Portuguese company Soplast Moura Moutinho & Morais to open an auto-part factory

The director of the VIP-LC Industrial Park, Radomir Kuzmanovic, announced that the Portuguese company Soplast Moura Moutinho & Morais will be the new investor in Backa Topola.

in Serbian Monitor, by Snezana Rakic, 23-09-2024


The Portuguese company is expanding its business in Serbia by purchasing two plots in Backa Topola, where it plans to build a factory for the production of auto parts. The first phase of the project requires obtaining all the necessary documentation and permits, after which the construction of the factory will begin.

The plan includes the employment of around 50 workers, with the possibility of expanding production capacities and increasing the number of employees.

https://soplast.com/

Indústria automóvel europeia alerta que está “em modo de sobrevivência”

Representa 7% do Produto Interno Bruto europeu e emprega, direta e indiretamente, cerca de 13 milhões de pessoas, dos quais mais de 100 mil em Portugal. Pressão da transição energética, regulação exigente, e concorrência de marcas chinesas nos elétricos pressionam fabricantes automóveis e indústria de componentes.

in Dinheiro Vivo, por Fátima Ferrão, 21-09-2024


Os novos objetivos de CO2, definidos pela Comissão Europeia para 2025, estão a preocupar os construtores automóveis europeus que esta quinta-feira se uniram num pedido de ajuda urgente a Bruxelas. De acordo com o comunicado divulgado pela Associação dos Construtores Europeus de Automóveis (ACEA), que já não inclui o grupo Stellantis, os fabricantes apelam “às instituições europeias para que proponham medidas de ajuda urgentes antes da entrada em vigor dos novos objetivos de CO2 para os automóveis e as carrinhas em 2025”.

A associação considera que não pode cumprir o endurecimento das normas de emissão de CO2 em 2025, nomeadamente devido à erosão das vendas de automóveis elétricos.

Graças à expansão dos veículos elétricos e à melhoria dos motores de combustão, os construtores automóveis têm cumprido até agora a norma CAFE (Corporate Average Fuel Economy), que os obriga a respeitar uma média anual de emissões por carro vendido, sob pena de pesadas multas.

Mas, o declínio constante das vendas de automóveis elétricos desde o final de 2023 (12,6% das vendas na Europa nos últimos doze meses, em comparação com 13,6% um ano antes) complica as coisas. “Estamos a desempenhar o nosso papel na transição” através da eletrificação dos veículos, mas “faltam-nos as condições essenciais para estimular a produção e a adoção de veículos com emissões zero: infraestruturas de recarga e distribuição de hidrogénio, bem como um ambiente de produção competitivo, energia verde acessível, incentivos fiscais e subsídios à compra, e um fornecimento seguro de matérias-primas, hidrogénio e baterias”, dizem os fabricantes.

A possibilidade de virem a receber multas pesadas pelo incumprimento está a revoltar os construtores automóveis, que se veem na iminência de serem obrigados a fazer cortes na produção, a reduzir equipas de trabalho ou a desacelerar os seus investimentos na neutralidade carbónica. Os resultados deste cenário terão impacto económico direto nos vários Estados-membros, e enfraquecerão a indústria automóvel europeia, já fragilizada.

Aliás, a Volkswagen anunciou, já este ano, o despedimento de milhares de trabalhadores em 2025 e admitiu, este mês, a possibilidade de encerrar algumas das fábricas que detém em solo europeu. Também a Audi anunciou recentemente a hipótese de fechar a sua fábrica de Bruxelas devido às fracas encomendas do modelo Q8 e-tron, o que resultou num conjunto de manifestações por parte dos trabalhadores.

O apelo da ACEA surge no mesmo dia em que a associação divulgou uma queda acentuada nas vendas de automóveis elétricos em agosto, com a quota de mercado a descer quase um terço, e uma queda de 18,3% nos registos de automóveis novos neste mês na União Europeia (UE). “Os consumidores estão a enviar a mensagem de que querem comprar veículos elétricos a preços semelhantes dos veículos de combustão”, disse o CEO da Stellantis, esta semana, numa conferência de imprensa em Itália. Carlos Tavares garante que a empresa que dirige está a fazer os possíveis por reduzir os custos dos veículos elétricos que produz sem perder a rentabilidade, mas, até que estas viaturas sejam colocadas no mercado ao preço dos carros a combustão, e sem subsidiação, não será fácil fazê-lo.

