Stellantis fabrica elétricos em Mangualde a partir de outubro

Formação dos trabalhadores já começou, mas ainda não está previsto uma estimativa do volume de produção deste tipo de carros para este ano.

in ECO, 29-02-2024


A fábrica da Stellantis em Mangualde vai dar início à produção de veículos elétricos em outubro, não estando previsto, para já, uma estimativa para o volume de produção deste tipo de carros para este ano.

Segundo avançou o Jornal de Negócios esta quinta-feira, fonte oficial da Stellantis disse que utiliza uma plataforma comum para os modelos das quatro marcas que são produzidos em Portugal – Peugeot, Citroën, Opel e Fiat – e, por isso, “o mix de produção das diferentes marcas será feito em função das encomendas”.

Neste momento, já decorrem ações de formação dos trabalhadores para a produção dos modelos elétricos. A fábrica conta emprega cerca de 900 pessoas atualmente.

 

Governo lança novo apoio à formação de trabalhadores de empresas que parem produção

Empresas que parem a produção para se adaptarem, por exemplo, a alterações tecnológicas têm direito a um novo apoio financeiro à formação dos trabalhadores. Dotação, para já, é de 10 milhões de euros.

in ECO, por Isabel Patrício, 29-02-2024 


Este apoio dirige-se, convém detalhar, às empresas que estejam em “processo de reestruturação da organização produtiva, com momentos de paragem na produção, que decorra, nomeadamente, de alterações tecnológicas, nas técnicas ou processos de fabrico, automatização de instrumentos de produção, de controlo ou de movimentação de cargas, bem como informatização de serviços ou automatização de meios de comunicação”.

Estão abrangidos empregadores de todos os setores, desde que tenham a situação contributiva e tributária regularizada, não tenham salários em atraso, e não tenham feito despedimentos nos últimos três meses.

Cumpridos estes critérios, estão disponíveis apoios tanto para cobrir os custos de formação (7,12 euros por cada hora) como os custos com salários (7,5 euros por hora).

Ou seja, no total, o empregador pode receber até cerca de 15 euros por hora por trabalhador em formação, sendo que, no máximo, cada empregado pode fazer 200 horas de formação.

“O objetivo é que os trabalhadores não sintam qualquer diferença no seu quotidiano laboral“, salienta o secretário de Estado do Trabalho. Por outras palavras, os trabalhadores abrangidos não devem sofrer qualquer corte salarial, ainda que estejam em formação.

A formação, importa ainda realçar, pode ser ministrada de modo presencial, misto ou à distância. As horas cumpridas neste âmbito não são contabilizadas para efeito de cumprimento da obrigação de promoção de formação contínua obrigatória prevista no Código do Trabalho.

Os empregadores interessados devem pedir este apoio ao Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), sendo que o concurso para o fazerem ainda será lançado.

Para já, e tendo em conta o “caráter inovador” deste medida, o secretário de Estado não adianta quantos empregadores e trabalhadores deverão ser abrangidos.

De notar que, perante a crise internacional, o Governo lançou no final do verão um apoio semelhante, o Qualifica Indústria, mas só para as empresas dos setores afetados por quebras de encomendas, como o têxtil e o calçado. Ao ECO, Miguel Fontes adianta que agora o Qualifica Indústria será também alargado à indústria automóvel.

 

 

Antolin unveils NEXUS, its disruptive door panel concept

The North American Innovation Department of Antolin has pushed the boundaries of door complexity reduction while offering a new virtual concept properly designed to meet the desires of any client around the world.

in Antolin, 29-02-2024


Antolin continues boosting innovative ideas through the creation of NEXUS, a revolutionary proposition for inner door panels. Antolin aim is to lead mobility from inside the vehicle by offering avant-garde and intelligent solutions to OEMs.

This door panel concept has born in the USA with a global approach: to cover the consumers demands while meeting the requirements of any client around the world.

Thanks to the alliance with key partners as Walter Pack (smart surfaces) or PersiSKIN (vegetal skin for interior trim), Antolin wants to evolve the solutions comprised in the door panel from sustainable materials (natural, recycled or recyclable) to valuable technologies (enhancing user experience).

