17% das exportações nacionais de bens transacionáveis são da responsabilidade das Exportações de componentes automóveis

No mês de fevereiro, as exportações de componentes automóveis ultrapassaram os 1100 milhões de euros, um aumento de 5,1% face ao mesmo mês de 2023

in AFIA, 10-04-2024


Num momento em que as expectativas para o setor eram modestas, as exportações de componentes automóveis surpreenderam ao atingirem 1.111 milhões de euros em fevereiro de 2024, refletindo um aumento de 5,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Estes dados, divulgados pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, destacam a resiliência do setor, que superou o crescimento de 2,3% verificado nas exportações totais.

As exportações de componentes automóveis reforçam assim, o seu lugar como um dos motores do crescimento económico em Portugal ao serem responsáveis por 17% das exportações nacionais de bens transacionáveis, no mês de fevereiro de 2024.

No que diz respeito ao valor acumulado das exportações de componentes automóveis desde janeiro, verifica-se um acréscimo de 2,8% face ao período homólogo em 2023, tendo-se já atingido os 2.200 milhões de euros nos primeiros dois meses de 2024.

Relativamente à quota das exportações de componentes automóveis em 2024 por região, note-se que a Europa concentra 89,4% das compras realizadas, verificando-se um aumento de 2,3% relativo ao período homólogo de 2023. Também o continente americano apresenta um crescimento de 20,9% no mês de fevereiro em relação ao período de janeiro a fevereiro de 2023, concentrando 5,6% das exportações de componentes automóveis.

Por outro lado, as regiões de África e Médio Oriente e da Ásia e Oceania, que têm respetivamente, 3,0% e 1,9% das exportações de componentes automóveis portugueses, apresentaram no acumulado até fevereiro uma queda de 4,6% e de 7,2%, respetivamente, face aos dois primeiros meses de 2023.

Passando à análise por país destinos dos componentes automóveis fabricados em Portugal, Espanha continua a afirmar-se como o principal mercado, representando 28,9% das exportações, seguido pela Alemanha, com 22,9% e França, que mantém o terceiro lugar do pódio com uma quota de 8,9%.

Em relação ao top 15 de mercados clientes de Portugal, conclui-se que, entre janeiro e fevereiro, houve um aumento nas exportações de componentes automóveis portugueses em nove dos quinze países. Espanha (-1,0%), França (-20,7%), Roménia (-0,4%), Eslováquia (-36,4%), Bélgica (1,6%) e Polónia (-14,4%) apresentaram uma variação relativa negativa em 2024, quando comparado com os meses de janeiro e fevereiro de 2023.

Por contraste, o mercado sueco, que ocupa o 9.º lugar do top 15, surpreendeu ao apresentar, no acumulado até fevereiro, um aumento de 84,8% de variação relativa.

É de notar que a indústria de componentes automóveis, apesar de enfrentar desafios e cenários pouco entusiasmantes para o ano em curso, o que afetará as empresas negativamente, quer a nível nacional quer internacional, tem encontrado formas de manter a sua competitividade mostrando-se um setor extremamente resiliente e de elevada adaptabilidade. Contudo, a diminuição de encomendas pode acontecer, tendo em conta a queda de consumo por via da instabilidade económica.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 9 de abril pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

 

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Sobre a AFIA

  • A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel é a associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel.
  • A indústria de componentes para automóveis em Portugal agrega cerca de 350 empresas e emprega diretamente 63.000 pessoas. Fatura 15 mil milhões de Euros (ano 2023), com uma quota de exportação superior a 85%.
  • Em termos de importância na economia nacional, representa 5,7% do PIB, 8,9% do emprego da indústria transformadora, 11,0% do valor acrescentado bruto da indústria transformadora, 16,5% das exportações nacionais de bens transacionáveis e 16,6% do investimento total da indústria transformadora.

 

 

Exportações de componentes automóveis voltam a ultrapassar os 1000 milhões de euros e são responsáveis por 16,4% das exportações nacionais de bens transacionáveis

As exportações de componentes automóveis registam no mês de janeiro uma subida de 0,3%, relativamente ao mês homólogo de 2023, atingindo os 1047 milhões de euros.

in AFIA, 13-03-2024


De acordo com os dados recolhidos pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, as exportações de componentes para automóveis atingiram os 1047 milhões de euros em janeiro de 2024, registando uma subida de 0,3% face ao mesmo mês de 2023, o que que se compara com uma subida de 0,4% do total das exportações nacionais de bens.

Em janeiro de 2024, as exportações de componentes automóveis foram responsáveis por 16,4% das exportações nacionais de bens transacionáveis, mantendo-se como um dos motores do crescimento económico de Portugal.

Relativamente à quota das exportações de componentes para automóveis em janeiro de 2024 por região, note-se que a Europa concentra 89,3% das compras realizadas, verificando-se um aumento de 0,1% relativo ao período homólogo de 2023. Já o continente Americano cresceu 9,9% no mês de janeiro em relação a janeiro de 2023, concentrando 5,6% das exportações de componentes automóveis.

