CLEPA | Automotive supply value chain calls for a swift adoption of Euro 7 regulation

Members of the European Parliament,
Ministers of the 27 EU Member States,

Last year, the European Commission proposed a new Euro 7 pollutant emissions standard for new vehicle types, after years of collecting evidence and data.

The European Union needs a timely and well-targeted Euro 7 legislation for cars, vans, trucks and buses to improve the health and wellbeing of its citizens and urban population in particular. Cities cannot be left alone to improve air quality with the limited resources available to them. Euro 7 will make it easier for national and local administrations to deliver on ambient air quality commitments currently being upgraded by EU legislation. While the shift to electromobility is underway, 100 million new vehicles with an internal combustion engine are expected to be sold in the EU in the next decade and will remain on European roads for years to come. Electrification and continued improvement of conventional engines are complementary approaches and should work hand in hand to achieve significant pollution reductions.

Europe needs more ambitious standards and must maintain its global leadership alongside the US and China, which are also adopting more ambitious pollutant regulations. European vehicle manufacturers will need to invest in these other regions in adopting advanced technologies anyway to remain competitive in the global market.

New Euro 7 rules need to be adopted within the current legislative period, to ensure that citizens living in cities can continue to benefit as soon as possible from improving air quality facilitated by reduced vehicle pollution. Emission control systems meeting the Commission proposal requirements are already mature and available, as shown by data collected during robust road testing by various technology providers. The timely availability of mature affordable emission control systems meeting the requirements of the Commission proposal has been demonstrated by data collected during robust road testing by various technology providers. To facilitate, implementing and delegated acts should be swiftly adopted after the legislation, with the most important parameters already developed in parallel in the coming months. This early development of the regulatory detail is critical to a successful implementation, providing industry with confidence to invest, and enabling the path to cleaner road transport and improved public health.

Further, Euro 7 emission testing procedures need enhancement compared to Euro 6/VI, in combination with the ambitious limit values and lifetime requirements proposed by the Commission, to reflect driving conditions and the actual environmental impact of different vehicle types in the real world. The Commission’s proposed new testing rules will, with certain improvements to ensure representativeness of on-road testing, strike a good balance between what is necessary and what is feasible. They will ensure that emissions from trucks especially will be controlled under true real-world conditions.

As the necessary technologies are already known, the most accurate cost analysis of Euro 7 demonstrates that the price to pay for industry and consumers is moderate. Euro 7 vehicles will remain affordable, while according to the Commission’s own calculations, every euro invested in Euro 7 technology will return five times more benefits in terms of health and environment protection costs.

Now that discussions on the legislative proposal are at a decisive point, the industrial sectors represented by the signatories below call on EU institutions to take an ambitious and future-oriented position on Euro  7 including for exhaust and non-exhaust, i.e. evaporative and refuelling systems, brakes and tyres; as well as for reagent quality requirements and the durability of batteries, without undue delay.

Signatories
AECC – Association for Emissions Control by Catalyst
CECRA – Voice of European vehicle dealers and repairers
CEFIC AGU – Automotive Grade Urea Sector Group
CITA – International Motor Vehicle Inspection Committee
CLEPA – European Association of Automotive Suppliers
IPA – International Platinum Group Metals Association
MECA – Trade association of companies supplying clean mobility technologies

 

Lay-off na Autoeuropa vai levar à “paragem de outras fábricas” em Portugal

Multinacional de Palmela vai parar pelo menos nove semanas. Associação do setor diz estar a avaliar situação com o Ministério da Economia, a quem pede intervenção “criativa”.

in Rádio Renascença, por João Carlos Malta, 04-09-2023


A paragem de mais de dois meses na Autoeuropa, iniciada esta segunda-feira por falta de peças, vai ter consequências em outras fábricas nacionais de produção de componentes para automóveis. Algumas delas terão mesmo de recorrer ao lay-off, devido ao impacto que a empresa de Palmela tem nas contas daquelas unidades de produção.

