Escovas limpa para-brisas Bosch: para ver o que realmente importa

“Em abril, águas mil”. O ditado popular português que se refere às fortes chuvas que costumam aparecer no nosso país na primavera, torna-se uma boa referência quanto ao momento ideal para realizar a verificação do estado das escovas limpa para-brisa do nosso veículo. Verificando e substituindo, se necessário, as escovas dianteiras e traseiras do veículo, podem ser evitadas situações perigosas ao conduzir em condições adversas causadas pela chuva. Nesse sentido, a Bosch lança uma campanha de comunicação visual para consciencializar os condutores sobre a necessidade de ter as escovas do limpa para-brisas em perfeitas condições, o que proporcionará maior segurança na condução.

in Bosch, 16-03-2023


A Bosch desenvolveu uma série de vídeos em diferentes formatos para uso em diferentes plataformas, como YouTube e outras redes sociais, que se caracterizam por destacar em cada um deles diferentes propriedades ou características das escovas Bosch: a sua fácil montagem, a qualidade, a segurança que proporcionam na condução, dicas de manutenção e uso das escovas, qual o tipo de escova mais adequado para cada veículo, etc.

A Bosch tem décadas de experiência no desenvolvimento e fabricação de escovas de limpa para-brisas que são submetidas aos mais rigorosos testes climáticos, de resistência e de stress, com o objetivo de oferecer um excelente desempenho de limpeza, limpeza suave, longa vida útil e durabilidade. Com uma escova limpa-vidros duradoura, um revestimento patenteado, bandas elásticas de aço Evodium e um sistema adaptador inteligente, as escovas de limpeza Bosch cobrem quase todos os veículos do mercado.

 

https://www.boschaftermarket.com/pt/pt/servi%C3%A7os-para-a-oficina/novidades/not%C3%ADcias-e-campanhas/escovas-limpa-para-brisas-Bosch

 

 

 

T-Roc da Autoeuropa entre os mais vendidos do mundo pelo grupo Volkswagen

SUV T-Roc está, pela primeira vez, na lista dos cinco modelos mais vendidos pelo grupo Volkswagen. Entrada ocorreu no ano da renovação do veículo que é produzido em Palmela desde julho de 2017

in ECO, por Diogo Ferreira Nunes, 15-03-2023


Portugal tem, pela primeira vez, um carro entre os modelos mais vendidos pelo grupo Volkswagen. Em 2022, o SUV T-Roc, produzido na fábrica da Autoeuropa, foi o quarto automóvel mais procurado em todo o mundo. O feito não fica por aqui: o T-Roc também entrou para a lista dos cinco carros mais produzidos pela marca Volkswagen entre todas as fábricas do gigante automóvel mundial.

Em 2022, venderam-se em todo o mundo mais de 301 mil unidades do T-Roc, que ocupou o quarto lugar. O modelo ‘made in Portugal’, que foi renovado no último ano, apenas ficou atrás dos modelos da Volkswagen Tiguan, Passat e Lavida (apenas vendido na China), refere o relatório anual do grupo Volkswagen, divulgado terça-feira.

Entre os mais vendidos, o SUV português ficou à frente do Audi Q5 e dos Volkswagen Golf, Jetta e Polo, três dos automóveis há mais anos em comercialização pelo grupo de Wolfsburgo. Alemanha e Turquia são os dois países onde o SUV português mais conquistou os condutores, embora também seja possível encontrar este carro nas estradas da Ásia e da Oceânia.

Produção no top-5

O sucesso nos concessionários acompanhou os resultados na linha de montagem: entre os 25 modelos da marca Volkswagen produzidos em todo o mundo, o T-Roc ficou na quinta posição, com 322.211 unidades. Apenas os moelos Tiguan, Polo, Passat e Lavida superaram o carro desenvolvido desde julho de 2017 em Portugal. Dentro do grupo VW, o T-Roc também foi o quinto mais produzido a nível mundial.