Analisando, por país, os destinos dos componentes automóveis fabricados em Portugal, regista-se que o principal mercado continua a ser Espanha, representando 28,4% das exportações, seguido pela Alemanha, com 23% e França, que mantém o terceiro lugar do pódio com uma quota de 9,2%.

Em relação ao top 15 de mercados clientes de Portugal, conclui-se que há um aumento nas exportações de componentes automóveis portugueses em onze dos quinze países. Espanha (-5,8%), França (-23,1%), Eslováquia (-29,8%) e Polónia (-16,1%) apresentaram uma variação relativa negativa em janeiro de 2024, quando comparado com o primeiro mês de 2023.

Por contraste, destacam-se dois mercados do top 15 que apresentaram um crescimento superior a 40%, da variação relativa a 2023, sendo estes, Suécia no 9º lugar com uma variação superior a 63,9%, e Áustria, que continua a ocupar o último lugar do top 15 com um crescimento de 41,1%, em relação ano anterior.

É de notar que a indústria de componentes automóveis, apesar de enfrentar desafios e cenários pouco entusiasmantes para o ano em curso, o que afetará as empresas negativamente, quer a nível nacional quer internacional, tem encontrado formas de manter a sua competitividade mostrando-se um setor extremamente resiliente e de elevada adaptabilidade. Contudo, a diminuição de encomendas pode acontecer, tendo em conta a queda de consumo por via da instabilidade económica.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 12 de março pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

 

 

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Exportações de componentes automóveis atingem recorde absoluto pelo segundo ano consecutivo

Depois de em 2022 as exportações de componentes automóveis terem atingido um recorde absoluto ao alcançarem os 10 mil milhões de euros, em 2023 voltam a apresentar valores recordistas, ao ulltrapassar os 12.400 milhões de euros, um aumento de 13,7% face ao ano anterior.

in AFIA, 12-02-2024


As exportações de componentes para automóveis atingiram os 12.433 milhões de euros no acumulado do ano de 2023, registando uma subida de 13,7% face a 2022. De acordo com os dados recolhidos pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, o valor anual das exportações de componentes automóveis volta a ultrapassar os 10 mil milhões de euros e atinge valores recordistas pelo segundo ano consecutivo.

Focando apenas os valores do mês de dezembro e comparando-os com os do ano anterior, as exportações de componentes automóveis tiveram uma descida de 2,8%, tendo atingido 735 milhões de euros. Esta queda, fruto da diminuição do consumo e dos conflitos geopolíticos, vem contrariar a tendência de crescimento que se vinha a registar há 19 meses consecutivos.

No entanto, o balanço de 2023 é bastante positivo, destacando-se que as exportações de componentes automóveis tiveram valores superiores a 1000 milhões de euros durante 8 dos 12 meses do ano. Também no 4º trimestre de 2023 se registou um aumento, de 7,4%, face ao período de outubro a dezembro de 2022, tendo-se atingido os 3.096 milhões de euros em vendas ao exterior.

Relativamente à quota das exportações de componentes para automóveis em 2023 por região, note-se que a Europa concentra 89,2% das compras realizadas, verificando-se um aumento de 15,7% relativo a 2022. Destaca-se ainda um crescimento de 25,2% das exportações para a África e Médio Oriente que passaram a representar 3,1% das exportações.

Fazendo uma análise por país, Espanha continua a ser o principal destino dos componentes automóveis fabricados em Portugal, representando 27,9% das exportações, seguido pela Alemanha, com 22,6%. França volta a fechar o pódio com 10,4% da quota.

Em relação ao top 15 de mercados clientes de Portugal, conclui-se que há um aumento nas exportações de componentes automóveis portugueses em catorze dos quinze países, continuando os Estados Unidos da América, a ser mais uma vez o único a apresentar uma queda, de 12,3% na variação 22/23.

Destaca-se o crescimento superior a 40%, da variação relativa a 2022, em três mercados do top 15, sendo eles, por ordem de lugar que ocupam neste top, Suécia no 12º lugar com uma variação de 62,9%, Marrocos, no 13º lugar com um crescimento de 41,5% em relação ano anterior e Áustria, que ocupa o último lugar do top 15 com uma variação relativa de 48,6%.
É de notar que a indústria de componentes automóveis, apesar de enfrentar desafios e cenários que continuam a afetar empresas e fornecedores, quer a nível nacional quer internacional, tem encontrado formas de manter a sua competitividade mostrando-se um setor extremamente resiliente e de elevada adaptabilidade.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 9 de fevereiro pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

 

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Exportações de componentes automóveis crescem 15,2% até novembro

Num acumulado de 11.727 milhões de euros desde o início do ano de 2023, as exportações de componentes automóveis apresentam um crescimento de 15,2% face ao mesmo período de 2022. Neste sentido e, tendo em conta o crescimento há 19 meses consecutivos, a AFIA prevê fechar o ano de 2023 com um aumento de 14% relativamente a 2022.

in AFIA, 09-01-2024


As exportações de componentes para automóveis atingiram os 1217 milhões de euros em novembro de 2023, registando uma subida de 11% face ao mesmo mês de 2022. De acordo com os dados recolhidos pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, este crescimento de dois dígitos representa uma subida pelo décimo nono mês consecutivo.