“Pelo facto de a produção estar parada há fabricas nacionais que pararão”, explica José Couto, presidente da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), à Renascença. “É uma situação em cadeia porque os fornecedores de primeira linha têm fornecedores de segunda linha.”

O mesmo responsável não sabe contabilizar o número de empresas que terão de parar, apesar de haver muitas que vão baixar de forma considerável a produção pela importância que a Autoeuropa tem nas suas contas.

“Conhecemos pelo menos três empresas que terão de encontrar outras soluções para esta baixa de produção”, avisa José Couto, salientando, uma vez mais, que o levantamento global ainda não foi feito.

Ainda assim, José Couto destaca que no contexto geral da indústria nacional de fabricantes de componentes de automóveis esta não é uma situação cujo impacto será muito grande, isto porque a Autoeuropa tem a maior parte dos fornecedores fora de Portugal.

“As consequências podiam ser mais graves, porque a indústria portuguesa de componentes não produz muito para a Autoeuropa que recorre a fornecedores europeus”, sublinha, manifestando o desejo de a fábrica de Palmela aumentar, no futuro, as compras a empresas nacionais.

Ainda assim, José Couto avisa que a AFIA juntamente com o Ministério da Economia estão a avaliar as consequências para os fornecedores nacionais da multinacional alemã.

“Estão a estudar o assunto e nós vamos colaborar com toda a informação sobre a indústria que seja necessária. Não é uma solução fácil, e é uma situação que vai exigir que o ministério tenha capacidade de intervenção e sejam criativos”, analisa.

A Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa reúne-se com a administração da empresa, nesta segunda-feira, para debater as condições financeiras do layoff, durante a anunciada paragem de produção de nove semanas na fábrica de automóveis de Palmela, no distrito de Setúbal.

A empresa revelou na quinta-feira que iria haver uma paragem de produção de nove semanas, de 11 de Setembro a 12 de Novembro, devido às dificuldades de um fornecedor da Eslovénia “severamente afectado” pelas cheias que ocorreram no passado mês de Agosto naquele país.

O layoff é uma medida que prevê a redução temporária dos períodos normais de trabalho ou suspensão temporária dos contratos de trabalho, devido a motivos de mercado, estruturais ou tecnológicos, incluindo catástrofes ou outras ocorrências que tenham afectado gravemente a actividade normal da empresa, desde que tais medidas se mostrem indispensáveis para assegurar a viabilidade económica dessa empresa e a manutenção dos postos de trabalho.

A Autoeuropa vale 1.5% do PIB nacional.

 

EUROPNEUMAQ | Doosan Robotics – RecordBot

Como fazer a programação de trajetórias num robot colaborativo Doosan Robotics, sem necessitar gastar horas a escrever código?

in Europneumaq, 04-09-2023


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IAA 2023: ZF pushes the market launch of by-wire technologies

  • ZF uniquely positioned with actuators and functions for all three dimensions of drive dynamics
  • X-by-wire technologies forward driving commands for the lateral, longitudinal and vertical dynamics of a vehicle only electrically
  • Ultra-compact and lightweight 800-volt electric drive with world-class torque density

in ZF Group, 04-09-2023


At the IAA Mobility 2023 in Munich, the technology group ZF will focus on its range of by-wire technologies. ZF has one of the most comprehensive portfolios of purely electronically controlled steering, brake, or suspension systems for software-defined vehicles. These chassis systems no longer require mechanical connections or system fluids. Also purely electric is the future ultra-compact and lightweight 800-volt drive with world-beating torque density.

“Our by-wire systems open the door to a new era of vehicle control,” said Dr. Peter Holdmann, head of ZF’s Car Chassis Technology division. “Connected chassis systems for longitudinal, lateral and vertical dynamics can improve drive dynamics, and ZF is uniquely positioned in the market with its range of actuators and functions also for the combination of all three dimensions of vehicle dynamics.” Purely electronically controlled and networked by-wire systems offer better vehicle control, shorter braking distances, more steering flexibility, greater driving stability at high speeds, and increased range and efficiency.