A ameaça da China

Estes números foram também tornados públicos no mesmo dia em que o vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pelo comércio, Valdis Dombrovskis, se reuniu em Bruxelas com o ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, para discutir as tarifas que o executivo comunitário pretende impor aos veículos elétricos chineses, uma questão que divide a União Europeia.
A introdução de taxas aduaneiras sobre os veículos elétricos de fabrico chinês não é consensual entre os Estados-membros, com países como a Hungria a permitirem, por exemplo, a instalação de uma fábrica da BYD, que acaba por ser uma forma de contornar um eventual aumento destas taxas.

Mas, independentemente dos impostos que possam vir a ser cobrados, João Rodrigues do Santos recorda o monopólio, sobretudo tecnológico, da China no fabrico de muitos dos componentes de produção de energia verde que são necessários à escala global. “Basta ter em consideração que 97% do lítio – fundamental para o armazenamento de energia e para a transição para um modelo de baixo carbono – que a União Europeia utiliza é provavelmente da China”, sublinha. Na perspetiva do economista e professor universitário, é verdade que as tarifas têm o propósito de proteger as empresas da concorrência externa e o emprego interno. Mas, “quando na Europa se impõe uma tarifa a um veículo elétrico chinês, o que se está a fazer, objetivamente, no curto prazo, é prejudicar o consumidor e o orçamento das famílias europeias”, defende.

No fundo, isto significa que a Europa está “entre a espada e a parede”, pois precisaria de perceber, com precisão, “se a vantagem que resulta para os consumidores, a partir da circunstância de não haver tarifas e de termos um mercado global de veículos automóveis livre e concorrencial verdadeiramente, se sobrepõe ou não ao prejuízo que teríamos seguramente no curto e médio prazo para o emprego na União Europeia”.

Do lado da associação que representa os fabricantes da indústria automóvel em Portugal – a AFIA – a opinião é a de que a resposta não está na imposição de taxas alfandegárias. “Podem ter algum efeito de contrariar, mas não são a solução”, diz José Couto. Ao abrirem fábricas em solo europeu, “as marcas chinesas continuarão a receber componentes provenientes da China”, acredita o presidente da AFIA. Ou seja, “estaremos a produzir automóveis no espaço europeu, com componentes que não são fabricados na Europa e que podem não cumprir com os requisitos que a UE impõe”, explica. Uma concorrência desleal para os fabricantes de componentes europeus, nomeadamente os nacionais, que marcam presença em 98% dos carros produzidos na Europa.

A reindustrialização do Velho Continente é, na opinião de José Couto, uma medida essencial para evitar a dependência de matérias-primas e de produtos de outras geografias. No entanto, este é um caminho que demora o seu tempo. “A Europa tem que perceber que o peso que a indústria automóvel tem no PIB é uma realidade”, salienta.

A indústria automóvel representa 7% do Produto Interno Bruto europeu e empresa direta e indiretamente 13 milhões de pessoas, das quais 100 mil em Portugal. É responsável pela dinamização dos centros tecnológicos e da investigação científica nas universidades. Ou seja, se a indústria automóvel europeia deixar de ter esta necessidade, se não se venderem automóveis, se não for desafiada a fazer mais e melhor e a introduzir tecnologia, este esforço não é necessário. “É nisso que temos de pensar. Na indústria automóvel a solução não está em baixar a produção ou aumentar, é uma questão mais complexa que tem a ver com a sobrevivência de uma parte importante da indústria na Europa”, salienta o presidente da AFIA.