Considerando estes resultados, a indústria de componentes automóveis continua a manter-se como um dos motores do crescimento económico de Portugal, posicionando-se em sentido contrário à tendência de queda das exportações nacionais de bens que vêm a diminuir desde março apresentando uma variação negativa de 1,5% no mês de novembro.

No acumulado até novembro as exportações de componentes para automóveis ultrapassaram os 11.700 milhões de euros, representando um acréscimo de 15,2% face ao mesmo período de 2022. A AFIA estima fechar o ano de 2023 com um crescimento de 14% face ao ano anterior.

Relativamente à quota das exportações de componentes para automóveis em 2023 por região, note-se que a Europa concentra 89,4% das compras realizadas desde o início do ano até novembro, verificando-se um aumento de 17,4% relativo ao período homólogo de 2022.

Fazendo uma análise por país, Espanha continua a ser o principal destino dos componentes automóveis fabricados em Portugal, representando 27,8% das exportações, seguido pela Alemanha, com 22,5%. França volta a fechar o pódio com 10,6% da quota.

Em relação ao top 15 de mercados clientes de Portugal, conclui-se que há um aumento nas exportações de componentes automóveis portugueses em catorze dos quinze países, continuando os Estados Unidos da América, a ser mais uma vez o único a apresentar uma queda, de 13,6% na variação 22/23.

Destaca-se o crescimento superior a 40%, da variação relativa a 2022, em três mercados do top 15, sendo eles, por ordem de lugar que ocupam neste top, Suécia no 12º lugar com uma variação superior a 60,8%, Marrocos, no 13º lugar com um crescimento de 40,7% em relação ano anterior e Áustria, que ocupa o último lugar do top 15 com uma variação relativa de 46,6%.

É de notar que a indústria de componentes automóveis, apesar de enfrentar desafios e cenários que continuam a afetar empresas e fornecedores, quer a nível nacional quer internacional, tem encontrado formas de manter a sua competitividade mostrando-se um setor extremamente resiliente e de elevada adaptabilidade.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 9 de janeiro pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

 

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Sobre a AFIA

A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel é a associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel.

A indústria de componentes para automóveis em Portugal agrega cerca de 350 empresas e emprega diretamente 63.000 pessoas. Fatura 13 mil milhões de Euros (ano 2022), com uma quota de exportação superior a 83%.

Em termos de importância na economia nacional, representa 5,4% do PIB, 9,1% do emprego da indústria transformadora, 12,0% do valor acrescentado bruto da indústria transformadora, 14,0% das exportações nacionais de bens transacionáveis e 16,6% do investimento total da indústria transformadora.

 

 

Indústria de Componentes Automóvel Portuguesa Celebra Avanços e Desvenda Tendências na 11th Automotive Industry Week

A resiliência da indústria de componentes automóvel portuguesa foi o destaque da 11ª edição da Automotive Industry Week, da AFIA, realizada entre 21 e 23 de novembro em Vila Nova de Gaia. Com mais de 200 representantes, o evento enfatizou inovações e tendências, sublinhando o papel crucial do setor na economia nacional.

in AFIA, 30-11-2023


Decorreu de 21 a 23 de novembro, em Vila Nova de Gaia a 11ª edição da Automotive Industry Week, organizada pela AFIA – Associação de Fabricantes da Indústria Automóvel, que reuniu mais de 200 representantes da indústria.

Um marco importante deste evento foi a assinatura de um Memorando de Entendimento entre a AFIA e a KAICA – Korea Auto Industries Coop. Association (Associação Sul Coreana da Indústria Automóvel). Este acordo tem como objetivo o fortalecimento das relações comerciais e o desenvolvimento de uma cooperação mútua.

Na cerimónia protocolar, Young-hoon Kim, o representante coreano, destacou que Portugal “tornar-se-á uma importante base de produção de veículos elétricos no futuro” com as suas vastas reservas de lítio e empresas de componentes automóveis que exportam mais de 90% de seus produtos. Revelou-se confiante que esta cooperação entre as associações dos dois países “abrirá o caminho para desenvolvimento e fortalecimentos das relações comerciais entre os dois países”.

José Couto, Presidente da AFIA, afirmou que “as empresas portuguesas estão aptas para cooperar com as empresas sul coreanas para encontrar as melhores soluções que respondam aos desafios da mobilidade do futuro”.