The four visions offered by NEXUS are suitable for any kind of mobility and driving modes:

  • E-sential Line, where affordability meets quality.
  • Premium Line, for upgrading the mobility experience.
  • Car Sharing, creating an own space.
  • Self-Driving, comfort on board.

Different designs and architectures of products are needed to integrate circularity and sustainability into innovative technologies and materials. NEXUS, the recently developed virtual door panel, is dreamed up based on one core carrier in which, via a plug and play scheme, several functionalities and finishes can be executed to ease the customization as well as the recyclability process during all the phases of the product life cycle.

Committed to Progress and Environment

When Antolin thinks about vehicle sustainability, the company pays attention to the materials and the eco-design, that is, how the parts that make up the vehicle are designed, and there it is where the circular economy and the use of recycled and natural materials come into play. NEXUS carrier is made up with a high recycled content polymer, while the door also includes monomaterial parts and natural or bio-sourcing coverings.

Streamlined User Experience – HMI, Sensing & Intuitive Touch Technologies

Depending on the vision chosen, E-sential, Premium, Car Sharing or Self-Driving, the different features available can be added to create a personal space inside the car adapted to user’s needs: a 3D hologram driving assistance system provides key information when needed while the backlit solutions allow to generate new light ambiences or to communicate with the passengers. NEXUS also features a new visual and tactile interface and an active mirroring thanks to a smart decorative surface.

Comfort Experience – User-Centric Design

Thermal comfort is achieved thanks to a learning and predictive system which implies energy efficiency.

The door pocket has been reinvented as a versatile plug and play element and an additional storage area has been implemented that can act as a sanitization compartment for personal goods.

 

 

Perspetivas para a evolução da atividade ao longo de 2024: Eletrificação e contexto geopolítico dominam as preocupações

A indústria automóvel nacional mostra-se otimista, mas cautelosa quanto à evolução do setor este ano.

Do lado da produção de veículos, as maiores fábricas – Autoeuropa e Stellantis de Mangualde – apontam para um volume em linha com o registado no ano passado, admitindo algum crescimento. Na fábrica do grupo Volkswagen em Palmela, a margem de crescimento é maior, uma vez que no ano passado a Autoeuropa foi forçada a uma paragem inesperada devido à falta de uma peça proveniente da Eslovénia. Esse obstáculo acabou por levar a que a maior fábrica automóvel do país registasse uma quebra de 4,8%. Já a unidade da Stellantis alcançou um máximo histórico.

Entre os fabricantes de componentes a expectativa é também positiva, embora com um crescimento mais modesto do que no ano passado.

A AFIA, associação do setor, aponta para que as exportações de componentes para a indústria automóvel voltem a atingir um máximo histórico este ano, mas com um crescimento inferior aos 13,7% de 2023, quando somaram 12.433 milhões de euros.

Ao Negócios, o secretário-geral da AFIA, Adão Ferreira, refere que há sinais positivos de que o mercado do Reino Unido está a recuperar.

No entanto, o aumento dos custos de transporte e logística decorrentes dos ataque no mar Vermelho preocupam o setor, que “já tem as margem esmagadas”.

 


 

Extrato de artigo publicado 29 de fevereiro, Jornal de Negócios, por Pedro Curvelo

 

ARTIGO COMLETO  (acesso pago)

 

 

Hanon Systems Inaugurates New Engineering Center in Portugal

Hanon Systems (KS:018880), a leading global automotive thermal management supplier for electrified mobility, today celebrated the inauguration of its new engineering center in Palmela, Portugal.

in Hanon Systems, 28-02-2024


The engineering center is located on the premises of the company’s compressor manufacturing campus in Palmela, which has been operating since 1998 in the Setúbal District, about 25 kilometers (16 miles) south of Lisbon, the capital city of Portugal.

The Palmela plant is the company’s European flagship for electric scroll compressors, which are essential components of heat pump systems. The engineering center that supports the plant is a two-story structure offering 2,488 square meters (approximately 27,000 square feet) of space to consolidate existing and new test operations, prototype assembly and workspaces for engineering personnel.

