J. Prior Plásticos abre as portas ao Mapa da Sustentabilidade

A J. Prior Plásticos acolheu esta semana o Mapa da Sustentabilidade para dar a conhecer o seu projeto para produzir energia eólica para consumo próprio.

in IAPMEI, 30-03-2024


A empresa com sede em Vagos produz peças de plástico de alta resistência para marcas de todo o mundo.

O Mapa da Sustentabilidade é um programa do IAPMEI e da RDP, que dá a conhecer os casos de boas práticas de sustentabilidade empresarial de um conjunto de empresas nacionais, num contexto de transição ESG.

 

Veja aqui o novo episódio e acompanhe os novos lançamentos aqui.

 

 

 

 

Trabalhadores do Grupo Socem com mais de 40 anos regressam à universidade

Instituto SOCEM “fomenta o autoconhecimento e a gestão emocional, principalmente no universo empresarial”

in Região de Leiria, por Carlos Ferreira, 29-03-2024


O Instituto SOCEM já permitiu que colaboradores do grupo empresarial da área de moldes e plásticos se “tornassem referências” ao regressarem à universidade após os 40 anos de idade.

Esta iniciativa “tem como objetivo fomentar o autoconhecimento e a gestão emocional, principalmente no universo empresarial”, explica o Grupo SOCEM, referindo que “através do Treino de Inteligência Emocional – HAI, proporciona uma experiência de renascimento aos participantes (designados tigres)”.

“Através de técnicas de neurociência e diálogos interiores, embarcam numa viagem de partilha e entrega”, proporcionada pelo instituto, criado pelo administrador da empresa, Luís Febra, e João Vaz.

Numa nota de imprensa, refere que “diversos colaboradores tornaram-se referências, ao regressar à universidade após os 40 anos e conciliar as responsabilidades profissionais com os estudos”, dando alguns como exemplo.

A gestora de contas principais da Socem ED, Marília Ferreira, obteve uma licenciatura em Relações Humanas e Comunicação Organizacional (RHCO); o gestor de projetos da Socem ED, Pedro Bonifácio, licenciou-se em Engenharia de Produção Industrial, e o diretor de vendas e desenvolvimento de negócios da Maxiplás, Carlos Novo, licenciou-se em Gestão de Empresas.

Para Marília Ferreira, “ingressar novamente na universidade foi uma decisão desafiadora, porém gratificante”. “Saber que sou uma pessoa que busca eternamente por mais conhecimento, procurando ser sempre melhor que ontem, ajudou-me imenso”, destaca.

“Os benefícios do retorno às salas de aula numa idade mais avançada são enormes. Além do conhecimento adquirido, melhora o funcionamento da memória, a integração com outras pessoas, exercita o cérebro, amplia oportunidades de evolução profissional e favorece a nossa autoestima”, adianta, por sua vez, Pedro Bonifácio, citado na nota de imprensa, divulgada na quarta-feira, dia 27.

Na perspetiva de Carlos Novo, voltar aos estudos aos 40 anos foi uma forma de se desafiar numa idade madura, em que já tinha um percurso profissional consolidado, e de provar a si mesmo que não existem limites. “Não existe idade para estudar ou aprender. Concentrem-se nos vossos objetivos e aproveitem para aumentar o conhecimento e valorizarem-se cada vez mais no mercado de trabalho”, considera.

O Grupo Socem “aspira que a dedicação dos seus colaboradores se transforme numa fonte de inspiração para aqueles que procuram um futuro repleto de realizações” e “convida todos aqueles que desejam aprimorar o seu modelo comportamental a participarem num treino do Instituto SOCEM e a assumirem o comando das suas vidas”.