CLEPA calls for a technology-neutral review of CO2 regulations

In the context of the current debate on CO2 regulations for vehicles and their reviews, CLEPA comments as following:

We welcome the growing debate on CO2 regulations for new vehicles, as automotive suppliers are committed to climate neutrality in transport. We have long maintained that the pace of emission reductions required by the regulation is ambitious and, crucially, that the lack of technological neutrality within the regulations imposes restrictive limitations on the choice of viable technologies.

We support a substantial review of the regulations guided by the principle of technology neutrality, as recently advocated by Mario Draghi in his report. Stricter targets set for next year create immediate pressure, while the 2035 ban on combustion engines, even in advanced hybrid configurations, is locked in by the 100% emissions reduction target. The pathway to achieving these targets must be reassessed to ensure technology openness and emissions over the life-cycle of the vehicle, allow all emission-reducing technologies to complement electrification at the core without putting at risk the competitiveness of the industry.

This does not imply a reversal of direction, but rather underscores the need for strong political support to enable the successful market deployment of climate-neutral technologies. This includes de-risking investments, accelerating the rollout of charging and refueling infrastructure, and ensuring access to batteries and raw materials. Equally crucial is improving the EU’s overall competitiveness by securing affordable energy supplies, reducing regulatory burdens, and ensuring access to key markets.

Key for CLEPA is a regulatory approach that combines climate ambition with sufficient volumes and industrial strength, both in the short- and the long-term. We are eager to continue the dialogue and to find the best solutions for effective and efficient carbon emission reductions.

 

in CLEPA, 19-09-2024

 

 

A INDASA renova o seu apoio a IBIS Iberia

No âmbito da sua ação enquanto marca importante no segmento da repintura automóvel na península ibérica, a INDASA renovou para 2024 o seu estatuto de parceiro da conferência IBIS Iberia.

in INDASA, 19-09-2024


Este evento tem como objetivo debater as tendências e o futuro do setor automóvel na Península Ibérica e terá lugar nos dias 23 e 24 de setembro de 2024 na histórica cidade de Ávila, em Espanha.

Subordinado ao tema: “Transformar o amanhã, juntos”, esta conferência visa debater as mudanças que o setor enfrenta na sequência das novas tendências do mercado, dos avanços tecnológicos e de todas as questões ambientais atuais.

Organizado pela IBIS Worldwide em associação com a CESVIMAP, este evento é uma plataforma única para explorar os fundamentos que irão guiar o mercado da repintura automóvel tanto em Portugal como em Espanha.

Na INDASA, acreditamos que o futuro da indústria automóvel depende da nossa capacidade de inovar e de nos adaptarmos à mudança. Este evento reunirá players de diferentes setores e a INDASA contribuirá para as discussões sobre como a inovação, a sustentabilidade e a colaboração são fatores-chave para a otimização da rentabilidade e eficiência em toda a cadeia de valor.

https://www.indasa-abrasives.com/global/pt

European auto industry calls for urgent action as demand for EVs declines

A continuous trend of shrinking market share for battery electric cars in the EU sends an extremely worrying signal to industry and policymakers. European auto manufacturers, united in ACEA, therefore call on the EU institutions to come forward with urgent relief measures before new CO2 targets for cars and vans come into effect in 2025. Additionally, we urge the European Commission to bring forward the CO2 regulation reviews for light-duty and heavy-duty vehicles, currently scheduled for 2026 and 2027 respectively, to 2025.

in ACEA, 19-09-2024


The European auto industry supports the Paris Agreement and the EU’s 2050 transport decarbonisation targets and has invested billions in electrification to bring vehicles to market. Today, vehicle technology and the availability of zero-emission vehicles are not bottlenecks. We are playing our part in this transition, but unfortunately, the other necessary elements for this systemic shift are not in place. An aggravating factor is the rapid erosion of the EU’s competitiveness, as confirmed in the Draghi report.

The latest EU car registration data released by ACEA today once again confirms the electric car market is now on a continual downward trajectory.

