Fábrica da Stellantis em Mangualde alcança o melhor ano de produção da sua história

Com um acumulado de 78.541 veículos produzidos até novembro de 2023, a Stellantis Mangualde alcançou o melhor registo da sua história.
Em linha com o plano “Dare Forward 2030” da Stellantis, a Fábrica de Mangualde começará, no próximo ano, a produzir, em grande série, carros totalmente elétricos.

in Stellantis, 12-12-2023


Nos primeiros onze meses do ano, a produção aumentou 10% em relação ao ano passado e supera os 77.607 veículos fabricados em 2019, que era, até à data, o melhor ano de produção da Fábrica.

A Stellantis Mangualde representa até agora, segundo dados da ACAP, 26,3% dos veículos produzidos em Portugal e 95% desse volume destina-se ao mercado de exportação. Este facto sublinha o crescente peso que a Stellantis Mangualde tem em termos de economia nacional, reforçando a sua importância no desenvolvimento do tecido empresarial e industrial da região centro.

Atualmente, a Fábrica assegura a produção dos veículos comerciais ligeiros e versões de passageiros Peugeot Partner/Rifter, Citroën Berlingo Van/Berlingo, Opel Combo Cargo/Combo e Fiat Professional Doblò/Doblò.

“Este resultado é fruto do empenho e dedicação da nossa equipa de profissionais, mas também do processo contínuo de modernização das instalações e otimização do processo produtivo, afirmou Christian Teixeira, Diretor do Centro de Produção de Mangualde da Stellantis.

Stellantis Mangualde a caminho da eletrificação

Em linha com o plano “Dare Forward 2030” da Stellantis e as suas metas ambiciosas para 2030, a partir do próximo ano, Mangualde começará a produzir, em grande série, carros totalmente elétricos das marcas Citroën, Fiat, Opel e Peugeot (modelos Citroën ë-Berlingo Van /ë-Berlingo, Fiat Professional e-Doblò/e-Doblò, Peugeot E-Partner/E-Rifter, Opel Combo Cargo Electric e Combo Electric), nas versões de comerciais ligeiros e de passageiros.

Tal será possível graças à transformação e modernização em curso na fábrica, com novas instalações e otimização da área industrial, num investimento de 30 milhões de euros.

O plano estratégico “Dare Forward 2030” também prevê uma redução drástica em metade das emissões de CO2 até 2030, face às métricas de 2021, com o objetivo de alcançar a neutralidade carbónica até 2038, com uma compensação percentual de apenas um dígito para as restantes emissões.

“O Centro de Produção de Mangualde está a contribuir para a redução das emissões de CO2, não só em termos de produção de veículos elétricos, mas também através dos seus diferentes processos produtivos e ao longo de toda a cadeia de valor, acrescenta Christian Teixeira. “São exemplos a utilização de energias sustentáveis e a implementação de um parque fotovoltaico para autoconsumo, permitindo evitar 2.500 toneladas de emissões anuais de CO2. Além disso, temos o objetivo de desenvolver novos projetos na área das energias verdes, e para isso estão a ser estudadas mais soluções baseadas na energia eólica ou no domínio do hidrogénio.”

Primeira fábrica de montagem de automóveis estabelecida em Portugal, em 1962, o Centro de Produção de Mangualde já produziu mais de 1,5 milhões de veículos, de 24 modelos diferentes.

Conta, à data, com uma força de produção composta por cerca de 900 colaboradores que, divididos por três turnos, produzem uma média de 363 viaturas por dia.

 

 

Volkswagen analisa parceria com a Renault para desenvolver modelos elétricos de baixo custo

Os construtores do setor automóvel estão empenhados em conseguir impulsionar a caminhada para a mobilidade elétrica na Europa, como modelos de veículos elétricos de custo mais acessível e para isso procuram encontrar sinergias que contribuíam esse objetivo.

in AutoGear, 11-12-2023


Nesse sentido, a Volkswagen está a analisar a possibilidade de realizar parcerias com outras empresas do setor, entre as quais a francesa Renault, segundo avança o jornal alemão “Handelsblatt“, de forma a conseguir um entendimento para produzir uma plataforma comum que permita o lançamento de automóveis elétricos a preço reduzido, de forma a massificar a venda de veículos elétricos, tendo em conta que o desenvolvimento e produção conjunta podem reduzir os custos.

