Há um novo motor elétrico a ser produzido em Portugal

O novo motor elétrico começou a ser produzido hoje, pela HORSE, na fábrica de Cacia, unidade que foi rebatizada de HORSE Aveiro.

in Razão Automóvel, por Mariana Teles 14-01-2025


Boas notícias para a indústria automóvel portuguesa com o anúncio de início de produção de um novo motor elétrico.

Este será produzido pela HORSE, a joint venture entre a Renault e a chinesa Geely para a produção de motorizações a combustão e híbridos, nas suas instalaçãoes em Cacia, Aveiro (unidade que pertencia à Renault).

O novo eMotor declara uma potência máxima de 49 kW (66 cv) e um binário máximo de 212 Nm, e vai ser utilizado em híbridos plug-in e convencionais (full-hybrid, não ligados à corrente).

O eMotor vai ser colocado entre o motor de combustão e a transmissão, permitindo que funcione de forma independente (modo 100% elétrico) ou em conjunto com o motor a combustão. Também terá função de gerador.

O novo eMotor vai ser utilizado em modelos que utilizem os motores de combustão interna HR12, HR16 e HR18 da Horse, como é o caso do Dacia Duster (HR12), Renault Austral (HR12), Nissan Qashqai (HR16), entre outros.

Adaptações na linha

Para a produção do eMotor, a Horse teve de fazer adaptações nas instalações, criando quatro novas linhas de produção, cada uma com uma função distinta. O objetivo é que sejam produzidas até 160 mil unidades por ano.

Segundo a empresa: “o novo eMotor de fluxo radial utiliza a tecnologia e os materiais mais avançados para oferecer desempenho e eficiência excecionais para a próxima geração de veículos híbridos convencionais e carregáveis”.


Exportações de Componentes Automóveis caem 17,3% em Novembro

As exportações de componentes automóveis registaram uma queda de 17,3% em novembro, atingindo os 967 milhões de euros. Este desempenho reflete uma contração mais significativa que a descida de 1,8% das exportações totais de bens em Portugal no mesmo período. No acumulado do ano, as exportações do setor somaram 10.800 milhões de euros, uma redução de 5,9% face ao período homólogo de 2023.

in AFIA, 13-01-2025


Era esperado que as exportações de componentes caíssem no mês de novembro e que no final do ano 2024 se registasse uma queda de 5%. O valor de novembro de 2024 é muito menor do que se esperava.

Os 17,3% de queda estão para lá do que eram as previsões da AFIA, o que vai condicionar os números de produção e venda ao exterior para o ano de 2024 – a previsão é de menos 6,3% de exportações.

Como tem sido afirmado pela associação, o comportamento de retração das encomendas dos clientes é a justificação para a diminuição de produção nacional de componentes, que apenas reflete o que é a realidade do mercado automóvel europeu. O valor total exportado situou-se nos 967 milhões de euros.

Contudo, no acumulado de janeiro a novembro de 2024, as exportações do setor alcançaram os 10.800 milhões de euros, o que representa uma redução de 5,9% face ao mesmo período de 2023.

Europa: Principal Destino, mas em Queda

A Europa permanece como o principal mercado de destino para os componentes automóveis portugueses, concentrando 88,5% das exportações do setor. No entanto, as vendas para este mercado registaram uma descida de 6,6% no acumulado de 2024, em comparação com o mesmo período do ano transato.

Entre os países europeus, Espanha lidera como principal destino, com uma quota de 28,0%, seguida pela Alemanha (23,7%) e França (8,3%).

Desafios Persistem no Setor

De acordo com José Couto, presidente da AFIA, «os dados que temos vindo a registar recentemente, acabam por ser o reflexo dos desafios enfrentados pelo setor de componentes automóveis em Portugal, que continua a ser um dos pilares das exportações nacionais. A redução das vendas no mercado europeu, aliada às quedas registadas nos últimos meses, evidencia a necessidade de adaptação a um contexto económico global mais exigente».

No entanto, é de notar que a indústria de componentes automóveis, «apesar de enfrentar desafios e cenários que continuam a afetar empresas e fornecedores, quer a nível nacional quer internacional, tem encontrado formas de manter a sua competitividade mostrando-se um setor extremamente resiliente e de elevada adaptabilidade», conclui.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 9 de janeiro pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.


