98% dos modelos automóveis produzidos na Europa com componentes made in Portugal

A AEP – Associação Empresarial de Portugal, em parceria com a AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, está, esta semana, na Alemanha, com 9 empresas da indústria de componentes para automóveis para participar na feira Global Automotive Components and Suppliers, que acontece em Estugarda, entre os dias 5 e 7 de dezembro.

in Grande Consumo, 06-12-2023


Segundo dados da AFIA, o ano passado, o peso da indústria de componentes para automóveis na economia nacional traduziu-se nos seguintes números: 350 empresas (0,9% das empresas da indústria transformadora), 63 mil empregos diretos (9,1% do emprego da indústria transformadora), um volume de negócios de 13,0 mil milhões Euros (5,4% do PIB), 10,8 mil milhões de Euros em exportações (14,0% das exportações de bens transacionáveis) e um investimento de 5,6 mil milhões de Euros (16,6% do investimento da indústria transformadora).

Entre 2015 e 2022, a indústria de componentes para automóveis cresceu a uma taxa de +5,8% ao ano, o que compara com um decréscimo médio anual de -3,8% da produção automóvel na Europa.

Estes são números que evidenciam a competitividade da indústria portuguesa de componentes para automóveis e esta feira é o ponto de encontro certo para as empresas verificarem estratégias, investimentos, fornecedores e parceiros. É o espaço de excelência para a indústria portuguesa mostrar as suas mais recentes novidades e, por isso, é que esta é a quinta participação coletiva da AEP na Global Automotive Components and Suppliers”, explica Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP.

A Global Automotive Components and Suppliers, que decorre em paralelo com a Automotive Interiors Expo – tem crescido em número de expositores e de visitantes e é uma das principais feiras de negócios da Europa para a indústria de componentes automóveis e onde está representada toda a cadeia de valor.

 

Alemanha

A Alemanha é uma das mais avançadas e desenvolvidas economias do mundo, altamente inovadora e voltada para a exportação. O ano passado, foi o terceiro cliente das exportações portuguesas de bens, com uma quota de 10,8%, ocupando a segunda posição ao nível das importações (11,0%). Atualmente é o segundo maior cliente da Indústria de Componentes Automóveis, com uma quota correspondente a 22,6%.

Com um elevado poder de compra, a Alemanha é a quarta economia mundial, o maior mercado da União Europeia e um dos principais exportadores e importadores (ocupa a 3ª posição, a nível mundial, em ambos os fluxos).

Comissão Europeia propõe adiamento de tarifas pós-Brexit sobre carros elétricos

Isto aplicar-se-ia nas duas direções, aos veículos exportados da UE para o Reino Unido e do Reino Unido para os 27, pelo que a indústria automóvel europeia e britânica manifestaram preocupações quanto ao impacto económico.

in Dinheiro Vivo, 06-12-2023


A Comissão Europeia propôs, esta quarta-feira, um adiamento de três anos das tarifas aduaneiras que estão previstas ser aplicadas a partir de janeiro aos veículos elétricos importados ou exportados do Reino Unido.

A Comissão propôs aos Estados-Membros da União Europeia (UE) uma prorrogação das regras actuais, até 31 de dezembro de 2026, a fim de evitar a entrada em vigor de taxas aduaneiras pós-Brexit de 10% sobre os veículos eléctricos que atravessam o Canal da Mancha.

As chamadas “regras de origem” incluídas no Acordo de Comércio e Cooperação (ACC) pós-Brexit alcançado entre Londres e Bruxelas após a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) preveem tarifas sobre veículos eléctricos comercializados entre Londres e os Estados-membros que não tenham 45% dos seus componentes e 60% das baterias provenientes das respetivas regiões.

Isto aplicar-se-ia nas duas direções, aos veículos exportados da UE para o Reino Unido e do Reino Unido para os 27, pelo que a indústria automóvel europeia e britânica manifestaram preocupações quanto ao impacto económico.

A UE continua a ser o principal mercado dos construtores britânicos de automóveis, enquanto o Reino Unido é o segundo maior destino das exportações de automóveis europeus (atrás dos EUA), e o primeiro em termos de veículos europeus.

“As regras de origem para veículos elétricos e baterias ao abrigo do ACC foram concebidas em 2020 para incentivar o investimento na capacidade de fabrico de baterias da UE”, recordou a Comissão hoje, em comunicado.

Mas, explicou, “circunstâncias não previstas em 2020 – incluindo a agressão da Rússia contra a Ucrânia, o impacto da covid-19 nas redes de abastecimento e o aumento da concorrência de novos regimes internacionais de apoio às subvenções – conduziram a uma situação em que a expansão do ecossistema europeu de baterias foi mais lenta do que inicialmente previsto”.