O jornal germânico que cita fontes próximas do processo, adianta que conversações estão numa fase inicial, sendo certo que Volkswagen apresentou recentemente planos para lançar um modelo 100% elétrico por €25 000, com lançamento previsto para 2025, e que deverá ter uma autonomia de 450 km.

Já do lado da Renault, Luca de Meo, anunciou no passado mês de novembro, que a marca francesa vai lançar a próxima geração do Twingo em 2026, com uma motorização exclusivamente elétrica, com base numa plataforma desenvolvida pela Ampere, a empresa criada para projetar, desenvolver e produzir os veículos 100% elétricos do Grupo Renault.

Luca de Meo, confirmou que o novo Twingo terá um custo de produção 50% inferior a um novo SUV do segmento C, devido à redução de materiais e a uma plataforma baseada em software que vai exigir a utilização de menos peças.

Sem grandes detalhes técnicos sobre a novo Twingo 100% elétrico, Luca de Meo deixou claro que o modelo vai ter consumos de 10 kWh/100 km, bem como uma redução de 75% de emissões de CO2 ao longo do seu ciclo de vida em comparação com os modelos europeus de combustão interna, e que o preço será inferior a €20 000.

 

 

 

Exportações de componentes automóveis crescem mais de mil milhões

Com 98% dos modelos automóveis produzidos na Europa a terem componentes feitos em Portugal, as empresas do sector agregam, em média, investimentos da ordem dos 700 milhões de euros todos os anos. Exportações crescerão pelo menos mil milhões.

in Jornal Económico, 11-12-2023, por António Freitas de Sousa


Os números ainda não estão fechados, mas a Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) está convencida que as exportações do sector continuarão a crescer a bom ritmo e de algum modo a contraciclo do que se passa com diversas outras indústrias transformadoras. José Couto, presidente da AFIA, revelou, em entrevista ao JE, que “as exportações já chegaram este ano a estar a crescer 22% [em termos homólogos com 2022, depois desceram para os 16%, mas estamos convencidos que fecharão o ano com um crescimento acima dos 10%”. Feitas as contas serão pelo menos mil milhões de euros a entrarem nas contas das exportações em 2023.

Isto apesar de, como explicou, “estarmos a passar por uma fase muito complexa”, nomeadamente com a mudança de alguns paradigmas – desde logo a mobilidade elétrica – que obrigam a um investimento muito forte do lado das empresas. É isso que tem acontecido em Portugal, afirmou José Couto: “em média, cada empresa de componentes investe por ano cerca de dois milhões de euros”, revelou. As contas são simples: as 350 empresas do sector dos componentes automóveis investem em média, por ano, cerca de 700 milhões de euros.

Mas a consistência dos números que envolvem o sector isolam-no como um exemplo claro de sucesso “e de afirmação da qualidade das empresas que o compõem”: as 350 empresas (0,9% das empresas da indústria transformadora), asseguram 63 mil empregos diretos (9,1% do emprego da indústria transformadora), um volume de negócios de 13 mil milhões euros (5,4% do PIB em 2022), 10,8 mil milhões de euros em exportações (14% das exportações de bens transacionáveis também em 2022) e um investimento de 5,6 mil milhões de euros (16,6% do investimento da indústria transformadora).

Entre 2015 e 2022, a indústria de componentes para automóveis cresceu a uma taxa de 5,8% ao ano, o que compara com um decréscimo médio anual de 3,8% da produção automóvel na Europa. É este fator que explica o facto de “cerca de 98% dos modelos automóveis produzidos na Europa terem componentes feitos em Portugal”. Isso só acontece porque “as empresas souberam responder aos desafios que os mercados lhe têm colocado” de uma forma eficaz e numa perspetiva de longo prazo. Entre outras consequências, o presidente da AFIA chama a atenção para o facto de “o segmento dos componentes automóveis ter uma taxa de produtividade muito acima da média portuguesa” – o que fica também claro nos números referidos. “Desde 2010 que o cluster está nesta senda de crescimento”, referiu.