Onsite capabilities include inverter software development; bracket and compressor design, release and prototyping; and environmental, climatic and electrical/electronic (E/E) performance and durability testing. The building also accommodates four meeting rooms, a large auditorium and cafeteria services.

Company executives and local dignitaries took part in a media event to commemorate the engineering center.

Speaking at the event, Nurdal Kücükkaya, president and co-chief executive officer of Hanon Systems, said “This engineering center is a testament to the company’s commitment to sustain its leadership position by supporting the needs of the business and our customers through local technical expertise and state-of-the-art testing capabilities.”

Nearly 100 resources are based at the engineering center, which offers the opportunity for further expansion to address future business needs.

 

 

Vitoria arranca la producción del nuevo Mercedes Clase V

La planta de Mercedes Vitoria arranca la producción del nuevo Clase V, incluida una versión eléctrica que se exporta a todo el mundo, incluso China

in Coche Global, por Ana Montenegro, 28-02-2024 


La planta de Mercedes de Vitoria se prepara esta semana para hacer un cambio histórico. Este jueves 29 de febrero finaliza la fabricación del actual Mercedes Clase V, y su versión comercial Vito, y el viernes, 1 de marzo, arranca la fabricación de los nuevos modelos.

La nueva Clase V y su versión 100% eléctrica EQV, que pueden configurarse con hasta ocho plazas, se empieza a entregar el próximo mes de marzo con una gama de precios que empieza en los 74.869 euros la versión con motor térmico diésel y desde 89.000 euros la versión eléctrica. En la segunda mitad del año la gama se ampliará con una versión con motor de gasolina de dos litros y 231 caballos y una hibridación suave de 48 voltios. Los nuevos modelos se desvelaron estáticos el pasado mes de julio en el palacio de congresos de Wiesbaden, una localidad a las afueras de Frankfurt. A partir del próximo día 5 se publicarán más detalles de los nuevos modelos con las pruebas dinámicas.

De Vitoria a China

La factoría alavesa, que el pasado año fabricó 155.500 vehículos, tiene una producción diaria de 400 unidades al día y las versiones térmicas y eléctricas se montan en la misma cadena porque comparten plataforma, aunque con algunas ligeras diferencias. En Vitoria de producen las versiones eléctricas para todo el mundo, incluso China, y las versiones térmicas para todos los mercados menos el país asiático que cuenta con producción local. Las actuales versiones permiten todo tipo de innovaciones, por ejemplo, pueden adaptarse sin problemas a la normativa Euro 7.

La gran revolución de los comerciales de Mercedes-Benz Vans se producirá en 2026, cuando las versiones eléctricas de Vito y el furgón más grande Sprinter compartirán una nueva plataforma especifica denominada VEN.EA que también podrá usar la pequeña Clase T en su versión 100% eléctrica. A partir de 2026 la planta alavesa contará con dos líneas de montaje, una para la actual generación en todas sus versiones térmicas que se seguirán produciendo para todo el mundo y otra para los modelos eléctricos que se hagan con la nueva plataforma.

Motores y acabados de Mercedes Clase V

La nueva Mercedes Clase V tiene un llamativo y diferente diseño frontal para las versiones térmica y eléctrica y tres longitudes, compacto de 4,8, largo de 5,14 y extralargo de 5,37 metros. En las dos primeras la distancia entre ejes es de 3,20 metros y en el más largo crece a 3,43 metros lo que sirve para aumentar la zona del maletero.

La gama cuenta también con tres terminaciones, la básica Style, la intermedia Avantgarde y la sofisticada y equipada Exclusive que luce en el morro la tradicional estrella elevada como un mascaron de proa. Las versiones diésel se ofrecen con tres niveles de potencia, 163, 190 y 239 caballos y cambio automático de nueve velocidades. La EQV, que tiene un motor de 150 kW, puede configurarse con un paquete de baterías con una capacidad de 90 o 60 kWh, con una autonmía de hasta 365 o 247 km (WLTP).