A Autoeuropa também contribuiu para este desempenho: dos 231.100 automóveis saídos de Palmela em 2022, mais de 95% corresponderam ao modelo T-Roc — ainda houve algumas unidades do monovolume Touran. 2022 foi o segundo melhor ano de sempre da Autoeuropa, apenas atrás do recorde de 2019.

Resta saber oque o grupo Volkswagen vai fazer com a Autoeuropa. Há o compromisso de anunciar um novo modelo durante este ano e que será determinante para o futuro da fábrica de Palmela, refere um dos parágrafos do acordo laboral assinado entre a Comissão de Trabalhadores (CT) e a administração da fábrica no dia 4 de abril de 2022.

Tudo indica que o novo veículo será a próxima geração do T-Roc, provavelmente numa versão híbrida plug-in, com tomada exterior de carregamento, para permitir uma autonomia em modo elétrico de até 100 quilómetros, conforme referiu em março de 2021 o então presidente executivo da marca Volkswagen, Ralf Brandstätter, na apresentação do plano estratégico.

O próprio grupo VW já disse que o pico de investimento em unidades com motores térmicos vai atingir o pico em 2025. A partir daí, será sempre a caminhar para soluções mais eletrificadas.

 

 

Vendas de veículos pesados de passageiros (autocarros) na União Europeia por tipo de energia, 2022 (com gráficos interativos)

Fuel types of new buses: electric 12.7%, diesel 67.3% market share full-year 2022

in ACEA, 15-03-2023


In 2022, diesel-powered buses remained the most popular in the EU, accounting for 67.3% of all new bus sales (down by 1.5 percentage points compared to 2021). Meanwhile, electrically-chargeable buses continued to gain ground, accounting for 12.7% of the total EU bus market, up from 10.6% in 2021. In total, all alternatively-powered vehicles made up 32.7% of the EU bus market last year.

Diesel and petrol buses

EU1 registrations of new diesel buses fell by 7.8% in 2022, to 18,500 units sold. However, buses running on diesel remained the most popular of all new buses, accounting for 67.3% of all new bus sales. Three out of the region’s four major markets recorded double-digit losses: Germany (-28.9%), France (-21.4%) and Italy (-21.4%). By contrast, Spain experienced a significant increase in new diesel bus registrations (+52.2%).

On the other hand, just three petrol-fuelled buses were sold across the whole region last year.

Alternatively-powered vehicles (APV)

In 2022, sales of new electrically-chargeable2 buses in the EU increased by 13.7% to reach 3,505 units, accounting for 12.7% of the total EU bus market. France – the largest market for this fuel type – saw an increase of 26.4%, contributing to the overall positive performance. Germany and Denmark – the second and third biggest markets in volume terms – also recorded strong growth (+10.1% and +79.5% respectively). Together with France, these three countries made up more than 50% of all electric buses registered in the EU.

By contrast, hybrid electric buses lost ground, with sales falling by 25.9% and market share shrinking from 10.3% in 2021 to 8.1% last year. This decline was mainly driven by the sharp drop recorded in Germany (-25.3%), which alone accounts for almost half of all hybrid electric buses registered in the EU.

In total, 11.9% of all new buses and coaches registered in 2022 ran on alternative fuels3, most of which were powered by natural gas. France – the largest market in this category – suffered a decline (-11.5%). However, Italy and Spain posted triple- and double-digit gains (+112.6% and +28.6% respectively). This resulted in an overall growth of 8.0%, with 3,262 units registered across the EU.

In 2022, diesel-powered buses accounted for 67.3% of all new bus sales (down by 1.5 percentage points compared to 2021). Meanwhile, electrically-chargeable buses continued to gain ground, accounting for 12.7% of the total EU bus market, up from 10.6% in 2021.

1 Data for Bulgaria and Malta not available

2 Includes full battery electric, fuel-cell electric, extended-range and plug-in hybrids vehicles

3 Includes natural gas, LPG, biofuels and ethanol vehicles

Download

ACEA Buses by fuel type, full year 2022

 

 

ETMA marcou presença junto dos maiores players europeus

A participação da ETMA na Global Industrie – Midest 2023, nos dias 7 a 10 de março, em Lyon, França, apresentou um balanço muito positivo, comparativamente com as edições anteriores deste certame.

in ETMA, 14-03-2023


Melhor localização, mais visitantes e um público mais direcionado foram os principais pontos fortes apontados pela equipa comercial da ETMA que, ao longo de quatro dias, deu a conhecer as soluções e as novidades da empresa, em termos de capacidade tecnológica, know-how técnico e humano, e novos projetos, assim como apresentar alguns exemplos de peças produzidas.