 

https://institutosocem.pt/

 

 

Fábrica de Sandouville do Grupo Renault Pronta para Construir Geração Revolucionária de VCL Elétricos para a Flexis SAS

  • Símbolo da atratividade industrial de França, a fábrica de Sandouville vai colocar a sua experiência ao serviço da Flexis SAS, uma nova joint venture criada a 22 de março1 . A partir de 2026, a fábrica vai construir uma nova geração de furgões totalmente elétricos, baseados numa plataforma eletrónica conectada.
  • Durante a visita às instalações na Normandia, Luca de Meo, CEO do Grupo Renault, e Thierry Charvet, Diretor-Geral da Indústria e Qualidade do Grupo Renault, apresentaram os planos da empresa e das instalações a Bruno Le Maire, ministro francês da Economia, das Finanças e da Soberania Industrial e Digital, e a Édouard Philippe, Presidente da Câmara Municipal de Le Havre e da comunidade urbana Le Havre-Sena Métropole.
  • Foi anunciado um plano de recrutamento para apoiar esta nova atividade, com 550 novas contratações previstas para os próximos quatro anos.
  • Está previsto um investimento total de 300 milhões de euros até 2026 para construir a nova geração de veículos comerciais ligeiros.

in Renault Group, 29-03-2024


O Grupo Renault anunciou, hoje, que as instalações de Sandouville vão construir uma geração revolucionária de VCL (Veículos Comerciais Ligeiros) elétricos para a Flexis SAS, a nova empresa comum criada pelo Grupo Renault, o Grupo Volvo e a CMA CGM. Luca de Meo, CEO do Grupo Renault, e Thierry Charvet, Diretor-Geral da Indústria e Qualidade do Grupo Renault, receberam nas instalações da Normandia Bruno Le Maire, Ministro da Economia, das Finanças e da Soberania Industrial e Digital, e Édouard Philippe, Presidente da Câmara Municipal de Le Havre e da comunidade urbana Le Havre-Sena Métropole. Os responsáveis puderam encontrar-se com os funcionários que trabalham na linha de montagem e elogiaram a decisão de localizar este novo projeto industrial em França, recrutando 550 pessoas nos próximos quatro anos.

“A atribuição deste novo projeto reconhece a competência e o empenho das mulheres e dos homens desta fábrica. Uma nova era está a começar em Sandouville, com a produção da próxima geração de VCL elétricos que vão transformar o futuro da logística através do seu design revolucionário. É um motivo de orgulho para nós e é também um desafio que aceitamos para um local histórico, cujo objetivo é continuar a ser uma referência no setor. Com esta decisão, o Grupo Renault reforça a sua presença industrial em França.” Thierry Charvet, Diretor-Geral da Indústria e Qualidade do Grupo Renault.

Sandouville, uma referência na produção de VCL em França

Refletindo a experiência e as competências adquiridas por Sandouville na produção de VCL ao longo dos últimos 10 anos, a fábrica foi selecionada para construir uma nova geração de furgões elétricos a partir de 2026. Esta decisão amplia o ecossistema industrial fortemente enraizado e estabelecido pelo Grupo para a produção de VCL em França, com as suas três fábricas: Maubeuge (Kangoo), Sandouville (Trafic) e Batilly (Master). A unidade de Sandouville construiu mais de 1.000.000 unidades do Trafic para a Renault e seus parceiros, numa gama completa de versões, desde a cabina plataforma até ao Trafic SpaceClass.

Plano de recrutamento para dinamizar a atividade industrial

Para apoiar esta nova atividade e ajudar a fábrica a iniciar o novo projeto, foi anunciado um plano de recrutamento que prevê 550 novas contratações, permanentes e a termo, nos próximos quatro anos. Este número vem juntar-se às 1.000 contratações já efetuadas entre 2014 e 2023. Atualmente, a fábrica conta com cerca de 1.850 trabalhadores. Ao mesmo tempo, foi implementado um ambicioso plano de formação, com mais de 21.400 horas de formação em 2023, ou seja, quase 18 horas por pessoa.

Uma unidade industrial em processo de transição

A fábrica está a intensificar a sua transformação digital e prossegue o objetivo de atingir a neutralidade carbónica até 2030.

