Exportações de Componentes Automóveis caem 4,5% em Dezembro

As exportações de componentes para automóveis registaram, em dezembro, uma quebra de 4,5% em termos homólogos, uma descida superior à verificada no total das exportações nacionais de bens, que recuaram 2,5% no mesmo período.

in AFIA, 11-02-2025


De acordo com os dados divulgados pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, as exportações de componentes automóveis registaram uma descida de 4,5%, atingindo os 672 milhões de euros no último mês de 2024, o que é um valor claramente acima do esperado, o que revela um valor de queda daquele que a AFIA tinha projetado. Este resultado de menos 4,5%, menor que as projeções, não está completamente explicado, mas há a perceção de alteração do mix de produção na Europa e o reforço de outros destinos.

Ao longo do ano, o setor tem enfrentado oscilações significativas, mas manteve-se como um dos pilares das exportações nacionais. O valor de dezembro embora negativo ficou acima do esperado. No acumulado de janeiro a dezembro de 2024, as exportações de componentes automóveis atingiram os 11.785 milhões de euros, uma queda de 4,5% relativamente ao período entre janeiro e dezembro de 2023. Ainda assim, representam 14,9% das exportações nacionais de bens transacionáveis, o que não deixa de representar um valor importante no contexto das exportações nacionais.

Europa continua a ser o principal destino das exportações, mas com quedas acentuadas

A Europa continua a ser o principal destino dos componentes fabricados em Portugal, absorvendo 88,5% das exportações. No entanto, as vendas para este mercado caíram 5,1% face ao ano anterior. Espanha mantém-se como o principal cliente, com 28,3% das exportações, seguida pela Alemanha (23,4%) e França (8,4%).

Fora da Europa, destacam-se os Estados Unidos da América, que representam 4,9% das exportações. E Marrocos, 11.º cliente dos componentes fabricados em território nacional, com uma quota de 2,1%, e que registou uma subida expressiva de 26,1%, em 2024 face ao ano de 2023.

Perspetivas para 2025

De acordo com José Couto, presidente da AFIA, «os dados para o futuro próximo não são animadores. A redução das vendas de veículos no mercado europeu, juntamente com os sinais de queda, informados pelos clientes, que temos vindo a registar, deixam antever tempos, ainda mais, conturbados para o setor automóvel, o que fará com que, provavelmente, as empresas tenham de ajustar a atividade e a capacidade de produção que existe neste momento no nosso país».

Apesar da contração verificada no ano, o setor continua a ser estratégico para a economia portuguesa. A evolução dos próximos meses dependerá da recuperação da indústria automóvel europeia, da estabilização das cadeias de abastecimento e das políticas comerciais globais. A AFIA continuará a acompanhar de perto a evolução na Europa, a reforçar o seu compromisso com a competitividade e inovação do setor, também em Portugal, porque é essa a mensagem que as empresas e a Comissão Europeia estão a dar.

Os dados que se nos apresentam, para 2025, indicam recessão nesta Indústria. Contudo, a Indústria nacional está em muitos projetos, logo o comportamento das vendas nacionais, das exportações, está dependente dos veículos que forem vendidos, que sejam produzidos na Europa.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 10 de fevereiro pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.
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Sobre a AFIA

A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel é a associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel.

A indústria de componentes para automóveis em Portugal agrega cerca de 350 empresas e emprega diretamente 64.000 pessoas. Fatura 14,3 mil milhões de Euros (ano 2023), com uma quota de exportação superior a 85%.

Em termos de importância na economia nacional, representa 5,4% do PIB, 8,9% do emprego da indústria transformadora, 11,1% do valor acrescentado bruto da indústria transformadora, 15,6% das exportações nacionais de bens transacionáveis e 15,8% do investimento total da indústria transformadora.

Exportações de componentes automóveis registam queda de 4,4% em setembro

As exportações de componentes automóveis portugueses caíram 4,4% em setembro em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo os 1.000 milhões de euros. Embora o resultado permaneça negativo, a queda é menos acentuada do que a registada no mês de agosto (-5,4%)

in AFIA, 12-11-2024


De acordo com os dados revelados pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel – as exportações do setor de componentes automóveis em setembro, registaram uma quebra de 4,4% em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Em setembro, o valor das exportações de componentes automóveis situou-se nos 1.000 milhões de euros, representando 14,7% no total das exportações de bens transacionáveis de Portugal. Embora, as exportações de componentes automóveis tenhas sofrido uma erosão no ano em curso continuam a ter um peso significativo nas exportações nacionais.