Mas nem tudo está no melhor dos mundos. Sendo certo que um dos problemas não tem solução: a posição geográfica do sector, acantonado no mais ocidental dos países europeus e por isso muito longe de alguns dos principais centros europeus da indústria de produção de automóveis. Num quadro em que a pegada ecológica dos componentes (e dos fornecedores em geral) é uma bitola que cada marca passou a levar em consideração, os milhares de quilómetros que os componentes têm de percorrer não é um bom indicador. “Até porque vão de camião”, recorda José Couto, que não entende por que razão a bitola dos caminhos de ferro portugueses continuam a manter-nos pouco orgulhosamente sozinhos nos confins ocidentais da Europa.

Para mitigar estas ineficiências, “a AFIA constituiu uma parceria com a AICEP para promover o segmento português junto das indústrias externas”, revelou José Couto – no sentido de “aproximar potenciais clientes da realidade do sector e do seu ecossistema, que não são apenas as empresas, mas também os centros tecnológicos e as universidades”. O lado bom da questão é que “temos uma boa conversa com o Governo, que reconhece a importância do sector – que pelas suas caraterísticas está um pouco longe das prioridades do Portugal 2030 – e está consciente da importância económica que encerra”.

É neste quadro de exposição das potencialidades do sector dos componentes automóveis que nove empresas estiveram no final da passada semana na Global Automotive Components and Suppliers”, numa co-organização entre a AFIA e a Associação Empresarial de Portugal (AEP). A. Henriques, Fabor, Fehst Componentes, Fundinio, Incompol, Maxiplás, MCG, Moldoeste e Trim NW foram as empresas presentes.

A Global Automotive Components and Suppliers, que decorreu em paralelo com a Automotive Interiors Expo – tem crescido em número de expositores e de visitantes e é uma das principais feiras de negócios da Europa para a indústria de componentes automóveis. Para José Couto, a presença portuguesa “não correu nada mal, houve muitos contactos” dos quais podem surgir diversos novos negócios.

Apesar de ter o motor a precisar de revisão, a economia da Alemanha foi, ano passado, o terceiro cliente das exportações portuguesas de bens, com uma quota de 10,8%, ocupando a segunda posição ao nível das importações (11%). Atualmente é o segundo maior cliente da indústria de componentes automóveis, com uma quota correspondente a 22,6%.

 

 

 

PRR Indústria 4.0 Coreflux

Sendo a Coreflux a única plataforma de processamento em Cloud IoT em Portugal, independente das operadoras de telecomunicações em Portugal estamos enquadrados como solução do PRR de apoio ao investimento no desenvolvimento da Industria 4.0.

Com o enquadramento do que foram os tópicos de relevo, de Digitalização e Conectividade durante a 11 Automative Industry Week, queremos ajudar os associados de todas as formas possíveis, a fazer crescer rapidamente este sector face a competitividade que se avizinha nos próximos tempos.

 

Apresentação para o enquadramento as candidaturas

 

in Coreflux, 07-12-2023

 

Governo aprova Estratégia Nacional para os Semicondutores

O Governo aprovou hoje a Estratégia Nacional para os Semicondutores, em que estabelece os “objetivos e eixos estratégicos” para promover o crescimento do setor em Portugal e maximizar a participação portuguesa na lei europeia dos ‘chips’.

in Economia ao Minuto, 07-12-2023


De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, o Governo adianta que “foi aprovada a Estratégia Nacional para os Semicondutores, estabelecendo os objetivos e eixos estratégicos que promovam o crescimento do setor em Portugal, mobilizando e maximizando a participação portuguesa no EU Chips Act”.

Tal irá potenciar “novas oportunidades de cooperação institucional, industrial e de investigação” e contribuir para “o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e competitivas no mercado internacional”, refere o documento, sem adiantar detalhes.

Em 21 de setembro, entrou em vigor na União Europeia (UE) o regulamento europeu para impulsionar o setor dos semicondutores, o qual visa garantir a segurança do aprovisionamento e reforçar o investimento, num apoio de 3,3 mil milhões de euros em fundos comunitários.

Um dos principais âmbitos da nova lei europeia visa a transferência de conhecimentos dos laboratórios para as fábricas, colmatando o fosso entre a investigação e a inovação e as atividades industriais e promovendo a exploração industrial de tecnologias inovadoras pelas empresas europeias.