O Ministro da Economia, António Costa Silva, em conjunto com o Presidente da AFIA abriu a sessão com as boas-vindas aos participantes no primeiro dia de trabalhos.

Perante uma plateia de empresas portuguesas e compradores estrangeiros, o Ministro da Economia garantiu que Portugal é um dos países mais seguros do mundo e um país estável para a atração de investimento estrangeiro que oferece um ecossistema de inovação altamente dinâmico.

Sobre a indústria de componentes automóvel, António Costa Silva reconheceu uma “grande resiliência e grande capacidade de inovação” com uma indústria capaz de fazer a diferença em Portugal, salientando a importância de antecipar as tendências e apostar na investigação e inovação, através da criação de patentes. Depois de em 2022 terem sido registadas 312 patentes, o ministro partilhou o seu sonho de ver ser registada uma patente por dia e destacou que “esta é uma das grandes indústrias que pode contribuir decisivamente para se chegar a esse valor no registo de patentes”.

Reunindo um conjunto alargado de convidados dos principais mercados da europa, dezoito empresas portuguesas apresentaram em formato de pitch os seus negócios, especificidades, caraterísticas técnicas diferenciadoras e tecnologia, demostrando as capacidades de engenharia e desenvolvimento para responder aos desafios da mobilidade do futuro, trocando experiências, discutindo estratégias e prioridades.

Na 4ª feira, dia 22 de novembro, os convidados estrangeiros presentes visitaram várias empresas do setor, nos distritos de Braga, Porto, Aveiro e Coimbra terminando o dia com um jantar de networking no Casino de Espinho.

A Conferência Internacional decorreu durante o último dia com uma plateia de 200 participantes, contando com intervenções de especialistas e conhecedores da indústria, juntamente com membros do governo, como o Secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes e o Secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz.

O dia começou com a apresentação do Estudo “Caracterização do Cluster da Indústria Automóvel em Portugal”, por parte da Deloitte.

Entre as principais conclusões do estudo revela-se que o cluster apresenta um volume de negócios superior a 20 mil milhões de euros, do qual 99% resulta de exportações. Desta forma, a exportação do setor corresponde a 23% do total de exportações de bens transacionáveis.

Para aqueles números impressivos muito contribuiu o sector de fabricação de componentes, globalmente representado pela AFIA. No ano de 2022, a indústria de componentes para automóveis só por si realizou vendas no valor de 13.200 milhões de euros, ou seja 5,5% do PIB nacional.

Foi também partilhado que a Indústria Automóvel em Portugal se assume como um setor vital para a economia portuguesa, tendo representado, em 2022, 3.922 milhões de euros, cerca de 16% do valor acrescentado bruto (VAB) total da indústria transformadora. A indústria de componentes automóveis é o principal contribuinte para a riqueza gerada em 2022 (cerca de 88,3%).

Foram ainda partilhadas as seis tendências da transformação da indústria: a eletrificação, as vendas e serviços digitais, a personalização e conectividade, a condução autónoma e mobilidade partilhada, a qualidade e fiabilidade e a sustentabilidade.

A indústria de componentes automóvel tem um papel crucial na geração de empregos, com níveis de remuneração acima da média e capacidade de atrair investimentos de maior valor acrescentado para impulsionar o desenvolvimento económico e social em Portugal.

O Secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes felicitou a AFIA pela escolha do tema do encontro, uma vez que “convoca a todos para um sentido de urgência” na adaptação às tendências e desafios que o setor enfrenta.

Sobre os resultados do estudo, congratulou o cluster dos componentes automóveis pelo esforço que tem sido feito na qualificação e formação e por “dotar a indústria de um conjunto de profissionais que estejam alinhados em termos formativos, com essas necessidades imperiosas de se adaptarem os impactos da transição verde e da transição digital”. Destacou por último que o setor deve orgulhar-se das boas práticas, especialmente em relação à produtividade e remuneração dos seus trabalhadores.

Na intervenção de Thorsten Muschal, o Presidente da CLEPA (Associação Europeia de Fornecedores da Indústria Automóvel) realçou a relevância da indústria automóvel europeia, salientando a contribuição significativa dos fornecedores para a inovação e sustentabilidade, com o desenvolvimento de mais de 30 mil patentes. Por último, destacou a necessidade da indústria reconhecer as suas conquistas e de se posicionar como um interveniente forte a nível global.

Para fechar a manhã, o Secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, defendeu que este encontro foi uma demonstração da importância profunda deste setor em relação ao que aposta em investigação, em desenvolvimento de novos processos, em novos mercados e em novas soluções. Destacou ainda que estes investimentos no setor automóvel e nas suas várias componentes “são absolutamente centrais no desenvolvimento de uma economia moderna e de uma economia voltada para o futuro e para o dia de amanhã.”