A edição deste ano da Midest revelou-se, assim, “mais dinâmica e potenciadora do estabelecimento de contactos muito interessantes, em particular nas áreas de negócio elétrico e automóvel, quer ao nível de potenciais clientes e futuros negócios, quer de fornecedores”, sublinharam Nuno Faria e Pedro Fontes, gestores comerciais da ETMA.

Destaque para o Pavilhão de Portugal que, sob a liderança da AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos e Afins de Portugal, e no qual o stand da ETMA esteve integrado, representou novamente a maior participação estrangeira no certame, exibindo a excelência desta indústria aos grandes players europeus.

A ETMA agradece a todos os que visitaram o seu stand, em particular clientes, fornecedores e parceiros.

 

https://etmametalparts.com/

 

 

El Grupo VW refuerza su inversión con 180.000 millones hasta 2027, el 68% en electrificación y digitalización

El Grupo Volkswagen ha anunciado un impulso a su plan inversor en el periodo de 2023 a 2027, con 180.000 millones de euros, de los cuales un 68% —en torno a 122.000 millones— corresponderán a electrificación y digitalización. Además, Seat logra un resultado operativo positivo de 33 millones de euros, pese a estar penalizado por el programa de suspensión de contratos del nuevo convenio.

in La Tribuna de Automoción, por Luz Gancedo, 14-03-2023


El Grupo Volkswagen reforzará su estrategia inversora con un presupuesto de 180.000 millones de euros durante los próximos cinco años (2023-2027), especialmente, en las áreas de electrificación y digitalización, que recibirán un 68% (122.400 millones) de la partida, 12 puntos porcentuales más que en su último plan, según ha informado el consorcio hoy en la presentación de su cuenta de resultados de 2022.

De ellos, el fabricante destinará 15.000 millones a la construcción de gigafactorías de PowerCo y asegurar las materias primas necesarias para ellas. Precisamente, ayer la compañía confirmó la elección de Canadá como ubicación para su primera planta de baterías en Norteamérica (la cuarta en total), concretamente en la ciudad de Saint Thomas (Ontario), cerca de la estadounidense Detroit.

En China, donde el constructor reportó un destacado crecimiento del 68% en sus entregas de cero emisiones, también posará sus miras para esta inversión, aunque sin especificar más proyectos concretos que «aumentar la competitividad». Lo mismo para el mercado americano, para el que, recientemente, anunció la apertura de una nueva fábrica para el relanzamiento de la marca Scout, con el fin de incrementar su presencia del 4% de cuota de mercado lograda en 2022 hasta un 10% al final de la década.

Se confirman las cifras

En el plano financiero, el Grupo Volkswagen aprovechó la conferencia anual celebrada para refrendar, en su mayoría, las cifras que dieron en el reporte preliminar del pasado febrero. Así, detalló unos ingresos de 279.232 millones de euros, un 11,6% más que los 250.200 de 2021. Por su parte, el resultado operativo creció un 12,47%, hasta los 22.523 millones, para arrojar un margen operativo del 8,1%, en la parte alta de sus previsiones (7% a 8,5%). La nota negativa la dejó el free cash flow, menor incluso que en los números provisionales, pues cedió un 44,17% hasta los 4.807 millones.

Para 2023, el fabricante se mostró optimista, ya que prevé que algunos de los problemas que impactaron a la industria el curso previo, sobre todo los referentes a la cadena de suministros, mejoren su situación a lo largo de este. De este modo, proyecta unas ventas en el entorno de los 9,5 millones (el pasado ejercicio sumó 8,26 millones de entregas a clientes), una subida del 10%-15% en la facturación y un margen operativo estable, en el rango del 7,5% al 8,5%.