Sobre a AFIA

A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel é a associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel.

A indústria de componentes para automóveis em Portugal agrega cerca de 350 empresas e emprega diretamente 64.000 pessoas. Fatura 14,3 mil milhões de Euros (ano 2023), com uma quota de exportação superior a 85%.

Em termos de importância na economia nacional, representa 5,4% do PIB, 8,9% do emprego da indústria transformadora, 11,1% do valor acrescentado bruto da indústria transformadora, 15,6% das exportações nacionais de bens transacionáveis e 15,8% do investimento total da indústria transformadora.

Investimento de 150 milhões na Amkor vai permitir criar 350 postos de trabalho

A antiga Qimonda, que vai receber um incentivo de 18,9 milhões de euros para a nova área industrial, deverá aumentar o número de funcionários para 1.200, após a conclusão das obras, até maio.

in ECO, por Patrícia Abreu, 13-01-2025


A nova unidade industrial que a Amkor está a criar na área dos semicondutores deverá estar concluída em maio e vai permitir à antiga Qimonda criar 350 novos postos de trabalho, com a empresa a passar dos atuais cerca de 850 trabalhadores para 1.200. O investimento, que integra os 420 milhões de euros que a Aicep contratualizou no ano passado, vai permitir duplicar a área edificada da empresa em Vila do Conde e reforçar a sua capacidade produtiva.

As obras para a construção do novo centro da Amkor deverão estar concluídas no espaço de três a quatro meses, informou o primeiro-ministro, Luís Montenegro, após uma visita à empresa esta segunda-feira. A construção desta nova unidade vai permitir à empresa de semicondutores atingir os 1.200 colaboradores na fábrica de Vila do Conde, acima dos atuais 850.

A ATEP – Amkor Technology Portugal vai investir 150 milhões de euros na criação de uma nova unidade industrial no setor dos semicondutores. O projeto “Montagem e teste de semicondutores – open foundry” vai “permitir o desenvolvimento de processos produtivos inovadores para as tecnologias de Wafer Level, Substrate Level e Panel Level Fan Out, essenciais na resposta à política europeia e nacional prevista no Chips Act”, explicou ao ECO fonte oficial do Compete, o organismo que, em conjunto com a Aicep, foi responsável pela organização processual (gestão, acompanhamento e execução).

O projeto — que faz parte dos investimentos contratualizados pela AICEP, que irão permitir criar mais de 1.000 postos de trabalho numa primeira fase –, vai aumentar a área edificada para o dobro, aumentando a área em mais de 30 mil metros quadrados, segundo detalhou o presidente da Câmara de Vila do Conde, à margem da visita à fábrica. Vítor Costa considera este centro “absolutamente estratégico” para a casa-mãe e para a Europa, num momento em que a região procura reduzir a dependência asiática nesta área tão importante.

Este investimento da Amkor, que há seis anos comprou à Nanium, a empresa que nasceu da falência da Qimonda e era detida pelo Estado (18%, através da AICEP), pelo BCP (41%) e pelo Novobanco (41%), vai receber um incentivo de 18,9 milhões de euros.

Num discurso perante os colaboradores da Amkor, Montenegro lembrou que “não foi fácil aguentar a atividade desta empresa” e “no final da primeira década deste século a ideia que tudo podia acabar não era irrealista”, referindo-se à falência da Qimonda.

O primeiro-ministro destacou que, apesar de a empresa ter hoje “40% dos colaboradores” que tinha nessa altura, “dentro de alguns anos — poucos — vão atingir e ultrapassar esse número“, garantiu.


Volkswagen Navarra se consolida como cuarta fábrica mundial del Grupo por volumen de producción

Volkswagen Navarra ha terminado 2024 como la cuarta fábrica mundial por volumen de producción de las 17 de la marca Volkswagen, tan sólo por detrás de Wolfsburg (Alemania), Puebla (México) y Bratislava (Eslovaquia). En concreto, la factoría de Landaben produjo el pasado año 274.688 coches, lo que representa un 9% de los coches ensamblados en las fábricas de la marca Volkswagen en todo el mundo. Por modelos, 143.394 coches fueron T-Cross, 99.507 Taigo y 31.787 Polo.

in AutoRevista, por Pedro García Soldado, 12-01-2025


Si ampliamos la comparativa a todas las fábricas de producción de vehículos de todas las marcas del Consorcio a nivel mundial, incluyendo también China, la factoría de Landaben ocuparía el puesto undécimo de 50, con un 3% del volumen total.

