CIP comunicado | Empresas da UE pedem medidas urgentes para combater os elevados preços da energia

A situação crítica do mercado energético europeu e os preços exorbitantes da energia estão a afetar cada vez mais as famílias e as empresas europeias. Com os aumentos de preços a chegar a dois ou até três dígitos, as subidas das contas de energia têm impacto direto na viabilidade dos negócios em toda a economia.

in CIP, 30-09-2022


Os preços elevados do gás e da eletricidade ameaçam provocar o encerramento de milhares de empresas europeias e, em consequência, relevantes quebras de produção. As estimativas mostram que 70% da produção de fertilizantes da Europa foi interrompida ou desacelerou, enquanto 50% da capacidade total de alumínio foi perdida. Existe o perigo real de as empresas e, em particular, as indústrias de energia intensiva se deslocarem permanentemente para fora da Europa, o que aumentará drasticamente a nossa dependência de países terceiros e conduzirá a uma perda de competitividade e de postos de trabalho.

É uma questão de sobrevivência encontrar, urgentemente, na União Europeia, formas de mitigar o impacto dos preços de energia — preços que são debilitantes. Medidas de emergência bem projetadas devem ser concretizadas numa base estritamente temporária, monitorizadas de perto e, se necessário, devem ser ajustadas.

Pacote 14 de setembro: primeiros passos necessários

A CIP – Confederação Empresarial de Portugal, acredita que este primeiro pacote de intervenção de emergência no mercado de energia é um primeiro passo necessário. A proposta de redução da procura de eletricidade, juntamente com medidas adicionais de eficiência energética e flexibilidade do lado da procura, ajudará a reequilibrar a oferta e a procura e, também, garantirá que todos os intervenientes, não apenas as empresas, estejam empenhados em amortecer a crise energética.

Se introduzidos, o “limite de receita inframarginal” e a “contribuição de solidariedade” propostos, devem ser modelados para permanecerem proporcionais e não comprometerem a capacidade dos setores de investir na descarbonização e de abastecer o mercado europeu.

Por exemplo, o ‘limite de receita inframarginal’ deve ser aplicado às receitas reais obtidas e não afetar a energia vendida por meio de contratos de longo prazo e contratos de compra de energia (PPAs), pois estes são os principais instrumentos de hedge. É também importante manter um limite máximo uniforme ao nível da UE para preservar o mercado grossista interno.

Na ‘contribuição de solidariedade’ temporária, importa, por exemplo, utilizar um conjunto representativo de lucros históricos, nomeadamente com a possibilidade de excluir o ano de 2020 — em que o setor foi fortemente afetado pela pandemia de COVID-19. Além disso, para limitar o impacto negativo na confiança dos investimentos futuros das empresas, a contribuição deve incluir apenas lucros “excessivos” genuinamente extraordinários. Acreditamos que isso requer um limite superior ao do aumento proposto, atualmente de 20%, acima dessa média histórica de lucros tributáveis.

Nesses dois casos, é vital que os ganhos recém-gerados para os governos sejam redistribuídos de forma igual e rápida entre as famílias vulneráveis e todas as empresas que enfrentam custos de energia insuportáveis no próximo inverno.

Mais ações são urgentes e necessárias para aliviar as empresas europeias

O pacote de 14 de setembro não é suficiente para mitigar o impacto dos altos preços da energia nas empresas europeias. Para evitar novas perdas de produção, o quadro de auxílios estatais da UE deve ser ajustado para permitir temporariamente que os Estados-Membro concedam as ajudas necessárias às empresas afetadas.

Isto envolve o prolongamento do Quadro de Crise Temporária (TCF) e a definição de critérios de elegibilidade menos restritivos para a compensação dos custos de energia. Uma extensão da lista de setores elegíveis para compensação de custos indiretos ao abrigo das orientações em matéria de auxílios estatais ETS e uma utilização mais forte da Reserva de Estabilização do Mercado ETS são igualmente importantes para aliviar a indústria europeia.

