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“Evolução do diesel dependerá das opções políticas”

Entrevista ao Presidente da AFIA, Tomás Moreira

in Diário Económico, por Sara Piteira Mota, 15-10-2015

 

A indústria de componentes para automóveis defende que o diesel continua a ser um dos pilares mais importantes das tecnologias de baixa emissão de CO2.

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Quais os potenciais danos para a indústria automóvel?
Retirando ensinamentos do passado, lembramos que as operações de recolhas massivas se tornaram habituais neste sector e que, em todos os casos, as marcas afectadas conseguiram recuperar. Acreditamos que a indústria também ultrapassará a situação e até reforçará a imagem de que consegue encontrar soluções técnicas para os problemas e responder às exigências crescentes em termos de consumos, emissões, segurança e performance dos automóveis.

A forma como são realizados os testes em laboratório deverá ser alterada?
A AFIA sublinha o comunicado feito pela CLEPA [Associação Europeia dos Fabricantes de Componentes para Automóveis], que “apoia a introdução do teste de emissões em condições reais de condução para complementar os testes feitos actualmente”. De modo a evitar uma severa repercussão por parte da indústria europeia, factores de conformidade demasiado ambiciosos devem ser muito cuidadosamente avaliados, considerando que muitos modelos actuais não os poderão respeitar.

Em Portugal, 70% dos automóveis são a diesel. Esta realidade poderá mudar?
A evolução dependerá mais das opções políticas europeias e nacionais – e dos seus efeitos económicos – do que das preferências técnicas dos clientes. Esperamos que haja razoabilidade e prudência em eventuais intervenções estaduais nestas matérias, no sentido de não colocar em risco um sector industrial que é um dos pilares da economia europeia.

 


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