El ligero aumento (+1.415 coches, equivalentes a un día de producción) en la producción del año pasado con respecto a los 273.273 coches del año 2023 se produce mientras continúan al ritmo planificado las obras de adecuación de las instalaciones de Volkswagen Navarra para el lanzamiento de dos coches eléctricos, un Volkswagen y un Škoda, a lo largo de 2026.

Por lo que a la motorización respecta, un 56% de los coches montaron el propulsor de 1.0 litros y 85 kW1; un 26% el 1.0 de 70 kW; un 10% el 1.5 de 110 kW; un 6,4% el 1.0 de 81 kW; un 1,4% el 1.0 de 59 kW; y un 0,2% el 1.0 de 66 kW CNG. El 63% de los clientes optó por el cambio automático DSG, frente al 55,3% del año anterior.

Previsión para 2025

Para el año 2025 se prevé una producción de entre 220.000 y 230.000 coches, superior a los 150.000 contemplados en las planificaciones trienales de finales del año 2023.

El descenso con respecto a 2024 se debe, principalmente, a la reducción de la capacidad productiva de la fábrica debido a la continuación de las obras necesarias para facilitar la integración de los dos modelos eléctricos, que en 2026 se unirán a los actuales T-Cross y Taigo de combustión.

 

 


 

VW Navarra mantiene producción con obras y sin el Polo

La planta de Volkswagen en Navarra cerró 2024 con una producción estable (274.688 coches) en un año marcado por las obras de electrificación y el adiós al Polo

in Coche Global, 10-01-2025


La planta de Volkswagen en Navarra cerró 2024 con una producción estable tras afrontar un año marcado por las obras de electrificación y por el adiós al Polo, uno de sus modelos más emblemáticos. La fábrica de Pamplona cerró 2024 con 274.688 vehículos producidos, lo que representa un aumento del 0,5% respecto al año anterior.

En un contexto de fuertes recortes de empleo y de capacidad en Alemania, este resultado refuerza la posición de Navarra como la cuarta mayor fábrica mundial de la marca Volkswagen por volumen de producción, solo por detrás de Wolfsburg (Alemania), Puebla (México) y Bratislava (Eslovaquia). Además, al considerar todas las fábricas de vehículos del consorcio Volkswagen, incluyendo China, Landaben ocupa el undécimo puesto entre 50 factorías globales, aportando un 3 % del volumen total de producción del grupo.

El legado del Polo y los nuevos horizontes

El año 2024 marcó el fin, en el mes de julio, de una era con la despedida del Polo tras más de 40 años de producción en Pamplona. En total, 31.787 unidades del Polo salieron de la línea de montaje durante el año pasado, siendo el último ensamblado un modelo Life 1.0 TSi de 95 CV en color azul destinado al mercado español. El modelo, que ha sido central en la historia de la planta con 8.422.161 unidades fabricadas desde 1984, se trasladó a la fábrica de Kariega (Sudáfrica), dejando espacio para que Landaben enfoque su futuro en la electrificación.

“La producción del Polo nos ha permitido convertirnos en una de las referencias dentro del consorcio Volkswagen. Ahora nos proyectamos hacia una nueva etapa que incluye la fabricación de dos vehículos eléctricos a partir de 2026, un desafío emocionante que marcará nuestro futuro,” señaló Michael Hobusch, presidente de Volkswagen Navarra.

Producción por modelos y motorizaciones

De los vehículos producidos en 2024, el T-Cross lideró con 143.394 unidades, seguido del Taigo, con 99.507 unidades, y el Polo. La mayoría de los coches ensamblados (56 %) montaron el motor 1.0 litros y 85 kW, mientras que el 63 % de los clientes optaron por el cambio automático DSG, consolidando una tendencia creciente frente al 55,3 % de 2023.

Las obras de adaptación de las instalaciones avanzan según lo planificado, lo que permitirá la integración de dos modelos eléctricos en 2026, un Volkswagen y un Škoda. Estos nuevos vehículos convivirán con los actuales T-Cross y Taigo, garantizando la relevancia de la planta en la estrategia de electrificación del grupo.