Seat regresa al beneficio

La novedad de la presentación está en el desglose por marcas, que permitió conocer que Seat/Cupra ha logrado superar el breakeven, gracias a un resultado operativo de 33 millones de euros —en 2021, reportó pérdidas por 233 millones—. Esta cifra es aún más destacable al tener en cuenta que está penalizada por la provisión del programa de suspensión de contratos firmado en el último convenio, valorada en 244 millones.

El acuerdo, que afectará a 1.330 empleados de Seat de más de 61 años, se alcanzó ante el excedente de plantilla estimado hasta 2026 de 2.800 personas, por la transición al vehículo eléctrico, que requiere un promedio de horas de trabajo un 30% menor que las mecánicas térmicas. En conjunto, los dos emblemas contabilizaron 385.600 entregas, para una facturación de 10.941 millones de euros, un alza interanual del 13,8%.

Por su parte, la división de volumen de la agrupación germana sumó un total de 113.762 millones de euros en ingresos (+11,69%), que arrojan un resultado operativo de 4.045 millones (+15,97%). Dentro de esta, la enseña homónima aportó 73.773 millones (+8,72%) y Skoda, 21.026 (+18,5%) al primer marcador, mientras que Volkswagen obtuvo un Ebit de 2.647 millones (+22,55%) y la checa tuvo una caída del 42,01%, hasta los 628 millones.

Los premium y deportivos, por encima de los dos dígitos

La sección premium del grupo (Audi, Bentley y Lamborghini) consiguió una mejora del 10,44% en su cifra de negocio, hasta los 61.753 millones de euros, y mostró la buena salud de su mix de ventas, gracias a un resultado operativo de 7.622 millones (+28,4%), que permite un margen del 12,3%.

Por su parte, Porsche logró igualmente crecer a dobles dígitos, tanto en ingresos, con 34.591 millones (+14,2%), como en su Ebit, de 6.423 millones (+28,31%), que arrojaron un notable margen del 18,6%.

 

 

El presidente del Grupo Volkswagen, Oliver Blume, durante la conferencia de prensa de los resultados financieros de la compañía de 2022.

 

 

 

 

AFIA | Exportações de componentes automóveis sobem pelo nono mês consecutivo

A manter o seu ritmo de recuperação, as exportações de componentes automóveis registam no mês de janeiro uma subida de 16,6%, relativamente a 2022, atingindo os mil milhões de euros.

in AFIA, 13-03-2023


De acordo com os dados recolhidos pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, as exportações de componentes automóveis continuam a subir pelo nono mês consecutivo e mantêm, no mês de janeiro, um registo de recuperação, atingindo os 1000 milhões de euros. Este valor representa uma subida de 16,6% relativamente ao mesmo mês de 2022.

No que se refere às exportações de componentes automóveis por país, Espanha continua a ser o principal cliente dos componentes fabricados em Portugal com vendas de 306 milhões de euros, seguida pela Alemanha com 208 milhões de euros. Na terceira posição encontramos a França, com 118 milhões de euros , enquanto a quarta posição pertence à Eslováquia com 43 milhões, seguindo-se os Estados Unidos da América na última posição do top 5, com 37 milhões de euros. Estes cinco países representam 72% das exportações portuguesas de componentes automóveis.

De destacar positivamente que as exportações para quase todos os países do top 5 aumentaram relativamente ao ano de 2022, com a exceção dos Estados Unidos da América. As exportações de Espanha, o principal cliente dos componentes fabricados em Portugal, aumentaram 8,4% relativamente ao ano de 2022, enquanto para a Alemanha aumentaram 29% e os valores de França tiveram um crescimento de 14,2%. Por último, destaca-se a entrada no top 5 por parte da Eslováquia, como 4.º mercado cliente das exportações dos componentes automóveis produzidos em Portugal, depois dos seus valores terem aumentado 18,6%, face ao ano de 2022.

De uma forma menos positiva, realça-se a queda de 13,4% das exportações para os Estados Unidos da América, levando-os para o 5.º lugar do top de países clientes.