Com a implementação do ecossistema digital Sandouville Plant Connect, as oficinas da unidade utilizam ao máximo os dados operacionais, atualizados em tempo real, para otimizar a cadeia de valor: desde a gestão dos fornecedores, passando pela produção, até à entrega aos clientes. Concebida para supervisionar os diferentes aspetos do desempenho da fábrica (qualidade, custo, prazos de entrega, consumo de energia, etc.), esta ferramenta contribui para um ambiente de trabalho mais proativo, promovendo a excelência no dia-a-dia.

Tendo em vista a descarbonização, todo o processo de fabrico foi otimizado para cumprir a meta de 2030. As iniciativas incluem um processo de pintura novo e modernizado, que reduzirá a utilização de recursos e energia em 30%. A fábrica está também equipada com 40 hectares de painéis fotovoltaicos.

 

Fábrica de montagem de carroçarias de Sandouville

  • Convenientemente localizada na região da Normandia, perto de infraestruturas de transporte, a fábrica de carroçarias e montagem de Sandouville, inaugurada em 1964, construiu a maior parte dos veículos topo de gama da Renault (17 modelos) durante 50 anos. Desde 2014, especializou-se no fabrico de Veículos Comerciais Ligeiros. Em 2023, a fábrica construiu 131.427 automóveis, acrescentando o Trafic Van E-Tech 100% elétrico à sua gama.
  • Há três anos, a fábrica de Sandouville também introduziu uma política de diversidade e inclusão, principalmente através do programa HOPE (Hébergement, Orientation et Parcours pour l’Emploi – alojamento, orientação e percursos para o emprego), O objetivo é ajudar as pessoas com estatuto de refugiado a encontrar um emprego a longo prazo em França.

 

 

[1] A 22 de março de 2024, o Grupo Renault e o Grupo Volvo obtiveram a aprovação regulamentar necessária para lançar oficialmente a joint venture Flexis SAS. O Grupo CMA CGM confirmou o interesse num investimento estratégico de até 120 milhões de euros na Flexis SAS através do PULSE, o seu fundo de investimento em energia.

 

 

Automação e aumento de produtividade são essenciais na indústria de componentes automóveis

A transformação digital e a cibersegurança são aspetos centrais a ter em conta por parte das empresas que operam na indústria de componentes para automóveis.

in Vida Económica, 28-03-2024


Neste contexto, a AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel apresentou um estudo sobre aquelas matérias, sendo que se colocam desafios e há fragilidades a superar.

No que diz respeito à transformação digital, 32% das organizações entendem que a mesma deve passar pela automação e pelo incremento de produtividade no posto de trabalho. A digitalização de Processos (15%), o foco no aumento da agilidade (9%) e a Importância do acesso à informação foram aspetos também referidos como necessários para garantir a desejada transformação digital em curso no setor. Quanto à cibersegurança, a maior parte das entidades inquiridas é de opinião que são detentoras de boa capacidade de proteção nas áreas do data center e da segurança de perímetro, bem como detentoras de adequadas políticas relacionadas com a prevenção e reposição dos sistemas críticos em caso de incidente. De destacar também a importância dada ao fator humano na prevenção, nomeadamente a necessidade de se promover o treino dos colaboradores das organizações representadas. Pese embora 22% das organizações inquiridas considerar ter um elevado nível de preparação, foi identificada a necessidade de se incrementar o conhecimento, a formação e o treino dos comportamentos adequados para prevenção de ataques externos/internos.

 

 

Baltimore FVL vessels re-route to New York, Norfolk and Philadelphia

Vessels that had been bound for Baltimore port have started to re-route after the cargo vessel Deli collapsed the Francis Scott Key Baltimore bridge in Maryland.

in Automotive Logistics, by Megan Kelly, 28-03-2024


Baltimore is the busiest US vehicle-handling port in the US, with its vehicle terminals, including Dundalk and Fairfield, having moved 847,158 vehicles in 2023. The port has a skilled workforce, the advantages of interstate transport links and four terminal operators (Amports, Pasha Auto Services, Ports America and Wallenius Wilhelmsen Solutions), making it a popular port for finished vehicle logistics. But with the port out of action indefinitely to clear debris, Finished Vehicle Logistics (FVL) firms are having to re-route vessels to other US ports.

