias anunciou uma greve de dez dias, que arranca a 4 de junho e que se prolonga até 28 de junho, abrangendo os portos do continente, Madeira e Açores. A perspetiva de paralisação nos portos portugueses está a deixar “apreensivos” os industriais ouvidos pelo ECO e que dependem da via marítima para o abastecimento de matérias-primas e para a exportação de mercadorias para destinos fora da Europa.

O setor da metalurgia e metalomecânica, o mais exportador da economia portuguesa, com vendas a rondar os 24 mil milhões de euros em 2023, mostra-se “inquieto” com esta greve, tendo em conta que 30% das suas exportações são expedidas por mar. O vice-presidente executivo da associação do setor (AIMMAP), refere que “haverá seguramente constrangimentos” e “em muitos casos não haverá alternativas”. Outras soluções, como o recurso aos portos espanhóis “ou não são sequer exequíveis ou encareceriam substancialmente os preços, reduzindo competitividade à oferta” das fábricas nacionais.

Rafael Campos Pereira sublinha que o “impacto efetivo da greve dependerá da dimensão, nomeadamente o período de tempo durante a qual se prolongará”, mas calcula que os prejuízos podem ser “relevantes”. “As empresas têm prazos a cumprir e ficarão sujeitas a penalizações se não o fizerem”, alerta o porta-voz da Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal.

Para outro setor fortemente exportador, como é o caso do têxtil e vestuário, que perdeu 5,6% das exportações em 2023, esta greve vai trazer “consequências” e “causar seguramente prejuízos quer pela importação, quer pela exportação”, como destaca o vice-presidente da ATP, Jorge Pereira. “Os contentores, ao ficarem retidos com as matérias-primas, além de terem custos acrescidos, têm [impactos] indiretos porque vai agravar os atrasos que já acontecem junto dos clientes do têxtil”. “Isto é muito mau para a reputação do setor”, assegura Jorge Pereira, em declarações ao ECO.

No caso das vendas ao exterior, o responsável da associação sediada em Vila Nova de Famalicão e liderada por Mário Jorge Machado nota que “se as empresas não conseguirem fazer os despachos e envios atempadamente, a mercadoria vai chegar mais tarde aos clientes”. Lembra que “isto é um ciclo” e que “os atrasos na importação acabam sempre por prejudicar a exportação” nesta altura de transições de coleções.

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) não tem dúvidas que esta greve ” vai gerar dificuldades acrescidas para as empresas e, consequentemente, para a economia portuguesa”, num período já marcado por alguma instabilidade nas cadeias de abastecimento, principalmente no transporte marítimo, provocado pelas tensões geopolíticas. A associação liderada por Luís Miguel Ribeiro contabiliza que 70% da atividade económica está relacionada com o comércio internacional de bens, por via das exportações ou das importações.

No caso das vendas ao exterior, o responsável da associação sediada em Vila Nova de Famalicão e liderada por Mário Jorge Machado nota que “se as empresas não conseguirem fazer os despachos e envios atempadamente, a mercadoria vai chegar mais tarde aos clientes”. Lembra que “isto é um ciclo” e que “os atrasos na importação acabam sempre por prejudicar a exportação” nesta altura de transições de coleções.

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) não tem dúvidas que esta greve ” vai gerar dificuldades acrescidas para as empresas e, consequentemente, para a economia portuguesa”, num período já marcado por alguma instabilidade nas cadeias de abastecimento, principalmente no transporte marítimo, provocado pelas tensões geopolíticas. A associação liderada por Luís Miguel Ribeiro contabiliza que 70% da atividade económica está relacionada com o comércio internacional de bens, por via das exportações ou das importações.

Na ressaca de um ano em que as exportações portuguesas de mobiliário superaram os dois mil milhões de euros, um aumento de 11% face ao ano anterior e um máximo histórico, Gualter Morgado, diretor executivo da Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA), relativiza o impacto nos envios para um setor em que “a maioria das exportações sai via terrestre”. Porém, assinala que a paralisação “poderá ter mais impacto no atraso de importação de algumas matérias-primas” e, consequentemente, “atrasar as produções”.

Também a indústria do calçado, que recentemente ultrapassou a rival Espanha ao nível da produção, exporta mais de 90% da sua produção, mas a maioria das mercadorias é transportada por via terrestre, pelo que, a esse nível, os empresários esperam que a greve não tenha um “particular impacto na atividade”. Ainda assim, Paulo Gonçalves, diretor de comunicação da associação do setor (APICCAPS) alerta que “esta greve chega num momento de grande atividade exportadora e, por esse motivo, constitui um motivo de apreensão“.

José Couto, presidente da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), relata que esta grave irá causar “algum impacto” para os construtores, tendo em conta que a esmagadora maioria usa o transporte por via marítima, afirmando que “neste momento ainda não há alternativas à exportação pela via marítima para fora da Europa”. “Se os construtores ficarem com os parques cheios, não conseguirão fazer chegar os produtos aos mercados externos”, realça o responsável. Em entrevista recente ao ECO, avisou que “a produção de automóveis está a encolher” e as empresas nacionais vão ter de adaptar o chão-de-fábrica”.

Revisão salarial ameaça “encalhar” portos

Esta greve é motivada pela ausência de resposta à proposta de valorização remuneratória para este ano, que foi apresentada pelo sindicato há mais de meio ano. “Neste momento, o que está em cima da mesa é a revisão salarial” explica ao ECO o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias (SNTAP). Serafim Gomes adianta que reivindicam um aumento salarial próximo daquele que foi aplicado ao salário mínimo nacional em 2024 (7,9%), embora admita que é um “valor negociável”.

