CLEPA | Urgent action needed as China’s export restrictions on rare earths disrupt European automotive supply chains

The European automotive supply industry is already experiencing significant disruption due to China’s recent export restrictions on rare earth elements and magnets. These restrictions have led to the shutdown of several production lines and plants across Europe, with further impacts expected in the coming weeks as inventories deplete. The current challenges underscore the importance of constructive China-EU cooperation to ensure stable and resilient supply chains for the global automotive sector.

in CLEPA, 04-06-2025


The affected components are critical to both combustion engine and electric vehicles, highlighting the wide-reaching consequences of the measures. Since early April, hundreds of export license applications have been submitted to Chinese authorities, yet only approximately one-quarter appear to have been approved. Procedures are opaque and inconsistent across provinces, with some licenses denied on procedural grounds and others requiring disclosure of IP-sensitive information.

While export controls on dual-use items are not unusual, such measures are typically based on transparent risk assessments and implemented with adequate lead time to allow for adjustment. The current approach not only risks trade disruption but also undermines trust in the global supply chain.

“With a deeply intertwined global supply chain, China’s export restrictions are already shutting down production in Europe’s supplier sector,” said Benjamin Krieger Secretary General of CLEPA. “We urgently call on both the EU and Chinese authorities to engage in a constructive dialogue to ensure the licensing process is transparent, proportionate, and aligned with international norms.”

China and Europe share a common interest in safeguarding the integrity of global supply chains and trade. Chinese suppliers of permanent magnets rely on their European customers just as much as European manufacturers depend on Chinese materials. Sustained disruptions will reinforce ongoing efforts in Europe to diversify sourcing and invest in the development of rare earth-free electric motors. However, these measures offer no short-term solutions and cannot address the acute risks currently facing supply chains. They also threaten automotive production and thousands of jobs in the European Union.


China coloca baterias na Europa através de Marrocos

A China está a reforçar investimentos no setor das baterias elétricas em Marrocos, visando contornar barreiras comerciais e assegurar acesso preferencial ao mercado europeu, segundo uma análise do grupo de reflexão (“think tank”) Gavekal Dragonomics.

in RTP / Lusa, 04-06-2025


Vastas reservas de fosfato e acordos de livre comércio com a União Europeia tornam Marrocos no “local preferido” para as empresas chinesas instalarem as suas cadeias de abastecimento, descreveu o grupo de reflexão, num relatório.

A localização estratégica e os incentivos fiscais reforçam essa atratividade.

“Marrocos está a colher os frutos de um esforço de modernização de 25 anos, liderado pelo seu rei reformador, Mohammed VI. Com mão-de-obra de baixo custo, políticas de investimento favoráveis e infraestruturas de transporte eficientes, o país beneficiou da regionalização das cadeias de abastecimento globais, emergindo como uma plataforma para o mercado europeu”, refere a Gavekal Dragonomics, citado na análise.

O porto de Tanger Med, o maior terminal de contentores do Mediterrâneo, localizado a apenas 14 quilómetros do sul de Espanha, através do Estreito de Gibraltar, é apontado como outro dos fatores decisivos, a par das dezenas de acordos de livre comércio que Marrocos mantém com parceiros como o Reino Unido e os Estados Unidos.

Empresas como as chinesas BYD e CATL investiram, nos últimos dez anos, no desenvolvimento desta tecnologia, antevendo a transição do setor automóvel para o segmento elétrico.

A China detém agora mais de 80% da capacidade global de fabrico de baterias para veículos elétricos e o monopólio das matérias-primas e componentes chaves necessários para a produção, ameaçando abalar o “status quo” da indústria automóvel, dominada há décadas pelos fabricantes ocidentais e japoneses.

A China concentra quase 100% da capacidade de produção instalada de baterias LFP. No entanto, uma combinação entre excesso de capacidade e ameaças de tarifas no exterior está a levar as empresas chinesas a deslocalizar parte da produção para o estrangeiro.


China acaba de fazer um anúncio que pode ter um “impacto importante” para Portugal (mas também há problemas)

Embaixador da China em Portugal avançou com “ideias” que podem mudar o mercado em Portugal

in CNN Portugal, por Tiago Ferreira Resende, 03-06-2025


Portugal poderá em breve tornar-se palco de um investimento industrial de grande escala: a instalação de fábricas de automóveis elétricos chineses. A possibilidade, avançada pelo embaixador da China em Portugal, Zhao Bentang, numa entrevista exclusiva à CNN Portugal, revela que empresas como a BYD estão a ponderar “investir em Portugal”. O impacto económico, político e industrial deste cenário levanta questões sobre o futuro da indústria automóvel portuguesa.