Além disso, os decisores políticos devem considerar, urgentemente, a concretização de uma medida temporária, em toda a EU, capaz de dissociar os preços da eletricidade dos preços do gás. Esta medida excecional só pode ser justificada pela situação excecional do mercado da energia. Se bem concebida, tendo em conta o impacto na segurança da oferta e da procura, tal medida pode efetivamente reduzir as faturas de energia.

Neste inverno, cada MWh e bcm contarão. É possível e necessário fazer mais para aumentar o aprovisionamento energético na Europa. É extremamente importante intensificar o alcance externo juntando fornecedores e desenvolver capacidades adicionais de energia renovável, nuclear, de baixo carbono e de gás natural na Europa o mais rápido possível. Como muitas empresas estão à beira do colapso, todas as opções para facilitar a produção de energia devem ser consideradas, incluindo adaptações legislativas temporárias ou moratórias.

Enquanto avançamos com medidas excecionais temporárias e de curto prazo, não devemos perder de vista nosso objetivo de descarbonização. A Europa precisa de regressar o mais rapidamente possível a um mercado da energia funcional, que incentive os investimentos em tecnologias, redes e interligações de baixas emissões de carbono.

 

 

MICROplásticos distinguida com o selo “PRS Green Label”

A MICROplásticos, S.A. foi distinguida pela entidade PRS Pooling com o selo “PRS Green Label” que reconhece mais um passo na nossa pegada ecológica, assegurando a reutilização e recuperação de paletes, maximizando a sua utilização até ao limite do ciclo de vida, reduzindo-se assim o desperdício e contribuindo para um negócio mais sustentável e para um Mundo mais verde!

http://www.microplasticos.pt/

 

in Microplásticos, 30-09-2022

 

ETMA Reforça Aposta na Indústria 4.0

Com o objetivo de conceber uma ferramenta colaborativa de gestão de riscos operacionais, a partir da qual as diversas áreas de uma empresa poderão aceder à gestão dos riscos dos processos produtivos, a ETMA encontra-se integrada no consórcio que está a desenvolver o projeto CORIM – Collaborative Tool for Operational Risk Management.

in ETMA Metal Parts, 12-09-2022


Para além da ETMA, este consórcio é composto pela empresa líder do projeto, a PRAGMASOFT – Sistemas de Automação e Controlo, e pelas entidades não empresariais CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica e Universidade do Minho.

Este projeto de Investigação & Desenvolvimento (I&D), aprovado no âmbito do Portugal 2020, e com a duração de 3 anos, procura introduzir um novo conceito de gestão integrada dos riscos operacionais em contexto industrial, através de uma ferramenta colaborativa que permitirá suportar a tomada de decisão sobre as ações para tratamento do risco.

A definição da solução já teve início com um levantamento de requisitos e a construção um método de gestão integrada do risco e algoritmos de suporte que serão testados com dados reais. Estes serão interligados num ambiente colaborativo (neste caso, na ETMA) que será implementado com recurso a meios informáticos.

O projeto CORIM está estruturado em 8 atividades com uma sequência lógica:

 

É neste contexto que os promotores do projeto CORIM pretendem ir ao encontro das necessidades emergentes das empresas, na medida em que será desenvolvida uma solução com capacidade de análise e relacionamento de dados em tempo real e, deste modo, preparar as empresas para as novas tendências, exigências e desafios da Indústria 4.0, com reforço da investigação, inovação e desenvolvimento tecnológico.

Para a ETMA é um orgulho poder participar num projeto como este e contribuir para a melhoria dos padrões de eficiência e qualidade da indústria, bem como estar sempre um passo à frente no desenvolvimento de novas soluções e de ferramentas de excelência no apoio à produção.

Tendo por base os conceitos disseminados pela indústria 4.0, tão fundamentais na resposta às exigências do setor da metalurgia e metalomecânica, a ETMA prioriza, por isso mesmo, a inovação, o conhecimento e a tecnologia para impulsionar o setor onde atua, contando sempre com os seus parceiros estratégicos nesta evolução contínua.