O investimento é outro dos focos desta lei estando também prevista a cooperação entre os 27 países da UE para monitorizar a oferta de semicondutores, estimar a procura, antecipar a escassez e, se necessário, desencadear uma fase de crise, de acordo com Bruxelas.

Semicondutores são a designação corrente para os circuitos integrados que permitem que os dispositivos eletrónicos que utilizamos, sejam telemóveis, micro-ondas ou elevadores, processem, armazenem e transmitam dados, fazendo parte de quase todos os objetos à nossa volta.

 

DHL EXPRESS renova frota operacional com veículos totalmente elétricos e reforça compromisso com a sustentabilidade

  • Empresa adiciona 44 viaturas elétricas à sua frota operacional, dando mais um passo para alcançar o objetivo de ter pelo menos 60% da frota de last mile convertida até 2030.
  • Com esta medida espera-se uma redução anual de mais de 500 toneladas de emissões de CO2eq.
  • Expansão do terminal da DHL Express no Aeroporto Francisco Sá Carneiro permitirá instalação de cerca de 100 carregadores para veículos elétricos.

in DHL, 07-12-2023 


A DHL Express Portugal continua a trabalhar no sentido de atingir as suas metas de sustentabilidade. Nesse sentido, a empresa acaba de adquirir 44 novos veículos elétricos, o que permitirá uma redução das emissões de dióxido de carbono equivalente superior a 500 toneladas por ano. A empresa irá converter totalmente 60% da sua frota de last mile até 2030.

As novas Ford eTransit Van, com uma capacidade de 12 m3 e 540 Kg de carga útil, e uma autonomia anunciada superior a 250 km, irão operar nos terminais DHL Express do Porto, Viseu, Covilhã, Leiria, Lisboa, Loulé, Funchal e Ponta Delgada.

“Na DHL a sustentabilidade representa o compromisso em criar abordagem duradoura que beneficiem a nossa atividade, o ambiente, a sociedade, os nossos colaboradores e os nossos clientes. Para atingir o objetivo de zero emissões líquidas até 2050, estamos comprometidos em fazer investimentos muito significativos, implementando as medidas necessárias para tornar as nossas operações limpas. A transição da nossa frota para veículos elétricos é um dos passos que estamos a dar para atingir as metas que queremos alcançar”, explica José António Reis, CEO da DHL Express Portugal.

A pensar nesta conversão da frota, a obra de expansão do terminal de carga aérea da DHL Express no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, prepara o edifício com postos de carregamento de viaturas elétricas, de forma a dar resposta às novas exigências. Todos os cerca de 100 cais de carga, disponíveis numa primeira fase, estarão preparados para a instalação de carregadores elétricos. Também os restantes centros operacionais foram adaptados a esta nova realidade.

O Grupo DHL está a investir 7 mil milhões de euros até 2030 em medidas de descarbonização das suas operações, nomeadamente para:

  • Frota operacional: continuar a impulsionar a eletrificação da frota, prevendo ter até 2030 cerca de 80 mil veículos elétricos, a nível global;
  • Frota aérea: aumentar o uso de combustível de aviação sustentável (SAF) para mais de 30% até 2030; continuar a investir na mais recente tecnologia de aeronaves com maior eficiência de combustível; receber a encomenda de 12 aviões Alice e Cargo totalmente elétricos;
  • Edifícios: contruir todos os novos edifícios neutros em carbono.

 

Nove empresas de componentes automóveis promovem-se na Alemanha

98% dos modelos automóveis produzidos na Europa têm componentes feitos em Portugal, num setor que gera 63 mil empregos diretos no país e tem um volume de negócios de 13 mil milhões de euros.

in Eco, 07-12-2023, por Patrícia Abreu


Nove empresas portuguesas da indústria de componentes automóveis estão a promover-se na Alemanha, a maior economia europeia e o segundo maior consumidor nacional de componentes automóveis, um setor que gera 63 mil empregos diretos e um volume de negócios de 13 mil milhões de euros.

As empresas estão a participar na feira Global Automotive Components and Suppliers, em Estugarda, um evento que teve início no dia 5 e termina esta quinta-feira, 7 de dezembro, tendo a participação sido organizada pela AEP – Associação Empresarial de Portugal e pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, segundo adiantou a AEP em comunicado.

