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Microplásticos | Das televisões à mobilidade, esta PME conquistou o mundo

A Microplásticos começou por produzir peças plásticas técnicas para reposição, mas rapidamente mostrou ser capaz de responder a desafios em vários setores. Hoje, produz cerca de 150 milhões de componentes por ano.

in Jornal de Negócios / Suplemento PME Líder


Um sonho de duas pessoas”. Foi assim que começou a história da Microplásticos, que em junho completa 37 anos de atividade na indústria do plástico. Inicialmente, os primeiros passos foram dados a produzir peças para uma empresa de frigoríficos e televisões, fabricadas em subcontratação durante o fim-de-semana para dar resposta à procura. Em 1990, foi inaugurada a primeira unidade industrial em Cova da Serpe, na Figueira da Foz, que ainda hoje labora diariamente. Foi também no início dessa década que surgiu um dos primeiros grandes desafios. “A Microplásticos foi desafiada pela Philips para substituir um componente das caldeiras, que era feito em metal, por outro em plástico. Foi a partir daí que a empresa começou a produzir com processo de sobremoldagem”, explica Duarte Pais.

O diretor financeiro lembra ainda o momento transformador para esta PME Líder: a conquista da fábrica Bosch Castellet. “Toda a linha de montagem foi feita internamente pela Microplásticos, foi um projeto de dimensão muito considerável que permitiu que a empresa passasse de uma facturação de 10 milhões, em 2001, para 20 milhões, em 2005”, detalha. O crescimento tem sido, desde aí, acentuado, mas sólido.

De acordo com os dados da Iberinform para 2022, o ano a que se reporta a distinção como PME Líder, a Microplásticos faturou mais de 42 milhões de euros e quase 60% diz respeito à exportação. Porém, segundo dados da empresa, as receitas aumentaram para um total de 53 milhões de euros no último ano.

A mobilidade continua a ser o principal negócio, sublinha Duarte Pais, que estima que represente cerca de 75% da atividade total – aqui inclui-se não apenas a atividade com o setor automóvel, mas também o setor das baterias elétricas para bicicletas e outros veículos. Os restantes 25% correspondem ao que chama building technologies, que agrega produtos para “bombas de calor e disjuntores”.

Negociar além-fronteiras

Depois de duas ampliações na fábrica original, a que se deverá seguir uma nova já este ano, a Microplásticos cumpriu, em 2017, um sonho antigo: internacionalizar a sua operação. “Em 2018, foi quando iniciámos a produção na fábrica da Polónia. Sentimos necessidade de nos aproximar dos nossos clientes, que estão muito naquela região e achámos que havia uma boa oportunidade”, continua Duarte Pais. Foi, garante o diretor financeiro, uma aposta ganha.

 

https://www.microplasticos.pt/

 

CASO DE SUCESSO:  INTERNACIONALIZAÇÃO

 

 

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