Para Manuel Caldeira Cabral, antigo ministro da Economia, o interesse chinês deve ser acolhido com pragmatismo. “É benéfico. Estamos num mundo fragmentado em blocos e a China já percebeu que para entrar no mercado europeu pode ser mais importante hoje ter fábricas dentro da Europa”.

Já José Couto, presidente da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), afirma que “um investimento de indústria automóvel na área dos construtores é sempre algo positivo para a economia nacional”. “Para além de fabricar em Portugal, seria bom que essas empresas tivessem também como objetivo fazerem compras de componentes em Portugal. Seria a cereja no topo do bolo”, sublinha.

Segundo Zhao Bentang, a China quer mais do que vender carros elétricos ao Ocidente. “No início, a China atraía investimento da Europa para desenvolver a indústria automobilística com sucesso. Agora, a China também quer colaborar com a Europa, não só para vender, para aprender, para conseguir um benefício recíproco, mútuo”, afirmou o diplomata, que avançou ainda que o objetivo passa por investir e cooperar com o mercado europeu.

Mais do que uma questão geoeconómica, o investimento poderá representar um novo fôlego industrial para Portugal. “Ter uma fábrica de automóveis elétricos da empresa que está a crescer mais [no caso a BYD] pode ser interessante. Pode ser interessante ter no nosso país um grande concorrente da Tesla que há uns anos mostrou este mesmo interesse em Portugal”, sublinha Caldeira Cabral, reforçando que o impacto poderá ser significativo para o PIB nacional, especialmente se a unidade tiver dimensão comparável à Autoeuropa: “Esse tipo de fábricas tem um valor acrescentado de 40 a 45%. No caso dos elétricos, até poderá ser superior.”

“O impacto vai depender da dimensão da fábrica. Neste caso, a ideia dos fabricantes chineses pode não ser fornecer Portugal, mas sim um mercado europeu. Por isso, poderíamos esperar uma fábrica de dimensão elevada”, acrescenta Caldeira Cabral.

Também José Couto destaca o impacto económico direto. “Se produzirem o mesmo que a Autoeuropa, poderá haver um impacto importante no PIB português. Estas áreas têm uma importância de 6,5% [no PIB] – expectativas deste ano – e, além de contribuir para as exportações e para o aumento do mesmo, contribui para o valor acrescentado”.

Portugal “deve manter-se aberto” ao país que neste momento é “a fábrica do mundo”. Mas como fica a Europa?

Numa conversa com o diretor-executivo da CNN Portugal, Pedro Santos Guerreiro, na conferência “O Carro do Futuro”, organizada pela CNN Portugal Summit e pelo Standvirtual, o embaixador chinês foi claro ao afirmar que “há ideias” de fabricantes chineses instalarem fábricas automóveis em solo português, mas deixou também um apelo à esfera política. “Esperamos que os governos europeus, e o português, possam tratar as empresas chinesas [de forma equitativa] e sem discriminação, porque as empresas vêm só para abrir mercado, para ganhar junto com as empresas europeias.”

Uma mensagem política que, para Caldeira Cabral, “faz sentido”. “É uma mensagem de que os chineses esperam não ser discriminados. Querem ser tratados de forma idêntica como outros parceiros, algo que faz sentido no contexto em que estamos hoje, tendo em conta o afastamento da atual administração norte-americana da Europa”.

Do ponto de vista da AFIA, a abertura a este tipo de investimento é essencial. “A Europa tem de estar disponível para acolher investimento estrangeiro, nomeadamente chinês. Mas defendemos que é muito importante que não importem componentes, mas recorram à indústria europeia para comprar cá”, sublinha José Couto.

A entrada da China na indústria automóvel europeia não passa despercebida a Bruxelas. Países como a Hungria já foram criticados por estreitar laços industriais com empresas chinesas, e Portugal poderá ver-se envolvido em debates semelhantes. Ainda assim, Caldeira Cabral considera que “a atitude mais correta é manter uma estrutura diversificada de parceiros” rejeitando a ideia de afastar investimentos chineses por razões políticas.