 

 

 

https://etmametalparts.com/

 

 

 

 

 

Secretário de Estado da Internacionalização visita empresas da indústria automóvel

Nos dias 14 e 15 de setembro o Secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, num roteiro organizado pela AFIA, visitou empresas da indústria automóvel.

in AFIA, 16-09-2022


TMG Automotive

  • A TMG Automotive é uma unidade de negócios do Grupo TMG – uma empresa privada familiar fundada em 1937.
  • A TMG Automotive, com mais de 50 anos de experiência, investiga, desenvolve e produz tecidos técnicos para interiores de automóveis utilizados por grandes fabricantes de automóveis.
  • https://www.tmgautomotive.pt/

 

Grupo Simoldes

  • O Grupo Simoldes, fundado em 1959, é importante parceiros dos TIER1 e OEM, e um actor-chave para o desenvolvimento e produção de moldes para a injeção de termoplásticos e componentes e módulos em plásticos para a indústria automóvel e outras indústrias.
  • A Simoldes está presente em 15 países, com tem 20 unidades de produção, 3 centros de engenharia e 3 escritórios de apoio a clientes.
  • https://www.simoldes.com/

 

CaetanoBus

  • A CaetanoBus é o maior fabricante de carroçarias e autocarros em Portugal. A maioria dos seus produtos destinam-se à exportação e estão ao serviço de operadores de transporte um pouco por todo o mundo.
  • É uma empresa que usa a tradição, a inovação e o design para estar sempre um passo à frente, mais próxima do futuro.
  • https://caetanobus.pt/

 

Estas empresas são alguns dos exemplos de processos de internacionalização bem sucedidos, de excelência, onde o crescimento económico, o desenvolvimento social e a sustentabilidade ambiental caminham lado a lado.

O foco da AFIA foi passar uma ideia muito clara que em Portugal além de se produzir bem e com qualidade, investiga-se e pensa-se a mobilidade do futuro.

Sem nunca esquecer os enormes desafios que a indústria automóvel enfrenta fruto da atual conjuntura geopolítica, económica, social e ambiental.

No final da tarde do dia 14 de setembro a AFIA recebeu a visita do Senhor Secretário de Estado da Internacionalização. A AFIA teve a oportunidade de reforçar a importância do sector de fabricação de componentes para a indústria automóvel na economia nacional, tanto mais que o mercado automóvel é maior destino das exportações portuguesas.

A AFIA demonstrou toda a disponibilidade para uma colaboração estreita no esforço da internacionalização da nossa Economia, acolhendo de bom grado todas as solicitações que os Organismos Oficiais queiram fazer, tendo sempre em vista o desenvolvimento sustentado do tecido empresarial, para em conjunto, ajudar a construir um Portugal melhor e mais competitivo.

O encontro saldou-se por um estreitar de relações e clarificação de entendimentos, entendidos como benéficos pelos intervenientes.

Neste périplo pelas empresas, o Secretário de Estado da Internacionalização foi acompanhado por representantes da AICEP PortugalGlobal.

 

 

 

AFIA novo Associado: ETMA Metal Parts

Desde a sua fundação em 1940 a ETMA Metal Parts tem vindo a desenvolver soluções customizadas para os seus clientes.

in AFIA, 29-09-2022


A aposta estratégica foi a de diversificar a sua atividade em várias linhas de negócio – nomeadamente a Indústria de componentes automóveis, Elétrica, Eletrodomésticos, Sistemas de fixação e Injeção de plástico – e alargar o leque de oferta apresentando-se no mercado com 10 processos produtivos integrados.