Já no que se refere ao acumulado até setembro, as exportações de componentes automóveis atingiram cerca de 8.800 milhões de euros, o que corresponde a uma diminuição de 3,9% face ao período homólogo de 2023. No terceiro trimestre, que inclui os meses de junho a setembro, o setor registou um declínio de 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A Europa permanece o principal destino das exportações portuguesas de componentes automóveis, representando 88,5% das vendas internacionais. No acumulado de 2024, as exportações para o mercado europeu registaram uma queda de 4,6% face ao mesmo período de 2023. Espanha continua a manter-se como o maior comprador, absorvendo 28,0% dos componentes fabricados em Portugal, seguida pela Alemanha (23,9%) e França (8,2%).

A AFIA destaca ainda que, embora as exportações de setembro tenham caído 4,4%, esta redução é menos pronunciada do que a verificada em agosto, altura em que se verificou uma diminuição de 5,4%. Este ligeiro abrandamento na queda pode indicar uma esperança na estabilização do mercado, embora o setor continue a enfrentar desafios significativos num contexto económico global complicado.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 08 de novembro pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

 


Sobre a AFIA

A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel é a associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel.

A indústria de componentes para automóveis em Portugal agrega cerca de 350 empresas e emprega diretamente 64.000 pessoas. Fatura 14,3 mil milhões de Euros (ano 2023), com uma quota de exportação superior a 85%.

Em termos de importância na economia nacional, representa 5,4% do PIB, 8,9% do emprego da indústria transformadora, 11,1% do valor acrescentado bruto da indústria transformadora, 15,6% das exportações nacionais de bens transacionáveis e 15,8% do investimento total da indústria transformadora.

 

 

Exportações de Componentes Automóveis sofrem queda de 5,4% em agosto

As exportações de componentes automóveis em Portugal registaram uma queda de 5,4% em agosto de 2024, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, atingindo os 757 milhões de euros.

in AFIA, 14-10-2024


A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel revelou hoje os dados relativos às exportações de componentes automóveis em agosto de 2024, destacando uma quebra de 5,4% em termos homólogos.

Em agosto, as exportações de componentes automóveis situaram-se nos 736 milhões de euros, o que é uma parte significativa do total das exportações nacionais de bens, já que este setor representa 14,6% das exportações nacionais. Ou seja, por cada 100 euros de bens exportados por Portugal, 14,60 euros correspondem a componentes automóveis.

No que se refere ao acumulado das exportações, entre janeiro e agosto, as exportações de componentes automóveis alcançaram os 7.700 milhões de euros, registando uma diminuição de 3,9% em relação ao período homólogo de 2023. Os números que agora são indicados corroboram a preocupação que esta Associação vem mostrando: há de facto uma descida da atividade de produção para os mercados internacionais que contraria as expectativas que a indústria tinha para o ano de 2024.

O mercado europeu continua a ser o principal destino dos componentes automóveis fabricados em Portugal, representando 88,3% do total das exportações deste setor. Contudo, as exportações para a Europa caíram 4,8% no acumulado até agosto de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Entre os principais destinos europeus, Espanha mantém-se como o principal mercado, absorvendo 27,4% das exportações portuguesas de componentes automóveis, seguida pela Alemanha com 24,1% e pela França com 8,1%.

Estes números refletem os desafios que o setor dos componentes automóveis enfrenta no contexto económico atual, com a procura internacional a revelar sinais de abrandamento, especialmente nos mercados europeus, que são vitais para as exportações nacionais.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 10 de outubro pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.


Sobre a AFIA

A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel é a associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel.

A indústria de componentes para automóveis em Portugal agrega cerca de 350 empresas e emprega diretamente 63.000 pessoas. Fatura 15 mil milhões de Euros (ano 2023), com uma quota de exportação superior a 85%.