Na sessão da tarde, o presidente da AICEP, Filipe Santos Costa, destacou a aposta de Portugal na formação e talento, referindo a importância da educação e recuperação do ensino técnico. Abordou ainda os desafios logísticos e de localização na indústria automóvel, mencionando os esforços da AICEP em encontrar as melhores localizações e destacou os investimentos estratégicos em transição energética e digital, com ênfase na eletrificação e produção de componentes automóveis. Por último, salientou a “relevância da indústria de componentes no panorama exportador, realçando o papel das grandes empresas”.

Seguiu-se Christian Teixeira, da Stellantis, que partilhou a experiência da Stellantis a investir em Portugal, em Mangualde desde 1960, tendo produzido mais de 1,5 milhões de veículos. Partilhou que atualmente, a fábrica tem 900 trabalhadores, produzindo 360 viaturas por dia e que, em 2022, a empresa representou 25% da produção automóvel em Portugal e que 30% dos componentes automóveis utilizados nos veículos produzidos na fábrica de Mangualde são fabricados no nosso país. Para finalizar, Christian Teixeira recomendou os investidores estrangeiros a investirem em Portugal.

Elisa Ferreira, Comissária europeia responsável pela Coesão e Reformas, realça o papel crucial da indústria automóvel na economia europeia, mencionando apoios como a política de coesão e investimentos em inovação. Destaca a importância da colaboração para superar desafios e impulsionar o setor, citando exemplos de projetos em Portugal apoiados pela Comissão Europeia. Salienta a relevância do investimento estrangeiro e a busca por benefícios duradouros, incentivando parcerias para fortalecer o futuro da indústria automóvel na Europa.

No encerramento da 11th Automotive Industry Week o Presidente da AFIA fez o balanço e apresentou as conclusões do evento.

José Couto destacou, orgulhoso, que “os valores melhoraram em todos os indicadores considerados desde o primeiro estudo, tendo sido possível verificar-se um aumento na faturação, que reflete um aumento nas exportações e um aumento significativo no valor acrescentado bruto, especialmente nos componentes automóveis”.

Tendo em conta que com os mesmos trabalhadores foi possível aumentar as vendas, a produção e o rendimento, o que comprova o aumento significativo da produtividade da indústria automóvel portuguesa. O presidente da AFIA defendeu ainda que “existe uma relação forte entre a produtividade e a distribuição de rendimento”, uma vez que ao aumentar a produtividade com os mesmos trabalhadores, aumentou-se o rendimento, criando-se e distribuindo riqueza.

Sobre as infraestruturas, José Couto sublinhou que é preciso investir nas infraestruturas e nos ecossistemas uma vez que as “fracas infraestruturas e a dificuldade logística são duas das razões para perdermos investidores estrangeiros”.

Para concluir estes três dias de partilhas, o presidente da Associação de Fabricantes da Indústria Automóvel refletiu que este encontro superou as expetativas e agradeceu a todos os presentes desejando que tenham tido a possibilidade de adquirir conhecimentos, fazer networking e construir possíveis parcerias ao longo do Encontro.

 

 

 

AFIA | Exportações de componentes automóveis atingem os 1130 milhões de euros em setembro

Em crescimento há dezassete meses consecutivos, as exportações de componentes automóveis apresentam um valor mensal superior a 1000 milhões de euros pela sexta vez este ano, atingindo um valor acumulado de 9377€ até setembro.

in AFIA, 13-11-2023


As exportações de componentes para automóveis atingiram os 1130 milhões de euros em setembro deste ano, registando uma subida de 3,5% face ao mesmo mês de 2022. De acordo com os dados recolhidos pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, este crescimento, representa uma subida pelo décimo sétimo mês consecutivo.

Considerando estes resultados, a indústria de componentes automóveis continua a manter-se como um dos motores do crescimento económico de Portugal, posicionando-se em sentido contrário à tendência de queda do total das exportações nacionais de bens que vêm a diminuir há seis meses, apresentando uma variação negativa de 8,2% no mês de setembro.

Comparando os valores das exportações de componentes automóveis no terceiro trimestre de 2023 com os do período homólogo de 2022 podemos também observar um aumento de 7,1%, atingindo os 2916 milhões de euros. Assim, no que se refere ao acumulado até setembro as exportações de componentes automóveis atingiram os 9377 milhões de euros, o que se traduz num acréscimo de 16,4% face ao período homólogo de 2022.

Relativamente à quota das exportações de componentes para automóveis em 2023 por região, note-se que a Europa concentra 89,3% das vendas realizadas desde o início do ano até setembro, verificando-se um aumento de 18,9% relativo ao período homólogo de 2022.

Analisando por país, a Espanha continua a ser o principal destino dos componentes automóveis fabricados em Portugal, representando 27,9% das exportações, seguido pela Alemanha, com 22,6%. França fecha o pódio com 10,6% da quota.

Em relação ao top 15 de mercados clientes de Portugal, conclui-se que há um aumento nas exportações de componentes automóveis portugueses em catorze dos quinze países, sendo os Estados Unidos da América, novamente o único a apresentar uma queda, de 15,9% na variação 22/23.