ZF is a leading developer and manufacturer of by-wire systems that do not require a direct mechanical connection:

  • Steer-by-wire including rear-axle steering
  • Brake-by-wire with integrated brake control
  • Electronically controlled, active damping

The combination of these technologies leads to networked chassis systems that can be coordinated holistically with the cubiX software.

Compact and lightweight 800-volt drive

ZF had already presented the future 800-volt drive EVSys800 at the end of June as a preview of the IAA Mobility. The EVSys800 is a modular 800-volt drive and consists of silicon carbide power electronics, the electric motor and a reduction gearbox. Despite its extremely compact design and light weight, the EVbeat does not skimp on performance: The concept vehicle has a maximum torque of 5200 Newton meters available on the rear axle – and this with a uniquely high torque density for road-legal passenger cars with of 70 Newton meters per kilogram. The continuous and peak power of the electric motor is 206 and 275 kilowatts, respectively – ZF thus achieves continuous power of around 75 percent of the peak power.

In terms of dimensions, the drive saves 50 millimeters in width thanks to the compact reduction gearbox and the ZF-patented ‘Braided Winding’ technology of the electric motor, thus enabling space-saving, coaxial installation on the drive axle.

With a total weight of 74 kilograms, the EVSys800, normalized to the same output as the latest ZF 800-volt series drive, is about 40 kilograms or 30 percent lighter.

 

AFIA em contacto com Governo para minorar impacto da paragem da Autoeuropa

Paragem da produção na fábrica de Palmela poderá prolongar-se por dois meses.

in Rádio Renascença / Agência Lusa, 02-09-2023


A Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) mantém “contactos com o Governo” para tentar minorar os impactos da paragem da produção na Autoeuropa, que poderá prolongar-se por nove semanas.

“A associação também está a ter contactos com o Governo para tentar encontrar medidas para tentar minorar os impactos da paragem da produção da Volkswagen Autoeuropa”, disse à Lusa o secretário-geral da AFIA, Adão Ferreira.

A Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa revelou na quinta-feira que a empresa vai fazer uma paragem de produção de nove semanas, de 11 de setembro a 12 de novembro, e que pretende aplicar o “lay-off” nesse período.

A paragem de produção na Autoeuropa deve-se às dificuldades de um fornecedor da Eslovénia, que foi “severamente afetado” pelas condições climatéricas que se fizeram sentir naquele país no passado mês de agosto.

De igual forma, a associação disse está a acompanhar a situação junto dos seus associados “para avaliar o impacto da situação inesperada”.

Na sexta-feira, o coordenador da CT da Autoeuropa confirmou que a empresa pretende rescindir contratos a termo incerto, um tema que será abordado na reunião com a administração, na próxima semana.

A CT e a administração da Autoeuropa reúnem-se na segunda e na terça-feira para discutir as condições financeiras do “lay-off´, mas os representantes dos trabalhadores defendem que a empresa tem todas as condições para garantir os rendimentos de todos os colaboradores.

 

Fundo Core Capital vende Electrofer à Metalogalva

Alienação da empresa de metalomecânica da Marinha Grande surge depois de um período de reestruturação que permitiu aumentar as vendas em 30% e triplicar os resultados nos últimos quatro anos.

in ECO, 01-09-2023


O fundo de capital de risco Core Capital acabou de vender a Electrofer, uma empresa de metalomecânica da Marinha Grande, à Metalogalva, do grupo VigentGroup. Não foram revelados os valores do negócio que ainda aguarda luz verde do regulador da concorrência.

A Core Capital tinha adquirido 60% do capital da Electrofer em 2019 e vendeu agora a sua posição no capital depois de um período de reestruturação, que permitiu à unidade de metalomecânica pesada e de tratamento de superfícies metálicas aumentar as vendas em 30% e triplicar o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações).