As stated by the ACEA Board:

We are missing crucial conditions to reach the necessary boost in production and adoption of zero-emission vehicles: charging and hydrogen refilling infrastructure, as well as a competitive manufacturing environment, affordable green energy, purchase and tax incentives, and a secure supply of raw materials, hydrogen and batteries. Economic growth, consumer acceptance, and trust in infrastructure have not developed sufficiently either.

As a result, the zero-emission transition is highly challenging, with concerns about meeting the 2025 CO2 emission reduction targets for cars and vans on the rise. The current rules do not account for the profound shift in the geopolitical and economic climate over the past yearsand the law’s inherent inability to adjust for real-world developments further erodes the competitiveness of the sector.

This raises the daunting prospect of either multi-billion-euro fines, which could otherwise be invested in the zero-emission transition, or unnecessary production cuts, job losses, and a weakened European supply and value chain at a time when we face fierce competition from other automaking regions.

The industry cannot afford to wait for the review of the CO2 regulations in 2026 and 2027, we need urgent and meaningful action now to reverse the downward trend, restore EU industry competitiveness and reduce strategic vulnerabilities. For heavy-duty vehicles, an earlier review will also be absolutely critical to ensure vital conditions like infrastructure for trucks and buses are scaled up in time.

We stand ready to discuss a package of short-term relief for the 2025 CO2 targets for cars and vans, as well as a fast-track, comprehensive, and robust review of the CO2 Regulations for both cars and trucks, plus targeted secondary legislation, to get the zero-emission transition firmly on track and secure Europe’s industrial future.

European auto manufacturers, united in ACEA, call on the EU institutions to come forward with urgent relief measures before new CO2 targets for cars and vans come into effect in 2025.

Notes for editors

  • EU car sales are still around 18% lower than pre-pandemic levels in 2019
  • Year-to-date EU battery-electric sales volumes have dropped 8,4% in an already shrinking market
  • Year-to-date EU battery-electric market share has dropped from 13.9% last year to 12.6% this year
  • The market decline is affecting many brands, including and beyond ACEA members, across the board (ACEA August car registration data)
  • Only 16% of European non-EV owners are considering that their next vehicle purchase will be an EV, down from 18% in 2021 (McKinsey, 2024)
  • In parallel, almost 20% of the current BEV owners said to be likely or very likely to switch back to combustion engine vehicles (McKinsey, 2024)
  • EU needs 8 times more charging points per year by 2030 to meet CO2 targets– ACEA report Charging ahead: accelerating the rollout of EU electric vehicle charging infrastructure
  • Electric cars: Tax benefits and incentives – ACEA report (2024)

     

About ACEA

  • The European Automobile Manufacturers’ Association (ACEA) represents the 15 major Europe-based car, van, truck and bus makers: BMW Group, DAF Trucks, Daimler Truck, Ferrari, Ford of Europe, Honda Motor Europe, Hyundai Motor Europe, Iveco Group, JLR, Mercedes-Benz, Nissan, Renault Group, Toyota Motor Europe, Volkswagen Group, and Volvo Group
  • Visit www.acea.auto for more information about ACEA, and follow us on http://www.twitter.com/ACEA_auto or http://www.linkedin.com/company/ACEA/

Vendas de automóveis novos na União Europeia | agosto 2024

New car registrations: -18.3% in August 2024; BEV market share down by almost one third

in ACEA, 19-09-2024


In August 2024, new EU car registrations saw a sharp decrease (-18.3%) with negative results across the region’s four major markets: double-digit losses were witnessed in Germany (-27.8%), France (-24.3%), and Italy (-13.4%), with the Spanish market declining by 6.5%.

Eight months into 2024, new car registrations increased by 1.4%, almost reaching 7.2 million units. Spain (+4.5%) and Italy (+3.8%) showed positive but modest performance. On the other hand, the French and the German markets saw their results stagnate (-0.5% and ?0.3% respectively).

New EU car registrations by power source


In August, battery-electric cars accounted for 14.4% of the EU car market, down from 21% the previous year. This represents the fourth consecutive month of decline this year, contrasting sharply with the almost consistent month-on-month increases last year. Plug-in hybrid car registrations were also marked by a sizeable 22.3% decline. The combined share of petrol and diesel cars also dropped slightly to 44.3%, down from 45.1%.