De assinalar que as empresas portuguesas têm sido obrigadas a gerir de uma forma constante toda a incerteza que se vive em termos mundiais, quer em relação à difícil situação geopolítica determinada pela guerra na Ucrânia quer pela tensão entre os EUA e a China. Fator também condicionante para toda esta incerteza, é a contínua escassez de semicondutores, assim como a inflação dos custos relacionadas com os transportes, energia e matérias-primas, que obrigam à interrupção das cadeias de abastecimento.

A indústria portuguesa de componentes para automóveis tem conseguido oferecer soluções para dar forma à mobilidade do futuro – inteligente e com baixas emissões de carbono -, contudo, a AFIA mantém a sua preocupação na capacidade futura das empresas nacionais conseguirem manter esta resiliência e serem capazes de continuar a competir com as suas congéneres, manter a expressão nos clientes e progredirem no processo de ganhar quota de mercado.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 13 de março pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

 

Para mais informações consultar o ficheiro pdf neste link

 

 

 


Sobre a AFIA
A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel é a associação portuguesa que congrega e representa, nacional e internacionalmente, os fornecedores de componentes para a indústria automóvel.
A indústria de componentes para automóveis em Portugal agrega cerca de 350 empresas e emprega diretamente 62.000 pessoas. Fatura 12 mil milhões de Euros (ano 2022), com uma quota de exportação superior a 80%.
Em termos de importância na economia nacional, representa 5,3% do PIB, 9,1% do emprego da indústria transformadora, 11,1% do valor acrescentado bruto da indústria transformadora, 13,5% das exportações nacionais de bens transacionáveis e 16,6% do investimento total da indústria transformadora.

 

 

Chineses com projeto de mega fábrica de baterias para Sines

Grupo industrial chinês CALB quer montar giga fábrica de baterias de lítio em Sines com capacidade de 15 GWh. Projeto em consulta pública.

in Motor24, 13-03-2023


A empresa China Aviation Lithium Battery Tecnology (CALB) já deu início ao processo de licenciamento ambiental do projeto de construção da Unidade de Baterias de Lítio, em Sines, no distrito de Setúbal, para veículos elétricos, avança a agência Lusa.

No final de fevereiro, a CALB apresentou à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) uma Proposta de Definição de Âmbito (PDA) do Estudo de Impacte Ambiental (EIA), cuja consulta pública decorre até 20 deste mês, no portal Participa, para a instalação da unidade industrial de baterias de lítio em Sines.

De acordo com a APA, a fase de definição de âmbito do EIA, que é prévia ao processo de avaliação e tem caráter facultativo, “tem como objetivo a identificação, análise e seleção das vertentes ambientais significativas que podem ser afetadas pelo projeto e sobre as quais o EIA deve incidir”.

A proposta, consultada pela agência Lusa e disponível aqui, define que a futura fábrica de baterias de lítio para automóveis elétricos da CALB ficará localizada na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), gerida pela AICEP Global Parques.

“O projeto tem como objetivo a construção e operação de uma unidade de produção de baterias de lítio, em terrenos que integram a Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS)”, numa área de 100 hectares, lê-se no documento.

O terreno “identificado para a fábrica de baterias de lítio tem cerca de 100 hectares”, estando “prevista a instalação” da unidade de produção, que terá “uma capacidade de 15 Gwh [Gigawatts]”, numa área “de cerca de 50 hectares”.

Segundo o documento, submetido à APA, a fase de construção da unidade, em Sines, “está estimada em cerca de 30 meses”, estando previsto o início da produção “até ao final de 2025” com “o objetivo de satisfazer a grande procura dos clientes, principalmente da indústria automóvel”.

A área onde poderá ficar instalada a futura fábrica da CALB localiza-se a “cerca de 1.750 metros” da refinaria de Sines da Galp, e a oeste, “cerca de 1.800 metros” das empresas Euroresinas, Repsol Polímeros, Recipneu e Indurama Ventures Portugal, especifica o documento.

O projeto da unidade industrial New Sines Giga Factory inclui a construção de cinco edifícios para a produção de elétrodos, fabrico de células, formação e montagem, embalamento e fabrico de invólucros.