10 Processos Produtivos Integrados:

  • Protótipos
  • Ferramentas e Equipamentos
  • Torneamentos
  • Estampagem e formação automática
  • Forjamento a frio / Parafusos
  • Conformação de arame
  • Tratamentos térmicos
  • Tratamentos de superfície
  • Montagem / Soldadura
  • Inspeção / Escolha

As vantagens que o cliente pode obter para o seu negócio com os 10 processos produtivos que a ETMA apresenta são:

  • Maior controlo dos processos indoor
  • Redução de custos (logística e qualidade)
  • Maior flexibilidade

A ETMA Metal PARTS, tem sede em Braga e está certificada pelas normas:

  • IATF 16949:2016 – Sistema de Gestão da Qualidade Automóvel;
  • ISO 9001:2015 – Sistema de Gestão da Qualidade;
  • ISO 14001:2015 – Sistema de Gestão Ambiental.

Para mais informações consulte:

https://etmametalparts.com/

 

 

 

Linhas de Pintura e Sistemas de Ventilação – Os novos serviços da Aktrion Portugal, Unipessoal Lda.

Na Aktrion Portugal, oferecemos serviços de manutenção e limpeza de cabines de pintura industrial, customizados ao processo de pintura de cada cliente.

in Aktrion Portugal, 29-09-2022


Como base na experiência adquirida pela empresa mãe Atalian Servest junto das OEMs, é então possível ao Grupo Aktrion oferecer os nossos serviços nas várias fases do processo de pintura, como por exemplo, nas áreas de pré-tratamento e E-COAT, fornos, inspecção e rectificação, sala de mistura, fornecimento de PVC, fornecimento PT/EC, polimento, jacto de areia, cabines de pulverização, cera e oficina de HBS e ASRS.

Temos ainda novos serviços de ventilação industrial. Promover a renovação do ar, equilibrar a temperatura e eliminar o ar poluído prejudicial para a saúde de todos os empregados são as principais missões deste serviço.

 

 

As áreas de acção em que trabalhamos são ao nível de sistemas de ventilação, despoeiramento, aspiração, transporte pneumático, ventilação industrial e climatização evaporativa. Todos eles com o objectivo de melhorar o desempenho e a eficiência, sempre com o menor consumo de energia e protegendo a saúde dos seus empregados.

O Grupo Aktrion tem o objectivo de melhorar a qualidade dos seus serviços e profissionalizar a empresa em novas áreas.

 

Para mais informações contactar: pedro.silva@aktrion.com

 

https://www.linkedin.com/company/aktrion/

 

 

Stellantis in Tychy celebrates the production of 12,500,000 vehicles

Today, the 12,500,000th vehicle left the assembly lines of the Stellantis vehicle plant in Tychy, Poland. The unique jubilee car is a stunning two-tone Fiat 500 Dolcevita, equipped with a state-of-the-art hybrid propulsion system, which will go to a customer in Belgium.

in Stellantis, 29-09-2022


Traditionally, the employees of the Tychy plant celebrate and single out on such occasions the cars produced straight before and after the jubilee car. The vehicle No. 12,499,999 was the elegant, Lancia Ypsilon Hybrid, which will go to the Italian market, while the +1 model, with the number 12,500,001, the feisty and sporty Abarth 695 Tributo 131 Rally and will travel to Germany.

“We are beating new records and it is all thanks to our beloved Fiat 500, because it is with the production of this model that our plant has reached such an impressive figure of 12,5 million. For years now, the Fiat 500 remains one of the most favorite vehicles for Europeans in the segment of small city cars. We are pleased that also in Poland our Fiat 500 dominates the sales rankings in its segment” – summed up the ceremony Tomasz G?bka, Stellantis Plant Manager in Tychy.

Tychy plant will soon start production of the all-new Jeep® Avenger, the first-ever fully electric Jeep SUV and the first electric vehicle produced in Poland for the mainstream market.

 

 

 

CLEPA | Winter will be difficult – Is the EU ready?

The problem is obvious, but hard to resolve. In the EU, the price of gas is on the rise and so is the price of electricity.

in CLEPA, by Benjanim Krieger, 29-09-2022


This is a serious issue for citizens and businesses, particularly for energy intensive manufacturing but not only. Automotive suppliers and vehicle manufacturers also feel the pain.