Electric cars
In August 2024, registrations of battery-electric (BEV) cars dropped by 43.9% to 92,627 units (compared to 165,204 the same period last year), with their total market share slipping to 14.4% from 21% a year before. This was driven by the spectacular drop in the two biggest markets for BEV cars: Germany (-68.8%) and France (-33.1%). From January to August, 902,011 new battery-electric cars were registered, representing 12.6% of the market.

Plug-in hybrid car registrations saw a decrease (-22.3%) last month, with declines recorded in all their major markets. In August, plug-in hybrids accounted for 7.1% of the total car market, down from 7.4% last year, with 45,590 units sold.

Hybrid-electric vehicles are the only vehicle type that saw growth in August, with car registrations rising by 6.6% to 201,552 units. Three of the four largest markets for this segment recorded gains: Spain (+12.6%), France (+12.5%), and Italy (+2.5%), while Germany (-0.1%) remained stable. The hybrid-electric market share reached 31.3%, up from 24% in August 2023.

Petrol and diesel cars

In August 2024, petrol car sales dropped by 17.1%, all four key markets recording significant declines: France (?36.6%), Italy (-18.8%), Spain (-17.4%), and Germany (-7.4%). Petrol cars now represent 33.1% of the market, down from 32.6% in August last year.

The diesel car market saw a decline of 26.4%, resulting in a 11.2% share of the market last August. Double-digit decreases were observed in almost all European markets.

In August 2024, new EU car registrations saw a sharp decrease (-18.3%) with negative results across the region’s four major markets: double-digit losses were witnessed in Germany (-27.8%), France (-24.3%), and Italy (-13.4%), with the Spanish market declining by 6.5%.

 

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Press release car registrations August 2024

 

 

UE e China aceleram negociações sobre tarifas a carros elétricos

O comissário europeu, Valdis Dombrovskis, esteve reunido com o ministro dos Comércio chinês, Wang Wentao. Pequim promete investimentos para evitar as tarifas europeias sobre os seus carros elétricos.

in Jornal de Negócios, por Celso Filipe, 19-09-2024


A União Europeia (UE) e a China chegaram esta quinta-feira, 19 de setembro, a um acordo que visa acelerar as negociações entre as duas parte relativamente à aplicação de tarifas sobre os carros elétricos produzidos neste país asiático.

Esta intensificação das discussões acontece a pouco dias de distância da entrada em vigor da tarifas europeias sobre os veículos chineses. A UE planeia votar a 25 de setembro sobre a imposição das tarifas, embora essa data possa ser adiada por uns dias.

Valdis Dombrovskis, comissário europeu do Comércio, citado pela agência Bloomberg, disse ter mantido uma reunião produtiva com o ministro do Comércio da China, Wang Wentao, e que ambos planeiam continuar as conversações “sem prejuízo da investigação da UE e dos seus prazos”.

A UE deixou claro para a China que continuará a sua investigação formal sobre os subsídios que considera injustos para os veículos elétricos fabricados na China, mas “as duas partes concordaram em rever os compromissos de preços”, adiantou Olof Gill, porta-voz da Comissão Europeia. Por sua vez, o ministro do Comércio chinês adiantou que continuará a negociar com a UE um possível compromisso a nível dos preços mas avisou que Pequim responderá a quaisquer tarifas aplicadas por Bruxelas com “medidas necessárias”.

Wang Wentao está num périplo pela Europa, tentando convencer os Estados-membros da UE a votarem contra as tarifas. O ministro chinês já visitou a Alemanha, Itália e Bélgica e está a tentar captara as simpatias dos Estados-membros para evitar as tarifas.

A UE propôs impor tarifas sobre os veículos elétricos fabricados na China de até quase 50%.