“A Core iniciou em 2019 a reestruturação da Electrofer, o qual passou pela injeção de dinheiro fresco, qualificação do seu quadro técnico e reforço das competências de gestão”, indica o fundo, salientando que o processo de reestruturação e o crescimento do negócio “ocorreram num enquadramento particularmente exigente, com a pandemia do Covid-19 e o impacto da guerra da Ucrânia no mercado internacional do aço”.

Com sede na Marinha Grande, a Electrofer tem duas unidades de negócio: a produção de estruturas metálicas para o setor da construção e o fornecimento de soluções de tratamento de superfícies metálicas. No último ano, por exemplo, trabalhou no projeto de recuperação da Ponte Luís I, no Porto, e da construção do Viaduto de Santo Ovídio, em Vila Nova de Gaia.

“O processo de recuperação da Electrofer cumpriu integralmente os objetivos para os quais o fundo Core Restart foi criado: recuperar empresas devolvendo-as mais fortes ao mercado e em condições de integrarem grupos líderes nacionais, nos quais a Metalogalva se destaca como um exemplo de excelência, criando mais valor para a economia portuguesa e, em simultâneo, rentabilidade para os investidores do fundo CoRe Restart”, afirma Pedro Araújo e Sá, sócio da Core Capital e presidente do conselho de administração da Electrofer.

Já Sérgio Silva, presidente da Metalogalva, disse estar muito satisfeito com a operação que vai “assegurar um reforço imediato” da capacidade produtiva da empresa, que tem 1.400 trabalhadores e teve, em 2022, um volume de negócios consolidado de 400 milhões de euros. “Continuamos com um plano de desenvolvimento ambicioso e atentos a oportunidades de crescimento orgânico e inorgânico”, refere, em comunicado. Este ano, o grupo Metalogalva estima uma faturação consolidada de 460 milhões, no ano em que abriu a primeira unidade produtiva nos EUA.

 

 

 

Paragem da Autoeuropa faz fornecedores pedirem regresso do lay-off simplificado

Após ser conhecido que a maior fábrica de produção de automóveis do país estima uma paragem de dois meses, a ACAP admite que se torna impossível bater o recorde de 2019 e indica que haverá impactos no PIB e exportações.

in Jornal de Negócios, por Pedro Curvelo, 01-09-2023


As fortes cheias que atingiram a Eslovénia no início de agosto vão afetar de forma significativa a indústria automóvel portuguesa e, dado o peso do setor, o próprio produto interno bruto (PIB) e as exportações. Tudo porque um fornecedor esloveno de peças para os motores usados pela Autoeuropa foi severamente afetado e não consegue abastecer os clientes, que incluem outras fábricas do Grupo Volkswagen.

Numa nota interna a que o Negócios teve acesso, a Autoeuropa comunicou aos seus colaboradores que estima uma paragem de produção entre 11 de setembro e 12 de novembro. Mais, a maior fábrica automóvel do país refere que irá recorrer ao lay-off durante este período, com exceção de alguns trabalhadores de áreas específicas.

Tendo em conta a média diária de produção da fábrica da Volkswagen em Palmela, esta paragem poderá significar a perda de entre 45 mil a 50 mil T-Roc, único modelo fabricado pela Autoeuropa.

Perante este cenário, o secretário-geral da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), Helder Pedro, diz ao Negócios que a possibilidade de um recorde de produção de veículos “deixou de se colocar”. O máximo histórico de produção ocorreu em 2019, com mais de 345 mil veículos a saírem das fábricas portuguesas. No final do primeiro semestre – últimos dados conhecidos – o número de viaturas produzidas estava a apenas 918 unidades dos primeiros seis meses de 2019.