Para 2025, Volkswagen Navarra prevé una producción de entre 220.000 y 230.000 coches, una cifra superior a los 150.000 inicialmente contemplados en los planes trienales, aunque por debajo del volumen de 2024 debido a las obras en curso. De forma preventiva, la planta contará con un ERTE para regular la actividad y la plantilla necesaria en 2025.


Fábrica da Schaeffler nas Caldas da Rainha escapa a despedimentos do grupo alemão

Multinacional alemã confirma ao ECO que unidade portuguesa de rolamentos “não está entre as localizações afetadas” por reestruturação. Autarquia e sindicato até anteveem reforço de linhas de produção.

in ECO, por António Larguesa, 10-01-2025


A fábrica de rolamentos da Schaeffler nas Caldas da Rainha não será afetada pelo mega plano de reestruturação da gigante industrial alemã, que prevê o corte de um total de 4.700 postos de trabalho e o encerramento ou a redução da capacidade em várias unidades produtivas, disse ao ECO o grupo cotado na bolsa de Frankfurt.

“Não há planos para cortar empregos em Portugal. A nossa unidade de produção portuguesa nas Caldas da Rainha não está entre as localizações europeias, fora da Alemanha, que serão afetadas pelas medidas anunciadas”, assegurou fonte oficial da Schaeffler AG.

A multinacional anunciou a 5 de novembro que o processo de reestruturação iria abranger dez fábricas no país de origem, onde passará a ter menos 2.800 trabalhadores. Mas também outros 1.900 empregos em várias unidades no resto da Europa, que não foram inicialmente divulgadas.

A notícia gerou preocupação nas Caldas da Rainha, onde trabalham atualmente cerca de 500 pessoas, sendo desta forma um dos maiores empregadores do concelho. No entanto, indicou ao ECO a mesma fonte, a decisão final passa por fechar as fábricas de rolamentos na Áustria (Berndorf) e de sistemas de embraiagem no Reino Unido (Sheffield) e adotar “algumas medidas de reestruturação menos impactantes” na Roménia (Brasov) e na Eslováquia (Kysuce).

Criada em 1960, a antiga fábrica ROL é especializada no fabrico de rolamentos sobretudo para a indústria automóvel, embora trabalhe igualmente para clientes de outros setores, como o dos eletrodomésticos, exportando a quase totalidade da produção. Segundo dados oficiais consultados pelo ECO, em 2023 a faturação da Schaeffler Portugal baixou quase 20% para 54 milhões de euros, tendo nesse ano gerado lucros de 362 mil euros.

Garantia de “mais trabalho” para Portugal

Contactado pelo ECO, Carlos Marques, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente (SITE), afeto à CGTP, confirmou que a informação de que “não iria haver despedimentos” foi avançada pelos responsáveis da empresa aos trabalhadores e a esta estrutura sindical durante uma reunião realizada em dezembro.

“Vão fechar várias empresas, mas aqui em Portugal nem há fecho nem há despedimentos. Pelo contrário, algumas coisas estão a ser mudadas para cá. A empresa está a trazer mais trabalho para aqui, [onde] tem mão-de-obra qualificada e mais barata” do que noutras localizações europeias, referiu o dirigente do SITE responsável pela região de Leiria. Nesse encontro, no final de 2024, foi mesmo “mostrado um placard com o custo da hora nos vários países, em que Portugal aparecia em terceiro a contar do fundo”.

Em declarações ao ECO, o presidente da Câmara de Caldas da Rainha, Vítor Marques, que chegou a reunir-se com a administração da unidade portuguesa, congratula-se com a decisão da Schaeffler de não encerrar esta fábrica, que é uma das mais antigas do grupo. “Cremos que não está prevista, para já, a redução da produção e que existe a perspetiva de a unidade das Caldas receber futuramente novas linhas de produção, deslocalizadas de outras fábricas”, detalhou o autarca.

Um exemplo que parece encontrar paralelismo noutros de grandes multinacionais germânicas com atividade em Portugal que têm avançado com grandes planos de despedimentos, mas que, para já, têm poupado as estruturas portuguesas a essa vaga de austeridade. É o caso de grandes empregadores como os grupos Bosch, Volkswagen ou Continental, que estão a despedir milhares de pessoas, sobretudo na Alemanha.