Importa realçar ainda o aumento superior a 30%, da variação relativa a 2022, em quatro mercados do top 15, sendo eles, por ordem crescente de variação relativa, Polónia com 30,7%, Marrocos com 37,1%, Suécia com 43,7 %, e Áustria com 44,3%.

É de notar que a indústria de componentes automóveis, apesar de enfrentar desafios e cenários que continuam a afetar empresas e fornecedores, quer a nível nacional quer internacional, tem encontrado formas de manter a sua competitividade mostrando-se um setor extremamente resiliente e de elevada adaptabilidade.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 9 de novembro pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

 

Para mais informações consultar o ficheiro pdf neste link

 


 

Sobre a AFIA

  • A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel é a associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel.
  • A indústria de componentes para automóveis em Portugal agrega cerca de 350 empresas e emprega diretamente 63.000 pessoas. Fatura 13 mil milhões de Euros (ano 2022), com uma quota de exportação superior a 83%.
  • Em termos de importância na economia nacional, representa 5,4% do PIB, 9,1% do emprego da indústria transformadora, 12,0% do valor acrescentado bruto da indústria transformadora, 14,0% das exportações nacionais de bens transacionáveis e 16,6% do investimento total da indústria transformadora.

 

AFIA | Exportações de componentes automóveis aceleram com crescimento de 18,4% até agosto

Em ascensão há dezasseis meses consecutivos, as exportações de componentes automóveis apresentaram em agosto um aumento de 8,9% face ao mês homólogo em 2022, sendo um dos motores do crescimento económico do país.

in AFIA, 12-10-2023


As exportações de componentes para automóveis atingiram os 789 milhões de euros em agosto deste ano, registando uma subida de 8,9% face ao mesmo mês de 2022. De acordo com os dados recolhidos pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, este crescimento, representa uma subida pelo décimo sexto mês consecutivo, continuando a mostrar também um ritmo de crescimento superior às exportações nacionais de bens, que neste mesmo período diminuíram 7,7%, apresentando-se como um dos motores do crescimento económico de Portugal.

No acumulado até agosto as exportações de componentes para automóveis ultrapassaram os 8125 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 18,4% face ao mesmo período de 2022.

Note-se que a Europa concentra 89,2% das vendas realizadas neste ano, no que toca à quota das exportações de componentes para automóveis em 2023 por região. Relativamente ao acumulado do ano, as exportações de componentes para automóveis para esta região, até agosto, aumentaram 20,8%, face ao período homólogo de 2022.

Espanha continua a ser o principal destino dos componentes automóveis fabricados em Portugal, representando 27,9% das exportações.

Analisando o top 15 de mercados clientes de Portugal, conclui-se que há um aumento nas exportações de componentes automóveis portugueses em catorze dos quinze países.

Realça-se ainda o aumento superior a 30% da variação relativa a 2022, em quatro mercados do top 15, sendo eles, por ordem crescente de variação relativa, Polónia com 33,4%, Suécia com 35,8%, Marrocos com 38,8% e Áustria com 47,9%.

É de notar que a indústria de componentes automóveis, apesar de enfrentar desafios e cenários que continuam a afetar empresas e fornecedores, quer a nível nacional quer internacional, tem encontrado formas de manter a sua competitividade mostrando-se um setor extremamente resiliente e elevada adaptabilidade.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 10 de outubro pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

 

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Sobre a AFIA

  • A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel é a associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel.
  • A indústria de componentes para automóveis em Portugal agrega cerca de 350 empresas e emprega diretamente 63.000 pessoas. Fatura 13 mil milhões de Euros (ano 2022), com uma quota de exportação superior a 83%.
  • Em termos de importância na economia nacional, representa 5,4% do PIB, 9,1% do emprego da indústria transformadora, 12,0% do valor acrescentado bruto da indústria transformadora, 14,0% das exportações nacionais de bens transacionáveis e 16,6% do investimento total da indústria transformadora.

 

 

AFIA | Exportações de componentes automóveis crescem 19,6% até julho

As exportações de componentes automóveis em Portugal estão em ascensão há quinze meses consecutivos, com um aumento de 11% em relação ao mesmo mês do ano passado, contribuindo para crescimento económico do país.

in AFIA, 12-09-2023


As exportações de componentes para automóveis atingiram os 980 milhões de euros em julho deste ano, registando uma subida de 11% face ao mesmo mês de 2022. De acordo com os dados recolhidos pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, este crescimento de dois dígitos, representa uma subida pelo décimo quinto mês consecutivo, continuando a mostrar também um ritmo de crescimento superior às exportações nacionais de bens, que neste mesmo período diminuíram 10,6%, apresentando-se como um dos motores do crescimento económico de Portugal.