O evento é uma das principais feiras de negócios da Europa para a indústria de componentes automóveis, sendo a Alemanha um dos principais clientes de Portugal. Atualmente é o segundo maior cliente da Indústria de Componentes Automóveis, com uma quota de 22,6%.

O setor dos componentes automóveis tem vindo a crescer, batendo sucessivos recordes. Segundo a AFIA, no final de 2022, havia 350 empresas (0,9% das empresas da indústria transformadora) neste setor, responsáveis por 63 mil empregos diretos e um volume de negócios de 13 mil milhões de euros (5,4% do PIB) e 10,8 mil milhões de euros em exportações.

Entre 2015 e 2022, a indústria de componentes para automóveis registou um crescimento anual de 5,8%, enquanto na Europa foi verificada uma descida média anual da produção automóvel de 3,8%.

“Estes são números que evidenciam a competitividade da indústria portuguesa de componentes para automóveis e esta feira é o ponto de encontro certo para as empresas verificarem estratégias, investimentos, fornecedores e parceiros. É o espaço de excelência para a indústria portuguesa mostrar as suas mais recentes novidades e, por isso, é que esta é a quinta participação coletiva da AEP na Global Automotive Components and Suppliers”, explica Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP, no mesmo comunicado.

Empresas presentes no evento:

A. HENRIQUES II (Componentes técnicos em borracha)
FABOR (Componentes técnicos em borracha)
FEHST COMPONENTES (Processamento de termoplásticos de engenharia)
FUNDINIO (Peças de fundição de alumínio)
INCOMPOL (Componentes metálicos)
MAXIPLÁS (Processamento de termoplásticos de engenharia)
MCG (Produtos de metal e de materiais compósitos)
MOLDOESTE II, INDÚSTRIA DE PLASTICOS (Processamento de termoplásticos de engenharia)
TRIM NW (Produtor de não-tecidos industriais, componentes para a mobilidade)

 

 

98% dos modelos automóveis produzidos na Europa com componentes made in Portugal

A AEP – Associação Empresarial de Portugal, em parceria com a AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, está, esta semana, na Alemanha, com 9 empresas da indústria de componentes para automóveis para participar na feira Global Automotive Components and Suppliers, que acontece em Estugarda, entre os dias 5 e 7 de dezembro.

in Grande Consumo, 06-12-2023


Segundo dados da AFIA, o ano passado, o peso da indústria de componentes para automóveis na economia nacional traduziu-se nos seguintes números: 350 empresas (0,9% das empresas da indústria transformadora), 63 mil empregos diretos (9,1% do emprego da indústria transformadora), um volume de negócios de 13,0 mil milhões Euros (5,4% do PIB), 10,8 mil milhões de Euros em exportações (14,0% das exportações de bens transacionáveis) e um investimento de 5,6 mil milhões de Euros (16,6% do investimento da indústria transformadora).

Entre 2015 e 2022, a indústria de componentes para automóveis cresceu a uma taxa de +5,8% ao ano, o que compara com um decréscimo médio anual de -3,8% da produção automóvel na Europa.

Estes são números que evidenciam a competitividade da indústria portuguesa de componentes para automóveis e esta feira é o ponto de encontro certo para as empresas verificarem estratégias, investimentos, fornecedores e parceiros. É o espaço de excelência para a indústria portuguesa mostrar as suas mais recentes novidades e, por isso, é que esta é a quinta participação coletiva da AEP na Global Automotive Components and Suppliers”, explica Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP.

A Global Automotive Components and Suppliers, que decorre em paralelo com a Automotive Interiors Expo – tem crescido em número de expositores e de visitantes e é uma das principais feiras de negócios da Europa para a indústria de componentes automóveis e onde está representada toda a cadeia de valor.

 

Alemanha

A Alemanha é uma das mais avançadas e desenvolvidas economias do mundo, altamente inovadora e voltada para a exportação. O ano passado, foi o terceiro cliente das exportações portuguesas de bens, com uma quota de 10,8%, ocupando a segunda posição ao nível das importações (11,0%). Atualmente é o segundo maior cliente da Indústria de Componentes Automóveis, com uma quota correspondente a 22,6%.