“A China neste momento é a fábrica do mundo. Não só por fazer preços mais baratos, mas porque em algumas áreas tem produtos líderes mundiais e de grande qualidade”, lembra o ex-ministro, defendendo que o melhor para Portugal “não é privilegiar A, B ou C”, mas “manter-se aberto”.

Além disso, o economista lembra que a China já está presente em setores estratégicos da economia portuguesa, como nas energias, o que demonstra uma aposta contínua no país.

Nova fábrica pode criar mais emprego em Portugal. Mas há um problema (e não são os salários)
A perspetiva de criação de novos postos de trabalho em Portugal é também um ponto relevante em toda esta nova equação. José Couto acredita que “numa primeira fase será mais interessante ter trabalhadores portugueses a trabalhar nessa nova fábrica, mas, esgotando-se a força de trabalho em Portugal, terá de haver recurso a forças estrangeiras, como é normal”, sublinha, reforçando que “o problema [no caso português] está em arranjar trabalhadores disponíveis para trabalhar nestas fábricas e não nos salários pagos neste setor”, que poderão ir ao encontro daqueles já cumpridos no nosso país.

No que toca à qualificação, o presidente da AFIA garante que o setor está preparado. “A indústria automóvel tem sempre um professor de formação para manter equipas a um nível que não põe em causa a produtividade. Em Portugal, a indústria automóvel tem um nível de produtividade acima da média nacional precisamente por causa do investimento das empresas em formação”, afirma, acrescentando que “transformações como estas implicam ter equipas com muito conhecimento, capacidade e flexibilidade. Há sempre uma formação.”

Sobre estarmos perante uma empresa chinesa como a BYD e não americana como a Tesla, José Couto defende que “o importante é que se cumpram os requisitos. “Não há diferença nenhuma entre empresas norte-americanas como a Tesla ou chinesas como a BYD. O importante é que cumpram os requisitos: investir, comprar localmente, respeitar as regras e ajudar a desenvolver o setor.”

 


 

 

 

Chineses avançam com fábrica de baterias de €2 mil milhões em Sines: “Temos total confiança em Portugal”

A chinesa CALB, um dos maiores fabricantes mundiais de baterias, quer arrancar a construção no segundo trimestre de uma fábrica em Sines, que empregará 1800 pessoas

in Expresso, por Miguel Prado, 20-02-2025


A CALB — China Aviation Lithium Battery já tomou a decisão de avançar com um investimento de €2 mil milhões numa fábrica de baterias em Sines, cuja construção deverá arrancar já no segundo trimestre deste ano, revelou ao Expresso a empresa chinesa, que é um dos 10 maiores fabricantes de baterias do mundo. “Este investimento em Sines faz parte da nossa estratégia de longo prazo, com um compromisso com a sustentabilidade, a inovação e o desenvolvimento do mercado europeu”, afirma a presidente do Conselho de Administração da CALB, Liu Jingyu.

Reconhecido como Projeto de Interesse Nacional (PIN), o investimento será formalmente apresentado na próxima segunda-feira, em Lisboa, num evento que deverá contar com o ministro da Economia, Pedro Reis, e que acontecerá apenas dois dias antes de a Comissão Europeia apresentar o Clean Industrial Deal, um pacote que visa estimular a aposta na descarbonização da indústria europeia, assente numa quota crescente de equipamentos fabricados no espaço comunitário. O esforço de Bruxelas visa reduzir a dependência europeia de fornecedores externos (e a China é um dos grandes vendedores de equipamentos essenciais à transição energética, como painéis solares, baterias e carros elétricos) e ganhar competitividade.

A presidente da CALB sublinha o impacto positivo que a fábrica de Sines terá na economia nacional. “Ao lançarmos a fábrica, estamos não só a criar 1800 empregos diretos, mas também a apoiar o desenvolvimento económico mais amplo de Portugal, promovendo o talento e contribuindo para o crescimento industrial do país”, afirma em resposta por escrito às questões do Expresso.

O objetivo da empresa é reforçar a sua presença no mercado europeu de veículos elétricos e outros sistemas de armazenamento de energia. A fábrica deverá estar totalmente operacional em 2028, e nessa altura poderá produzir anualmente baterias com uma capacidade total de 15 gigawatts hora (GWh), o que será equivalente a cerca de 187 mil baterias para carros elétricos.