A proposta é acompanhada com uma cláusula que impede um novo adiamento em 2026 e por incentivos financeiros à produção de baterias para carros elétricos na UE, tendo a Comissão reservado três mil milhões de euros para apoiar fabricantes nos próximos três anos.

A proposta será agora debatida no Conselho Europeu e depois apresentada no Conselho de Parceria, que regula o Acordo de Comércio e Cooperação entre UE e Reino Unido.

 

 

Tem uma calculadora à mão? Veja quantos milhões fatura Portugal em componentes

Apesar da posição periférica do nosso país, 98% dos automóveis produzidos na Europa têm componentes “made in Portugal”. Mas é mais do que isso.

A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel acaba de divulgar, de forma discriminada, os números que mostram o peso da indústria dos componentes para automóveis na economia portuguesa.

in Razão Automóvel, 06-12-2023, por Guilherme Costa


 

Segundo os dados da AFIA, o ano passado (2022), o peso da indústria de componentes para automóveis na economia nacional traduziu-se nos seguintes números:

  • 350 empresas — 0,9% das empresas da indústria transformadora;
  • 63 mil empregos diretos — 9,1% do emprego da indústria transformadora;
  • 13 mil milhões euros de volume de negócios — que representa 5,4% do PIB;
  • 10,8 mil milhões de euros em exportações — 14% do total das exportações de bens transacionáveis;
  • 5,6 mil milhões de euros de investimento — 16,6% do total de investimento da indústria transformadora.

Portugal mais competitivo

Entre 2015 e 2022, a indústria de componentes para automóveis cresceu a uma taxa de 5,8% ao ano, o que compara com um decréscimo médio anual de 3,8% da produção automóvel na Europa. Ou seja, Portugal está a conseguir contrariar a tendência de quebra da indústria automóvel na Europa.

 

Tesla Cybertruck llega tarde y más cara

Tesla anuncia que la versión básica de la pickup futurista Cybertruck se empeiza a vender a partir de 60.900 dólares en EEUU

in Coche Global, 03-12-2023, por Ángel González 


La pickup Tesla Cybertruck empieza a llegar a los pacientes fans, que han tenido que esperar tres años con frecuentes retrasos en los plazos de entrega de un singular vehículo. Las complicaciones técnicas de producción de un modelo con unas superficies planas y ángulos rectos desafiantes han provocado esos retrasos y también un aumento del precio, que ha pasado de un mínimo de los 39.900 dólares anunciados por Elon Musk en 2019 a 60.900 para la versión básica.

Tesla ha celebrado el inicio de las entregas de Cybertruck como un acto en el que “se hace realidad la ciencia ficción”. El consejero delegado de Tesla ha entregado las primeras unidades de Cubertruck en la fábrica de Austin (Texas) con evidente satisfacción al haberse convertido en un reto de ingeniería y personal. Musk ha destacado la robustez de la pickup eléctrica, hasta el punto de que la chapa de acero inoxidable es semiblindada y que es más potente a la hora de remolcar que sus rivales convencionales en el mercado de Estados Unidos.

Según explicó Tesla, el Cybertruck tiene “menos abolladuras, menos daños y corrosión a largo plazo”, así como reparaciones “fáciles y sencillas”. En cambio, Musk ha desistido de su pretensión de ofrecer cristales antibalas, y los ha cambiado por Armor Glass, con capacidad para resistir el impacto de una pelota de béisbol a 70 millas por hora o granizo”.

 

Pantalla más grande
La característica pantalla grande de los coches de Tesla, que han marcado tendencia en el mercado, crece de 15 pulgadas a 18,5, a la que se suma otra de 9,4 en las plazas traseras.

La publicación de los precios coincidió con un acto en la planta de montaje de Tesla en Austin (EE.UU.) en el que el consejero delegado de la compañía, Elon Musk, entregó varias unidades del vehículo a sus compradores.

Además de la versión básica con tracción trasera del Cybertruck, la pickup estará disponible con tracción a las cuatro ruedas (por 79.900 dólares) y también tendrá un modelo de mayor potencia denominado Cyberbeast (por 99.900 dólares).

Versiones de Tesla Cybertruck
El Cybertruck de tracción trasera estará disponible en 2025 con un alcance estimado de 400 kilómetros. Por su parte, la versión de tracción a las cuatro ruedas empezará a ser entregada el próximo año con una autonomía de 550 kilómetros, 600 caballos de potencia y la capacidad de arrastrar una carga de cinco toneladas.