 

 

How vulnerable is global automotive production?

External factors such as the recent Red Sea crisis, conflicts and component shortages can have a big impact on vehicle manufacturing. Tom Hooker, Autovista24 journalist, investigates the vulnerability of automotive production.

in Autovista, 28-02-2024


The performance of automotive markets, brands and individual models worldwide is connected to the fluctuation of supply and demand. This can heavily impact new-car registrations.

Without demand, manufacturers’ stock stagnates. Carmakers can respond to this by slowing the speed of production. But if supply is affected, companies may have to postpone deliveries while searching for solutions, or even worse, halt assembly lines altogether.

A dense network of automotive supply chains span the globe, providing brands with materials, components, and software. When this all runs smoothly, manufacturers can build vehicles ready for customer delivery dates.

With new vehicles made up of roughly 25,000 separate parts, just one in-car system can feature components crafted at opposite sides of the globe. This means local events can have an international impact, rattling supply chains. The recent Red Sea attacks are a primary example.

 

Red Sea situation

Attacks in the Red Sea have seen container ships avoiding the area, not able to take advantage of the shorter transport opportunity offered by the Suez Canal. This is a vital link for vessels travelling to Europe from Asia. The trade route enables shipping between the Mediterranean Sea and the Red Sea.

According to the World Economic Forum, the Suez Canal and Red Sea carry approximately 30% of global container traffic every year. Over one trillion dollars (€923 billion) worth of goods are moved through the area annually.

At least 33 ships in the Red Sea have been attacked by Houthi forces in Yemen, resulting in major disruption as transporters are instead sent around southern Africa. As revealed in a recent Society of Motor Manufacturers and Trades (SMMT) webinar, almost 200 vessels were reportedly diverted as of 26 January 2024.

This diversion dramatically increases shipping times. In the SMMT webinar, Kuehne+Nagel Market Intelligence estimated that re-routing around Africa is adding almost two weeks to container delivery dates.

For example, a trip from Shanghai, China to Bilbao, Spain would normally take 30 days. The current Red Sea crisis means it now takes 42 days on average.

Fluid situation

‘We do not actually see any short-term change. I think what we are looking at is a situation now where carriers are reworking their networks, and [we expect] a minimum of three to six months with the situation as it is,’ explained Andrew Haggerstone, head of trade and pricing at Kuehne+Nagel.

‘The situation remains fluid and volatile. One week things can look relatively stable, the next week, not so much. So, it is really a week-by-week basis,’ Haggerstone added.

As transit times lengthened, shipping rates soared. This produced a knock-on impact for carmakers, resulting in a shortage of components coming from Asia.

Brands such as Tesla and Volvo were forced to suspend production temporarily in January. Volvo stopped work at its Belgium plant for three days, while Tesla paused output for two weeks in Germany.

Meanwhile, Volkswagen (VW) began rerouting parts around Africa last December when the attacks broke out, enabling them to account for the delay in production. Stellantis took a different approach, relying on airfreight to avoid delays.

 

Semiconductor shortages

While the Red Sea attacks are affecting some carmakers worse than others, the global automotive semiconductor shortage had a devastating effect on the whole industry.

With less demand during the COVID-19 pandemic, car manufacturers reduced orders for semiconductors. Meanwhile, the consumer-electronics industry needed more chips to meet increased demand from locked-down consumers purchasing laptops, TVs and gaming consoles.

However, as carmakers sought a return to normality, with production ramping back up, brands were left without a sufficient supply of chips. The semiconductor industry faced manufacturing capacity constraints and local supply chains saw disruptions such as shipping delays.

This caused delivery disruptions throughout 2021 and 2022. Automotive manufacturing was affected in turn, with temporary factory closures across Europe. This had a severe impact on automotive markets, with registrations plummeting as vehicle deliveries stalled.

 

Production problems

Carmakers suffered sizeable blows because of this supply bottleneck. Production at VW Group and Stellantis fell by 35% and 30% respectively. Automotive suppliers also felt the strain, as profit margins fell dramatically.