A votação, prevista para o final deste mês, abriria caminho para que as tarifas entrem em vigor a partir de novembro, durante cinco anos, a menos que uma maioria qualificada — 15 Estados-membros representando 65% da população do bloco — se oponha à medida. A UE tem frequentemente afirmado que qualquer solução deve estar em conformidade com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e abordar o impacto dos subsídios da China, uma mensagem repetida por Dombrovskis na sua conversa com Wang Wentao.

Para a UE, lembra a Bloomberg, estão em jogo milhares de empregos e a produção económica da indústria automóvel e de fornecedores, que enfrentam um impacto profundo com a eletrificação. As tarifas podem dar aos fabricantes de automóveis europeus algum espaço de manobra em relação aos concorrentes chineses, que estão a expandir-se globalmente.

Na ótica da China, a Europa é um dos mercados mais lucrativos para as suas exportações carros elétricos. À margem das negociações, a China está a prometer o aumento do investimento em fábricas de automóveis em países como Espanha e Hungria e ameaça impor tarifas sobre produtos europeus, casos dos laticínios e do conhaque, entre outros.

Foto 1; De izquierda a derecha Ramón López ,director Aftersales Services de Aktrion Iberia, Toni González (Alcalde de Almussafes), secretario autonómico de Industria, Comercio y Consumo, Felipe Javier Carrasco, Frédéric Patrier, CEO de Aktrion Group, y Vicent Noverjes, director general Aktrion Iberia

La multinacional Aktrion inaugura en Valencia el primer centro tecnológico de movilidad en España

  • La multinacional, inmersa en la implantación de centros tecnológicos de excelencia en movilidad sostenible, abrió el primero en 2023 en Bélgica, y el inaugurado en Valencia es el segundo a nivel europeo
  • Este centro, con 5.000 metros cuadrados y una inversión de medio millón de euros, ofrece servicios de análisis, diagnosis, reparación, mantenimiento y reacondicionamiento de baterías y sistemas principalmente eléctricos, a través de un equipo de 30 técnicos cualificados
  • La compañía, cuyo objetivo es instalar un centro de estas características junto a cada OEM, tiene previstas las próximas aperturas en Madrid y Barcelona

in Aktrion Group, 19-09-2024


La multinacional Aktrion Group ha inaugurado en el polígono Juan Carlos I de Almussafes (Valencia) su primer centro tecnológico de movilidad en España, dentro de su proceso de desarrollo e implantación de centros tecnológicos de excelencia en movilidad sostenible.

La compañía, que abrió su primer centro en Bélgica en 2023, pone en marcha este segundo centro en Europa y primero en España junto a un OEM. Y prevé abrir centros similares en Madrid y en Barcelona, en los próximos meses.

Con un total de 5.000 metros cuadrados, este Aktrion Mobility Centre ofrece servicios de inspección, mecánica, análisis, diagnosis, reparación, mantenimiento, y reacondicionamiento de baterías de vehículos eléctricos, híbridos o híbridos enchufables, así como cualquier otro sistema de movilidad individual o colectiva. Y cuenta así mismo con un área de carrocería, limpieza y validación final.

Las instalaciones disponen de un túnel autónomo de detección de defectos y cabinas de pintura con herramientas de última generación para la localización del color y productos más sostenibles.

Tecnología desarrollada por Aktrion

Este centro tecnológico ubicado en Almussafes (Valencia) se integra en la plataforma Arrow, tecnología desarrollada íntegramente por Aktrion, que permite al cliente ver el cuadro de mando en tiempo real, así como la valoración de la calidad, la rapidez y la flexibilidad.

La multinacional ha invertido medio millón de euros en estas instalaciones y ofrece sus servicios a través de un equipo de 30 personas cualificadas.

El acto de inauguración ha contado con la apertura del CEO de Aktrion Group, Frédéric Patrier, quien ha destacado en su presentación cómo “2024 será un hito en el desarrollo de Aktrion en España porque Valencia ha sido el primer centro piloto, pero en breve está prevista la puesta en marcha de otro centro de movilidad en Madrid, para el que la compañía ya ha estado trabajando en la captación de talento así como en la aprobación de las inversiones”.