Cyberbeast, que también empezará a llegar a sus compradores en 2024, aumenta la potencia a 845 caballos, aunque disminuye el alcance a 515 kilómetros y tiene una velocidad punta de 210 kilómetros por hora. Musk dijo que ‘Cyberbeast’ es capaz de acelerar de 0 a 100 kilómetros por hora en 2,6 segundos.

 

 

Clientes ditam condições no mercado de moldes

“Agora, somos nós que precisamos de aprender a pescar!”

in Jornal de Leiria, 02-12-2023


No último dia da Semana de Moldes, organizada pelo Centimfe, Cefamol e Associação POOL-NET, o debate foi à volta do Desafio da Competitividade na Europa.

Uma conversa moderada pelo presidente da ISTMA World.

Focando-se no caso português, o sul-africano Bob Williamson questionou João Cruz, da Cemafol, sobre as lições que a indústria nacional retirou do contacto com os moldes chineses.

Cruz afirmou que os europeus são responsáveis pelo seu sucesso.

“Ensinámo-los a pescar! Aquilo que os faz terem êxito é a sua preocupação com a eficiência. É a diferença principal entre a indústria europeia e a asiática. Não é apenas o preço. Eles produzem rapidamente e a sua qualidade é bastante boa.”

Para competir, a indústria europeia precisa de produzir mais, em menos tempo e com menos custos.

João Cruz ressalvou, contudo, que é necessário manter a qualidade pela qual os moldes portugueses são reconhecidos.

“Agora, somos nós que precisamos de aprender a pescar!”

Numa pergunta feita ao representante da UCISAP (União dos Fabricantes Italianos de Moldes e Equipamentos de Precisão) o presidente da ISTMA quis saber se o sector (TDM) consegue absorver os preços baixos e pagamentos dilatados no tempo, exigidos pelos clientes.

“A resposta directa a essa pergunta é, não!”, disse Fausto Romagnani.

“Principalmente, quando estamos a falar do sector automóvel, onde situação financeira é um factor crítico.”

O responsável salientou que é necessário perceber se as condições de produção da indústria na China são iguais às da indústria europeia.

“Não estamos a jogar com as mesmas regras, além disso, há outro problema. Devido às condições financeiras, estamos a lutar contra os clientes, pois eles estão a tentar impor condições que não são financeiramente sustentáveis. Na Europa, podemos ter a tecnologia, a experiência, o conhecimento e as pessoas, mas isto tem de ser utilizado nas condições correctas e num ambiente de concorrência justa.”

O italiano disse que falta simetria com os clientes, pois eles ditam as condições de mercado.

Fausto Romagnani terminou apelando à união do sector para repor a situação num mercado – automóvel – onde há mais capacidade de produção do que procura.

 

 

Mahle viabiliza carregamento de veículos por indução

Sistema da empresa alemã aposenta plugs e cabos

in AutoIndústria, 01-12-2023


Nem bem nasceram e cabos, plugs, wallbox e totens para carregamento de veículos elétricos já podem estar com os dias contados.

A ainda curta carreira desses dispositivos está ameaçada por sistema desenvolvido pela Mahle e reconhecido pela SAE International como uma solução global para rápida ampliação da infraestrutura de recarga em todo o mundo.

Na prática, é o mesmo recurso de indução adotado para carregamento de telefones celulares e já bastante difundido. No caso de carros elétricos, porém, bem mais potente e sofisticado.

O sistema indutivo, além de naturalmente eliminar cabos e a confusão de padrões de plugs, necessita apenas que o carro seja estacionado sobre uma bobina instalada no chão e que lá permaneça pelo tempo necessário ou desejado.

A SAE entende a Mahle conseguiu fechar a última lacuna na padronização do carregamento indutivo ao apresentar o DIPS, sigla para Differential Inductive Positioning System.

Ele cria um campo magnético, estabelece automaticamente conexão com o ponto de carregamento e, pelo painel do veículo, orienta o motorista para posicionar o carro no local ideal. O processo de carregamento começa automaticamente.

A ampla aplicabilidade do sistema, diz a Mahle, também possibilitará futuras aplicações móveis, como o carregamento por meio de bobinas de indução durante a condução.

 

 

Emma Antolín asumirá la Vicepresidencia de Antolin en enero de 2024

  • Asume la Vicepresidencia con el foco prioritario en la transformación de la compañía.
  • Tal y como está contemplado en el Protocolo Familiar, relevará a María Helena Antolín, nombrada Vicepresidenta en 2015 y que lleva treinta años en la compañía asumiendo distintas responsabilidades.
  • El Consejo de Administración subraya el trabajo, compromiso y contribución de María Helena durante todo este tiempo al servicio de Antolin.

in Antolin, 01-12-2023


Antolin anuncia el nombramiento de Emma Antolín Granet como nueva Vicepresidenta de la compañía con efectos desde el 1 de enero de 2024 en sustitución de María Helena Antolín Raybaud, quien seguirá vinculada a la empresa a través de su participación en distintos órganos de decisión de la familia.