Higher new-car list prices were common during this period as carmakers passed on the additional costs to buyers. This surged in Europe from the start of 2021, meaning buyers began turning to the used-car market in greater numbers.

While the supply-chain crisis was an after-effect of COVID-19, the pandemic itself had a big impact on production lines around the world. In a 2020 report, KPMG highlighted that 78% of companies did not have enough staff to run at full production capacity. In Europe, vehicle overall production slumped by 21% on average.

 

Conflict complications

Russia’s invasion of Ukraine also affected supplies of key components like semiconductors and wire harnesses.

In a 2022 paper, KPMG drew attention to an estimated 400,000-unit cut in global production as a result of the conflict. Suppliers operating in the region were also affected, such as Leoni AG which makes wire systems for European carmakers.

Russia is also a major source of palladium and neon gas, used in semiconductors and catalytic converters. KPMG notes rising raw-materials costs could increase vehicle prices by up to 3% for consumers.

 

Component crisis

Parts shortages are still an issue, despite the semiconductor shortage mostly coming to an end. Audi stopped production for two weeks in February at its plant in Belgium, due to a lack of components.

In January, Handelsblatt reported that the VW brand had to reduce its production schedule in several plants because of an electric-motor shortage.

At VW’s Emden site, production will be paused throughout March for most internal-combustion engine vehicles. This is because the plant is preparing to produce the Arteon Shooting Brake.

 

Striking stoppages

Strikes can also disrupt automotive supply chains. With a reduced workforce, manufacturers can struggle to maintain output levels.

Since October last year, mechanics, dockworkers and other staff have been conducting industrial action in Sweden, affecting Tesla. The dispute is supported by IF Metall, the country’s biggest union.

The strikes also spread to Denmark at the end of 2023. The nation’s largest union 3F, announced its dockworkers and drivers would stop transporting vehicles to Sweden.

 

Regulation effects

Production can also be disrupted by legal and regulatory changes. For example, emission rules can lead manufacturers to stop producing models if they no longer become economically or environmentally viable.

In January, Toyota said it would stop shipments of 10 models affected by certification irregularities for diesel engines. This stalled production at four plants in Japan while the matter was being resolved.

Meanwhile, the production of the VW ID.2all concept was pushed back until 2026. Citing a German media report, Automotive News Europe linked this to the relaxation of Euro 7 regulations. The electric vehicle (EV) was expected to launch in 2025.

 

Local solutions

While global supply chains have fed production lines in recent times, there is now increased motivation for localisation in the wake of international logistical disruption.

Stellantis has invested in a French sodium-ion battery maker to help it produce affordable EVs in the future. This means it will be able to reduce its reliance on shipped units.

Alongside this, the carmaker looks to benefit from a joint venture with Mercedes-Benz and TotalEnergies. The trio plans to build three gigafactories across France, Germany and Italy.

Chinese brands face a different problem. While currently leading the battery technology race, manufacturers such as SAIC are dependent on shipping operators to expand into Europe.

However, there are opportunities to expand into the logistics market, enabling better control over supply lines. In January, SAIC launched its own cargo ship, the SAIC Anji Logistics. With an annual capacity of 30,000 vehicles, the vessel will transport models to Europe.

BYD is taking the same approach, its BYD Explorer No.1 set sail for Europe with more than 5,000 EVs on board. The brand is also attempting to create an integrated supply chain, holding talks with a lithium producer in Brazil.

 

 

CLEPA welcomes European Parliament’s adoption of standard essential patents regulation

The European Parliament voted today in Plenary on its position regarding the standard essential patents (SEP) regulation. This vote marks a significant step forward towards providing fair conditions for accessing essential standardised technologies, helping to safeguard a competitive European auto industry.

in CLEPA, 28-02-2024


Automotive suppliers in the EU invest €30 billion annually in R&D, paving the way for European leadership in areas such as eMobility, connectivity, and automation. An increasing number of these innovations rely on patented technologies that have become anchored in a standard, for example, to ensure the interoperability of devices. Therefore, automotive supply companies require a governance system that ensures that SEPs are licensed on truly “fair, reasonable and non-discriminatory terms” (FRAND-principle).