Most of these vessels have been re-routed to New York, according to Mirko Woitzik, global director of intelligence, Everstream Analytics. He said that container ships and vehicle carriers expected to call at the Baltimore port in the next four days have diverted to New York, while others are headed for Norfolk or Philadelphia.

Woitzik added: “The majority of bulk and vehicle carriers still hasn’t been re-routed or will continue to call at accessible vehicle handling terminals in Baltimore.”

The unexpected diversions and constrained capacity could cause bottlenecks in the supply chain, adding to constraints on labour, equipment handling and trucking availability.

“This is especially the case for vehicles that need specialist equipment and dockworkers to handle the cars,” Woitzik said.

Patrick Lepperhoff, principal at Inverto, part of Boston Consulting Group, said the blockade of the port will have “little impact” on vessels moving between the USA and Europe, but agreed with Woitzik that the New York and Norfolk ports are likely to see an influx of vessels. However, Lepperhoff believes that the diversion ports will be fit to handle the extra demand.

“In the last quarter of 2023, around 260,000 standard containers were loaded and unloaded at the port,” he said. “This volume can be diverted to the neighbouring ports of New York and Norfolk. For these ports, this means around 10% higher volumes, and the harbours should have this capacity.”

 

 

Grupo COPO Têxtil | PROFITEX: Inovação no interior automóvel

O projeto responde às necessidades emergentes de segurança, saúde e conforto no interior dos automóveis, proporcionando soluções inovadoras e funcionais para os novos conceitos de veículos.

in Compete 2030, 19-03-2024


O projeto PROFITEX, cofinanciado pelo COMPETE 2020, foca-se em duas linhas estratégicas para avanços tecnológicos no interior dos automóveis.

A primeira linha aborda o desenvolvimento de um sistema de gerenciamento de sensores para tecidos condutores. Estes tecidos serão integrados nos assentos dos veículos para detetar ocupação, relaxamento posicional e postura dos passageiros. A conectividade digital do veículo será adaptada para gerir a informação sobre os passageiros, aumentando assim a segurança dos ocupantes.

Na segunda linha, o projeto visa a criação de tecidos de cuidados de saúde para o interior do automóvel. Estes tecidos terão propriedades antivirais, termorreguladoras, anti-odor e de fácil limpeza, visando melhorar a saúde, segurança e conforto dos passageiros. Pretende-se que estes tecidos sejam utilizados em vários componentes do interior do veículo, como bancos, pilares, painéis de portas e tetos.

Este projeto veio, assim, satisfazer as crescentes exigências de segurança, saúde e conforto no habitáculo dos automóveis, oferecendo soluções inovadoras e práticas para os novos conceitos de veículos.

Testemunho de Carlos Marques, Research Engineer no Systems Engineering Group no INL

“No âmbito do projeto PROFITEX, o programa COMPETE 2020 promoveu e suportou a colaboração entre o meio da investigação e a indústria, nomeadamente entre o INL e o grupo COPO Têxtil, especializado em têxteis técnicos.

O projeto consistiu em dotar um sistema de aquecimento para assentos de automóvel preexistente com a capacidade de monitorização de ocupantes, recorrendo a soluções flexíveis têxteis. O sistema resultante não só deteta a presença de um ocupante, como também deteta variações da postura deste. Tratando-se essencialmente de um projeto de engenharia, deu origem a um potencial produto industrial, de TRL elevado.

A propriedade intelectual gerada pelo INL encontra-se em fase de proteção, tendo-se procedido à submissão de uma patente para o efeito. Espera-se agora explorar os resultados do projeto, tendo em vista a valorização económica do conhecimento técnico-científico gerado.”