Projeto da CALB para Sines prevê a criação de 1800 empregos diretos e o arranque de produção em 2028

A executiva da CALB indica que “a estratégia de aprovisionamento [de materiais] para as instalações de Sines será tanto global como local”, com o objetivo de assegurar “uma cadeia de fornecimento sustentável e resiliente”. Mas não revelou quais os mercados onde a CALB irá buscar os componentes para a construção das baterias em Sines, referindo apenas que a empresa quer “criar parcerias alinhadas com os valores da inovação, da qualidade e da responsabilidade ambiental”. Quanto ao destino da produção, refere que “o mercado primário para Sines será a Europa, onde continua a crescer a procura por soluções avançadas de baterias em sectores como o dos veí­culos elétricos e o armazenamento de energia”.

O projeto chinês em Portugal ocorre num contexto desafiante para a indústria das baterias. No final do ano passado, a sueca Northvolt, uma das promessas europeias neste sector, entrou em colapso e a Galp acabou por desistir do projeto para investir numa refinaria de lítio em Setúbal, no qual tinha como parceiro a Northvolt.

Em Portugal, um aviso lançado pelo Fundo Ambiental aprovou 43 candidaturas para projetos de baterias ligadas à rede elétrica, que terão direito a quase €100 milhões de subsídios (oriundos do Plano de Recuperação e Resiliência). A Iberdrola assegurou quase €20 milhões de apoios para seis projetos, entre várias outras empresas que foram selecionadas, mas no sector persistem dúvidas sobre a exequibilidade do prazo do aviso (ter os parques de baterias todos instalados até ao final deste ano).

A fábrica da CALB em Sines recebeu em março do ano passado, da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condi­cionada, que viabiliza o licenciamento da infraestrutura. Em 2023, a empresa já havia contratualizado com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) uma reserva de direito de superfície para cerca de 90 hectares, metade dos quais, na zona norte de Sines, serão efetivamente ocupados pela fábrica.

O licenciamento ambiental envolveu uma consulta pública, na qual se pronunciaram 124 cidadãos a título individual, a maioria dos quais contra a aprovação do projeto, contestando o curto espaço de tempo para a análise de documentos, o abate de cerca de 700 sobreiros e a dimensão da central solar que deverá ser construída na região para fornecer eletricidade à fábrica.

O anterior Governo chegou a estimar em €9 mil milhões o potencial de investimento na cadeia de valor das baterias em Portugal, sendo a infraestrutura de Sines um dos maiores projetos. Entretanto caiu o projeto da Galp e da Northvolt e a prospeção da Savannah Resources em Boticas foi alvo de uma providência cautelar. Percalços que não travaram, contudo, a vontade da CALB de avançar em Sines.


China vende dos de cada tres vehículos eléctricos en el mundo

China empuja las ventas mundiales de vehículos eléctricos, que en 2024 subieron un 14% y llegaron a los 10 millones

in Coche Global, por Toni Fuentes, 28-01-2025


China consolida su posición como el epicentro de la revolución de la movilidad eléctrica global. En 2024, las ventas de vehículos eléctricos de batería (BEV) en todo el mundo alcanzaron un récord de 10,4 millones de unidades, un 14% más que en 2023, según datos de PwC. Este crecimiento estuvo liderado por el mercado chino, que representó el 65% de las ventas globales con 6,7 millones de unidades, lo que supone un aumento del 20% interanual.

China impulsa el mercado global

En el cuarto trimestre, las ventas chinas de BEV marcaron un hito, superando los dos millones de unidades y acercándose a los 2,5 millones, un récord histórico. Los consumidores chinos se apresuraron a aprovechar el esquema de subsidios por intercambio de vehículos, inicialmente programado para finalizar en 2024, pero extendido hasta 2025 con criterios más inclusivos.

La tendencia positiva también se reflejó en los vehículos híbridos enchufables (PHEV), cuyas ventas en el último trimestre crecieron un 78% interanual.

EEUU, el segundo mayor mercado

En Estados Unidos, las ventas de BEV alcanzaron los 1,2 millones en 2024, un incremento del 7,4%. Diciembre fue el mes más destacado, con un récord mensual de 132.392 unidades vendidas, un 8,8% más interanual. Este auge responde, según PwC, al temor de los consumidores ante posibles recortes en los incentivos fiscales impulsados por la administración Trump.