The year 2022 has been difficult: One in three automotive suppliers recorded an operational profitability of less than 1% in the first half of the year. The impact of the high energy costs is likely to cause even more pressure in 2023, as energy contracts for next year are up for renegotiation and prices are expected to multiply. Reducing consumption can only realise marginal relief and will reduce productivity and revenues.

Passing on cost increases to customers, even if only in fractions of the actual burden, requires very difficult negotiations. Energy prices were already high in the EU before the current crisis, lowering the competitiveness of industry in comparison to other regions, such as North America and Asia. Recent developments compound and exacerbate lingering distortions of the supply chain. The term deindustrialisation is being used in the public debate, with some justification.

CLEPA is following and contributing to the debate on political support. Price caps, solidarity contributions, filling of gas storages and other measures will provide some relief. Furthermore, there is a need for transparent and up to date information on policy measures, including possible mandatory energy consumption reduction rules. Businesses and supply chains in distress will likely need public financial support, requiring a pragmatic application of state aid rules, without distorting competition in the Single Market. A delicate balance to strike. Ultimately, the supply of affordable energy from sources in Europe or beyond has to be secured.

The key role of diversification

Similar questions arise in other policy areas. The automotive industry is transitioning towards electric mobility, which will strongly contribute to reducing CO2 emissions but also risks new dependencies. The key role diversification plays in guaranteeing the energetic independence of Europe was stressed by the European Commission President, Ursula Von der Leyen, in her 2022 State of the Union Address. Adding later: “Lithium and rare earths will soon be more important than oil and gas.”

We should be aware of trading off such energy dependencies for materials. In the case of electric vehicles (EVs), most of the lithium for vehicle batteries is dominated by only one country, China. We welcome the Critical Raw Materials Act announced by the Commission, but the current scenario shows increased prices of raw materials for batteries, mostly coming from non-EU sources. In the meanwhile, the European Chemicals Agency seeks to classify lithium as a reproductive toxin, putting a further burden on European companies in securing this metal to produce electric vehicle batteries.

“We must give industry a clear signal and allow them to plan investments going forward”, said Commission Executive Vice-President Frans Timmermans in June, before the debate on CO2 standards for cars and vans in Parliament. We agree with such an approach, and we would like to see it implemented in coherent and coordinated policy frameworks, based on pragmatic proposals that avoid unnecessary burdens on European companies.

CLEPA has long advocated for technology diversity, harnessing the full innovative power of the industry. The ongoing trialogues on CO2 for cars and vans are looking at a marginal clause, which would not close the door completely on the further use of internal combustion engines (ICE), that can be climate neutral when running on sustainable renewable . As we asked in a joint letter with 72 other associations, allowing the use of renewable fuels on a voluntary basis would allow users and providers of technology to determine whether it would be a competitive solution. Not least, increasing the use of renewable fuels is the key to reducing carbon emissions from the existing fleet. Maintaining technology diversity and affordability of mobility should also guide decisions on the upcoming proposal for new pollutant standards (EURO7) expected this year.

Complementary solutions to e-mobility would also mitigate the impact on jobs, as showed by our study, and would provide the industry with additional resources to invest in the market development of climate-neutral technology. Groupe Renault suggests in their recent announcement that it will continue to sell ICE cars as long as possible through the DACIA brand to support the electrification of the Group. “Each has its role to play”, commented Dacia CEO Denis Le Vot, emphasising how this clear-cut choice is driven by the risks associated with electrification.

During the year, many authoritative voices expressed their opinion in the debate on the Commission’s proposal pointing out the limitation of an EV-only approach. Such as Andy Palmer, former Nissan CEO who launched the first mass-market electric vehicle and pointed out embedded emissions in the production of EVs. Peugeot CEO Linda Jackson confirmed the role of the combustion engine for international markets and Stellantis CEO Carlos Tavares, who underscored the risks associated to the political decision of phasing out the ICE. Lately, Hildegard Müller, president of the German VDA, warned “against pushing the ambition level even higher in the EU legislative process”, and also the new Volkswagen CEO Oliver Blume seems to look more favourably on renewable fuels.