Layout da fábrica

Os 5 edifícios de produção (M) são os seguintes:

  • M1: Produção de Elétrodos
  • M2: Fabrico de células
  • M3: Formação/montagem
  • M4: Embalagem
  • M5: Fabrico de invólucros

Para além dos edifícios de produção (M1 a M5), existem na unidade industrial as seguintes instalações:

  • C1 – Edifício de Serviços de Apoio
  • W1 – Armazém de Produtos intermédios
  • W2 – Armazém de peças
  • N1 – Armazenamento e purificação de NMP12
  • R1 – Escritórios
  • B1 – Instalações para colaboradores
  • L1 – Laboratório
  • H1 – Unidade de produção de eletrólitos
  • H2 – Armazém de produtos químicos
  • S1 – Armazém de resíduos sólidos
  • T1 – Estação de tratamento de águas residuais
  • X1 – Oficina de desembalagem
  • V1 – Subestação eléctrica principal

 

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Moldes. Uma indústria de PME esmagada entre gigantes

O setor automóvel assegura 80% do volume de produção dos moldes, mas a redução das encomendas e o esmagamento dos preços obriga empresas portuguesas a encontrar novos caminhos. Ganhos de escala são vitais

in Diário de Notícias, por Ilidia Pinto, 12-03-2023


A reestruturação da indústria automóvel a nível mundial, seguida da pandemia e da guerra na Ucrânia criou “graves dificuldades” à indústria de moldes em Portugal. Só em dois anos, o setor perdeu 38 empresas e quase 500 trabalhadores para um total de 498 empresas que empregam 10 400 pessoas. As vendas caíram quase 200 milhões entre 2018 e 2021 e, embora o ano de 2022 marque a inversão da queda da produção e das exportações, a erosão no setor poderá não estar ainda terminada.

“Mesmo com o crescimento esperado de 3 a 5% em 2023, o processo de ajustamento vai continuar, porque há muitas empresas em grandes dificuldades económicas, por terem tentado emagrecer sem perderem os seus quadros-chave. A subida das taxas de juro vai fazer com que acabem por não ter condições para aguentar”, admite Nuno Silva, vice-presidente da Cefamol – Associação Nacional da Indústria de Moldes.

Em causa está uma indústria que cresceu a partir de meados do século XX, dividida entre dois grandes polos, na Marinha Grande e em Oliveira de Azeméis, e na qual hoje Portugal “está na linha da frente” do ponto de vista tecnológico, da organização e do conhecimento.

Nascida fora da indústria automóvel, é o desenvolvimento desta que dá um “boost enorme de crescimento” à fileira dos moldes que atualmente depende em cerca de 80% do automóvel, embora também produza moldes para as indústrias de embalagens, dispositivos médicos, eletrodomésticos, material elétrico e eletrónica, mobiliário e aeronáutica, entre outros.

2018 foi o melhor ano de sempre da indústria, com um volume de produção total de quase 802 milhões de euros, embora as exportações neste ano tenham já sido 0,3% abaixo do ano anterior. A reestruturação da indústria automóvel, que levou a um corte nas encomendas, e a concorrência acrescida da Ásia, gerou grandes dificuldades e os anos seguintes foram de queda. Interrompida em 2022, ano que fechou com a produção e as exportações a crescerem 1,5% para 605,2 e 505,3 milhões de euros, respetivamente. “2023 trará crescimento, mas ainda muito ténue e muito longe dos níveis de 2018”, reconhece o dirigente associativo.

Portugal ocupa hoje o top 3 do setor, a par da Alemanha e da Itália, sendo o oitavo maior produtor a nível mundial. Alemanha (21%), Espanha (16%), França (13%), EUA (6%), República Checa (6%) e Polónia (4%) são os principais destinos das exportações nacionais.