Em termos de importância na economia nacional, representa 5,7% do PIB, 8,9% do emprego da indústria transformadora, 11,0% do valor acrescentado bruto da indústria transformadora, 16,5% das exportações nacionais de bens transacionáveis e 16,6% do investimento total da indústria transformadora.

Exportações de componentes automóveis registam ligeira recuperação

Com um aumento de 1,3%, no mês de julho, as exportações de componentes automóveis chegaram aos 1.000 milhões de euros

in AFIA, 10-09-2024


As exportações de componentes para automóveis registaram no mês de julho um ligeiro aumento na ordem dos 1,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior, tendo-se situado na ordem dos 1.000 milhões de euros, referem dados divulgados pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel. Apesar de ser um aumento ténue, quando comparado com a subida de 23,5% do total das exportações nacionais de bens, as exportações de componentes automóveis são responsáveis por 15,1% das exportações nacionais de bens transacionáveis.

No que se refere ao acumulado das exportações, entre janeiro e julho, as exportações de componentes automóveis atingiram os 7.200 milhões de euros, registando uma diminuição de 3,7% face ao período homólogo de 2023.

É de notar que as vendas para o mercado europeu, no acumulado de 2024, mantêm um registo descendente, registando uma queda de 4,7% relativamente ao mesmo período do ano anterior concentrando, no entanto, 88,3% do total das exportações de componentes automóveis. Com uma quota de 27,6% das exportações, Espanha mantém-se como principal destino dos componentes fabricados em Portugal, logo seguida da Alemanha e França, com 23,7% e 8,3%, respetivamente.

Para o Presidente da AFIA, José Couto, “apesar desta ligeira melhoria, continuamos apreensivos com tudo o que passa na Europa e preocupados com o futuro do setor. A indústria europeia passa por um período conturbado, no entanto, acreditamos na força da nossa indústria para que se consiga encontrar formas de ultrapassar estes desafios.”

 

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 9 de setembro pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

 

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Sobre a AFIA

  • A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel é a associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel.
  • A indústria de componentes para automóveis em Portugal agrega cerca de 350 empresas e emprega diretamente 63.000 pessoas. Fatura 15 mil milhões de Euros (ano 2023), com uma quota de exportação superior a 85%.
  • Em termos de importância na economia nacional, representa 5,7% do PIB, 8,9% do emprego da indústria transformadora, 11,0% do valor acrescentado bruto da indústria transformadora, 16,5% das exportações nacionais de bens transacionáveis e 16,6% do investimento total da indústria transformadora.

 

 

Exportações de componentes automóveis voltam a cair em junho

Queda de 11% nas exportações de componentes automóveis no mês de junho mantém clima de preocupação no setor.

in AFIA, 09-08–2024


A tendência de queda da produção para o mercado externo continua a ser negativa. As encomendas provenientes da Europa continuam a ser menores do que foram no ano anterior. Assim, as exportações de componentes nacionais para a indústria automóvel totalizaram em junho 1.000 milhões de euros, registando uma derrapagem de 11% face ao mesmo mês do ano passado. Contudo, o acumulado das exportações até junho é 6.400 milhões de euros, o que representa uma diminuição de 3,8% em comparação com o mesmo período de 2023.

Este comportamento é essencialmente determinado pela queda das vendas da indústria europeia, porque representando 88,5% das vendas e o facto de caírem 5,1% para esse mesmo mercado, condiciona a produção da indústria nacional de componentes. Espanha continua a liderar a lista dos principais destinos dos componentes fabricados em Portugal, registando uma quota de 27,9%, seguida da Alemanha e França com 23,4% e 8,3%, respetivamente.

Para o Presidente da AFIA, José Couto, «estes resultados deixam-nos pouco otimistas em relação aos tempos que se aproximam, reforçando a necessidade de rever em baixa as expectativas de crescimento que tínhamos inicialmente previsto para 2024. Esta situação afeta toda a Europa, logo por arrasto afeta Portugal, porque estamos dependentes da produção da europeia. A produção automóvel agregada da Espanha, Alemanha, França, Reino Unido e Itália, principais parceiros da indústria portuguesa, diminuiu 7,5% no primeiro semestre em comparação com o período de janeiro a junho de 2023».

