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Instituto Socem. Quando a fábrica também transforma emoções

É do meio mais rigoroso e exigente da indústria de moldes que surge, inesperadamente, o Instituto Socem, “uma iniciativa revolucionária que pretende desenvolver e trabalhar o domínio das emoções, para que cada indivíduo se sinta e seja melhor, não apenas como funcionário, mas como membro activo da comunidade”.

in Jornal de Leiria, DFS, 01-02-2024


Fundado há dois anos, o Instituto resulta da iniciativa de Luís Febra, administrador do grupo empresarial Socem (sediado na Martingança), que há mais de uma década idealizava uma academia, inicialmente voltada para o interior das suas empresas, que fosse capaz de melhorar a integração dos jovens.

“Quando os jovens vêm para as empresas, vindos das escolas, são,de maneira geral, deficientemente acolhidos pelas duas entidades. Nem sempre os seus coordenadores têm um plano para o estágio, nem as equipas das empresas, envolvidas nas suas actividades, lhes dão o apoio que merecem. Em vez de se apaixonarem, os mais novos ganham alguma aversão. A indústria peca um bocadinho por isso, por receber mal. E os jovens procuram conforto, em outras áreas como os serviços e as tecnologias digitais”, observa o empresário.

Ao invés de uma academia, voltada apenas para o grupo, Luis Febra preferiu apostar no Instituto Socem, que está a ser coordenado como apoio de João Vaz, e que tem dirigido a sua formação tanto para os quadros médios e superiores do universo Socem, como para todas as outras pessoas “que sintam vontade de fazer mudanças na sua forma de agir, de aprender a gerir as suas emoções e a evoluir o seu modelo comportamental, a sua atitude, o que significa comandar sua vida”

“Hoje entendemos que é muito mais importante esse auto-conhecimento, essa gestão pessoal das emoções do que propriamente o conhecimento técnico. As pessoas são admitidas nas organizações pela sua inteligência cognitiva, pelo CV, e são dispensadas das empresas pelo seu baixo nível de inteligência emocional”, prossegue

“O desafio de hoje é conseguir que as pessoas tenham consciência de que a escola é apenas princípio, não é o fim. O instituto ajuda a integrar, a estruturar a atitude. Desafia para o auto-conhecimento, para a inteligência emocional”, salienta Luís Febra. “Ajuda as pessoas a gerir os seus medos, a ultrapassar bloqueios instalados, tornando as suas vidas mais prósperas, mais verdadeiras e sobretudo mais felizes”.

Ao longo de dois anos, de forma directa, passaram mais de 160 pessoas pelo Instituto fazendo o seu treino HAI, Treino de Inteligência Emocional, que segue uma metodologia japonesa. Estes treinos, de grupo, realizam-se tanto nas instalações da Socem, como em auditórios externos, abertos à comunidade. E o leque de pessoas que sente essa necessidade de “transformação” é muito heterogéneo, conta João Vaz, referindo que pelos treinos têm passado desde gestores, a desempregados, até um piloto de F16. “Todos querem desbloquear e ter uma vida melhor”, realça.

Recuperar o comando da própria vida, perseguir sonhos, procurar a felicidade interior, que na maioria das vezes se consegue treinando também o desapego, são alguns dos objectivos que o Instituto tem vindo a trabalhar. E as mudanças alcançadas nos participantes são evidentes para Luis Febra e João Vaz, que recordam o caso de um profissional do grupo, que percebeu que o seu percurso devia ser outro, e passava por avançar com negócio por conta própria.

Ao trabalhar de maneira sistémica, com impacto na auto-percepção do indivíduo e no seu papel na comunidade, o Instituto não transforma apenas as pessoas, inspirando frequentemente iniciativas de solidariedade social, referem Luís Febra e João Vaz. “Mais do que uma entidade educativa, o Instituto Socem é um verdadeiro catalisador de transformações profundas na vida das pessoas e na comunidade em geral”, verificam.

 

https://socem.pt/

 

 

 

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