Antes da fusão com a fabricante de equipamentos Vitesco, anunciada em outubro e que acrescentou 35 mil trabalhadores à estrutura do grupo, para perto de 120 mil, a Schaeffler detinha 82 fábricas, das quais 45 na Europa – além das 16 na Alemanha e de uma em Portugal, tem produção em Espanha, Áustria, França, Itália, Reino Unido, Chéquia, Eslováquia, Roménia, Bulgária e Hungria.

O Conselho de Administração da Schaeffler AG apresentou este plano como “a resposta ao ambiente de mercado desafiante, ao aumento da concorrência global e à transformação contínua, particularmente na indústria fornecedora automóvel”. Pretende implementar a maioria das “medidas estruturais na Europa para aumentar a competitividade” nos próximos três anos e calcula potenciais poupanças a rondar os 290 milhões de euros anuais a partir de 2029.


Seat confirma el logro de 2024: más producción con una línea menos

Seat cierra 2024 con un aumento de producción del 8,5% en Martorell, hasta 481.020 vehículos, a pesar de las obras para la electrificación

in Coche Global, por Toni Fuentes, 09-01-2025


Seat ha confirmado el difícil logro conseguido en 2024 en su fábrica de Martorell: aumentar la producción con una línea de montaje menos. La planta de Martorell ensambló un total de 481.020 vehículos según informó Efe, lo que supone un aumento del 8,5% en comparación con el año anterior, a pesar del impacto de las obras para la transformación hacia la producción de vehículos eléctricos. Son 37.577 coches más en relación con los 443.443 registrados en 2023 pese a que desde mediados de año la producción se tuvo que embutir de tres a dos líneas.

En las últimas semanas del año, Seat consiguió incluso redondear al alza la cifra de producción prevista en 2024, al pasar de los casi 480.000 que esperaba a la cifra final de 481.020 coches.

A nivel global, contando la producción en otras plantas del Grupo Volkswagen, Seat fabricó 583.218 vehículos, un incremento del 9,16 % respecto a 2023. Aunque Martorell no alcanzó la barrera simbólica del medio millón de vehículos, el resultado de 481.020 unidades lo sitúa entre los mejores años de la historia de la planta, que se prepara para un futuro centrado en la electrificación.

El proceso de adaptación, iniciado en agosto, incluye la implementación de una nueva plataforma para vehículos eléctricos urbanos del Grupo Volkswagen. Esto implicó reubicar la producción de los modelos Seat Arona e Ibiza en la línea 3, compartida con el Audi A1, mientras que la línea 1 se transforma para acoger nuevos modelos eléctricos. De la producción total de Martorell, 413.013 vehículos correspondieron a modelos de las marcas Seat y Cupra, y el resto fueron del Audi A1.

Perspectivas para 2025: un año de transición

El calendario para 2025 pactado con los sindicatos parte de una reducción de líneas de producción de tres a dos, lo que afectará los volúmenes totales de Martorell. Se espera fabricar 460.150 vehículos, aproximadamente 20.000 menos que en 2024, mientras se completa la transición a la producción eléctrica.

El año será clave para preparar el inicio de las preseries del Cupra Raval a finales de 2025, con su producción oficial programada para 2026, junto con el Volkswagen ID.2all, un modelo eléctrico compacto.

Pendientes del arancel del Tavascan
Seat avanza hacia la electrificación en un contexto desafiante. Los aranceles europeos adicionales a los vehículos fabricados en China han impactado de lleno en el nuevo eléctrico y buque insignia, el modelo Cupra Tavascan, al que la Comisión Europea aplica un 20,7% de penalización. Sin embargo, la compañía reitera que confía en la negociación en marcha con Bruselas y en el diálogo entre la UE y China para reducir los aranceles.

En caso contrario, el CEO de Seat y Cupra, Wayne Griffiths, ha dibujado un panorama muy negativo debido a la dificultad de vender las unidades previstas del Tavascan, unas 70.000. Eso dificultaría que Seat lograra la reducción de sus emisiones globales que le exige Bruselas, con lo cual tendría que asumir cuantiosas multas. La alternativa es asumir unas pérdidas de alrededor de 500 millones por el sobrecoste del Tavascan o bien reducir la producción en unos 100.000 coches de combustión para disminuir las emisiones medias y esquivar las sanciones.