En este sentido, el Consejo de Administración de Antolin subraya el trabajo, compromiso y contribución de María Helena a lo largo de todos estos años.

Las prioridades de Emma Antolín estarán enfocadas en apoyar la transformación estratégica de la compañía con una especial atención en todo lo relativo al gobierno corporativo y sostenibilidad.

“Asumo la Vicepresidencia de Antolin con la ambición de preservar y proyectar al futuro el legado recibido y seguir contribuyendo a reforzar nuestro liderazgo en la industria de componentes del automóvil. Tras más de setenta años de historia, aspiramos a consolidarnos como un referente de innovación permanente, de apuesta por la calidad y la excelencia, de talento de nuestros equipos y de un firme compromiso con la sostenibilidad. No quiero dejar de agradecer a María Helena su dedicación y compromiso, que han sido fundamentales para nuestro éxito”, señala Emma Antolín.

María Helena Antolín ha indicado que “me siento muy orgullosa de haber sido parte de la transformación de la compañía y haber ayudado a su crecimiento hasta convertirla en uno de los grandes referentes en el sector. Ha sido un proyecto apasionante y, tal y como he hecho en los últimos 30 años, siempre estaré al servicio de esta compañía a la que espero seguir ayudando desde mis nuevas responsabilidades en el futuro, tal y como he trasladado a Ernesto Antolín y Emma Antolín”.

Emma Antolín (Burgos, 1980) es miembro del Consejo de Administración de la compañía, así como de las Comisiones Delegadas de Auditoría, Nombramientos y Retribuciones, y de Sostenibilidad y Gobierno Corporativo. Es Presidenta Ejecutiva de Injat Investment Office, el family office de su rama familiar. Con más de 14 años de experiencia en la compañía, en la actualidad compagina su actividad en Antolin con su dedicación académica en diversas escuelas de negocio. Licenciada en Psicología por la Universidad Pontificia de Salamanca y Máster en Financial Management por el Instituto de Empresa, su formación se completa con diversos programas de la Universidad de Cambridge, Harvard Business School, INSEAD e IMD.

El nombramiento, contemplado en el marco del Protocolo Familiar, reafirma el inequívoco compromiso de la familia con el futuro de la compañía en el importante momento de transformación que vive la industria del automóvil.

 

 

AFIA faz balanço da resiliência da indústria de componentes automóvel

A resiliência da indústria de componentes automóvel portuguesa foi o destaque da 11ª edição da Automotive Industry Week, da AFIA, realizada entre 21 e 23 de novembro em Vila Nova de Gaia. Com mais de 200 representantes, o evento enfatizou inovações e tendências, sublinhando o papel crucial do setor na economia nacional.

in Jornal das Oficinas, 30-11-2023


Um marco importante deste evento foi a assinatura de um Memorando de Entendimento entre a AFIA e a KAICA – Korea Auto Industries Coop. Association (Associação Sul Coreana da Indústria Automóvel). Este acordo tem como objetivo o fortalecimento das relações comerciais e o desenvolvimento de uma cooperação mútua.

Na cerimónia protocolar, Young-hoon Kim, o representante coreano, destacou que Portugal “tornar-se-á uma importante base de produção de veículos elétricos no futuro” com as suas vastas reservas de lítio e empresas de componentes automóveis que exportam mais de 90% de seus produtos. Revelou-se confiante que esta cooperação entre as associações dos dois países “abrirá o caminho para desenvolvimento e fortalecimentos das relações comerciais entre os dois países”.

José Couto, Presidente da AFIA, afirmou que “as empresas portuguesas estão aptas para cooperar com as empresas sul coreanas para encontrar as melhores soluções que respondam aos desafios da mobilidade do futuro”.

O Ministro da Economia, António Costa Silva, em conjunto com o Presidente da AFIA abriu a sessão com as boas-vindas aos participantes no primeiro dia de trabalhos.

Perante uma plateia de empresas portuguesas e compradores estrangeiros, o Ministro da Economia garantiu que Portugal é um dos países mais seguros do mundo e um país estável para a atração de investimento estrangeiro que oferece um ecossistema de inovação altamente dinâmico.