Esta é uma indústria constituída essencialmente por PME, mas com um grande peso de pequenas unidades, e que vive espartilhada num mundo de gigantes: a montante os seus fornecedores, designadamente do aço, um setor “com um enorme poder”, e a jusante os clientes, os fornecedores de primeira linha da indústria automóvel. Crescer é vital. “Temos um tecido empresarial muito polarizado, precisamos de continuar a liderar tecnologicamente e de encontrar soluções de ganhos de produtividade e de escala para competir no mercado internacional. Porque o mercado está a surgir, mas com referenciais de preços muito mais baixos do que estávamos habituados. Os construtores europeus perceberam que a dependência do mercado chinês é perigosa e querem canalizar parte importante das suas compras para produção no mercado comunitário, mas a preços do nível asiático”, lamenta Nuno Silva.

Fusões e aquisições são bem-vindas e, apesar de terem ocorrido algumas, não são suficientes. Para a associação, o ideal seria que as empresas encontrassem plataformas de colaboração. “Já existem alguns exemplos de empresas que se juntaram para negociar matérias-primas e para encontrarem formas de otimizarem a tecnologia e o conhecimento. Seria muito interessante que houvesse plataformas de entendimento também a nível comercial, mas tenho muitas dúvidas que isso em Portugal se consiga”, defende.

A descapitalização das empresas é outro dos grandes desafios já que, após três anos de dificuldades, “falta-lhes capacidade de fundo de maneio para crescer”, situação agravada pela “imposição de prazos de pagamento que dificilmente se conseguem suportar”. A solução, defende a Cefamol, tem de passar pelo alargamento da atividade das empresas, a montante a jusante.

“Especializamo-nos demasiado no processo específico do molde. Precisamos de atuar, a montante, no desenvolvimento do produto, participar na conceção das peças com os clientes, e precisamos de atuar a jusante na produção das peças de plástico. É um caminho que tem de ser feito, e já o está a ser pelos grandes grupos, ou ficaremos sempre numa situação de subcontratação. Mas, mais uma vez, a questão da escala é determinante”, defende Nuno Silva.

Em termos de capitalização das empresas, a Cefamol “está a trabalhar com o Banco de Fomento no sentido de que as linhas ativas existentes possam ser usadas no âmbito do setor com alguns critérios adaptados”. Além disso está a trabalhar na capacitação das empresas, “de modo a que entendam os novos modelos de negócio e as formas de trabalhar”, tentando, ainda, criar “fóruns de cooperação” no setor.

Quanto à diversificação de áreas de negócio, Nuno Silva admite que o setor pretende diminuir a sua dependência da indústria automóvel, mas recorda que será sempre uma diminuição relativa, de quatro ou cinco pontos percentuais, não mais. “Não há nenhum outro setor com a rotatividade de produtos que existe no automóvel. Um molde que se faz para o mobiliário ou os dispositivos médicos vai ser usado sete ou oito anos, o da indústria automóvel trabalha dois ou três porque, logo a seguir, vem um restyling do modelo que gera a necessidade de novos moldes”, explica.

A revolução na mobilidade e a aposta em várias tipologias de motorização é uma boa notícia para a indústria dos moldes. “Quantos mais modelos, melhor, mais moldes são necessários”, defende.

Estes e outros desafios da fileira vão estar em debate no congresso do setor, marcado para 17 e 18 de março. “Moldar (n)um mundo em mudança” é o tema escolhido para este ano, num encontro que se realiza pela primeira vez em Oliveira de Azeméis. São esperados mais de 300 participantes.

 

Fábrica de moldes
© DR

 

 

Europneumaq | Novo robô Kawasaki Robotics de alta velocidade e desempenho

Os robots da série R são uma referência na indústria no que toca a robôs de pequeno e médio porte. O design compacto, juntamente com a velocidade, alcance e faixa de trabalho líderes do setor, tornam os robôs da série R ideais para uma ampla gama de aplicações em diversos setores.

in Revista Robótica n.º 128


A Kawasaki aumenta este ano a sua oferta de robôs, com o novo modelo RS025N, robô de 6 eixos, com uma capacidade de carga de 25 Kg, alcance de 1.885 mm. Destaca-se ainda o amplo envelope de trabalho com alcance mínimo 331,1 mm e reduzida ocupação de espaço.