Serafim Gomes comenta que “só se chega a uma situação de greve quando não resta outra possibilidade e quando o setor se sente encurralado”. O líder do sindicato evidenciou a gravidade do impacto desta greve em todo país e, particularmente, na Madeira e Açores, com constrangimentos nos abastecimentos provenientes do continente, ainda que estejam garantidos os serviços mínimos nesta greve marcada para os dias 4, 5, 8, 9, 12, 13, 18, 19, 27 e 28 de junho.

Já a Associação dos Transitários de Portugal (APAT) “lamenta esta greve” numa altura que “os portos começam a ter alguma paz e boa fluidez nas cargas de exportação e importação”. “Vimos de um período de crise e precisamos de todos os players desta cadeia a trabalhar no mesmo objetivo, que é angariar e continuar a movimentar carga, ajudando as exportações de que o país precisa, diz António Nabo Martins, presidente executivo da APAT, em declarações ao ECO.

Os portos portugueses terminaram o ano passado com uma nova quebra de 2,2% na movimentação de cargas, mas ganharam quota aos rivais espanhóis. No entanto, como lembra António Nabo Martins, algumas infraestruturas, como é o caso de Lisboa ou de Sines, estão a aumentar novamente a movimentação da carga e cresceram no arranque deste ano. Até face a esta trajetória, completa, “era importante que não houvesse nenhum acontecimento que invertesse esse crescimento”.

Na ótica nos transitários, entre as principais perturbações estão “os navios não atracarem e não movimentarem a carga”, os “custos adicionais por não atracarem” e “se a greve for muito demorada, muitos navios poderem escolher outros portos para descarregar e carregar”. O que “poderá fazer com que as empresas portuguesas tenham de ir buscar as mercadorias a outros países”. Nabo Martins espera ainda “que a carga das ilhas não venha a ser afetada”.

Ainda assim, o porta-voz da APAT compreende o direito à greve dos trabalhadores, apelando ao “bom senso de todos os intervenientes neste processo, desde os trabalhadores, às administrações portuárias e à tutela”. Contactado pelo ECO, o Ministério das Infraestruturas e Habitação, liderado por Miguel Pinto Luz, adiantou já se ter reunido com o SNTAP e, através de fonte oficial, garantiu que “está a envidar todos os esforços para aproximar posições”.

Tal como os transitários, o líder da AEP, que foi reconduzido na liderança da associação com 95% dos votos, “apela ao sentido de responsabilidade e dever das partes envolvidas para que seja imediatamente retomado o diálogo e encontradas as soluções para um problema que é de todos”. Luís Miguel Ribeiro salienta a “necessidade de garantir a suspensão desta greve em todos os portos nacionais e mitigar, assim, possíveis impactos económicos negativos mais abrangentes”.

À semelhança da Associação dos Transitários, a Associação dos Agentes de Navegação de Portugal (AGEPOR) já veio criticar esta nova greve dos trabalhadores das administrações portuárias, insistindo na concessão ou licenciamento de serviços portuários. A associação lembra que os portos nacionais estão a crescer em contraciclo, à boleia da crise no Mar Vermelho, e criticou o SNTAP por “ações que prejudiquem o esforço de todos os outros atores do setor”.

Em comunicado, os agentes de navegação criticaram, desde logo, o timing da greve, com “um Governo em início de mandato, com inúmeros problemas por resolver (…), usando a situação como forma de pressão [e] não tendo em consideração os prejuízos que os cancelamentos de escalas irão causar”.

A associação notou ainda que “dezenas de milhar de passageiros de cruzeiro irão ser prejudicados”. Acusa o sindicato de saber os prejuízos que a greve irá causar: “navios de passageiros e de carga cancelarão as suas escalas nos portos portugueses”, “as cargas chegarão mais tarde e com maior custo ao seu destino”, “alguns armadores porão em causa, no imediato e no futuro, a continuidade dos serviços que operam nos portos portugueses”.

Em resposta à AGEPOR, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias disse que “não aceita que haja quem prefira poder dispor, a seu bel-prazer, do trabalho precário, desregulamentado, com trabalhadores totalmente desprotegidos e que não possam defender os seus legítimos interesses”, recordando que “estão em causa os legítimos interesses de mais de 800 trabalhadores”.

De acordo com o documento enviado ao Governo, secretarias regionais e administrações portuárias, os trabalhadores dos portos do continente, Madeira e Açores vão estar em greve “das 00:00 do dia 4 de junho até às 24:00 do dia 5 de junho”, “das 00:00 do dia 8 de junho até às 24:00 do dia 9 de junho”, “das 00:00 do dia 12 de junho de 2024, até às 24 horas do dia 13 de junho”, “das 00:00 horas do dia 18 de junho, até às 24:00 horas do dia 19 de junho” e “das 00:00 horas do dia 27 de junho de 2024, até às 24:00 horas do dia 28 de junho”.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias afirma que uma eventual desconvocação da greve está dependente de respostas concretas, objetivas e atempadas por parte das administrações portuárias e da tutela, às propostas apresentadas pelo SNTAP a 23 de outubro de 2023 e que incluí a reivindicação de atualização da tabela salarial.