No acumulado até julho as exportações de componentes para automóveis ultrapassaram os 7340 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 19,6% face ao mesmo período de 2022.
Note-se que a Europa concentra 89,4% das vendas realizadas neste ano, no que toca à quota das exportações de componentes para automóveis em 2023 por região. Relativamente ao acumulado do ano, as exportações de componentes para automóveis para esta região, até julho, aumentaram 22,1%, face ao período homólogo de 2022.

Espanha continua a ser o principal destino dos componentes automóveis fabricados em Portugal, representando 28,6% das exportações.
Analisando o top 15 de mercados clientes de Portugal, conclui-se que há um aumento nas exportações de componentes automóveis portugueses em catorze dos quinze países.

Realça-se ainda que, apesar de os mercados marroquino e austríaco ainda apresentarem valores bastante baixos de quota de exportações, respetivamente 1,5% e 1,3%, são os mercados do top 15 que, em variação relativa, mais se destacam, com um aumento de mais de 44% em relação ao ano de 2022.

Esta evolução sucede ao mesmo que o mercado automóvel na Europa cresce 16,7%, o que é um sinal que a indústria portuguesa de componentes para automóveis continua com um ritmo de crescimento acima do mercado europeu, estando a ganhar quota do mercado.

É importante destacar que a indústria de componentes automóveis tem mantido, até ao momento, a sua resiliência e encontrado formas de se manter competitiva e enfrentar os desafios que continuam ativos no panorama nacional e internacional, como o aumento dos custos da inflação, transportes, energia e matérias-primas, que afetam este e outros setores de atividade.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 8 de setembro pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

 

Para mais informações consultar o ficheiro pdf neste link

 

 


 

Sobre a AFIA

  • A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel é a associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel.
  • A indústria de componentes para automóveis em Portugal agrega cerca de 350 empresas e emprega diretamente 63.000 pessoas. Fatura 13 mil milhões de Euros (ano 2022), com uma quota de exportação superior a 83%.
  • Em termos de importância na economia nacional, representa 5,4% do PIB, 9,1% do emprego da indústria transformadora, 12,0% do valor acrescentado bruto da indústria transformadora, 14,0% das exportações nacionais de bens transacionáveis e 16,6% do investimento total da indústria transformadora.

 

 

AFIA | Exportações de componentes automóveis ultrapassam os 1000 milhões de euros pelo segundo mês consecutivo

Com um crescimento de 20,1% face ao mesmo mês de 2022, as exportações de componentes automóveis estão a subir dois dígitos há catorze meses consecutivos, apresentando-se como um dos motores do crescimento económico de Portugal.

in AFIA, 10-08-2023 (atualizado a 14 -08-2023)


As exportações de componentes para automóveis ultrapassaram os 1.000 milhões de euros, pelo segundo mês consecutivo, em junho deste ano, registando uma subida de 20,1% face ao mesmo mês de 2022. De acordo com os dados recolhidos pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, este crescimento de dois dígitos, representa uma subida pelo décimo quarto mês consecutivo, continuando a mostrar também um ritmo de crescimento superior às exportações nacionais de bens, que neste mesmo período diminuíram 3,4%, apresentando-se como um dos motores do crescimento económico de Portugal.

Comparando os valores das exportações de componentes automóveis no segundo trimestre de 2023 com os do período homólogo de 2022 podemos também observar um aumento de 21,9%, rondando os 3150 milhões de euros. Assim, no que se refere ao acumulado até junho as exportações de componentes automóveis rondaram os 6400 milhões de euros, o que se traduz num acréscimo de 21,2% face ao primeiro semestre de 2022.

Importante realçar que, em 2023, 70% das exportações portuguesas de componentes automóveis continuam a pertencer a 5 países principais – Espanha, Alemanha, França e Eslováquia e, agora também o Reino Unido, substituindo os Estados Unidos da América neste top 5.

Espanha, lidera a listagem de países, continuando a ser o principal cliente dos componentes fabricados em Portugal, com vendas de 1814 milhões de euros. Segue-se a Alemanha com 1410 milhões de euros, na terceira posição encontramos a França, com 701 milhões de euros, enquanto a quarta posição pertence à Eslováquia com 278 milhões, fechando-se o top 5 com Reino Unido com 250 milhões de euros.

Destaque-se que as exportações de todos estes países aumentaram relativamente ao ano anterior. As exportações para Espanha aumentaram 21,3% relativamente ao ano de 2022, Alemanha apresenta-se com um crescimento de 28,2% e as exportações para França, 3.º país cliente, cresceram 22,1% e, por último a Eslováquia registou um aumento de 21,3% em relação a 2022.

Por outro lado, as exportações para os Estados Unidos da América registaram novamente uma queda, 18,9%, tendo perdido o seu lugar no top 5 e caindo para 6.º país cliente. O Reino Unido ocupa novamente a 5.º posição.