A velocidade é outra das suas grandes características, com valores máximos de: JT1: 215º/s; JT2: 215º/s; JT3: 270º/s; JT4: 420º/s; JT5: 420º/s; JT6: 780º/s. Encontramos assim uma redução do tempo de ciclo das tarefas na ordem do 6,9% (comparando com o RS020N).

Esta melhoria de prestações é garantida com tecnologia de controlo de vibração, baseado na previsão da rotação das engrenagens e deflexão do braço.

A proteção IP67 em todo corpo proporciona elevado isolamento e resistência a pó e água.

Os novos modelos da série R, são equipados com controladores F, os mais recentes da Kawasaki. Caracterizam-se pela reduzida dimensão e melhoria significativa de performance e escalabilidade.

O RS025N apresenta ótimos resultados em aplicações de montagem ou manipulação nos mais variados tipos de indústria.

 

https://www.europneumaq.com/pt/

 

 

Painéis tecnológicos para proteger quem conduz

Material capaz de expandir em duas direções opostas, ao mesmo tempo, molda placas inovadoras e resistentes para autocarros, comboios e barcos. À prova de fogo, à prova de bala.

in Jornal de Notícias / Notícias Magazine, por Sara Dias Oliveira, 10-03-2023


São painéis resistentes ao fogo e à prova de bala, menos pesados e capazes de absorver uma maior quantidade de energia. São estruturas pensadas para serem aplicadas em automóveis e autocarros, comboios e barcos, para proteger condutores, e passageiros se necessário, de agentes agressivos que podem ser letais. O futuro dos transportes coletivos, e não só, passa por aqui.

“A grande inovação está no material que tem um comportamento diferente dos materiais convencionais que alongam numa direção e encolhem noutra”, adianta Raul Fangueiro, vice-presidente da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, licenciado em Engenharia Têxtil, doutorado em Compósitos. Estas plataformas tecnológicas são mais avançadas. “O material tem a capacidade de expandir em duas direções, simultaneamente, alonga numa direção e expande na outra, longitudinal e transversalmente, o que lhe confere a possibilidade de absorver uma maior quantidade de energia quando acontece um impacto”, explica. Estas placas, testadas e validadas, ainda não estão no mercado.

Os painéis nascem na Associação Fibrenamics – Instituto de Inovação em Materiais Fibrosos e Compósitos da Universidade do Minho, que mantém uma forte relação com mais de 350 empresas. Numa primeira fase, os investigadores João Bessa, Daniel Barros, Carlos Mota e Fernando Cunha, sob coordenação de Raul Fangueiro, responsável pela Fibrenamics, avaliaram propriedades de resistência balística de diversos materiais fibrosos e compósitos entre ensaios e simulações numéricas de conceitos multicamadas. Os protótipos foram produzidos num tanque aquecido e hermeticamente fechado, num processo de autoclave. Resultado: painéis 20% mais leves do que os produtos atualmente no mercado, numa combinação de metamateriais, com propriedades não encontradas na Natureza, e materiais rígidos, como fibras de carbono e de aramida, que conferem robustez, alta resistência, elevada performance. “Materiais com um comportamento auxético, comportamento fora do normal, fora das leis do que conhecemos dos materiais”, sublinha Raul Fangueiro. São painéis que se adaptam às circunstâncias, a qualquer transporte, na cabina dos condutores ou numa extensão mais vasta. “São plataformas tecnológicas que podem alimentar vários produtos, várias situações.”

Para uma necessidade específica, uma resposta específica. A Fibrenamics coloca o conhecimento e a ciência ao serviço da indústria, ao mundo exterior, neste caso numa ligação estreita com a Fibrauto, que se dedica sobretudo à área dos transportes, em Vila Nova de Gaia. É um projeto nacional, apoiado por fundos europeus, que resulta num produto inovador que deverá gerar interesse no Mundo, em países que procuram uma maior segurança e proteção de quem guia os seus transportes.

 

 

“A grande inovação está no material que tem um comportamento diferente dos materiais convencionais”, explica Raul Fangueiro, responsável pela Fibrenamics
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