Helder Pedro sublinha que esta situação terá impacto, “dado o peso que o setor tem na economia nacional”, quer no PIB quer nas exportações. Quanto ao retalho, apesar de o T-Roc ser o modelo da Volkswagen mais vendido em Portugal, o efeito será “marginal”.

Fornecedores querem lay-off simplificado de volta

Do lado dos fornecedores de componentes a paragem da Autoeuropa também veio gerar preocupação. Ao Negócios, Adão Ferreira, secretário-geral da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), considera que o efeito da paragem da fábrica de Palmela fará com que “a atividade se ressinta um pouco”.

Adão Ferreira diz ainda que para os fornecedores que mais dependem da Autoeuropa “seria importante que se recuperasse o mecanismo do lay-off simplificado”, que vigorou durante a pandemia de covid-19.

“Seria uma boa forma de tornar o processo mais célere e flexível”, conclui.

 

 

Pneu mais “verde” da alemã Continental é produzido em Famalicão

Trata-se do UltraContact NXT, o mais sustentável pneu do gigante grupo germânico, que opera sete empresas em Portugal, onde emprega mais de 3.700 pessoas.

in Jornal de Negócios, por Rui Neves, 31-08-2023


O primeiro pneu da Mabor saiu da fábrica de Lousado, Vila Nova de Famalicão, a 6 de abril de 1946.

Porquê Mabor? A empresa adotou as iniciais do nome de Maria Borges – esposa de Francisco Borges, o sócio do banco português que financiou grande parte da construção da Mabor, sendo que a filha deste casal, Maria Emília Fernandes Borges, casou com o Júlio Anahori de Quental Calheiros, mais conhecido por Conde da Covilhã e o principal rosto do investimento.

A primeira unidade produtora de pneus em Portugal viria a ser adquirida, nos anos 80, pelo já falecido Américo Amorim, que, em 1990, fez uma parceria estratégica com a gigante alemã Continental, que começou por controlar 60% da empresa, tendo tomado os 100% da sua subsidiária de Lousado em 1993.

O grupo alemão decidiu manter a histórica marca Mabor na denominação da sua fábrica portuguesa, que, ainda hoje, se chama Continental Mabor.

Foi a 2 de julho de 1990 que se produziram na nova empresa os primeiros pneus para automóveis. Até ao final desse ano, cerca de seis mil pneus saíram diariamente desta unidade industrial, tendo em quatro anos triplicado a produção para 18 mil por dia.

Quando comemorou 30 anos de existência, em julho de 2020, a Continental Mabor comunicou que das suas linhas de produção tinha saído quase 350 milhões de pneus.

Em rigor, desde 2 de julho de 1990 tinham sido vulcanizados nesta fábrica cerca de 345,9 milhões de pneus para automóveis, 52 mil pneus para uso agrícola e cerca de quatro mil para portos e minas.

Trata-se de uma fábrica que foi já ampliada em cerca de sete vezes em relação à sua área inicial, com o grupo alemão a investir quase 1.000 milhões de euros, ao longo destes anos, em Portugal, onde detém um conglomerado de sete empresas e emprega 3.700 pessoas.

“O mais tardar até 2050, todos os pneus novos da Continental deverão ser fabricados com materiais 100% sustentáveis”

31 de agosto de 2023: “Em Lousado, a Continental produz o UltraContact NXT, atualmente o pneu da série mais sustentável do mercado”, revela a empresa, em comunicado, a propósito de a fábrica de pneus do grupo em Famalicão ter recebido recentemente a Certificação Internacional de Sustentabilidade e Carbono (ISCC PLUS).

“Esta certificação, reconhecida internacionalmente, confirma a conformidade da Continental com os padrões especiais de sustentabilidade na sua fábrica de Lousado. Confirma também a transparência relativamente à rastreabilidade da matérias-primas utilizadas nos processos de produção de pneus. Ao certificar as matérias-primas, a Continental pode garantir a completa rastreabilidade dos materiais provenientes de origens sustentável”, explica a empresa.

