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Fábrica de carroçarias e peças em carbono pode “nascer” em Évora

O projeto global prevê, entre 2019 e 2023, um investimento na unidade industrial de cinco milhões de euros e a criação de 53 postos de trabalho. O início da obra está previsto para o próximo ano.

in ECO economia online / Lusa, 02-11-2018


 

A Câmara de Évora anunciou esta sexta-feira ter atribuído a classificação de projeto de Potencial Interesse Municipal (PIM) à construção de uma fábrica de carroçarias e peças em carbono para as indústrias automóvel, aeronáutica, naval e eólica.

O município indicou, em comunicado, que a classificação do projeto e a cedência de um lote de terreno à Pleasant Racing para a construção da fábrica, na zona industrial da cidade, foram aprovadas na mais recente reunião de câmara.

Contactado esta sexta-feira pela agência Lusa, o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, adiantou que entre os promotores do projeto está o piloto português de todo-o-terreno Ricardo Leal dos Santos. “Já temos um acordo para se poder instalar” a fábrica em Évora, disse, manifestando-se satisfeito por a Pleasant Racing ter escolhido a cidade alentejana para desenvolver o seu projeto.

O autarca referiu que, numa primeira fase, a empresa vai fazer um investimento “na ordem dos dois milhões de euros” e criar “dez postos de trabalho”. Mas, segundo o município, o projeto global prevê, entre 2019 e 2023, um investimento na unidade industrial de cinco milhões de euros e a criação de 53 postos de trabalho com nível escolar igual ou superior ao 12.º ano de escolaridade.

“Mais importante que o investimento e a criação de postos de trabalho é que estamos a falar de tecnologia de topo“, notou, assinalando que o projeto “dá perspetivas de futuro do ponto de vista da inovação e da ligação de Évora a projetos tecnológicos que são importantes”.

Questionado sobre os prazos, Pinto de Sá indicou que “é difícil” fazer uma previsão sobre o arranque da construção da fábrica, porque ainda “há que fazer o projeto”, mas admitiu que “no próximo ano já haverá obra”.

A Lusa contactou Ricardo Leal dos Santos, que remeteu para mais tarde a divulgação de detalhes sobre projeto.

 

 

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