De acordo com os dados divulgados pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, as exportações de componentes automóveis mantêm-se assim, responsáveis por 16% das exportações nacionais de bens transacionáveis, ou seja, por cada 100 euros exportados, 16 euros pertencem ao setor dos componentes automóveis.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 9 de agosto pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

 

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Sobre a AFIA

  • A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel é a associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel.
  • A indústria de componentes para automóveis em Portugal agrega cerca de 350 empresas e emprega diretamente 63.000 pessoas. Fatura 15 mil milhões de Euros (ano 2023), com uma quota de exportação superior a 85%.
  • Em termos de importância na economia nacional, representa 5,7% do PIB, 8,9% do emprego da indústria transformadora, 11,0% do valor acrescentado bruto da indústria transformadora, 16,5% das exportações nacionais de bens transacionáveis e 16,6% do investimento total da indústria transformadora.

 

 

Indústria de componentes de automóveis regista diminuição nas exportações

As exportações de componentes automóveis registaram, neste mês de maio, uma diminuição, situando-se nos 1.116 milhões de euros e deixando setor menos otimista

in AFIA, 12-07-2024


O valor das exportações de componentes automóveis situou-se, durante o mês de maio, nos 1.116 milhões de euros, o que representa uma diminuição de 3,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com os dados divulgados pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, esta descida reflete uma diminuição de 1,5% em comparação com o valor total das exportações nacionais de bens sendo, no entanto, de notar que as exportações de componentes automóveis são responsáveis por 16% das exportações nacionais de bens transacionáveis, o que significa que, por cada 100 euros exportados, 16 euros provêm dos componentes automóveis.

No acumulado até maio nota-se uma redução de 3,1% relativamente ao período compreendido entre janeiro e maio de 2023, com as exportações de componentes automóveis a alcançar os 5.340 milhões de euros.

A Europa continua a concentrar a grande maioria das exportações de componentes automóveis com 88,4% tendo, no entanto, registado uma diminuição de 4,6% face ao mesmo período de 2023.

No que diz respeito aos principais destinos dos componentes automóveis, Espanha mantém-se na liderança da tabela com 27,8%, seguido pela Alemanha, com 23,3% e a França com 8,4%.

Para o Presidente da AFIA, José Couto, “apesar de ser expectável ainda um ligeiro crescimento das exportações, estamos pouco otimistas em relação aos próximos tempos, revendo em baixa as expectativas de crescimento para 2024. Apesar de estarmos em linha com o que está a acontecer na Europa, há efetivamente, uma queda na produção quando comparamos com o ano de 2023. No entanto, a AFIA acredita que a indústria de componentes automóveis portuguesa terá capacidade para superar os desafios que diariamente nos chegam e que nos conseguiremos destacar pela grande capacidade de diferenciação e resiliência e que essas qualidades nos manterão competitivos e interessantes para os nossos clientes”.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 10 de julho pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

 

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Sobre a AFIA

  • A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel é a associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel.
  • A indústria de componentes para automóveis em Portugal agrega cerca de 350 empresas e emprega diretamente 63.000 pessoas. Fatura 15 mil milhões de Euros (ano 2023), com uma quota de exportação superior a 85%.
  • Em termos de importância na economia nacional, representa 5,7% do PIB, 8,9% do emprego da indústria transformadora, 11,0% do valor acrescentado bruto da indústria transformadora, 16,5% das exportações nacionais de bens transacionáveis e 16,6% do investimento total da indústria transformadora.

 

 

 

Exportações de componentes automóveis somam novo recorde

As exportações de componentes automóveis registam o maior valor de sempre para o mês de abril, verificou-se um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior

in AFIA, 12-06-2024


Em termos homólogos, o mês de abril trouxe um aumento exponencial das exportações de componentes automóveis, que registaram um crescimento de 11%, totalizando 1.100 milhões de euros. Estes dados, divulgados pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel refletem um recorde absoluto, comparando ainda com o aumento de 15,5% do total das exportações nacionais de bens.