The agreement in the Parliament ensures a solid legal framework, accessible, fair, reasonable, and non-discriminatory license for innovators. An EU-level regulation provides a better balance between the interests of SEP owners and those of implementers of standardised technology, and to limit unfair SEP licensing practices.

A balanced system of licensing for the use of standards will motivate SEP holders and implementers to engage in good faith negotiations. The regulation secures certainty and predictability to reliably invest in the development of new technologies using new standards for companies in the automotive supply industry.

CLEPA Secretary General, Benjamin Krieger states:

“Automotive suppliers invest, innovate, build and market next-generation products advancing the future of mobility. In fact, automotive suppliers register over 39,000 patents each year. The proposed regulation on essential patents adapts to the digital transformation in the mobility ecosystem and will ensure an efficient pathway to prevent monopolies and safeguard fair competition.”

CLEPA calls on member states to swiftly adopt their general approach, so that inter-institutional negotiations can begin promptly to ensure that fairness prevails in the EU.

 

 

 

Academia AICEP | Curso Fundamentos ESG | Ação Gratuita | Inscreva-se até 15 de março

Curso Fundamentos ESG, integrado no Programa ESG PME Exportadoras, é dedicado à importância do ESG – Environmental, Social and Governance para as PME e à evolução que cada empresa deve efetuar no seu modelo de negócio de forma a torná-lo mais sustentável e competitivo no mercado global, constituindo também uma forma de gerar crescimento para todos os intervenientes na cadeia de valor.

in AICEP, 28-02-2024


O curso, ministrado pela UN Global Compact Network Portugal, está estruturado em dois módulos, com um total de três horas cada:

  • Módulo I – Introdução ao ESG e importância para PME Exportadoras.
  • Módulo II – Evolução do modelo de negócio para a sustentabilidade “No more business as usual”.

Cada um dos módulos inclui um conteúdo online com a duração de uma hora que ficará disponível na plataforma de e-learning da Academia AICEP, sendo complementado com uma sessão híbrida com a duração de duas horas na qual poderá participar presencialmente ou online.

  • O conteúdo online do Módulo I ficará disponível de 16 de março a 1 de abril. A sessão híbrida realizar-se-á no dia 10 de abril, das 10h00 às 12h00 (local a indicar)
  • O conteúdo online do Módulo II ficará disponível após a realização do Módulo I, de 11 de abril a 3 de maio. A sessão híbrida realizar-se-á no dia 9 de maio, das 10h00 às 12h00 (local a indicar)

A frequência do curso implica a participação dos mesmos representantes das empresas em todas as sessões. As sessão online foram desenhadas para serem flexíveis, sendo que os participantes têm 15 dias para realizar o conteúdo online antes de cada sessão híbrida.

A inscrição está limitada a três representantes por empresa.

 

INSCREVA-SE ATÉ 15 DE MARÇO!

 

https://www.portugalexporta.pt/agenda/curso-fundamentos-esg-2024

 

 

 

 

Para estradas mais seguras: Bosch une-se à Microsoft para explorar novas fronteiras com IA generativa

Bosch Connected World 2024

  • Stefan Hartung: “A Bosch está a trabalhar para trazer uma nova dimensão de aplicações de IA para o veículo.”
  • Objetivo: explorar o aproveitamento da IA generativa para melhorar a conveniência no veículo e aumentar a segurança para todos os utilizadores da estrada.
  • Tanja Rueckert: “A IA generativa é um impulso à inovação. Pode transformar a economia da mesma forma que a invenção do computador.”
  • Estudo Bosch Tech Compass: a maioria dos entrevistados espera que a IA ajude a tornar as estradas mais seguras.