Europa, en retroceso

En contraste, Europa cerró 2024 con un descenso del 6,2% en las ventas de BEV en sus cinco principales mercados (Francia, Alemania, Italia, España y Reino Unido), que sumaron 1,17 millones de unidades. Alemania registró la mayor caída, con un desplome del 27,4% hasta las 380.609 unidades, tras la eliminación de ayudas a la demanda. Italia (-1%) y Francia (-2,4%) también reportaron descensos.

Sin embargo, España y Reino Unido marcaron la excepción. En España, las ventas de BEV aumentaron un 11%, alcanzando las 57.377 unidades, mientras que el Reino Unido lideró el mercado europeo con 382.000 vehículos vendidos (+21,4%), superando por poco a Alemania.

La incertidumbre en Europa

El descenso europeo se atribuye, en parte, a que los fabricantes retrasaron las matriculaciones de BEV para cumplir con los más estrictos objetivos de emisiones de CO2 que entraron en vigor en enero de 2025 bajo la normativa CAFE. Además, el debilitamiento de la demanda, la inflación y los elevados precios de los vehículos impactaron negativamente en el mercado.

Por el contrario, los híbridos continuaron ganando terreno en Europa, con un crecimiento del 18% en ventas durante 2024. Francia (+36%) y España (+30%) lideraron este segmento.

Perspectivas globales

A pesar del crecimiento de los BEV, PwC advierte que el mercado automotriz global sigue enfrentando desafíos. Desde la pandemia, la industria ha lidiado con interrupciones en la cadena de suministro, competencia de nuevos actores como China y un cambio en las preferencias de los consumidores.

En Europa, las ventas de automóviles de pasajeros permanecen lejos de los niveles previos a la pandemia de 2019, cuando se alcanzaron 16 millones de unidades. Según PwC, es improbable que el mercado recupere esas cifras, con un volumen previsto que se mantendrá dos millones de unidades por debajo de ese máximo.


UE e China aceleram negociações sobre tarifas a carros elétricos

O comissário europeu, Valdis Dombrovskis, esteve reunido com o ministro dos Comércio chinês, Wang Wentao. Pequim promete investimentos para evitar as tarifas europeias sobre os seus carros elétricos.

in Jornal de Negócios, por Celso Filipe, 19-09-2024


A União Europeia (UE) e a China chegaram esta quinta-feira, 19 de setembro, a um acordo que visa acelerar as negociações entre as duas parte relativamente à aplicação de tarifas sobre os carros elétricos produzidos neste país asiático.

Esta intensificação das discussões acontece a pouco dias de distância da entrada em vigor da tarifas europeias sobre os veículos chineses. A UE planeia votar a 25 de setembro sobre a imposição das tarifas, embora essa data possa ser adiada por uns dias.

Valdis Dombrovskis, comissário europeu do Comércio, citado pela agência Bloomberg, disse ter mantido uma reunião produtiva com o ministro do Comércio da China, Wang Wentao, e que ambos planeiam continuar as conversações “sem prejuízo da investigação da UE e dos seus prazos”.

A UE deixou claro para a China que continuará a sua investigação formal sobre os subsídios que considera injustos para os veículos elétricos fabricados na China, mas “as duas partes concordaram em rever os compromissos de preços”, adiantou Olof Gill, porta-voz da Comissão Europeia. Por sua vez, o ministro do Comércio chinês adiantou que continuará a negociar com a UE um possível compromisso a nível dos preços mas avisou que Pequim responderá a quaisquer tarifas aplicadas por Bruxelas com “medidas necessárias”.

Wang Wentao está num périplo pela Europa, tentando convencer os Estados-membros da UE a votarem contra as tarifas. O ministro chinês já visitou a Alemanha, Itália e Bélgica e está a tentar captara as simpatias dos Estados-membros para evitar as tarifas.

A UE propôs impor tarifas sobre os veículos elétricos fabricados na China de até quase 50%.

A votação, prevista para o final deste mês, abriria caminho para que as tarifas entrem em vigor a partir de novembro, durante cinco anos, a menos que uma maioria qualificada — 15 Estados-membros representando 65% da população do bloco — se oponha à medida. A UE tem frequentemente afirmado que qualquer solução deve estar em conformidade com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e abordar o impacto dos subsídios da China, uma mensagem repetida por Dombrovskis na sua conversa com Wang Wentao.