«É de notar que as exportações de componentes automóveis são responsáveis por 16,1% das exportações nacionais de bens transacionáveis, o que significa que por cada 100 euros exportados, 16,10€ provêm da indústria de componentes automóveis», refere José Couto, presidente da AFIA.

Já no que se refere ao acumulado até abril, é de notar uma ligeira diminuição relativamente ao período compreendido entre janeiro e abril de 2023, tendo as exportações de componentes automóveis atingido os 4.300 milhões de euros.

Apesar de concentrar 88,8% das exportações de componentes automóveis, as exportações para a Europa, no acumulado de 2024, registaram uma descida de 2,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Espanha mantém a liderança no que se refere ao principal destino dos componentes portugueses com 27,8% (-3,2%), seguida da Alemanha e França, com 23,9% (4,6%) e 8,4% (-26,2%), respetivamente.

«Apesar dos resultados obtidos terem melhorado relativamente a março é importante ter consciência que continuamos a enfrentar momentos muito difíceis resultantes da instabilidade económica, desafios relacionados com a diminuição de encomendas e dos conflitos internacionais. Não temos dúvidas que é necessário mantermo-nos competitivos e capazes de fazer a diferença para que os nossos clientes nos reconheçam como parceiros, o momento é complexo, obriga-nos a estar atentos e antecipar supressas desagradáveis. acrescenta José Couto.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 7 de junho pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

 

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Sobre a AFIA

  • A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel é a associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel.
  • A indústria de componentes para automóveis em Portugal agrega cerca de 350 empresas e emprega diretamente 63.000 pessoas. Fatura 15 mil milhões de Euros (ano 2023), com uma quota de exportação superior a 85%.
  • Em termos de importância na economia nacional, representa 5,7% do PIB, 8,9% do emprego da indústria transformadora, 11,0% do valor acrescentado bruto da indústria transformadora, 16,5% das exportações nacionais de bens transacionáveis e 16,6% do investimento total da indústria transformadora.

 

 

17% das exportações nacionais de bens transacionáveis são da responsabilidade das Exportações de componentes automóveis

No mês de fevereiro, as exportações de componentes automóveis ultrapassaram os 1100 milhões de euros, um aumento de 5,1% face ao mesmo mês de 2023

in AFIA, 10-04-2024


Num momento em que as expectativas para o setor eram modestas, as exportações de componentes automóveis surpreenderam ao atingirem 1.111 milhões de euros em fevereiro de 2024, refletindo um aumento de 5,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Estes dados, divulgados pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, destacam a resiliência do setor, que superou o crescimento de 2,3% verificado nas exportações totais.

As exportações de componentes automóveis reforçam assim, o seu lugar como um dos motores do crescimento económico em Portugal ao serem responsáveis por 17% das exportações nacionais de bens transacionáveis, no mês de fevereiro de 2024.

No que diz respeito ao valor acumulado das exportações de componentes automóveis desde janeiro, verifica-se um acréscimo de 2,8% face ao período homólogo em 2023, tendo-se já atingido os 2.200 milhões de euros nos primeiros dois meses de 2024.

Relativamente à quota das exportações de componentes automóveis em 2024 por região, note-se que a Europa concentra 89,4% das compras realizadas, verificando-se um aumento de 2,3% relativo ao período homólogo de 2023. Também o continente americano apresenta um crescimento de 20,9% no mês de fevereiro em relação ao período de janeiro a fevereiro de 2023, concentrando 5,6% das exportações de componentes automóveis.

Por outro lado, as regiões de África e Médio Oriente e da Ásia e Oceania, que têm respetivamente, 3,0% e 1,9% das exportações de componentes automóveis portugueses, apresentaram no acumulado até fevereiro uma queda de 4,6% e de 7,2%, respetivamente, face aos dois primeiros meses de 2023.

Passando à análise por país destinos dos componentes automóveis fabricados em Portugal, Espanha continua a afirmar-se como o principal mercado, representando 28,9% das exportações, seguido pela Alemanha, com 22,9% e França, que mantém o terceiro lugar do pódio com uma quota de 8,9%.