Sobre a indústria de componentes automóvel, António Costa Silva reconheceu uma “grande resiliência e grande capacidade de inovação” com uma indústria capaz de fazer a diferença em Portugal, salientando a importância de antecipar as tendências e apostar na investigação e inovação, através da criação de patentes. Depois de em 2022 terem sido registadas 312 patentes, o ministro partilhou o seu sonho de ver ser registada uma patente por dia e destacou que “esta é uma das grandes indústrias que pode contribuir decisivamente para se chegar a esse valor no registo de patentes”.

Reunindo um conjunto alargado de convidados dos principais mercados da europa, dezoito empresas portuguesas apresentaram em formato de pitch os seus negócios, especificidades, caraterísticas técnicas diferenciadoras e tecnologia, demostrando as capacidades de engenharia e desenvolvimento para responder aos desafios da mobilidade do futuro, trocando experiências, discutindo estratégias e prioridades.

Na 4ª feira, dia 22 de novembro, os convidados estrangeiros presentes visitaram várias empresas do setor, nos distritos de Braga, Porto, Aveiro e Coimbra terminando o dia com um jantar de networking no Casino de Espinho.

A Conferência Internacional decorreu durante o último dia com uma plateia de 200 participantes, contando com intervenções de especialistas e conhecedores da indústria, juntamente com membros do governo, como o Secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes e o Secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz.

O dia começou com a apresentação do Estudo “Caracterização do Cluster da Indústria Automóvel em Portugal”, por parte da Deloitte.

Entre as principais conclusões do estudo revela-se que o cluster apresenta um volume de negócios superior a 20 mil milhões de euros, do qual 99% resulta de exportações. Desta forma, a exportação do setor corresponde a 23% do total de exportações de bens transacionáveis.

Para aqueles números impressivos muito contribuiu o sector de fabricação de componentes, globalmente representado pela AFIA. No ano de 2022, a indústria de componentes para automóveis só por si realizou vendas no valor de 13.200 milhões de euros, ou seja 5,5% do PIB nacional.

Foi também partilhado que a Indústria Automóvel em Portugal se assume como um setor vital para a economia portuguesa, tendo representado, em 2022, 3.922 milhões de euros, cerca de 16% do valor acrescentado bruto (VAB) total da indústria transformadora. A indústria de componentes automóveis é o principal contribuinte para a riqueza gerada em 2022 (cerca de 88,3%).

Foram ainda partilhadas as seis tendências da transformação da indústria: a eletrificação, as vendas e serviços digitais, a personalização e conectividade, a condução autónoma e mobilidade partilhada, a qualidade e fiabilidade e a sustentabilidade.

A indústria de componentes automóvel tem um papel crucial na geração de empregos, com níveis de remuneração acima da média e capacidade de atrair investimentos de maior valor acrescentado para impulsionar o desenvolvimento económico e social em Portugal.

O Secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes felicitou a AFIA pela escolha do tema do encontro, uma vez que “convoca a todos para um sentido de urgência” na adaptação às tendências e desafios que o setor enfrenta.

Sobre os resultados do estudo, congratulou o cluster dos componentes automóveis pelo esforço que tem sido feito na qualificação e formação e por “dotar a indústria de um conjunto de profissionais que estejam alinhados em termos formativos, com essas necessidades imperiosas de se adaptarem os impactos da transição verde e da transição digital”. Destacou por último que o setor deve orgulhar-se das boas práticas, especialmente em relação à produtividade e remuneração dos seus trabalhadores.

Na intervenção de Thorsten Muschal, o Presidente da CLEPA (Associação Europeia de Fornecedores da Indústria Automóvel) realçou a relevância da indústria automóvel europeia, salientando a contribuição significativa dos fornecedores para a inovação e sustentabilidade, com o desenvolvimento de mais de 30 mil patentes. Por último, destacou a necessidade da indústria reconhecer as suas conquistas e de se posicionar como um interveniente forte a nível global.

Para fechar a manhã, o Secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, defendeu que este encontro foi uma demonstração da importância profunda deste setor em relação ao que aposta em investigação, em desenvolvimento de novos processos, em novos mercados e em novas soluções. Destacou ainda que estes investimentos no setor automóvel e nas suas várias componentes “são absolutamente centrais no desenvolvimento de uma economia moderna e de uma economia voltada para o futuro e para o dia de amanhã.”

Na sessão da tarde, o presidente da AICEP, Filipe Santos Costa, destacou a aposta de Portugal na formação e talento, referindo a importância da educação e recuperação do ensino técnico. Abordou ainda os desafios logísticos e de localização na indústria automóvel, mencionando os esforços da AICEP em encontrar as melhores localizações e destacou os investimentos estratégicos em transição energética e digital, com ênfase na eletrificação e produção de componentes automóveis. Por último, salientou a “relevância da indústria de componentes no panorama exportador, realçando o papel das grandes empresas”.