Para a UE, lembra a Bloomberg, estão em jogo milhares de empregos e a produção económica da indústria automóvel e de fornecedores, que enfrentam um impacto profundo com a eletrificação. As tarifas podem dar aos fabricantes de automóveis europeus algum espaço de manobra em relação aos concorrentes chineses, que estão a expandir-se globalmente.

Na ótica da China, a Europa é um dos mercados mais lucrativos para as suas exportações carros elétricos. À margem das negociações, a China está a prometer o aumento do investimento em fábricas de automóveis em países como Espanha e Hungria e ameaça impor tarifas sobre produtos europeus, casos dos laticínios e do conhaque, entre outros.

De BYD a MC: los fabricantes chinos exploran Galicia en busca de suelo, energía y ayudas

El fabricante chino SAIC Motor, como antes BYD, explora Galicia para instalar su primera fábrica de coches eléctricos en Europa, pero los contactos son todavía muy vagos y se han producido también con otras comunidades y países

in Economía Digital de Galicia, por Rubén Rodríguez Vázquez, 13-07-2024


SAIC Motor se suma a la lista de fabricantes chinos que han puesto sus ojos en Galicia. La dueña de los automóviles MC está buscando ubicación para su primera fábrica de coches eléctricos en Europa y la Xunta reconoce que se han producido contactos, aunque de manera todavía muy «preliminar». La compañía lo ha hecho también con al menos otras dos comunidades, Cantabria y Aragón, y en otros países como Hungría o la República Checa. SAIC dice que tomará la decisión antes del 30 de septiembre, ya que su objetivo es que la factoría esté produciendo en el último trimestre de 2027.

El escenario recuerda al que dibujó otro fabricante chino, BYD, que también exploró diversas ubicaciones, incluida la comunidad gallega, para construir una fábrica que acabó finalmente en Hungría, mientras que la próxima tiene previsto construirla en Turquía. Sentury Tire, el grupo de Qingdao dedicado a la producción de neumáticos, también se fijó en Galicia, aunque este sí, ya tiene terrenos e inversión definida y está tramitando los permisos para comenzar a obrar.

Tras las inversiones en adquirir empresas, como la de CCCC en Grupo Puentes o de Shanghai Kaichuang (ahora propiedad del gigante Bright Food) en Hijos de Carlo Albo, el capital chino sondea ahora Galicia para construir sus propias fábricas.

SAIC deshoja la margarita

Las rondas exploratorias de contactos que realizan empresas como BYD o SAIC Motor tienen como principales objetivos conocer la disponibilidad de suelo, el acceso a la energía y las facilidades a la inversión, que pueden tener forma de ayudas en un contexto de fondos europeos o de carácter fiscal. Esto último, por ejemplo, fue uno de los aspectos que destacó Sentury Tire para justificar su desembarco en Marruecos, donde espera tener operativa su primera fábrica de neumáticos lejos de Asia en el último trimestre de este año.

España presenta algunas ventajas respecto a otros países. Además de una importante experiencia en la fabricación automovilística, la conexión marítima con Reino Unido es relevante para SAIC, pues tiene en las islas un mercado clave para MG, una marca británica. En cambio, en la República Checa, por ejemplo, tendría unos costes laborales más bajos.

MG en España

La compañía asiática constituyó su filial en España en 2020, ubicada en Madrid y controlada desde un holding en los Países Bajos, un territorio de robusta tradición en los movimientos internacionales de capital. MG anunció esta misma semana que ha vendido 50.000 vehículos en España desde su regreso al mercado en febrero de 2021, con el compacto MG ZS como modelo de más éxito. La multinacional señala además que da empleo a 500 trabajadores de manera directa y genera otros 1.000 puestos de manera indirecta.

Su crecimiento en España ha traído aparejado la creación de una red de servicios con cerca de 100 puntos integrales que cubren todo el territorio español, además de un hub logístico con sede en Barcelona, desde donde se gestionan las operaciones de vehículos MG para todo el sur de Europa.

Las bondades de Galicia

La Xunta, que reconoce la muestra de interés del fabricante chino, advierte que no se ha producido más que un simple contacto, sin nada concreto, pero que harán lo posible por presentar un escenario atractivo para que SAIC valore invertir en el territorio. Apuntan, por ejemplo, a la disponibilidad de suelo industrial, precisamente cuando acaban de anunciar que Xestur ofrecerá a partir de septiembre 563.000 metros cuadrados para la implantación de empresas a coste cero durante los ocho primeros años. También a las medidas de agilización de los permisos que lleva desarrollando el Gobierno gallego desde años atrás para acelerar la tramitación de proyectos.