De acordo com a Continental, o UltraContact NXT “tem uma quota de até 65% de materiais renováveis, reciclados e com certificação de balanço de massa”, sendo que “até 28% deste valor corresponde a materiais certificados pelo ISCC PLUS, como a borracha sintética feita de biobutadieno ou o negro de fumo industrial, uma parte dos quais são produzidos a partir de óleo circular”.

“O UltraContact NXT, o nosso pneu mais sustentável até à data, é produzido em Lousado, Vila Nova de Famalicão. Estou muito orgulhoso do desempenho da nossa equipa e da grande evolução que estamos a fazer na área da sustentabilidade ao longo de toda a cadeia de valor, e não apenas na nossa fábrica. O sucesso na nossa certificação ISCC PLUS é outro grande exemplo”, enfatiza Pedro Carreira, CEO da fábrica de pneus da Continental em Lousado.

De resto, realça o grupo alemão, “a certificação da fábrica da Continental em Lousado é mais um passo importante no caminho da Continental para utilizar mais de 40% de materiais renováveis e reciclados nos seus pneus até 2030 e para se tornar completamente neutra para o clima até 2050. O mais tardar até 2050, todos os pneus novos da Continental deverão ser fabricados com materiais 100% sustentáveis”, sinaliza.

A Continental fechou 2022 com vendas de 39,4 mil milhões de euros e emprega atualmente cerca de 200 mil pessoas em 57 países.

No negócio dos pneus, o grupo alemão tem 24 locais de produção e desenvolvimento em todo o mundo, tem 57 mil trabalhadores e fechou o último exercício com uma faturação de 14 mil milhões de euros.

 

Vendas de automóveis novos na União Europeia, julho 2023

New car registrations: +15.2% in July, battery electric 13.6% market share

in ACEA, 30-08-2023


In July 2023, the EU car market continued its growth trajectory, expanding by 15.2% – the twelfth consecutive month of growth. New car registrations reached 851,156 units as the bloc recovers from last year’s component shortages. Most markets posted solid growth, including the four largest: France (+19.9%), Germany (+18.1%), Spain (+10.7%) and Italy (+8.7%).

From January to July 2023, new EU car registrations grew significantly (+17.6%), totalling 6.3 million units. Despite indications of the European automotive industry’s recovery from pandemic-related supply disruptions, year-to-date volumes are still 22% lower than in 2019. There were double-digit percentage gains in most markets during this seven-month period, including the four largest: Spain (+21.9%), Italy (+20.9%), France (+15.8%), and Germany (+13.6%).

Fuel types of new cars

In July, the market share of battery-electric cars rose to 13.6% (up from 9.8% the same month last year). Hybrid-electric cars maintained their position as the second choice among new car buyers, capturing over a quarter of the market. However, internal combustion engine (ICE) cars, including petrol and diesel models, retained a combined market share of half of new car sales.

 

Electric cars

In July, new EU battery-electric car registrations substantially increased by 60.6%, reaching 115,971 units while accounting for 13.6% of the market. Most EU markets grew significantly by double- and triple-digit percentage gains, including the two largest, Germany (+68.9%) and France (+32.4%). Notably, Belgium recorded the highest sales with an impressive 235.9% growth. Cumulatively, battery-electric car sales recorded a significant 54.7% increase from January to July, with 819,725 units registered.

New hybrid-electric car registrations surged by 31.6% in July, primarily fuelled by solid growth in the region’s largest markets: Germany (+46.6%), France (+32.8%), Spain (+30.8%), and Italy (+16.7%). This led to a cumulative 28.5% increase, with almost 1.6 million units sold between January and July, equivalent to one-quarter of the market share.

Last month, new EU plug-in hybrid car registrations increased by 14.5%, reaching 67,060 units. Strong performance in major markets like the Netherlands (+107.6%), France (+80%), and Spain (+42.7%) was offset by a decline in Germany (-39.5%), the largest market for this fuel type. Despite this growth, the market share of plug-in hybrid cars remained stable at 7.9% in July.