TMG Automotive constrói fábrica no sul dos EUA, a segunda fora de Portugal

Fornecedora de têxteis para a indústria automóvel avança com unidade industrial na região sul dos EUA através de uma joint-venture com a americana Haartz, com quem já tem parceria industrial na China.

in ECO, por António Larguesa, 09-01-2025


A portuguesa TMG Automotive vai avançar com a construção de raiz de uma fábrica nos EUA, que será a segunda do grupo têxtil no estrangeiro, para fornecer aos clientes norte-americanos uma “gama completa de materiais para o interior dos automóveis, produzidos localmente”.

Este investimento na região sul dos EUA será feito através de uma joint-venture com a The Haartz Corporation, sediada em Acton, no estado de Massachusetts, com a qual a empresa de Vila Nova de Famalicão firmou há cinco anos uma parceria para estabelecer uma fábrica na China, na cidade portuária de Ningbo.

“Ao colaborar, os parceiros prestarão serviços de alta qualidade e, ao mesmo tempo, reduzirão significativamente o impacto ambiental associado a uma cadeia de fornecimento global”, salientam os investidores num breve comunicado conjunto divulgado esta quinta-feira, a poucos dias do regresso do “protecionista” Donald Trump à Casa Branca.

Há um ano, quando adiantou ao ECO que iria abrir uma segunda unidade industrial fora de Portugal, sem revelar a localização, Isabel Furtado, que lidera a segunda maior fornecedora europeia de materiais de interior para a indústria automóvel, referiu que seria “uma nova fábrica de raiz, num local onde é necessário ter um tipo de indústria igual à nossa”.

Os nossos clientes estão lá instalados e, portanto, há sempre uma necessidade de produção local. A nossa estratégia de seguir os clientes é para abastecê-los nos locais onde eles têm produção, diminuindo também a pegada ecológica”, salientou nessa altura a CEO da TMG Automotive, em declarações à margem da conferência Fábrica 2030, no Porto.

Com cerca de 750 trabalhadores e perto de 10% da produção que sai das duas fábricas portuguesas a ser exportada diretamente para os EUA, a TMG Automotive fornece materiais têxteis que são incorporados nos assentos, tabliers, apoios de braços ou painéis de portas de mais de duas dezenas de marcas de automóveis, como a Mercedes, BMW, Toyota ou Porsche.


Brose Sitech e Incar notificam Autoridade da Concorrência da aquisição da Covercar

Em Portugal, a Covercar centra a sua atividade nos revestimentos dos bancos dos automóveis, nomeadamente nos revestimentos dos assentos, possuindo uma fábrica em Nelas.

in Jornal de Negócios / Agência Lusa, 08-01-2025


A Autoridade da Concorrência (AdC) foi notificada da operação de aquisição conjunta da Covercar S.A. por parte da Brose Sitech e da Inversiones Carcarosa, avançou esta quarta-feira a AdC em comunicado.

A Brose Sitech é uma empresa do grupo Brose, fornecedor da industria automóvel, que desenvolve e produz sistemas mecatrónicos para veículos automóveis como motores elétricos, motores para a direção, travões e transmissões.

Em Portugal, o grupo está ativo através de duas subsidiárias, a Brose Sitech Unipessoal Lda. e a Brose Sistemas de Fechaduras para Automóveis Unipessoal Lda., com uma unidade produtiva em Tondela

A Inversiones Carcarosa (Incar) é uma sociedade constituída de acordo com as leis espanholas, cuja atividade se limita à gestão de empresas relacionadas com a atividade da Covercar.

A Covercar é um grupo de sociedades com sede em Barcelona, que se dedica ao fabrico e produção de componentes para a indústria automóvel, nomeadamente capas de assentos para automóveis, encostos de cabeça, apoios de braços e forros de porta-bagagens.

Em Portugal, a Covercar centra a sua atividade nos revestimentos dos bancos dos automóveis, nomeadamente nos revestimentos dos assentos, possuindo uma fábrica em Nelas.