Apoio do COMPETE 2020

Cofinanciado pelo COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Incentivos à I&DT, na vertente em copromoção, o projeto PROFITEX envolveu um investimento elegível de 733 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de cerca de 425 mil euros.

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Seat Martorell producirá más pese a las obras de electrificación

La fábrica de Seat aumentará un 17,2% su producción en 2024, que será su segundo mejor año, gracias a la flexibilidad durante las obras de electrificación

in Coche Global, por Toni Fuentes, 28-03-2024


La fábrica de Seat de Martorell aumentará el volumen de producción en 2024 a pesar de las complicaciones derivadas de las obras de electrificación, que se intensificarán en los próximos meses. La producción de la factoría de Martorell pasará de 443.443 vehículos en 2023 a 519.800 en 2024, un 17,2% más, según las previsiones de la compañía comunicadas a los sindicatos.

Las previsiones de producción para 2024 suponen superar el volumen de actividad de 2019, antes de la pandemia de 2020, cuando se alcanzó una cifra de 500.005 vehículos ensamblados. En caso de conseguir acabar 2024 con esas 519.800 unidades, el año se colocaría como el segundo con más producción en la historia de Seat solo superado por el récord del ejercicio 2000 con 523.756 vehículos y superaría por muy poco el resultado de 1999.

Obras en una línea de montaje

Sin embargo, la consecución de la mejora en 2024 conlleva un ajuste de bolillos para incrementar la actividad con las obras de electrificación, que a partir del segundo semestre obligarán a parar una de las tres líneas de montaje y adaptar la producción a las otras dos líneas. La empresa y los sindicatos han previsto una serie de medidas para paliar el impacto de las obras de adaptación, que incluyen el adelanto de la producción al primer semestre, especialmente de los modelos Arona e Ibiza, que tras el verano se trasladarán de la línea uno a la tres.

En abril se han planificado seis turnos de producción adicional en la línea 1 para adelantar el ensamblaje de los modelos Ibiza y Arona durante cuatro sábados y dos domingos. En mayo, la línea 1 y la 3, que produce el Audi A1, trabajarán también seis turnos extras en fines de semana.

La dirección de Seat y los sindicatos UGT y CCOO han acordado un mecanismo de compensación especial para 2024 ante la previsión de incremento de turnos extras en el primer semestre en la línea 1 y después del verano en la tres debido a las obras de electrificación. Las medidas acordadas mejoran el convenio colectivo y facilitan “más opciones al trabajador para planificar y conciliar su vida familiar y laboral”, según el acuerdo.

Compensación de la flexibilidad extra

Las medidas prevén que “única y exclusivamente para el año 2024” se modifica lo establecido en el convenio mediante la compensación de los turnos de fin de semana con el pago y la acumulación del tiempo de forma alterna hasta la jornada número 19. A partir de la jornada 20, los empleados acumularán el tiempo para su disfrute posterior mediante días festivos en los tres meses siguientes. Además, los trabajadores percibirán el plus de festivo establecido en el convenio.

Las obras de electrificación de Seat recibirán el apoyo oficial del Rey en una visita prevista a Martorell prevista para el día 5 de abril. Forman parte del proyecto Future: Fast Forward con una inversión global de 10.000 millones, de los que unos 3.000 corresponden a la adaptación de la fábrica catalana. La transformación incluye una planta de ensamblaje de las baterías que costará 300 millones, una nueva prensa de estampación de piezas, la reforma del túnel de pintura y la adaptación de las líneas de montaje.