Em dezembro de 2022, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias (SNTAP) convocou uma greve de vários dias. Na altura, a estrutura sindical acusava as administrações portuárias de mostrar uma “ausência total de disponibilidade” para dialogar sobre a proposta de revisão salarial para o ano seguinte, com os transitários a estimar que a greve dos trabalhadores das administrações portuárias teria um impacto diário de “100 a 150 milhões” na economia portuguesa.

 

 

O Grupo Renault e a Geely anunciam a criação de uma empresa líder em tecnologia de grupos motopropulsores, a “HORSE Powertrain Limited”

  • Na sequência dos acordos assinados em 11 de julho de 2023 pelo Grupo Renault e pela Geely, e após ter obtido a aprovação das autoridades competentes, a HORSE Powertrain Limited foi oficialmente criada, hoje, 31 de maio de 2024, com cada grupo a deter 50% do capital da nova empresa.
  • A nova empresa irá liderar o mercado de componentes e sistemas de propulsão híbridos e de combustão.
  • Matias Giannini é nomeado Diretor-Geral da HORSE Powertrain Limited. O Conselho de Administração da HORSE Powertrain Limited será presidido por Daniel Li e terá 6 diretores com igual representação dos seus acionistas.
  • A HORSE Powertrain Limited espera atingir cerca de 15 mil milhões de euros de receitas anuais e uma produção de cerca de 5 milhões de unidades de propulsão por ano e terá, a partir do primeiro dia, uma carteira completa de tecnologias de propulsão de ponta para parceiros globais, incluindo sistemas híbridos, motores de combustão interna, transmissões e soluções de baterias.

in Renault Group, 31-05-2024


Na sequência do acordo de joint-venture assinado em 11 de julho de 2023, e após ter obtido a aprovação das autoridades competentes, o Grupo Renault, o Geely Holding Group (Geely Holding), a Geely Automobile Holdings Limited (Geely Auto) (coletivamente referidos acima como “Geely”) criaram oficialmente a HORSE Powertrain Limited, com sede em Londres, Reino Unido.

Luca de Meo, Diretor-Geral do Grupo Renault declarou: “O dia de hoje marca um passo importante na resposta aos maiores desafios que a indústria automóvel enfrenta: a descarbonização do transporte rodoviário. A parceria com uma empresa líder como a Geely para criar um novo ator com capacidade e experiência para desenvolver motores de combustão interna com emissões ultra-baixas e tecnologias híbridas de elevada economia é fundamental para o futuro. Através da HORSE Powertrain, o Grupo Renault pode alcançar a liderança mundial e a escala num sector que representa mais de 80% da sua atividade. Juntos, enfrentaremos o desafio da descarbonização com a inovação na vanguarda das nossas actividades”.

 

Eric Li, Presidente da Geely Holding, declarou: “Para que a indústria atinja emissões líquidas nulas nas próximas décadas, são cruciais as sinergias globais, as tecnologias múltiplas e a partilha de conhecimentos. É por isso que estamos satisfeitos com o facto de a nossa parceria com o Grupo Renault estar hoje a atingir a realidade comercial. A HORSE Powertrain Limited terá o portefólio, a escala e a capacidade para oferecer as soluções de baixas emissões que a indústria automóvel de amanhã exige. O lançamento de hoje marca um novo capítulo na mobilidade sustentável, e nós, na Geely, estamos orgulhosos de fazer parte dele.”

O Grupo Renault e a Geely acreditam que é necessária uma combinação de várias tecnologias de propulsão, incluindo motores de combustão interna (ICE) altamente eficientes, combustíveis com baixo teor de carbono e hidrogénio, para alcançar uma descarbonização bem-sucedida num mundo onde se espera que mais de metade dos veículos produzidos ainda dependam de motores de combustão até 2040.

Um novo interveniente que vai mudar o jogo e abrir caminho às tecnologias híbridas e de combustão com emissões ultra-baixas

A HORSE Powertrain Limited irá conceber, desenvolver, produzir e vender todas as soluções e sistemas de propulsão híbridos e de combustão com tecnologias de ponta, incluindo motores, transmissões, sistemas híbridos e baterias.

Graças a este projeto, tanto o Grupo Renault como a Geely beneficiarão de um efeito de escala imediato e de um reforço da cobertura do mercado. Apoiada pela transferência da propriedade intelectual do Grupo Renault e da Geely, a HORSE Powertrain Limited é agora totalmente autónoma no desenvolvimento de futuras tecnologias de propulsão capazes de responder a todas as expectativas do mercado, nomeadamente no domínio dos combustíveis alternativos, como o metanol verde, o etanol e o hidrogénio. A carteira de produtos complementares e a presença regional da joint-venture poderão oferecer soluções para 80% do crescente mercado mundial de grupos motopropulsores híbridos e de combustão.

A HORSE Powertrain fornecerá vários clientes industriais, incluindo o Grupo Renault, a Geely Auto, a Volvo Cars, a Proton, a Nissan e a Mitsubishi Motors Company. A empresa está pronta para se envolver com clientes e parceiros em todo o mundo, para os apoiar com soluções de ponta a ponta em tecnologias de grupos motopropulsores e acolherá parceiros para reforçar ainda mais a cadeia de valor.

Desde o primeiro dia da sua criação, a HORSE Powertrain Limited é líder mundial em soluções de grupos motopropulsores híbridos e de combustão com:

  • 17 fábricas em todo o mundo
  • 9 clientes em 130 países
  • 5 centros de Investigação e Desenvolvimento (I&D)
  • Cerca de 19.000 empregados
  • Receitas anuais previstas de cerca de 15 mil milhões de euros
  • Previsão de cerca de 5 milhões de unidades de tração por ano
  • São abrangidos todos os tipos de soluções híbridas – híbridos completos e híbridos plug-in de longo alcance, bem como motores de combustão interna que utilizam combustíveis alternativos como o etanol, o metanol, o GPL, o GNC, o H2, etc.

