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Orientação exportadora dispara 50% com a crise

Redução de €370 milhões nos combustíveis vendidos aos espanhóis foi o que correu pior este ano. A melhor notícia foram os €117 milhões de componentes automóveis vendidos a mais também a Espanha

in Expresso, por Joana Mateus, 23-12-2016

Há mais vida além de Angola e do petróleo

Colapso das vendas para Angola e de combustíveis não travou as exportações em 2016. Valeu o turismo e outras mercadorias

Onde se perdem e ganham mais milhões?


Componentes em alta

Os ganhos em partes e acessórios de automóveis, aparelhos de radiotelefonia, partes de aparelhos elétricos ou assentos obtidos no mercado espanhol, alemão ou britânico revelam ainda a força exportadora do cluster automóvel nacional, onde se incluem os sistemas de navegação da Bosch Car Multimedia, os tubos de escape da Faurecia, as caixas de velocidades da Renault Cacia, as antenas da Delphi ou os pneus da Continental Mabor, entre centenas de outras empresas.

Segundo a Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), o sector de componentes automóveis já representa 14,5% das exportações entre carroçarias, equipamentos elétricos e electrónicos, pneus, motores, chassis, transmissões e respectivos componentes. Bateram o recorde das exportações em 2015 e vão voltar a batê-lo em 2016.

“Verificando-se um abrandamento das exportações portuguesas, o continuado crescimento do sector de componentes automóveis no esforço exportador do país é de realçar, já que as industrias que o compõem são sujeitas a uma competição global num mercado de grande exigência e dinamismo, em que só os mais capazes conseguem vingar.”, explicou o Presidente da AFIA, Tomás Moreira, ao Expresso.


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