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Pele de Alcanena em selas de cavalos e volantes da Porsche

O setor de produção de pele, que tem a sua maior concentração nacional no concelho de Alcanena, tem sido notícia pelos seus bons desempenhos nos mercados mundiais de topo da moda, da produção automóvel, da aeronáutica e do calçado.

in O Ribatejo, 29-10-2015

Mas pouco se conhece da realidade das fábricas que diariamente, e nalguns casos 24 horas por dia, trabalham para conseguir competir com os novos mercados emergentes e para assegurar o bem-estar de uma população empregada de aproximadamente 2 mil pessoas do concelho.

A Associação Portuguesa dos Industriais de Curtumes (APIC) promoveu esta semana uma visita a cinco fábricas de Alcanena que abriram as suas portas, numa oportunidade rara de conhecer por dentro como se faz o sucesso do setor. Na visita que acompanhámos, participaram técnicos do IAPMEI e da AICEP mas também responsáveis da autarquia e da APIC. A comitiva não conseguiu ver ao vivo a pele produzida pela Couro Azul para equipar os volantes em pele do novo Porsche Panamera mas ficou a conhecer como se faz a pele que a empresa Joaquim Inácio produz para as selas de cavalos que são utilizadas pelos grandes cavaleiros mundiais e que podem custar até 5 mil euros por unidade.

O setor tem conseguido manter-se competitivo, apostando em novas tecnologias e numa forte internacionalização, o que tem permitido atravessar sucessivas crises sem grandes sobressaltos e sem grandes flutuações nos vencimentos pagos e no número de postos de trabalho.


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