Seguiu-se Christian Teixeira, da Stellantis, que partilhou a experiência da Stellantis a investir em Portugal, em Mangualde desde 1960, tendo produzido mais de 1,5 milhões de veículos. Partilhou que atualmente, a fábrica tem 900 trabalhadores, produzindo 360 viaturas por dia e que, em 2022, a empresa representou 25% da produção automóvel em Portugal e que 30% dos componentes automóveis utilizados nos veículos produzidos na fábrica de Mangualde são fabricados no nosso país. Para finalizar, Christian Teixeira recomendou os investidores estrangeiros a investirem em Portugal.

Elisa Ferreira, Comissária europeia responsável pela Coesão e Reformas, realça o papel crucial da indústria automóvel na economia europeia, mencionando apoios como a política de coesão e investimentos em inovação. Destaca a importância da colaboração para superar desafios e impulsionar o setor, citando exemplos de projetos em Portugal apoiados pela Comissão Europeia. Salienta a relevância do investimento estrangeiro e a busca por benefícios duradouros, incentivando parcerias para fortalecer o futuro da indústria automóvel na Europa.

No encerramento da 11th Automotive Industry Week o Presidente da AFIA fez o balanço e apresentou as conclusões do evento.

José Couto destacou, orgulhoso, que “os valores melhoraram em todos os indicadores considerados desde o primeiro estudo, tendo sido possível verificar-se um aumento na faturação, que reflete um aumento nas exportações e um aumento significativo no valor acrescentado bruto, especialmente nos componentes automóveis”.

Tendo em conta que com os mesmos trabalhadores foi possível aumentar as vendas, a produção e o rendimento, o que comprova o aumento significativo da produtividade da indústria automóvel portuguesa. O presidente da AFIA defendeu ainda que “existe uma relação forte entre a produtividade e a distribuição de rendimento”, uma vez que ao aumentar a produtividade com os mesmos trabalhadores, aumentou-se o rendimento, criando-se e distribuindo riqueza.

Sobre as infraestruturas, José Couto sublinhou que é preciso investir nas infraestruturas e nos ecossistemas uma vez que as “fracas infraestruturas e a dificuldade logística são duas das razões para perdermos investidores estrangeiros”.

Para concluir estes três dias de partilhas, o presidente da Associação de Fabricantes da Indústria Automóvel refletiu que este encontro superou as expetativas e agradeceu a todos os presentes desejando que tenham tido a possibilidade de adquirir conhecimentos, fazer networking e construir possíveis parcerias ao longo do Encontro.

 

 

 

Indústria de componentes automóvel portuguesa celebra avanços e desvenda tendências

A resiliência da indústria de componentes automóvel portuguesa foi o destaque da 11ª edição da Automotive Industry Week, da AFIA, realizada entre 21 e 23 de novembro em Vila Nova de Gaia. Com mais de 200 representantes, o evento enfatizou inovações e tendências, sublinhando o papel crucial do setor na economia nacional.

in Intermetal, 30-11-2023


Um marco importante deste evento foi a assinatura de um Memorando de Entendimento entre a Associação de Fabricantes da Indústria Automóvel (AFIA) e a Korea Auto Industries Coop. Association (KAICA, ou Associação Sul Coreana da Indústria Automóvel, na tradução para português). Este acordo tem como objetivo o fortalecimento das relações comerciais e o desenvolvimento de uma cooperação mútua.

Na cerimónia protocolar, Young-hoon Kim, o representante coreano, destacou que Portugal “tornar-se-á uma importante base de produção de veículos elétricos no futuro” com as suas vastas reservas de lítio e empresas de componentes automóveis que exportam mais de 90% de seus produtos. Revelou-se confiante que esta cooperação entre as associações dos dois países “abrirá o caminho para desenvolvimento e fortalecimentos das relações comerciais entre os dois países”.

José Couto, presidente da AFIA, afirmou que “as empresas portuguesas estão aptas para cooperar com as empresas sul coreanas para encontrar as melhores soluções que respondam aos desafios da mobilidade do futuro”.

O ministro da Economia, António Costa Silva, em conjunto com o presidente da AFIA abriu a sessão com as boas-vindas aos participantes no primeiro dia de trabalhos.

Perante uma plateia de empresas portuguesas e compradores estrangeiros, o ministro da Economia garantiu que Portugal é um dos países mais seguros do mundo e um país estável para a atração de investimento estrangeiro que oferece um ecossistema de inovação altamente dinâmico.