El objetivo de este nuevo espacio de la movilidad sostenible es convertirse en un aliado indispensable para todos los eslabones de la cadena de valor del sector de la automoción que asegure la calidad y la fiabilidad de los vehículos y sus sistemas.

Durante su intervención en esta inauguración, el director general Aktrion Iberia, Vicent Noverjes ha explicado que “con estos centros tecnológicos, queremos ser eslabones, tanto de los fabricantes de primer equipo (OEM), como de los fabricantes de baterías o de cualquier sistema o componente de movilidad para la revisión, renting, reacondicionamiento, diagnosis y reparación”.

Con los Aktrion Mobility Centre, y tras más de 30 años de trayectoria en el sector, “la compañía da un paso más en su apuesta por la innovación, la excelencia, la sostenibilidad, la tecnología y sobre todo por una nueva forma de entender la movilidad que se alinea con los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) y de descarbonización que está abanderando Europa”, ha añadido Vicent Noverjes.

En el acto de inauguración estuvieron presentes, además del recientemente nombrado director Aftersales Services de Aktrion Iberia, Ramón López, que liderará la implantación y desarrollo de los próximos centros tecnológicos en España, el alcalde de Almussafes, Toni González, quien participó en una mesa de debate junto a los directivos de la compañía.

La clausura ha corrido a cargo del secretario autonómico de Industria, Comercio y Turismo de la Conselleria de Innovación, Industria, Comercio y Turismo de la Generalitat Valenciana, Felipe Javier Carrasco.

Foto: De izquierda a derecha Ramón López ,director Aftersales Services de Aktrion Iberia, Toni González (Alcalde de Almussafes), secretario autonómico de Industria, Comercio y Consumo, Felipe Javier Carrasco, Frédéric Patrier, CEO de Aktrion Group, y Vicent Noverjes, director general Aktrion Iberia


Sobre Aktrion Group:

  • Aktrion Group es una multinacional de servicios de Ingeniería, Calidad y Remarketing para diversos sectores industriales -automoción, aeronáutica e industria- con su sede principal en Reino Unido. El grupo pertenece a OCS, multinacional especializada en Facility Management con una facturación de 2.000 millones de euros y cerca de 130.000 empleos en todo el mundo.
  • Aktrion Group ofrece servicios de conocimiento, pruebas, inspección y certificación para que todos los productos de sus clientes cumplan con todos los requisitos de calidad y seguridad.
  • https://www.aktrion.com/

Vice-Presidente da AFIA participou no 3.º Congresso AutoMob (vídeo)

Jorge Castro, Vice-Presidente da AFIA, foi um dos oradores convidados do 3.º Congresso Internacional Automóvel e Mobilidade – AutoMob, realizado no dia 18 de setembro em Vigo, Espanha.

in AFIA, 18-09-2024


Organizado pela Asime, Associação das Indústrias Metalúrgicas e Tecnologias Associadas da Galiza, o AutoMob reuniu empresas e organizações que lideram a indústria automóvel, dos transportes e da mobilidade a nível internacional.

Neste evento, que contou com mais de 20 oradores, debateu-se o estado da indústria, com especial enfoque no sector automóvel, mas também na mobilidade como um todo (aeronáutica, ferroviária, marítima e novos meios de transporte de passageiros e mercadorias), a cadeia de abastecimento, o desafio da descarbonização e a transição digital, entre outros temas.

Num painel dedicado à perspectiva internacional e moderado por Lorena Riveiro, Diretora de Comunicação da Asime, Jorge Castro debateu com Benjamin Krieger, Secretário-Geral da CLEPA – European Association, os desafios e as oportunidades de investimento e cooperação num ambiente de grande incerteza.

Entre outras ideias, Jorge Castro defendeu o aumento da incorporação de componentes automóveis fabricados em solo europeu nos automóveis vendidos na Europa e uma cooperação ainda mais estreita entre Galiza e Portugal para enfrentar os desafios da mobilidade do futuro.