Estrutura de governação

O Grupo Renault e a Geely, na qualidade de accionistas financiadores da empresa de grupos motopropulsores, aprovaram o esquema de governação global, bem como as nomeações estratégicas da HORSE Powertrain Limited.

Matias Giannini é nomeado Diretor-Geral da HORSE Powertrain Limited.

Lee Ma e Juan Ferrera foram nomeados, respetivamente, Diretor Financeiro e Diretor de Recursos Humanos da HORSE Powertrain Limited.

A gestão dos dois subgrupos Aurobay e Horse, que reúnem o know-how industrial e os ativos das duas empresas, mantém-se inalterada: Ruiping Wang como CEO da Aurobay, com sede na Baía de Hangzhou (China), Patrice Haettel CEO da Horse com sede em Madrid (Espanha). Eles responderão diretamente a Matias Giannini.

O conselho de administração da HORSE Powertrain Limited é composto por 6 membros:

  • Três diretores da Geely: Daniel Li (Vice-Presidente da Geely Auto e Diretor-Geral da Geely Holding) será o Presidente do Conselho de Administração, Jerry Gan (Diretor-Geral da Geely Auto Group) e Joe Zhang (Diretor Financeiro da Geely Holding).
  • Três diretores do Grupo Renault: François Provost (Diretor-Geral de Aprovisionamento, Parcerias e Assuntos Públicos), Gilles Le Borgne (Diretor-Geral de Tecnologia) e Denis Le Vot (Diretor-Geral da Dacia e Diretor-Geral da Cadeia de Abastecimento).

A partir de 31 de maio de 2024, as respetivas entidades operacionais da HORSE Powertrain Limited, nomeadamente a Horse e a Aurobay, serão desconsolidadas, respetivamente, do Grupo Renault e da Geely.

Biografia

Matias Giannini, antigo Vice-Presidente Executivo de Vendas e membro da equipa de gestão da Vitesco Technologies AG (com sede em Regensburg, Alemanha).

Na sua função na Vitesco Technologies, Matias Giannini liderou uma força de vendas global, gerindo as vendas para todos os principais OEMs e Tier 1s na Indústria de motores e transmissão. Como membro da equipa de gestão da Continental AG, desempenhou um papel crucial na criação e transformação total da Vitesco Technologies, incluindo a abertura do capital da empresa no início de 2021 e a condução de soluções de motores a gasolina, diesel, híbridas e totalmente eletrificadas.

Com uns impressionantes 25 anos de tempo combinado entre a Continental AG e a Vitesco Technologies, Matias Giannini desempenhou uma variedade de funções de liderança importantes nas áreas de Engenharia, Gestão de Projecto, Operações, Compras e Cadeia de Fornecimento e Vendas e Marketing, nas regiões da América do Norte, Alemanha e América do Sul, com realizações substanciais no crescimento e transformação de negócios, o que o preparou muito bem para esta nova função.

Matias Giannini tem um MBA em Finanças pela Oakland University e é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Campinas.

 

 

União Europeia aprova Diretiva sobre dever de diligência das empresas em matéria de sustentabilidade

O Conselho da União Europeia aprovou recentemente a Diretiva relativa ao dever de diligência das empresas em matéria de sustentabilidade (CSDDD) que tem por objetivo responsabilizar as empresas pelas questões ambientais e de direitos humanos nas suas próprias operações e das suas filiais e nas suas cadeias de aprovisionamento, nas operações realizadas pelos seus parceiros empresariais.

in IAPMEI, 29-05-2024


As regras desta Diretiva serão aplicadas de forma faseada, dependendo da dimensão das empresas, às grandes empresas da UE e às empresas de países terceiros ativas na UE.

A CSDDD também estabelece regras em matéria de sanções e de responsabilidade civil em caso de violação dessas obrigações.

Embora as PME não estejam incluídas no âmbito de aplicação da CSDDD, estas podem ser afetadas pelas suas relações comerciais com empresas abrangidas pelo âmbito de aplicação.

No entanto, a Diretiva tem previstas medidas que visam atenuar os encargos financeiros ou administrativos que pesem sobre as PME.

O processo de devida diligência estabelecido na CSDDD deverá abranger as seis etapas definidas pelas Orientações da OCDE sobre Dever de Diligencia para Conduta Empresarial Responsável e abrange:

  • A integração da devida diligência em políticas e sistemas de gestão,
  • A identificação e avaliação de eventos adversos sobre direitos humanos e impactos ambientais, nomeadamente, identificar riscos, a sua gravidade e sua a probabilidade de ocorrência,
  • A adoção de um plano de transição climática para a mitigação das alterações climáticas com o objetivo de limitar a 1,5ºC o aumento da temperatura global.

A aplicação da CSDDD será faseada, com um período adaptação de três anos para empresas com mais de 5 mil trabalhadores e 1,5 mil milhões de euros de volume de negócios; de quatro anos para as que têm mais de 3 mil funcionários e 900 milhões de euros de volume de negócios; e de cinco anos para empresas com mais de mil trabalhadores e 450 milhões de euros de volume de negócios.