in Bosch, 28-02-2024


É um cenário que nenhum condutor quer ver: uma bola a rolar para a estrada. É provável que seja seguida imediatamente por uma criança, alheia a qualquer trânsito. Mas embora os condutores humanos possam avaliar esta situação utilizando o seu conhecimento contextual, os atuais sistemas de condução assistida e automatizada ainda têm de aprender como fazê-lo. A Bosch está a seguir o uso de IA generativa para melhorar ainda mais as funções da condução automatizada. Como parte disso, a Bosch e a Microsoft estão a explorar oportunidades de colaboração e a aproveitar o poder da IA generativa. “A Bosch está a trabalhar para introduzir uma nova dimensão de aplicações de IA no veículo”, afirma Dr. Stefan Hartung, presidente do conselho de administração da Bosch, na edição deste ano da conferência da indústria AIoT – Bosch Connected World (BCW), em Berlim. A expectativa é que a IA generativa permita aos veículos avaliar as situações e reagir em conformidade, mantendo assim os utilizadores da estrada ainda mais seguros. Maior segurança nas estradas é também o desejo de 60 por cento dos entrevistados no Bosch Tech Compass deste ano, um estudo da Bosch com representatividade mundial sobre temas de tecnologia e IA.

 

IA generativa para tornar o tráfego rodoviário mais seguro

As duas empresas antecipam que uma colaboração levaria o desempenho das funções de condução automatizada para o próximo nível. Ambas gostariam que a IA generativa ajudasse a aumentar a conveniência no veículo e a proporcionar maior segurança a todos os utilizadores da estrada. Para conseguir isso, o conhecimento abrangente da Bosch sobre veículos e a experiência em IA específica para o setor automóvel serão inestimáveis, bem como o seu acesso aos dados dos sensores dos veículos para alimentar a IA generativa. “No nosso compromisso inabalável com estradas mais seguras, a Microsoft está ansiosa para explorar oportunidades de colaboração com a Bosch para ser pioneira no domínio da IA generativa”, afirma Uli Homann, CVP da Microsoft e Distinguished Architect.

Mesmo hoje, quando se trata de treinar sistemas para condução automatizada, a IA rapidamente encontra os seus limites. Os atuais sistemas de assistência ao condutor conseguem detetar pessoas, animais, objetos e veículos, mas num futuro próximo a IA generativa poderia ajudar a determinar se uma situação poderia potencialmente levar a um acidente. A IA generativa utiliza vastas quantidades de dados para treinar sistemas de condução automatizada, permitindo-lhes tirar conclusões melhoradas a partir desses dados. Por exemplo, poderia deduzir se um objeto na estrada é um saco de plástico ou uma peça danificada de um veículo. Esta informação pode ser usada quer para comunicar diretamente com o condutor – exibindo um aviso – quer para iniciar manobras de condução apropriadas, como travar enquanto se ligam as luzes de aviso de perigo.

A Bosch e a Microsoft já se associaram para desenvolver uma plataforma de software universal para conectar de forma transparente os carros e a cloud, e estão ansiosas por trabalhar juntas para identificar novas oportunidades para trazer tecnologia de IA de ponta aos seus clientes e à indústria de veículos autónomos.

 

IA generativa como impulso à inovação

“A IA generativa é um impulso à inovação. Pode transformar a indústria da mesma forma que a invenção do computador”, afirma Tanja Rueckert, membro do conselho de administração e diretora digital da Bosch. O novo Bosch Tech Compass 2024 também mostra isso: 64 por cento dos inquiridos acreditam que a IA é a tecnologia com maior importância para o futuro. Em comparação, apenas 41% dos entrevistados tinham a mesma opinião há apenas um ano.