Sobre a indústria de componentes automóvel, António Costa Silva reconheceu uma “grande resiliência e grande capacidade de inovação” com uma indústria capaz de fazer a diferença em Portugal, salientando a importância de antecipar as tendências e apostar na investigação e inovação, através da criação de patentes. Depois de em 2022 terem sido registadas 312 patentes, o ministro partilhou o seu sonho de ver ser registada uma patente por dia e destacou que “esta é uma das grandes indústrias que pode contribuir decisivamente para se chegar a esse valor no registo de patentes”.

Reunindo um conjunto alargado de convidados dos principais mercados da Europa, dezoito empresas portuguesas apresentaram em formato de pitch os seus negócios, especificidades, caraterísticas técnicas diferenciadoras e tecnologia, demonstrando as capacidades de engenharia e desenvolvimento para responder aos desafios da mobilidade do futuro, trocando experiências, discutindo estratégias e prioridades.

Na quarta-feira, dia 22 de novembro, os convidados estrangeiros presentes visitaram várias empresas do setor, nos distritos de Braga, Porto, Aveiro e Coimbra terminando o dia com um jantar de networking no Casino de Espinho.

A Conferência Internacional decorreu durante o último dia com uma plateia de 200 participantes, contando com intervenções de especialistas e conhecedores da indústria, juntamente com membros do governo, como o secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes e o secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz.

O dia começou com a apresentação do Estudo ‘Caracterização do Cluster da Indústria Automóvel em Portugal’, por parte da Deloitte.

Entre as principais conclusões do estudo revela-se que o cluster apresenta um volume de negócios superior a 20 mil milhões de euros, do qual 99% resulta de exportações. Desta forma, a exportação do setor corresponde a 23% do total de exportações de bens transacionáveis.

Para aqueles números impressionantes muito contribuiu o setor de fabricação de componentes, globalmente representado pela AFIA. No ano de 2022, a indústria de componentes para automóveis só por si realizou vendas no valor de 13.200 milhões de euros, ou seja 5,5% do PIB nacional.

Foi também partilhado que a indústria automóvel em Portugal se assume como um setor vital para a economia portuguesa, tendo representado, em 2022, 3.922 milhões de euros, cerca de 16% do valor acrescentado bruto (VAB) total da indústria transformadora. A indústria de componentes automóveis é o principal contribuinte para a riqueza gerada em 2022 (cerca de 88,3%).

Foram ainda partilhadas as seis tendências da transformação da indústria: a eletrificação, as vendas e serviços digitais, a personalização e conectividade, a condução autónoma e mobilidade partilhada, a qualidade e fiabilidade e a sustentabilidade.

A indústria de componentes automóvel tem um papel crucial na geração de empregos, com níveis de remuneração acima da média e capacidade de atrair investimentos de maior valor acrescentado para impulsionar o desenvolvimento económico e social em Portugal.

O secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes felicitou a AFIA pela escolha do tema do encontro, uma vez que “convoca a todos para um sentido de urgência” na adaptação às tendências e desafios que o setor enfrenta.

Sobre os resultados do estudo, congratulou o cluster dos componentes automóveis pelo esforço que tem sido feito na qualificação e formação e por “dotar a indústria de um conjunto de profissionais que estejam alinhados em termos formativos, com essas necessidades imperiosas de se adaptarem os impactos da transição verde e da transição digital”. Destacou por último que o setor deve orgulhar-se das boas práticas, especialmente em relação à produtividade e remuneração dos seus trabalhadores.

Na intervenção de Thorsten Muschal, o presidente da Associação Europeia de Fornecedores da Indústria Automóvel (CLEPA) realçou a relevância da indústria automóvel europeia, salientando a contribuição significativa dos fornecedores para a inovação e sustentabilidade, com o desenvolvimento de mais de 30 mil patentes. Por último, destacou a necessidade de a indústria reconhecer as suas conquistas e de se posicionar como um interveniente forte a nível global.

Para fechar a manhã, o secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, defendeu que este encontro foi uma demonstração da importância profunda deste setor em relação ao que aposta em investigação, em desenvolvimento de novos processos, em novos mercados e em novas soluções. Destacou ainda que estes investimentos no setor automóvel e nas suas várias componentes “são absolutamente centrais no desenvolvimento de uma economia moderna e de uma economia voltada para o futuro e para o dia de amanhã.”

Na sessão da tarde, o presidente da AICEP, Filipe Santos Costa, destacou a aposta de Portugal na formação e talento, referindo a importância da educação e recuperação do ensino técnico. Abordou ainda os desafios logísticos e de localização na indústria automóvel, mencionando os esforços da AICEP em encontrar as melhores localizações e destacou os investimentos estratégicos em transição energética e digital, com ênfase na eletrificação e produção de componentes automóveis. Por último, salientou a “relevância da indústria de componentes no panorama exportador, realçando o papel das grandes empresas”.