LINKS

 

(Este guia foi divulgado pela AFIA na Circular n.º 69/2022 – Guia da OCDE de devida diligência para uma conduta empresarial responsável, partilhada pelos Associados a 12 de dezembro de 2022)

 

 

CIP | Previsão de crescimento do PIB mantém-se apesar de início abaixo das expectativas

O primeiro trimestre do ano aproveitou o impulso dos últimos meses de 2023, mas ficou ligeiramente aquém do esperado. Ainda assim, mantêm-se as previsões para este ano.

in CIP, 29-05-2024


O Barómetro CIP/ISEG de maio reconhece que o valor avançado pelo INE (Instituto Nacional de Estatística) para o crescimento homólogo do PIB no primeiro trimestre – 1,4% – ficou um pouco abaixo das expectativas, tendo em conta a evolução dos indicadores analisados. Ainda assim, para a totalidade de 2024 continua a manter-se a expectativa de que o crescimento da economia portuguesa irá situar-se no intervalo de 1,5% a 2,1% do PIB, sobretudo com origem na procura interna, com especial relevo para a contribuição do consumo privado. A evolução do investimento é, no entanto, mais incerta.

Relativamente ao segundo trimestre, os dados disponíveis são ainda muito escassos para permitir uma leitura segura, mas não comprometem a tendência positiva que se começou a verificar no último trimestre do ano passado e que influenciaram positivamente o arranque do ano. Os sinais mais favoráveis surgem do indicador de confiança dos consumidores e também dos aumentos registados em abril na produção automóvel e energia elétrica.

Recorde-se que o intervalo de crescimento previsto para 2024 — uma evolução de 1,5% a 2,1% do PIB, — pressupõe que o crescimento em cadeia nos próximos trimestres ficará muito aquém do valor verificado pelo INE para o início do ano. Ou seja, o crescimento surpresa registado no final de 2023 — vale a pena sublinhar que o risco de recessão estava sobre a mesa —, deu fôlego aos primeiros meses do ano, mas este impulso não parece, pelo menos para já, sustentável.

Rafael Alves Rocha, diretor-geral da CIP — Confederação Empresarial de Portugal: «A atividade económica nacional está claramente a precisar de um novo impulso capaz de inverter a perda de velocidade em curso. O primeiro trimestre ainda beneficiou dos bons resultados do final do ano, mas é fundamental aproveitar este empurrão para atingir as melhores previsões para o ano e até ultrapassá-las. A redução do IRS, a desejada baixa do IRC, a decisão sobre a localização do aeroporto e as negociações para pôr fim à elevada conflitualidade na administração pública vão no sentido correto, mas é fundamental melhorar o contexto em que as empresas trabalham de modo a aumentar o investimento privado, refém do clima de incerteza que atravessamos.»

 

Consulte o Barómetro de Conjuntura Económica CIP/ISEG de maio aqui

 

 

 

SERNAUTO | España – La facturación de los proveedores de automoción supera los 40.000 millones de euros, pero crece a menor ritmo

La Asociación Española de Proveedores de Automoción (SERNAUTO) ha presentado el 28 de mayo de 2024 los datos del sector correspondientes a 2023, en los que se observa cómo la industria española de proveedores de automoción continúa creciendo gracias a realizar grandes esfuerzos y fuertes inversiones en tecnología, internacionalización y producción, pero a un menor ritmo que en años anteriores.

in SERNAUTO, 28-05-2024


En 2023, el sector de proveedores de automoción facturó 41.529 millones de euros, lo que supone un 10,3% más que en 2022. Esta cifra supone un hito para el sector al superar por primera vez los cuarenta mil millones de facturación. No obstante, en este incremento hay que tener en cuenta el impacto de la inflación, ya que los volúmenes de producción siguen siendo bajos y los márgenes muy ajustados.

A pesar de la incertidumbre imperante, el sector incrementó en un 10% su inversión en capacidades productivas, invirtiendo más de 1.670 millones de euros en la mejora de sus procesos de producción para seguir ofreciendo el mejor producto a sus clientes de forma competitiva. Sin embargo, el crecimiento de esta inversión crece a menor ritmo que en años anteriores.

Lo mismo sucede con la inversión en Investigación, Desarrollo e Innovación (I+D+i), que en 2023 supuso un 3,1% sobre la facturación, alcanzando un total de 1.271 millones de euros. A pesar de continuar siendo casi el triple que la media industrial en España, este dato se ha estancado en los últimos años.

Estas cifras demuestran los continuos esfuerzos que realiza la industria española de componentes para adaptarse a los cambios y mantenerse a la vanguardia tecnológica. Sin embargo, la ralentización en el crecimiento de las inversiones puede significar una desviación de los proyectos a otros países más atractivos y con mayores incentivos para desarrollarlos.

De ahí que desde SERNAUTO se solicite a la Administración Pública un mayor apoyo a la automoción para lograr atraer a nuestro país inversiones y proyectos de futuro.

“La industria española de componentes sigue apostando por la I+D+i y el incremento de sus capacidades productivas, pero observamos que algunas inversiones en este sentido se pueden estar realizando fuera de nuestras fronteras. Para evitar esta pérdida de autonomía estratégica y competitividad, es fundamental contar con una estrategia-país que incluya un paquete de medidas dirigidas a atraer inversiones y fomentar la puesta en marcha de proyectos innovadores en España”, ha señalado José Portilla, Director General de SERNAUTO.

En cuanto al empleo, en 2023 el sector ocupó a un total de 332.550 personas directa e indirectamente. El empleo directo aumentó ligeramente hasta las 204.650 personas (+0,8%), incrementándose también su grado de cualificación y caracterizándose por ser estable, de calidad, repartido por toda la geografía y cada vez más avanzado tecnológicamente.