Junto a estos elementos, otra de las fortalezas de Galicia es la de contar con un ecosistema de la automoción bien engrasado, en buena medida por la actividad de Stellantis en Vigo. Dispone de centros tecnológicos, de una industria auxiliar consolidada y de personal cualificado.

Los aranceles

El interés de SAIC por construir una planta en Europa tiene como trasfondo los aranceles aplicados a la importación de vehículos eléctricos procedentes de China que ingresen en el mercado de la Unión Europea. El fabricante se opone a estos gravámenes y, de hecho, ha pedido una audiencia con la Comisión Europea para discutir la aplicación. En su caso, son de casi el 38%, más el 10% que ya se aplica para el resto de vehículos híbridos y de combustión importados desde el gigante asiático.

 

 

CLEPA Press release | Tariffs might buy us time, but won’t reverse the threat to EU competitiveness

The European Commission today announced its provisional decision to increase tariffs on battery electric vehicles (BEVs) manufactured in China and exported into the European Union. The additional tariffs, ranging from 17.4% to 38.1%, seek to redress a distortion of competition due to subsidisation and will be added to the existing tariff of 10%. Unless China and the EU are able to resolve the issue, the tariffs will apply as of 4 July.

in CLEPA, 12-06-2024


Benjamin Krieger, Secretary General of CLEPA, stated: “The European Commission is right to be concerned about the competitiveness of the EU as a manufacturing hub and the challenges posed by Chinese manufacturers, but tariffs can only provide a temporary respite and bear the risk of retaliation.

Global trade requires a level-playing field and may necessitate corrective measures. However, protectionism cannot be the answer to restoring European competitiveness. Consolidated efforts are needed to make the EU attractive again for investment.”

China’s automotive market represents a third of the global industry, and many European suppliers provide components and systems to both international and Chinese automakers. Even Chinese-built BEVs often incorporate many components and technologies manufactured by European suppliers.

Vehicle manufacturers and suppliers are accelerating product development cycles and investing roughly €70 billion annually in R&D to reinforce their competitive edge. Europe’s main challenge is not a lack of innovative capacity but rather high energy costs, regulatory incoherence, and limited access to capital and public funding, which increasingly lead to innovations being manufactured abroad.

Instead of relying on protectionist measures that could hamper European companies’ access to crucial markets, EU policymakers should focus on making the EU more competitive.

CLEPA identifies five priorities to strengthen EU competitiveness:

  1. Bolster investment for industrialisation: Establish an EU industrial transformation fund to derisk investments of innovative green and digital mobility innovations, with special focus on existing facilities and key technologies for climate-neutral mobility.
  2. Create a supportive regulatory environment: Develop a coherent and enabling regulatory framework for the automotive industry, with emphasis on technology-openness, a reduction of the administrative burden and realistic targets.
  3. Affordable and secure supply of energy and raw materials: Reduce the cost of manufacturing by lowering energy prices, promoting the deployment of renewable energy, and concerted efforts to help diversify the raw materials supply chain.
  4. Develop critical infrastructure: Foster a coordinated approach among member states to strengthen enabling conditions, such as the deployment of charging and refuelling infrastructure, green hydrogen and carbon-neutral fuel production, and the development of the grid and digital infrastructure.
  5. Support market access: Strengthen the Single Market, including through regulating access to in-vehicle data to foster the development of digital mobility services. Facilitate access to global markets, capital and skilled workers through a coordinated effort among EU member states.

By addressing these priorities, CLEPA aims to enhance the competitiveness of the European automotive industry, ensuring it remains a global market leader and at the forefront of innovation and sustainability.

 

 

Zhang (Chery International): «La prioridad es maximizar la fábrica de Barcelona sin hacer demasiados modelos»

El vicepresidente de Chery International, en una entrevista con ‘La Tribuna de Automoción’, apuesta por «maximizar» la producción en la antigua fábrica de Nissan Barcelona, pero «sin demasiados modelos» diferentes y sin rechazar otras oportunidades industriales complementarias. Asimismo, avanza que están haciendo «un estudio de viabilidad» para establecer el centro de I+D en España.

in La Tribuna de Automoción,  por Pablo M. Ballesteros, 07-06-2024


El vicepresidente de Chery International, Charlie Zhang, asegura que ahora mismo «la prioridad es maximizar la capacidad de la fábrica de Barcelona lo más rápido posible y utilizarla al completo», aunque matiza que, además, «si hay cualquier otra oportunidad industrial la estudiaremos».