As Autoridades Públicas Nacionais de Espanha e Regionais da Galiza e a Asime expressaram à AFIA a sua solidariedade para com o povo português face aos violentos incêndios que estão assolar as regiões Norte e Centro de Portugal.

 


3º AutoMob Summit

Automotive Summit da OPCO

A sexta edição do Automotive Summit da OPCO acontece de 29 a 31 de outubro em Águeda. Três dias e três espaços da cidade dedicados à partilha de informação, ao debate e ao networking neste evento especializado promovido pela empresa de consultoria, formação e auditoria a operar em Portugal desde 2006. O tema da edição 2024 é o ecossistema do setor automóvel nas suas quatro grandes áreas: Mobilidade, Fabricantes e Construtores, Serviços de Apoio e Pós-Venda.

in OPCO, 18-09-2024


“A indústria automóvel em Portugal tem uma expressão significativa, mas caracteriza-se essencialmente por multinacionais ou por empresas nacionais que produzem aquilo que outros desenvolvem”, explica Pedro Silva, diretor-geral da OPCO, e acrescenta: “Há um elevado grau de exportação e uma dependência de quem desenha os produtos, as grandes OEM ou os grandes Tier1 da indústria, que são quem define as regras. Para conseguirmos que Portugal desempenhe outro papel a nível nacional e internacional, temos de nos unir e especializar, também para isso serve o Summit, para além de partilhar conhecimento, experiência e novas tendências.”

O palco do primeiro dia, 29 de outubro, é o Centro de Artes de Águeda. O programa conta com apresentações, debates, entrevistas e termina com a realização de visitas a unidades fabris. Vão ser explorados temas como Internacionalização, Sustentabilidade na Indústria Automóvel, Standards VDA QMC, Normas IATF e Indústria 4.0. O painel é composto por especialistas como Jorge Rosa da MOBINOV, José Couto da AFIA, um representante da AICEP e Assunção Cristas, enquanto keynote speaker, em representação da Vieira de Almeida, Sociedade de Advogados. Yulia Prakopchick e Teresa Müller-Ott apresentam as normas VDA QMC e Paul Hardiman as normas IATF.

No dia 30 de outubro, o evento passa para o Centro de Inovação e Tecnologia de Águeda e o programa distribui-se pelo auditório e duas salas. Esta é a nova forma de fomentar o networking durante o Automotive Summit, já que as pessoas vão circular entre os espaços sem perder nenhuma das apresentações. O programa prevê temas como Inteligência Artificial, Gestão de Cadeia Logística, Metrologia, Conformidade do Produto VDA QMC, Agenda da Microeletrónica e Clube de Auditores. No fim do dia há novamente visitas a unidades fabris.

O encerramento do Automotive Summit 2024 é feito pela equipa especializada da OPCO na manhã de 31 de outubro, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA). Sempre com o foco na qualificação da indústria automóvel e com uma média superior a 1.200 profissionais qualificados por ano, Pedro Silva, Marcelo Cláudio e Vânia Azevedo da OPCO apresentam duas Masterclasses que “acrescentam valor aos profissionais do setor automóvel”, sublinha Pedro Silva. O diretor-geral da OPCO considera que “dentro da atividade dos construtores e das cadeias de fornecimento, uma das características da indústria automóvel é a uniformização, e, para isso, são exigidas certificações específicas a nível mundial. Para além das entidades presentes no Summit, queremos nestas Masterclasses partilhar a nossa experiência no terreno e conhecimento especializado com todas as pessoas que escolhem estar connosco.”

A OPCO promove anualmente o Automotive Summit com o objetivo de contribuir para o crescimento e a notoriedade do setor automóvel em Portugal e o seu reconhecimento além-fronteiras. O evento tem origem na Conferência Regional da VDA-QMC em 2018 no Porto. Depois da excelente experiência, a OPCO tomou a iniciativa de realizar esta cimeira anual que tem vindo a crescer.

As inscrições para o Automotive Summit da OPCO em Águeda de 29 a 31 de outubro de 2024 estão a decorrer online:

https://automotivesummit.pt/