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Bosch: “Temos uma produtividade muito elevada em Portugal”

No final de fevereiro, a Bosch deu a conhecer a sua nova aposta na Bosch Car Multimedia, com uma candidatura a fundos comunitários para financiar um investimento de 48 milhões em inovação em parceria com a Universidade do Minho.

in Dinheiro Vivo, por Ilídia Pinto, 06-04-2015

Um projeto que levará à contratação de 92 engenheiros e 165 bolseiros. Já em março fez o lançamento da primeira pedra do novo centro de I&D para casas inteligentes, em Aveiro, num investimento de 25 milhões até 2020, com a criação de 150 postos de trabalho para engenheiros. Quisemos saber porque acredita a Bosch em Portugal.

A Bosch está a apostar continuamente em Portugal, com vários projetos de investimento, seja em Braga, em Ovar ou Aveiro, onde recentemente anunciou um novo centro de I&D para casas inteligentes. Qual a razão?
A produtividade e a eficiência com que trabalhamos aqui em Portugal é um factor decisivo. Por isso decidimos expandir a nossa produção em Braga, tendo por base novos produtos que iremos lançar a partir daqui nos próximos anos. Temos uma excelente parceria com a Universidade do Minho, que decidimos expandir há dois anos e meio para acelerar o desenvolvimento de produtos inovadores, estratégia que se aplica às outras unidades da Bosch em Portugal.

A produtividade é elevada?
Muito! Temos conseguido conquistar, em várias áreas, posições de benchmarking. E nós comparamo-nos não apenas com outras localizações da Bosch, mas com o mercado global, porque estamos a atuar, enquanto companhia da área automóvel, numa escala global, com outras empresas do sector. Por outro lado, a excelente qualificação da mão de obra e as excelentes condições de infraestruturas no país. Do ponto de vista logístico, é muito atrativo fazer negócios em Portugal.

A legislação laboral é um problema?
Pelo contrário. Temos notado que Portugal introduziu, nos últimos anos, uma série de alterações de modo a tornar o país mais atrativo. Estamos muito satisfeitos e isso encoraja-nos a acentuar ainda mais os nossos compromissos.

Mais 48 milhões, certo?
Sim. Vamos candidatar-nos aos fundos europeus para um investimento a três anos (2018) em Braga. São 38 projetos que vão permitir contratar 92 engenheiros e 165 bolseiros. E já estamos a construir um novo edifício para os receber.


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