Com um elevado poder de compra, a Alemanha é a quarta economia mundial, o maior mercado da União Europeia e um dos principais exportadores e importadores (ocupa a 3ª posição, a nível mundial, em ambos os fluxos).

Comissão Europeia propõe adiamento de tarifas pós-Brexit sobre carros elétricos

Isto aplicar-se-ia nas duas direções, aos veículos exportados da UE para o Reino Unido e do Reino Unido para os 27, pelo que a indústria automóvel europeia e britânica manifestaram preocupações quanto ao impacto económico.

in Dinheiro Vivo, 06-12-2023


A Comissão Europeia propôs, esta quarta-feira, um adiamento de três anos das tarifas aduaneiras que estão previstas ser aplicadas a partir de janeiro aos veículos elétricos importados ou exportados do Reino Unido.

A Comissão propôs aos Estados-Membros da União Europeia (UE) uma prorrogação das regras actuais, até 31 de dezembro de 2026, a fim de evitar a entrada em vigor de taxas aduaneiras pós-Brexit de 10% sobre os veículos eléctricos que atravessam o Canal da Mancha.

As chamadas “regras de origem” incluídas no Acordo de Comércio e Cooperação (ACC) pós-Brexit alcançado entre Londres e Bruxelas após a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) preveem tarifas sobre veículos eléctricos comercializados entre Londres e os Estados-membros que não tenham 45% dos seus componentes e 60% das baterias provenientes das respetivas regiões.

Isto aplicar-se-ia nas duas direções, aos veículos exportados da UE para o Reino Unido e do Reino Unido para os 27, pelo que a indústria automóvel europeia e britânica manifestaram preocupações quanto ao impacto económico.

A UE continua a ser o principal mercado dos construtores britânicos de automóveis, enquanto o Reino Unido é o segundo maior destino das exportações de automóveis europeus (atrás dos EUA), e o primeiro em termos de veículos europeus.

“As regras de origem para veículos elétricos e baterias ao abrigo do ACC foram concebidas em 2020 para incentivar o investimento na capacidade de fabrico de baterias da UE”, recordou a Comissão hoje, em comunicado.

Mas, explicou, “circunstâncias não previstas em 2020 – incluindo a agressão da Rússia contra a Ucrânia, o impacto da covid-19 nas redes de abastecimento e o aumento da concorrência de novos regimes internacionais de apoio às subvenções – conduziram a uma situação em que a expansão do ecossistema europeu de baterias foi mais lenta do que inicialmente previsto”.

A proposta é acompanhada com uma cláusula que impede um novo adiamento em 2026 e por incentivos financeiros à produção de baterias para carros elétricos na UE, tendo a Comissão reservado três mil milhões de euros para apoiar fabricantes nos próximos três anos.

A proposta será agora debatida no Conselho Europeu e depois apresentada no Conselho de Parceria, que regula o Acordo de Comércio e Cooperação entre UE e Reino Unido.

 

 

Tem uma calculadora à mão? Veja quantos milhões fatura Portugal em componentes

Apesar da posição periférica do nosso país, 98% dos automóveis produzidos na Europa têm componentes “made in Portugal”. Mas é mais do que isso.

A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel acaba de divulgar, de forma discriminada, os números que mostram o peso da indústria dos componentes para automóveis na economia portuguesa.

in Razão Automóvel, 06-12-2023, por Guilherme Costa


 

Segundo os dados da AFIA, o ano passado (2022), o peso da indústria de componentes para automóveis na economia nacional traduziu-se nos seguintes números:

  • 350 empresas — 0,9% das empresas da indústria transformadora;
  • 63 mil empregos diretos — 9,1% do emprego da indústria transformadora;
  • 13 mil milhões euros de volume de negócios — que representa 5,4% do PIB;
  • 10,8 mil milhões de euros em exportações — 14% do total das exportações de bens transacionáveis;
  • 5,6 mil milhões de euros de investimento — 16,6% do total de investimento da indústria transformadora.

Portugal mais competitivo

Entre 2015 e 2022, a indústria de componentes para automóveis cresceu a uma taxa de 5,8% ao ano, o que compara com um decréscimo médio anual de 3,8% da produção automóvel na Europa. Ou seja, Portugal está a conseguir contrariar a tendência de quebra da indústria automóvel na Europa.