No obstante, en una entrevista con La Tribuna de Automoción y ante la pregunta de si la planta de Zona Franca va a recibir más adjudicaciones además del Omoda 5, Jaecoo 7 y los modelos que haga Ebro —S700 y S800 en 2024 y algunos más en 2025—, aclara que «para optimizar la eficiencia de la producción no es muy bueno hacer demasiados modelos en la misma fábrica. Necesitamos volumen y economía de escalas», sentencia.

Así, durante el encuentro con este periódico durante el Madrid Car Experience, recuerda que el primer paso necesario para que la automovilística china se establezca en la antigua factoría de Nissan, que tiene una capacidad de 200.000 unidades al año, es «invertir en herramientas de soldadura, así como modificar las líneas de producción actuales». En este sentido, advierte de que «hace falta un desembolso alto para montar nuevos coches».

Chery, en pleno estudio de viabilidad para un centro de I+D de Barcelona

Cuestionado por este periódico por la posibilidad de que Barcelona cuente con un Centro de I+D+i de Chery para adaptar los vehículos del mercado chino al europeo, Zhang adelanta que están «haciendo un estudio de viabilidad». En él se está evaluando «cómo podemos instalar el centro y el número y el tipo de ingenieros que necesitamos tener».

A la vez, adelanta que «probablemente, necesitaremos acuerdos con universidades locales, escuelas y otras instituciones de investigación y desarrollo» locales. «España está entre los mejores países en incentivos, también hay muy buenos universitarios, escuelas e ingenieros. Eso es muy positivo».

«Creo que los españoles son muy trabajadores están muy centrados en el empleo» y, además, «para crear un tejido [industrial] eso sería muy interesante para nosotros».

Chery quiere pocos modelos y que aporten valor

El directivo también tiene esta filosofía basada en la paciencia para su gama de producto, que ha demostrado con el lanzamiento por ahora solo del Omoda 5 y próximamente del Jaecoo 7, las marcas globales del grupo Chery que están llegando a España. «La idea no es producir tantos modelos como sea posible, sino seguir centrados en coches relevantes que nos puedan aportar valor», apunta.

Esto mismo lo aplica en los mercados en los que va desembarcando, «necesitamos ser prácticos, no es solo expandirse a todos los países del continentes, sino centrarnos en determinadas regiones». Para ello, enumera que «ahora el foco es España, en los próximos meses vamos a estar en Italia y Polonia».

El esquema va a ser parecido al de nuestro país «vamos a tener un modelo de negocio muy similar con nuestras subsidiarias, no vamos a tener importadores, vamos a vender por nuestra cuenta, con filiales nacionales y con la producción en Barcelona», remarca.

 

 

7.ª China International Import Expo (CIIE), 5-10 Novembro, 2024 – Xangai

Realiza-se em Xangai de 5 a 10 de novembro de 2024 a 7.ª China International Import Expo (CIIE), uma das maiores feiras de importação e exportação do mundo, relativamente à qual teve lugar um Seminário de Promoção em Lisboa AQUI no passado dia 25 de março com o apoio da Embaixada da República Popular da China em Portugal.

A CIIE é composta pela Exposição Nacional, a Exposição de Negócios, o Fórum Económico Internacional de Hongqiao, atividades de apoio especializadas e atividades de intercâmbio cultural.

A Exposição de Negócios é uma plataforma para empresas estrangeiras apresentarem os seus produtos, tecnologias e serviços, facilitando assim o intercâmbio e a cooperação entre exportadores e compradores mundiais e divide-se nas seguintes áreas: Alimentos e Produtos Agrícolas, Automóveis, Indústria Inteligente e Tecnologia de Informação, Bens de Consumo, Equipamentos Médicos e Produtos de Saúde e Comércio de Serviços.

Para mais informações e inscrições para participação (até 30 de maio), poderá contactar Bella Huang : b.huang@perfeicao.com

 

MAIS INFORMAÇÕES AQUI …