 

 

Ford adjudica a Almussafes un vehículo para mantener «suficiente carga» hasta la llegada del eléctrico

La fábrica de Ford Almussafes contará con un nuevo vehículo, aparte del Kuga, para afrontar el periodo de transición más largo de lo previsto inicialmente hasta la llegada de los coches eléctricos, según ha anunciado el presidente mundial de la compañía, Jim Farley, en una reunión ayer con el Comité Europeo. Este modelo, que podría ser un SUV híbrido, permitirá a las instalaciones españolas «mantener suficiente carga de trabajo», no obstante, los detalles de los volúmenes previstos y la fecha de inicio de producción se conocerán en otro encuentro con la marca el 10 de abril.

in La Tribuna de Automoción, por Ignacio Anasagasti, Pablo M. Ballesteros, 28-03-2024


Ford ha anunciado la adjudicación de un nuevo vehículo a la planta de Almussafes (Valencia), que permitirá al centro de producción mantener «suficiente carga de trabajo» hasta la implantación de la plataforma para los coches eléctricos, según acaba de informar UGT en un comunicado, tras la reunión mantenida ayer entre el Comité Europeo y la dirección mundial y continental —encabezada por el presidente global, Jim Farley— en la factoría de motores de Ford en Dunton (Reino Unido).

«Esta decisión demuestra la apuesta de la compañía por Valencia, consecuencia del Acuerdo de Electrificación. Esa es su clara respuesta a la demanda que hemos planteado desde UGT», expone el sindicato, que estuvo representado en el encuentro por su secretario general y presidente del órgano de representación de la plantilla de las instalaciones españolas, Carlos Faubel.

A pesar de la adjudicación, que es «lo principal», desde la organización se informa que el 10 de abril «ahondaremos en los detalles en una nueva reunión que tendrá lugar en Colonia», donde se ubica la sede del constructor en el Viejo Continente.

El eléctrico, retrasado en Ford Almussafes hasta 2028 o 2029

Cabe recordar que el 5 de febrero, en un Comité Europeo, la compañía señaló que estaban trabajando en soluciones para resolver la falta de carga de trabajo del centro hasta la llegada del vehículo eléctrico. Este anuncio, aunque ya avanzaron que se daría más detalles en abril (la reunión se ha adelantado al 27 de marzo), abrió la puerta a que UGT, con mayoría absoluta en la planta valenciana, empezara a negociar un ERTE, que se acaba de prorrogar hasta el 19 de abril en vehículos y motores. El expediente tenía una vigencia inicial del 13 al 28 de marzo.

Almussafes pedía un vehículo adicional híbrido hasta la llegada del eléctrico, después de que se dejara entrever que esta se podría retrasar hasta 2028 o 2029, frente al pronóstico inicial que era 2025-2026. Además estos coches serían más pequeños de lo previsto y emplearían una plataforma diferente a la inicialmente planteada, que era la GE-2.

Solo queda el Ford Kuga

Esta adjudicación —podría ser un SUV híbrido— se considera imprescindible, puesto que el 17 de abril es el último día en el que se ensamblará la furgoneta Tourneo/Transit Connect. Una marcha de Valencia que se ha hecho en dos fases, yaque en diciembre se dejó de ensamblar la versión que se enviaba a Norteamérica y próximamente la que se hace para Europa. La nueva generación se montará en la planta del Grupo VW en Poznan (Polonia).

De esta forma, en la factoría permanecería únicamente el Kuga, con el que, a pesar de que se acaba de lanzar un restyling, quedaría lejos del objetivo mínimo de hacer 200.000 automóviles anuales para poder mantener la plantilla actual, ya que de este SUV hay una previsión de que se produzcan unas 130.000 unidades en 2024. A ellas, habría que sumar unas 10.000 del Connect. En 2023, en total, se alcanzaron 219.594 coches, lo que supuso un descenso del 10,6%.

Sin un nuevo modelo, para 2025 y 2026 se podrían hacer 113.000 y 98.000, respectivamente, de acuerdo con otras fuentes sectoriales consultadas por este periódico. En la actualidad, se ensamblan entre 200 y 230 unidades diarias del comercial, mientras que del crossover salen de la fábrica alrededor de 900.

El anuncio hecho hoy abre las puertas a que UGT se siente a negociar medidas de flexibilidad después del 17 de abril, con la marcha del Connect, y con el fin de la prórroga del ERTE dos días más tarde, con lo que se espera un excedente grande de plantilla, que está conformada por 4.900 empleados, después de los tres ERE que ha habido desde 2020.