En 2023, las exportaciones alcanzaron un total de 25.140 millones de euros, lo que supone un nuevo récord en facturación y un 10,9% más que el año anterior. Actualmente, las exportaciones representan el 60% de la facturación del sector, lo que refleja la importancia del comercio exterior como palanca prioritaria y motor de crecimiento para la industria española de proveedores de automoción.

De la facturación en el mercado nacional (16.389 millones de euros), 10.094 millones de euros corresponden al suministro de equipos y componentes a los fabricantes de vehículos (+10,8%) y 6.295 millones de euros proceden del mercado de recambios (+6,9%).

Para Francisco J. Riberas, Presidente de SERNAUTO, “observamos una ralentización en el crecimiento de la facturación, lo que nos preocupa teniendo en cuenta los volúmenes de producción, que siguen siendo bajos, y los ajustados márgenes que manejamos. Estamos afrontando una transformación sin precedentes, lo que conlleva fuertes inversiones, y debemos ser capaces de atraer nuevos proyectos a nuestro país que nos permita amortizarlas y seguir siendo competitivos. Esta situación supone un reto aún mayor para las pymes, que actualmente están encontrando dificultades de financiación”. 

“Teniendo en cuenta los niveles de producción de vehículos a nivel mundial, las circunstancias vividas los últimos años y la incertidumbre imperante, el hecho de seguir manteniendo las cifras de empleo demuestra el compromiso del sector con el talento”, ha añadido Riberas.

Previsiones 2024

Según las primeras estimaciones de la Junta Directiva de SERNAUTO, en 2024 la facturación del sector se incrementará en torno a un 3% con respecto a 2023, lo que supone un crecimiento notablemente más bajo que en años anteriores, debido principalmente a los bajos niveles de márgenes, la producción estancada a nivel mundial y la incertidumbre del mercado, entre otros motivos.

A pesar de las dificultades, se estima que se seguirán manteniendo los niveles de empleo, con un ligero aumento del 1%, por la necesidad de seguir incorporando perfiles cada vez más digitales y tecnológicos.

Estas previsiones están sujetas a la evolución de la producción de vehículos, el mercado y la situación geopolítica y económica a nivel mundial.

Ante esta situación, el Director General de SERNAUTO, José Portilla, ha insistido en que es imprescindible activar medidas de apoyo a este sector estratégico para la economía española y poner en marcha mecanismos eficientes que generen confianza tanto en los inversores como en los consumidores.

“Debemos fomentar una colaboración público-privada ágil y flexible a través de nuevos instrumentos; recuperar y avanzar en la autonomía estratégica de componentes y materiales críticos; poner en marcha un Plan Renove para disminuir la antigüedad del parque español y contribuir a la descarbonización; impulsar ayudas que apoyen a la industria y fomenten la demanda de vehículos en España; impulsar una nueva Ley de Industria con una visión a largo plazo, y facilitar la financiación de nuestras pymes”, ha concluido Portilla.

 

Infografía que resume la contribución del sector a la economía española

 

 

From Europe, for Europe: Volkswagen Group launches project for all-electric entry-level mobility

  • Volkswagen Group brings electric cars for EUR 20,000
  • World Premiere planned for 2027
  • Oliver Blume, CEO Volkswagen Group: “Generations of people associate the strong brands of the Volkswagen Group with their first car – and with affordable mobility. As a group with strong brands, we continue to assume this social responsibility to this day. That’s why I’m very pleased that we’re launching a future-oriented project. It’s about entry-level electric mobility from Europe for Europe.”
  • Thomas Schäfer, CEO of the Volkswagen brand and head of the Core brand group: “Our brand promise is: electromobility for all. In the Brand Group Core we deliver on this promise. Despite the attractive price, our electric cars will set standards in the entry-level segment in terms of technology, design, quality, and customer experience.”

in Volkswagen Group, 28-05-2024


The Board of Management of the Volkswagen Group has decided to make all-electric entry-level mobility more widespread. The Brand Group Core will bring affordable electric vehicles from Europe, for Europe, into the market. The world premiere is scheduled for 2027. Volkswagen has been working for some time to offer compact, particularly inexpensive electric vehicles in the price range of around 20,000 euros. In this way, the Group’s volume brands are fulfilling their promise to create mobility for all and continue to facilitate the entry into e-mobility. With its brand diversity, the Volkswagen Group also assumes a social responsibility for affordable, sustainable mobility.

Oliver Blume, CEO Volkswagen Group: “Generations of people associate the strong brands of the Volkswagen Group with their first car – and with affordable mobility. As a group with strong brands, we continue to assume this social responsibility to this day. That’s why I’m very pleased that we’re launching a future-oriented project. It’s about entry-level electric mobility from Europe for Europe. In doing so, we combine a clear commitment to Europe as an industrial location, a European industrial policy and ultimately act in the interests of European customers.”

Thomas Schäfer, CEO of the Volkswagen brand and head of the Brand Group Core: “The future is electric. In order for electromobility to become widespread, attractive vehicles are needed, especially in the entry-level segment. Our brand promise is: electromobility for all. This promise is now being fulfilled in the Brand Group Core. Despite the attractive price, our vehicles will set standards in the entry-level segment in terms of technology, design, quality, and customer experience. This task has become more demanding due to rising energy, material, and raw material costs. One thing is clear: electromobility from Europe for Europe can only succeed with political support and competitive framework conditions.”