Em relação ao top 15 de mercados clientes de Portugal, conclui-se que, entre janeiro e fevereiro, houve um aumento nas exportações de componentes automóveis portugueses em nove dos quinze países. Espanha (-1,0%), França (-20,7%), Roménia (-0,4%), Eslováquia (-36,4%), Bélgica (1,6%) e Polónia (-14,4%) apresentaram uma variação relativa negativa em 2024, quando comparado com os meses de janeiro e fevereiro de 2023.

Por contraste, o mercado sueco, que ocupa o 9.º lugar do top 15, surpreendeu ao apresentar, no acumulado até fevereiro, um aumento de 84,8% de variação relativa.

É de notar que a indústria de componentes automóveis, apesar de enfrentar desafios e cenários pouco entusiasmantes para o ano em curso, o que afetará as empresas negativamente, quer a nível nacional quer internacional, tem encontrado formas de manter a sua competitividade mostrando-se um setor extremamente resiliente e de elevada adaptabilidade. Contudo, a diminuição de encomendas pode acontecer, tendo em conta a queda de consumo por via da instabilidade económica.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 9 de abril pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

 

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  • A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel é a associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel.
  • A indústria de componentes para automóveis em Portugal agrega cerca de 350 empresas e emprega diretamente 63.000 pessoas. Fatura 15 mil milhões de Euros (ano 2023), com uma quota de exportação superior a 85%.
  • Em termos de importância na economia nacional, representa 5,7% do PIB, 8,9% do emprego da indústria transformadora, 11,0% do valor acrescentado bruto da indústria transformadora, 16,5% das exportações nacionais de bens transacionáveis e 16,6% do investimento total da indústria transformadora.

 

 

Exportações de componentes automóveis voltam a ultrapassar os 1000 milhões de euros e são responsáveis por 16,4% das exportações nacionais de bens transacionáveis

As exportações de componentes automóveis registam no mês de janeiro uma subida de 0,3%, relativamente ao mês homólogo de 2023, atingindo os 1047 milhões de euros.

in AFIA, 13-03-2024


De acordo com os dados recolhidos pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, as exportações de componentes para automóveis atingiram os 1047 milhões de euros em janeiro de 2024, registando uma subida de 0,3% face ao mesmo mês de 2023, o que que se compara com uma subida de 0,4% do total das exportações nacionais de bens.

Em janeiro de 2024, as exportações de componentes automóveis foram responsáveis por 16,4% das exportações nacionais de bens transacionáveis, mantendo-se como um dos motores do crescimento económico de Portugal.

Relativamente à quota das exportações de componentes para automóveis em janeiro de 2024 por região, note-se que a Europa concentra 89,3% das compras realizadas, verificando-se um aumento de 0,1% relativo ao período homólogo de 2023. Já o continente Americano cresceu 9,9% no mês de janeiro em relação a janeiro de 2023, concentrando 5,6% das exportações de componentes automóveis.

Analisando, por país, os destinos dos componentes automóveis fabricados em Portugal, regista-se que o principal mercado continua a ser Espanha, representando 28,4% das exportações, seguido pela Alemanha, com 23% e França, que mantém o terceiro lugar do pódio com uma quota de 9,2%.

Em relação ao top 15 de mercados clientes de Portugal, conclui-se que há um aumento nas exportações de componentes automóveis portugueses em onze dos quinze países. Espanha (-5,8%), França (-23,1%), Eslováquia (-29,8%) e Polónia (-16,1%) apresentaram uma variação relativa negativa em janeiro de 2024, quando comparado com o primeiro mês de 2023.

Por contraste, destacam-se dois mercados do top 15 que apresentaram um crescimento superior a 40%, da variação relativa a 2023, sendo estes, Suécia no 9º lugar com uma variação superior a 63,9%, e Áustria, que continua a ocupar o último lugar do top 15 com um crescimento de 41,1%, em relação ano anterior.

É de notar que a indústria de componentes automóveis, apesar de enfrentar desafios e cenários pouco entusiasmantes para o ano em curso, o que afetará as empresas negativamente, quer a nível nacional quer internacional, tem encontrado formas de manter a sua competitividade mostrando-se um setor extremamente resiliente e de elevada adaptabilidade. Contudo, a diminuição de encomendas pode acontecer, tendo em conta a queda de consumo por via da instabilidade económica.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 12 de março pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

 

 

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