 

 

AFIA Receosa com o Futuro da Indústria Automóvel

Os componentes automóveis apresentaram uma ligeira subida de 0,3% em janeiro, face ao seu homólogo, atingindo os 1.047 milhões de euros. Sozinhos, foram responsáveis por 16,4% das exportações nacionais de bens transacionáveis, que também apresentaram um crescimento de 0,4%, mas José Couto, presidente da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), revelou ao ECO a sua preocupação para com o mercado, em parte devido à retração das encomendas de veículos elétricos.

in Supply Chain Magazine, 27-03-2024


“Estamos à espera que a produção de automóveis encolha. O feedback que temos neste momento dos nossos clientes é que o mercado pode encolher, nomeadamente na Europa. Deixámos de crescer a dois dígitos [as exportações subiram 14% em 2023, para um valor recorde de 12.433 milhões de euros] e a nossa melhor expectativa neste momento é que em todo o ano se possa crescer à volta de 5%. O mercado está a encolher, há uma diminuição também nalguns casos até da produção de automóveis elétricos, que baixaram as vendas”, revelou à fonte.

Falamos de um universo com cerca de 63.000 trabalhadores, que procuram manter para fazer face aos possíveis desafios do futuro, e cuja redução consideram que dificilmente será revertida: “vamos ter de adaptar o chão-de-fábrica, aquilo que acontece na produção, a este recuo. A tentativa é manter sempre o aparato industrial, quer ao nível da mão-de-obra quer dos equipamentos. Acabámos o ano com 63 mil trabalhadores – o mesmo efetivo que tínhamos nos dois anos anteriores –, embora tenhamos crescido 14% nas exportações. A não ser que exista uma queda significativa, seremos capazes de manter este número entre os 62 e os 63 mil trabalhadores. É importante que se mantenha porque o investimento destas 350 empresas em recursos humanos é significativo. A partir do momento em que se perde, é difícil de recuperar”.

Apesar de tudo, a vontade da AFIA é de ver os números das exportações baixarem, desde que isso signifique que a produção passe a ser usada em Portugal. A associação também desafiou a Autoeuropa a aumentar a compra de componentes nacionais, visto os seus valores atuais serem comparativamente baixos face à realidade nacional.

Autoeuropa

A Volkswagen Autoeuropa estipulou como objetivo para 2024 uma produção de 230.550 veículos, um crescimento de 4,7% face às 220.000 unidades de 2023, e próximo da produção de 2022, com 231.000 unidades. Antes da pandemia, a fábrica portuguesa produziu mais de 250.000 automóveis (dados de 2019).

Apesar da expectativa de aumento de produção, a fábrica irá parar no verão por seis semanas, mais do que a habitual paragem durante o mês de agosto. Segundo avançou uma fonte ao Expresso, a fábrica será renovada para receber a versão híbrida do Volkswagen T-Roc, e “vai haver alterações estruturais na fábrica”, sendo que alguns trabalhos de adaptação já tiveram início, nomeadamente na secção de pintura, que será “ainda mais amiga do ambiente”.

Segundo as mesmas fontes, os trabalhos de remodelação da fábrica vão já deixar a linha de montagem apta para a produção do modelo elétrico que se seguir, no entanto, ainda não existem datas para isso acontecer.

Stellantis Vigo

A retração das encomendas na indústria automóvel já se sentiu também no país vizinho, com a Stellantis Vigo a ter suspendido a produção do turno da tarde no passado dia 22 de março, em resposta à diminuição da procura dos novos Citroën C4 e C4x. A reativação deste turno foi publicada recentemente, estando prevista a sua reabertura para o dia 6 de maio, e espera-se que consiga recuperar o turno noturno, estando esta decisão dependente da evolução dos mercados. Caso o faça, poderá atingir o programa de produção de 94 mil unidades por ano para 2024.