Volkswagen for this project is going to rely on a high degree of localization in Europe, which in turn benefits Europe as an industrial location. Another advantage: long transport routes of components are reduced and consequently CO2 pollution is avoided.

The project that has now been decided is another milestone on the way to making electromobility widespread in Europe. Intensive work is already underway on the “Electric Urban Car Family”, with which the Brand Group Core will present electric cars for under 25,000 euros as early as the end of 2025. Two new compact cars, one from VW and one from CUPRA, as well as two small SUVs, one each from Škoda and one from VW, are planned here. All four vehicles will be built in Spain. With the project on all-electric entry-level mobility for 20,000 euros, the Volkswagen Group is now taking the next, consistent step.

 

 

Riberas (Sernauto): «En dos años va a haber 35 fábricas de marcas chinas fuera y hay que aprovechar»

El hecho de que los fabricantes chinos tengan capacidad para producir 45 millones de vehículos (el 50% de los 90 millones que se produjeron en 2023) es una amenaza para las compañías occidentales. Sin embargo, el presidente de Sernauto, señala que en 2026 habrá 35 fábricas de marcas procedentes del gigante asiático fuera de sus fronteras y eso puede ser una oportunidad. Francisco Riberas también hace balance de la situación del sector de los componentes en España y de sus perspectivas de futuro.

in La Tribuna de Automoción, por Pablo M. Ballesteros, 28-05-2024


El presidente de la Asociación Española de Proveedores de Automoción (Sernauto), Francisco Riberas, ha avanzado que dentro de «dos años» va a haber «35 plantas de fabricantes chinos en el mundo que están o van a estar» fuera de su país de origen y «hay que aprovechar esta oportunidad».

Sobre todo porque los fabricantes de componentes nacionales, comparado con la integración que tienen en los constructores de vehículos europeos y estadounidenses, tienen poca penetración en la república popular. Una nación que en 2023 alcanzó los 28 millones de coches ensamblados, pero que tiene capacidad para 45, lo que puede suponer un incremento sustancial de las exportaciones a la UE.

Preguntado sobre el primer desembarco a nivel industrial de este tipo de marcas en nuestro país —con Omoda y Jaecoo en la antigua fábrica de Nissan Barcelona—, en una fase inicial, que de momento implica ensamblar pocas piezas, Riberas ha señalado que es un tema normal.

Asimismo, en relación a las perspectivas de futuro, durante la presentación de los resultados del sector de los componentes, el también líder de Gestamp avanzó que la producción mundial no alcanzará los 95 millones de vehículos anuales, logrados en 2017, hasta «2027».

Cuatro millones más en China, 3,3 menos en Europa

Cabe subrayar que en el pasado ejercicio fue de 90 millones de unidades, lo que supuso superar los 89 de 2019, el año antes de la pandemia. No obstante, el directivo recuerda que mientras que en los últimos cinco años Europa ha perdido 3,3 millones de vehículos producidos por curso, China ha ganado cuatro.

Esto se acentuará en 2024, cuando el global cerrará plano, aventura Riberas, pero con nuestro continente bajando algo y con el gigante chino ligeramente al alza. A mayores, estos productores tienen mayor dominio del VE.

Además, en 2023 fue la primera vez que este país fue líder en exportación mundial de coches, con alrededor de cinco millones de unidades. A la vez, incide en que el 66% de los eléctricos que se venden globalmente recaen en ese mercado.

Una facturación histórica del sector de los componentes, pero con peros

En relación a los resultados de las compañías englobadas en Sernauto, su director general, José Portilla, destacó que la facturación fue la más alta de la historia con 41.529 millones de euros (+10,3%), aunque según avisa su presidente, es imposible saber qué parte es consecuencia de la inflación y qué parte por un incremento de la actividad o del valor de los productos vendidos.

Lo que sí está claro es que el 60% se logró gracias a la exportación, que se situó en 25.140 millones de euros (+10,9%). Los 16.389 restantes (+9,3%) responden a demanda local, de los que 10.094 (+10,8%) son de primer equipo y 6.295 a recambios.

De cara a la previsión para 2024, se espera un ascenso del 3% del volumen de negocio, lo que supondría también un segundo descenso consecutivo del aumento, después de que entre 2022 y 2021 la subida fuera de un 17,4% y de un 10,3% el año siguiente.

¿Cómo hacer que los eléctricos sean más baratos?

En el medio plazo, un aspecto que preocupa es que el presidente de Sernauto y de Gestamp señala que hay un exceso de oferta, lo que puede dejar un mercado más apretado, lo que podría conllevar descenso de márgenes, en un momento en el que es necesario invertir por el cambio tecnológico.

No obstante, Riberas afirmó que están «acostumbrados a ser competitivos», pero que tratar de ajustar el precio a los proveedores es «una visión corto placista» y que la forma de enjugar la diferencia de precio entre los coches de combustión y los eléctricos, «no es apretando los márgenes de los proveedores».

En este sentido, aportó que el camino es logrando tener masa crítica, relocalizando las baterías —los costes logísticos son muy altos— y produciendo coches que sean nativos eléctricos y no adaptaciones de los gasolina, porque estos tienen partes que no son necesarias para los cero emisiones y que encarecen la producción.

Empleo, ligeramente al alza en los proveedores de automoción

En cualquier caso, el presidente de Sernauto, abogó porque los coches emitan lo menos posible y se fabriquen aquí, por la generación de riqueza que ello implica, y de puestos de trabajo.