Vale a pena destacar ainda que as exportações dos componentes automóveis para os nossos principais países clientes estão a crescer mais do que a produção de automóveis nesses países, ganhando assim quota de mercados. Durante o período de janeiro a junho deste ano, a produção em Espanha viu um crescimento de 16,1%, enquanto as exportações cresceram 21,3%, já na Alemanha, os números mostram que a produção atingiu 26,7%, enquanto as exportações superaram isso com 28,2%.

É importante destacar que a indústria de componentes automóveis tem mantido a sua resiliência e encontrado formas de se manter competitiva e enfrentar os desafios que se mantém ativos no panorama nacional e internacional, como o aumento dos custos da inflação, transportes, energia e matérias-primas, que afetam este e outros setores de atividade.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 9 de agosto pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

 

Para mais informações consultar o ficheiro pdf neste link

 


 

Sobre a AFIA

  • A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel é a associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel.
  • A indústria de componentes para automóveis em Portugal agrega cerca de 350 empresas e emprega diretamente 63.000 pessoas. Fatura 13 mil milhões de Euros (ano 2022), com uma quota de exportação superior a 83%.
  • Em termos de importância na economia nacional, representa 5,4% do PIB, 9,1% do emprego da indústria transformadora, 12,0% do valor acrescentado bruto da indústria transformadora, 14,0% das exportações nacionais de bens transacionáveis e 16,6% do investimento total da indústria transformadora.

 

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AFIA | Exportações de componentes automóveis superiores a 1000 milhões de euros em maio

Com um crescimento de 21,9% face ao mesmo mês de 2022, as exportações de componentes automóveis estão a subir há treze meses consecutivos.

in AFIA, 11-07-2023


As exportações de componentes para automóveis ultrapassaram os 1.000 milhões de euros em maio deste ano, registando uma subida de 21,9% face ao mesmo mês de 2022. De acordo com os dados recolhidos pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, este crescimento de dois dígitos, representa uma subida pelo décimo terceiro mês consecutivo, mostrando também um ritmo de crescimento superior às exportações nacionais de bens, que neste mesmo período diminuíram 6,9%.

No que se refere ao acumulado até maio as exportações de componentes para automóveis estão na ordem dos 5.000 milhões de euros, o que se traduz num acréscimo de 21,8% face ao mesmo período em 2022.

Importante realçar que em 2023, 70% das exportações portuguesas de componentes automóveis continuam a pertencer ao top 5 de países composto por Espanha, Alemanha, França, Eslováquia e Estados Unidos da América.

Espanha, com vendas de 1422 milhões de euros, continua a ser o principal cliente dos componentes fabricados em Portugal, seguida pela Alemanha com 1108 milhões de euros. Na terceira posição encontramos a França, com 560 milhões de euros, enquanto a quarta posição pertence à Eslováquia com 224 milhões, fechando-se o top 5 com Estados Unidos da América com 189 milhões de euros.

Destaque-se que as exportações para quatro destes cinco países aumentaram relativamente ao ano anterior. Assim, as exportações para Espanha aumentaram 22,6% relativamente ao ano de 2022, Alemanha apresenta-se com um crescimento de 28,6%, as exportações para França, 3.º país cliente, cresceram 23,0% e por último, a Eslováquia registou um aumento de importações de componentes automóveis portugueses de 26,5% em relação a 2022.

Por outro lado, os EUA continuam a registar uma queda, agora de 21,0%, nas importações de componentes automóveis provenientes de Portugal, no que se refere ao período homólogo de 2022 mantendo-se como 5º país cliente.

Saliente-se ainda que as exportações dos componentes automóveis para países como a Espanha e a Alemanha estão a crescer mais do que a produção, ganhando assim quota de mercado nestes países. Aliás, entre janeiro e maio deste ano a produção em Espanha teve um aumento de 19,9% enquanto as exportações subiram 22,6%. Já na Alemanha a produção situou-se nos 27,1% contra os 28,6% das exportações.

Sem grandes alterações no panorama nacional e internacional no que se refere ao aumento dos custos da inflação, transportes, energia e matérias-primas, que continuam a acentuar a incerteza neste e outros setores, é importante relembrar que a indústria de componentes para automóveis mantém a sua consistência e resiliência, continuando a criar formas de se manter competitiva e continuar a ganhar quota de mercado às suas congéneres.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 10 de julho pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

 

Para mais informações consultar o ficheiro pdf neste link

 

Sobre a AFIA

  • A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel é a associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel.
  • A indústria de componentes para automóveis em Portugal agrega cerca de 350 empresas e emprega diretamente 62.000 pessoas. Fatura 12 mil milhões de Euros (ano 2022), com uma quota de exportação superior a 85%.
  • Em termos de importância na economia nacional, representa 5,3% do PIB, 9,1% do emprego da indústria transformadora, 11,1% do valor acrescentado bruto da indústria transformadora, 13,5% das exportações nacionais de bens transacionáveis e 16,6% do investimento total da indústria transformadora.