Devido a um problema no abastecimento de peças, a fábrica do país vizinho parou durante toda a Páscoa, e retomará a produção na segunda-feira, dia 1 de abril, antecipando uma produção de aproximadamente 5 mil carros no próximo mês, trabalhando apenas com um único turno, de segunda a sexta-feira.

O problema de abastecimento não foi especificado, mas especula-se que seja devido aos bloqueios no Mar Vermelho por parte dos rebeldes Houthi. No início do ano, Ignacio Bueno, diretor da fábrica de Vigo, já tinha alertado que começavam a sentir os impactos do desvio das rotas, do Canal do Suez para o Cabo da Boa Esperança, aumentando o tempo de transporte em até cerca de duas semanas (ida e volta). As peças mais afetadas foram as caixas de velocidades, compressores e elementos do interior dos veículos.

Vários fabricantes europeus, entre os quais também se incluiu a Stellantis, tiveram de recorrer ao transporte aéreo para transportar componentes estratégicos, de modo a evitar paralisações fabris, tal como foi o caso da escassez de chips durante a pandemia.

A ANFAC – Associação Espanhola de Fabricantes de Automóveis e Camiões, destacou em comunicado que “depois das graves crises dos microchips e guerras, o setor tem uma maior flexibilidade quando se trata de lidar com tensões na cadeia de abastecimento. É assim hoje que marcas, fornecedores e companhias marítimas têm procurado as melhores alternativas para que o bloqueio do Mar Vermelho não produza paragens na produção, mas antes ligeiros atrasos ou abrandamentos nos ritmos de atividade”.

Em fevereiro de 2024, as vendas de automóveis novos na União Europeia aumentaram em 10,1%, e a quota de mercado de veículos elétricos permaneceu estável nos 12%. Os modelos a gasolina mantiveram a liderança como a escolha mais popular entre os compradores, seguidos pelos híbridos-elétricos. As vendas de diesel caíram na maioria dos principais mercados, exceto na Alemanha.

 

 

CIP COMUNICADO | Impulso do início do ano poderá estender-se ao trimestre

Os primeiros três meses deste ano podem beneficiar do impulso deixado pelo trimestre anterior. Mas os riscos continuam elevados.

in CIP, 27-03-2024


Após a aceleração do crescimento registada no final de 2023, o Barómetro ISEG/CIP identifica uma evolução positiva em diversos indicadores, apontando para “um impulso ascendente que poderá vir a estender-se ao trimestre”.

Em particular, no início do ano, “a indústria decresce menos intensamente, a construção cresce a maior ritmo, a atividade dos serviços recupera face a dezembro, o volume de negócios no comércio a retalho continua a crescer, embora lentamente, a procura automóvel cresce mais intensamente”.

Espera-se, assim, para o primeiro trimestre, uma evolução positiva em cadeia, sobretudo com origem na procura interna, o que deverá assegurar um crescimento homólogo superior a 1% do PIB.

Em relação à totalidade do ano de 2024, o Barómetro ISEG/CIP não altera — ainda — a previsão do crescimento se situar no intervalo de 1% a 2%, o que pode acontecer já no próximo mês. Recorde-se que a previsão de crescimento deixada pelo governo cessante aponta para 1,5%; já o programa eleitoral da AD define a meta de 1,6%.

Rafael Alves Rocha, director-geral da CIP: “O lastro da riqueza criada no último trimestre do ano passado foi determinante para influenciar positivamente este arranque do ano. A indústria, no entanto, continua a decrescer, o que reflecte as dificuldades e também a incerteza que Portugal enfrenta. Mais do que nunca, todos os actores políticos têm de encontrar plataformas de entendimento capazes de reduzir a indefinição político-partidária e, assim, permitir que o país, em suspenso há já cinco meses, possa voltar a concentrar-se no essencial: a vida dos portugueses e a competitividade das empresas.”

 

Consulte o Barómetro de Conjuntura Económica CIP/ISEG de março aqui.