Formação aqui e lá fora
O desenvolvimento dos seus colaboradores passa por os colocar em processos de aprendizagem variados, incluindo o contacto com ambientes internacionais
in Exame, nº 4215, texto Palmira Simões, Novembro 2018
A multinacional de origem norte-americana, especializada em consultoria de recursos humanos, Kelly Services opera em Portugal desde 2008. Inserida num setor de mutações intensas e de evolução rápida, que oscila ao sabor da economia e das tendências no mercado de trabalho, procura constantemente encontrar estratégias e soluções para responder às necessidades dos seus clientes. Já no decorrer de 2018, foi premiada como o melhor fornecedor de RH na categoria de Recrutamento, Seleção, Avaliação de Competências e Outplacement.
Internamente, a organização, com sede em Lisboa e 12 agências no Norte e no Centro do País, preocupa-se com o bem-estar pessoal e profissional das suas cerca de 225 pessoas, tendo vindo a criar e a consolidar uma série de iniciativas que a posicionam como uma das melhores empresas para trabalhar. A formação integra o centro das atenções dos seus colaboradores, a avaliar pelo número de horas realizadas no ano passado: quase 4 530. “É importante para nós que os momentos formativos cresçam em número de horas, mas também em conteúdos interessantes. Desenvolvemos formações nacionais e internacionais que potenciam inclusive o networking com colegas de outros países”, esclarece Vanda Brito, responsável de Recursos Humanos.
O plano de formação inclui diversos tipos, desde a inicial à contínua e on-job e, regra geral, está indexado às avaliações do colaborador e à consequente identificação de necessidades. Existem ainda programas avançados para executivos, com vista a suportar e a ajudar a desenvolver a liderança, e através do programa Talent Reviw, que permite identificar, reter e desenvolver talentos, os colaboradores assinalados têm acesso a workshops específicos. Outro destaque é o programa Stretch Role, que permite ao colaborador assumir funções hierarquicamente superiores às que desempenha em situações de ausências prolongadas ou licenças de parentalidade. Por exemplo, um consultor pode substituir o director de agência na sua ausência durante quatro ou cinco meses e nesse período assume interinamente essa função.
Muitas das necessidades formativas são apontadas no seguimento de sessões de desenvolvimento levadas a cabo de dois em dois meses pela direcção de Recursos Humanos, em que os temas mais abordados são a liderança, as competências pessoais e a gestão de conflitos, entre outros.
CAIXINHA DE SURPRESAS
Uma dinâmica nova, implementada no início deste ano, foi a “Kelly Surprise Box”. Cada chefia recebeu a sua com uma série de vales-recompensa (sessões de spa, dias de férias, brunches, actividades culturais, etc.), para premiar de forma imediata membros da sua equipa que por qualquer razão se destacaram num determinado momento. “O feedback tem sido muito positivo”, garante Vanda Brito.