Da produção ao trabalho diário de escritório, a IA generativa já está a ser utilizada em muitas áreas na Bosch. Além da Microsoft, a empresa está a trabalhar com diversos parceiros, incluindo AWS, Google e Aleph Alpha. A unidade de capital de risco do Grupo Bosch, Bosch Ventures, investiu na empresa de IA Aleph Alpha no ano passado. A Bosch também anunciou que colaboraria com a startup na busca de novos casos de uso tanto para colaboradores como para clientes da Bosch. “A Bosch e a Aleph Alpha querem aprender um com o outro, beneficiar do conhecimento um do outro e trabalhar juntos em casos de uso entre domínios”, explica Rueckert. Esta parceria está agora a dar os seus primeiros frutos na América do Norte: em colaboração com Aleph Alpha, a Bosch está a estrear o reconhecimento de voz baseado em IA em nome de um fabricante de automóveis premium. Nesta solução, um chatbot entende e atende chamadas de serviço de emergência com a ajuda do processamento de linguagem natural, que também reconhece dialetos, sotaques e humores. A chamada é atendida diretamente, reduzindo ao mínimo o tempo de espera do condutor. Até 40% das chamadas podem ser processadas e resolvidas automaticamente; para consultas mais complexas, o bot transmite todas as informações relevantes para um agente do centro de atendimento que assume o caso imediatamente.

 

Do mecanismo de pesquisa de IA à fabricação

Os especialistas em IA da Bosch estão atualmente a trabalhar em mais de 120 aplicações específicas que estes novos modelos de IA abrem para os colaboradores e clientes da empresa. Tais aplicações incluem a geração de código de programa de software ou chatbots e voicebots poderosos para apoiar técnicos ou interagir com consumidores. Outra aplicação é o AskBosch, o mecanismo de pesquisa interno assistido por IA lançado no final de 2023, e que oferece acesso mais rápido em linguagem natural a uma ampla variedade de fontes de dados – fontes espalhadas pela intranet, por exemplo.

Além dos dados disponíveis externamente, o AskBosch também inclui fontes de dados internas, para que os colaboradores da Bosch possam pesquisar informações específicas da empresa. A IA generativa garante também maior velocidade na produção: em projetos iniciais em duas fábricas da Bosch na Alemanha, a IA generativa cria imagens sintéticas para desenvolver e dimensionar soluções de IA para inspeção ótica e otimizar modelos de IA existentes. A Bosch espera que isto reduza o tempo necessário para planear, lançar e acelerar aplicações de IA dos atuais seis a doze meses para apenas algumas semanas. Após um teste piloto bem-sucedido, este serviço de geração de dados sintéticos será disponibilizado a todas as localidades da Bosch.

 

2024 Bosch Tech Compass: definindo o ritmo no uso da IA

À medida que a IA é utilizada em cada vez mais áreas da vida, o desenvolvimento profissional torna-se cada vez mais importante: 58 por cento dos entrevistados do Bosch Tech Compass estão convencidos disso. Esta opinião é particularmente prevalecente nos EUA, com 63 por cento (Alemanha: 54 por cento, China: 52 por cento). Também aqui a Bosch está a definir o ritmo na utilização da inteligência artificial e a envolver os seus colaboradores. Em 2019, a Bosch lançou um programa de formação, inicialmente com o objetivo de atualizar 30.000 colaboradores sobre o tema da IA. Até agora, cerca de 28 mil colaboradores participaram do programa. Tal como o código de ética da IA da Bosch, que estabelece diretrizes éticas para lidar com a inteligência artificial, este programa foi complementado com conteúdo sobre IA generativa.

 

 

Para todos os resultados do Bosch Tech Compass 2024, aceda aqui.

 

 

Sobre o estudo:

  • Para a pesquisa representativa, pessoas com 18 anos ou mais em sete países (Brasil, China, Alemanha, França, Índia, Reino Unido e EUA) foram entrevistadas on-line em nome da Robert Bosch GmbH pelos pesquisadores de mercado Gesellschaft für Innovative Marktforschung mbH (GIM) em dezembro de 2023. Na Alemanha, França e Reino Unido, pelo menos 1.000 pessoas foram entrevistadas por país; no Brasil, na China, na Índia e nos EUA, eram pelo menos 2.000 pessoas de cada país. As amostras aleatórias são representativas dos seus respetivos países em termos de região, sexo e idade (Brasil, Alemanha, França, Reino Unido, EUA: 18 a 69 anos / China, Índia: 18 a 59 anos).
  • https://assets.bosch.com/media/en/global/stories/technology_report_tech_compass_2024/bosch-tech-compass-2024.pdf