Petrol and diesel cars

In July, the EU petrol car market grew by 5%, reaching 304,903 units. However, market share decreased from 39.3% to 35.8% compared to last July. This growth was primarily driven by a solid performance in major markets, notably France (+16.4%) and Germany (+12.5%). Over 2.3 million petrol cars were sold in the first seven months of this year, a substantial 14.3% increase compared to 2022.

On the other hand, the EU’s market for diesel cars continued to decline (-9.1% in July) despite growth in Germany (+2.7%) and Central and Eastern European markets, particularly Slovakia (+36.1%) and Romania (+19.8%). Diesel cars now account for a market share of 14.1%, down from 17.9% in July last year.

 

In July 2023, the EU car market continued its growth trajectory, expanding by 15.2% – the twelfth consecutive month of growth. New car registrations reached 851,156 units as the bloc recovers from last year’s component shortages.

 

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NEW PASSENGER CAR REGISTRATIONS, EUROPEAN UNION

 

 

Empresas Portuguesas de Componentes Automóveis apresentam as suas inovações na IAA Mobility

A AFIA em parceria com a AEP promove a indústria portuguesa de componentes automóveis na IAA Mobility em Munique

in AFIA, 29-08-2023


A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, no âmbito do acordo de colaboração para a promoção internacional da indústria portuguesa de componentes para automóveis celebrado com a AEP – Associação Empresarial de Portugal, promove a participação coletiva de empresas na IAA Mobility 2023, que terá lugar em Munique – Alemanha, entre os dias 4 e 8 de setembro de 2023.

A IAA MOBILITY é a plataforma líder mundial em mobilidade, sustentabilidade e tecnologia.

O lema da edição de 2023 é “Experience Connected Mobility”, com foco na mobilidade inteligente, conectada, sustentável e nas tecnologias que moldarão a mobilidade no futuro.

O objetivo é mostrar o que vai mover as pessoas amanhã, dos automóveis aos microveículos, das bicicletas às novas soluções para o transporte público.

O IAA Summit & Conference é a área B2B (para profissionais) que decorre no recinto de feiras de Munique. À semelhança da edição de 2021, o certame não acontecerá apenas no recinto, mas em vários lugares no centro de Munique. Toda a cidade será um espaço aberto dedicado ao evento (Open Space – B2C) e terá novamente 12km de um corredor dedicado a novas experiências em mobilidade sustentável (Blue Lane – B2C).

Esta será a terceira vez que a AFIA/AEP levam empresas portuguesas exporem na IAA. Em 2017 e 2019 na altura ainda em Frankfurt.

A participação coletiva promovida pela AFIA e AEP, integra o IAA Summit no pavilhão A3 na “Boulverd of Nations” e marcarão presença 5 empresas portuguesas: CS Plastic, Fehst Componentes, Incompol, Maxiplás e Tecniforja. A empresa Soplast expõe num stand individual, pavilhão B3, a start up UNIC2 – Streachable electronics.

O principal objetivo desta participação é mais uma vez dar a conhecer as capacidades e competências da indústria portuguesa de componentes automóveis para responder aos desafios da mobilidade do futuro.

A AFIA vai também divulgar a Automotive Industry Week, que terá lugar entre os dias 21 e 23 de novembro de 2023 no Hotel Solverde, em São Félix da Marinha (Vila Nova de Gaia). Para este evento, sob o mote “Mobility: The future is already past” serão convidados um grupo de empresas multinacionais – fornecedores de primeira linha e construtores – TIER1 e OEM, para verem in loco as potencialidades da nossa indústria.

Venha visitar as empresas portuguesas presentes na IAA Mobility no pavilhão A3 e fique a par das tendências que moldarão a mobilidade nos próximos anos!