Seguiu-se Christian Teixeira, da Stellantis, que partilhou a experiência da empresa a investir em Portugal, em Mangualde desde 1960, tendo produzido mais de 1,5 milhões de veículos. Partilhou que atualmente, a fábrica tem 900 trabalhadores, produzindo 360 viaturas por dia e que, em 2022, a Stellantis representou 25% da produção automóvel em Portugal e que 30% dos componentes automóveis utilizados nos veículos produzidos na fábrica de Mangualde são fabricados no nosso país. Para finalizar, Christian Teixeira recomendou os investidores estrangeiros a investirem em Portugal.

Elisa Ferreira, comissária europeia responsável pela Coesão e Reformas, realça o papel crucial da indústria automóvel na economia europeia, mencionando apoios como a política de coesão e investimentos em inovação. Destaca a importância da colaboração para superar desafios e impulsionar o setor, citando exemplos de projetos em Portugal apoiados pela Comissão Europeia. Salienta a relevância do investimento estrangeiro e a busca por benefícios duradouros, incentivando parcerias para fortalecer o futuro da indústria automóvel na Europa.

No encerramento da 11th Automotive Industry Week o presidente da AFIA fez o balanço e apresentou as conclusões do evento.

José Couto destacou, orgulhoso, que “os valores melhoraram em todos os indicadores considerados desde o primeiro estudo, tendo sido possível verificar-se um aumento na faturação, que reflete um aumento nas exportações e um aumento significativo no valor acrescentado bruto, especialmente nos componentes automóveis”.

Tendo em conta que com os mesmos trabalhadores foi possível aumentar as vendas, a produção e o rendimento, o que comprova o aumento significativo da produtividade da indústria automóvel portuguesa. O presidente da AFIA defendeu ainda que “existe uma relação forte entre a produtividade e a distribuição de rendimento”, uma vez que ao aumentar a produtividade com os mesmos trabalhadores, aumentou-se o rendimento, criando-se e distribuindo riqueza.

Sobre as infraestruturas, José Couto sublinhou que é preciso investir nas mesmas e nos ecossistemas, uma vez que as “fracas infraestruturas e a dificuldade logística são duas das razões para perdermos investidores estrangeiros”.

Para concluir estes três dias de partilhas, o presidente da AFIA refletiu que este encontro superou as expetativas e agradeceu a todos os presentes desejando que tenham tido a possibilidade de adquirir conhecimentos, fazer networking e construir possíveis parcerias ao longo do Encontro.

Young-hoon Kim, representante da KAICA, e José Couto, presidente da AFIA, assinaram um protocolo de cooperação entre as duas associações.

Bosch lança a sua campanha tecnológica de inverno

Sob o mote “Está mais que na hora para a inovação no seu negócio”, a divisão Aftermarket da Bosch lança, de 1 a 31 de dezembro de 2023, uma campanha especial direcionada às oficinas. A campanha inclui os seguintes produtos selecionados: sistemas de gestão de motores e gasolina, sistemas de travagem, escovas limpa para-brisas, diesel BX (Bosch eXchange), velas de ignição, material elétrico e sensores de automação e condução assistida.

in Bosch, 30-11-2023


Desta forma, e para que a oficina esteja sempre conectada e atualizada com as últimas novidades da moda, ao adquirir os referidos produtos, as oficinas têm a possibilidade de receber um smartwatch completo. Este smartwatch possui uma infinidade de funções, como a possibilidade de ler mensagens, atender chamadas, ouvir música, tirar fotografias de forma remota, medir a frequência cardíaca e os passos dados, monitorizar o sono, etc. Além disso, é compatível com os sistemas operacionais mais comuns: iOS e Android.

Para conhecer as condições desta promoção a oficina deverá contactar o seu distribuidor habitual.

Com esta promoção, a divisão Bosch Aftermarket quer relembrar a sua vasta experiência e conhecimento no setor, onde continua a ser pioneira e líder em todos os assuntos relacionados com tecnologia e inovação.

Inovar em segurança, fiabilidade e sustentabilidade
Pela sua presença marcante em equipamentos originais, a sua vasta experiência no desenvolvimento de sistemas e soluções, o extenso portfólio de produtos, os equipamentos inovadores, os sistemas de diagnóstico, pelos seus serviços e pela formação, a Bosch torna-se o parceiro ideal tanto para os distribuidores como para as oficinas.

Adicionalmente a tudo isto, devemos mencionar a força de uma marca, a Bosch, destaca-se por transmitir confiança e qualidade, bem como pelo seu grande reconhecimento no aftermarket.