Mientras que la previsión es que el empleo crezca un 1% en 2024, en el curso previo se incrementó en un 0,8% hasta las 204.650 personas, un año antes había cosechado esta misma alza. Si se tienen en cuenta los indirectos, la cifra alcanza las 332.500.

 

 

ECG European market outlook shows gradual recovery amid constraints and rise of protectionism against China

At the ECG Spring Congress 2024, Justin Cox, Director of Global Production at LMC Automotive, offered keen insights into the European automotive market’s current state. With inflationary woes and China’s sway looming large, Cox’s address highlighted the imperative for agile adaptation amidst market flux.

in Automotive Logistics, by Ilkhan Ozsevim, 28-05-2024


 

PRESENTATION

 

The state of the European automotive market and its bearing on vehicle logistics was laid bare at the Association of European Vehicle Logistics (ECG) General Assembly and Spring Congress 2024, this last week in Baveno, Italy. It’s no secret that inflation levels have been a global and persistent bugbear for automotive logistics companies, with rates remaining higher, for longer than average.

However, Justin Cox, Director, Global Production, LMC Automotive, said that despite this, a dip in inflation is expected, as he delivered to an audience of logistics experts in their hundreds. The speed of this reduction is likely to be gradual, however.

So market recovery remains robust but slow, with automotive LSP’s needing to factor this trend into their operations and strategies. Cox vocalises what many of us are already feeling, that beyond the imaginary world of economic forces in a vacuum, this situation “has a lot to do with China,” which represents a third of all vehicle sales. China began the year weak and vacillating, “and any wobble in China reflects in the rest of the world.”

The return of demand-driven supply

In terms of automotive sales, Western Europe’s output stands at about 19% below pre-pandemic levels, with the US at about 8% below for the same period.

“But the layer behind all of this”, says Cox, “is the electrified vehicle market.

“By the end of 2023, we judge that disruption will be at a more normalised level; meaning being able to cope with things better. This marks a shift back towards demand driving supply rather than constraints.”

Stats from JATO Dynamics show that Index growth remains robust in most key markets, though there are clear signs of recent flattening. The pricing index, which is volume-weighted and adjusted for changes in vehicle content, shows an improving trend since the second half of 2022, despite masking a wide range of model-level delivery times.

Pre-pandemic, the average delivery lead time for a factory-ordered new car was estimated to be between 2-3 months, rising to 8-9 months, due to disruptions. New car delivery times have now fallen back from these peaks. Still, Cox says: “we believe there is room for price cutting for many OEMs.”

Battery Electric Vehicles – destocking and recalibrations

In terms of BEV market share, he says that everything is fractured in the markets right now. BEV sales slipped from 13% in 2023 down to 11% in Q1 of 2024. Smaller vehicles seem to be more appealing to the European market.

Cox also points to “media backlash” concerning BEVs, “which isn’t helping.” April of last year saw the Telegraph in the UK for example print a story entitled ‘car parks could collapse under the weight of electric cars,’ and there are many others. There are also obvious cost considerations. Cox says, plainly, “the rich tend to buy into BEVs and it’s far more difficult to make others buy into them.”

Then there is the added issue of attempting to bring about the transition in an unpredictable and quite frankly, unforgiving, market. During 2023, BEV incentives were phased out in the key German market. This, coupled with BEV market demand falling below original plans in other European markets, affected production. The VW Group’s German production was particularly exposed to this slower market development.

In the second half of 2023, a combination of de-stocking and component shortages further undermined BEV volumes. As a result, volume expectations have been recalibrated, with price cuts planned to support demand-led production in 2024. “VW now have a relatively disciplined approach to stock control,” says Cox. He says that he expects European production to nudge ahead by around 1%. But in comparison to the past performances, he says “this is good”.

China seeks European penetration but protectionism on the rise

Then there is the issue of China, and make no mistake, it’s an issue. On the one hand, Chinese exports to Russia represent about 15%. But how many of these Chinese exports are ending up in Europe? “China is ahead,” says Cox. “Some say by ten years, some say by five. Either way, they are ahead.”

In 2023, China exported over 4 million passenger vehicles, marking a year-over-year increase of over 60%. After surpassing Germany in 2022 to become the second-largest auto exporter, China exceeded Japan in 2023 to become the world’s largest auto exporter. The leading factors in this surge were exports of NEVs (new energy vehicles) and shipments to Russia.

In terms of wider light vehicle impacts, in the most aggressive scenario, Europe will be behind by many millions. But the base scenario still shows a major ‘cutdown.’

In 2023, the CIS region (of which Russia is the leading player) accounted for well over half of Europe’s Chinese brand light vehicle sales. Penetration has been increasing in the rest of Europe, with SAIC’s MG brand leading key market progress outside the CIS, with over 60% of China-branded light vehicle sales were SAIC-owned. BYD, Geely, and other companies plan to push Chinese brand market share across Europe towards 10% by 2030.

European output is expected to remain below pre-pandemic levels. The US is just about to break out, and Cox thinks this has a lot to do with nearshoring.

Biden recently announced that the US is doubling import duties on electric vehicles by over 100%, aiming to regulate imports from China. Tariff hikes will also target lithium batteries, semiconductors, critical minerals, steel, aluminium and other goods, to be implemented gradually over the next two years under the review of Section 301 of the US Trade Act of 1974. These measures will impact imports worth $18 billion from China. There are indications that Europe is to follow suit. Keep an eye out for updates.

 

PRESENTATION