There is a growing awareness within the automotive industry that fossil fuels should be banned, but not technology. The advanced ICE still has a role to play. But if this were not enough, the geopolitical changes triggered by the outbreak of war in Ukraine have forced European countries to consider their energy policies and the consequences they may have on their own citizens more carefully.

Benjamin Krieger

CLEPA’s Secretary General

 

 

Dois centenários na Bosch: 100 anos de velas de incandescência e 100 anos de baterias

Desenvolvimentos pioneiros da Bosch desde os primórdios do automóvel

in Bosch, 29-09-2022


  • Distribuidores e oficinas podem recorrer à Bosch para obter um catálogo completo de velas incandescentes para quase todos os veículos a diesel, incluindo modelos mais antigos.
  • As potentes baterias de arranque da Bosch estão atualmente disponíveis para automóveis de passageiros, veículos comerciais, veículos motorizados de duas rodas e veículos recreativos.

Para a Bosch, este ano marca dois aniversários de produtos com uma longa história de sucesso. Robert Bosch percebeu muito cedo que a excelente eficiência dos motores a diesel os tornava adequados para uso em veículos motorizados. O problema era que esses motores tinham uma grande dificuldade em arrancar frio. As velas incandescentes Bosch, que entraram em produção em 1922, foram a solução, movendo o pré-aquecimento do motor para o interior da câmara de combustão. Foi também há cem anos que a Bosch começou a produzir baterias de arranque em Feuerbach, Estugarda, inicialmente para motociclos e, a partir de 1927, para automóveis de passageiros.

Décadas de experiência e melhoria contínua

 

Há 100 anos, as velas de incandescência e as baterias são produtos que a Bosch melhora continuamente e muitas vezes modifica em colaboração com os fabricantes de automóveis. A primeira vela de incandescência de polo único da Bosch apresentava um isolador de mica com um filamento aberto de fio. Hoje, a tecnologia Duraterm e o aquecimento cerâmico com fases de pré-aquecimento curtas e fases de pós-aquecimento longas garantem eficiência de combustível e uma longa vida útil. Com a vela incandescente Bosch DuraSpeed, que incorpora um elemento de aquecimento em cerâmica, um arranque a frio demora menos de dois segundos. Dar tempo ao motor diesel para aquecer é agora uma coisa do passado. Além disso, as velas de incandescência modernas desempenham um papel importante na limpeza do filtro de partículas, uma vez que o seu calor ajuda na regeneração do filtro. O filtro de partículas diesel recolhe a fuligem contida nos gases de escape. Para evitar o entupimento do filtro, a fuligem deve ser periodicamente queimada.

Ampla gama de baterias de arranque para todo o tipo de veículos

Também quando se trata de baterias de arranque, a Bosch tem 100 anos de experiência e know-how, como mostram os seguintes marcos históricos. Na década de 1960, a Bosch comercializava baterias com invólucro de plástico e indicador de carga. As baterias livres de manutenção para automóveis de ligeiros foram introduzidas na década de 1980. A partir da década de 1990, as grelhas de liga de prata das baterias da Bosch garantiram longa vida útil e alta potência no momento de arranque. Desde 2000, o portfólio da Bosch foi complementado com baterias AGM de elevado desempenho para veículos de ligeiros com sistemas start-stop e vários consumidores elétricos. A duração da bateria também tem vindo a ser continuamente melhorada. Além dos automóveis de passageiros, a Bosch comercializa também baterias para veículos comerciais, veículos motorizados de duas rodas e veículos recreativos, como autocaravanas.

Para carros clássicos, a Bosch Classic reeditou, como parte de um projeto de reengenharia, baterias de 12 volts e 6 volts no estilo da década de 1950. A Bosch Classic produz a bateria com um design histórico. O seu interior, no entanto, é equipado com tecnologia moderna, como proteção contra incêndio integrada na tampa e placas com tecnologia de cálcio. Além disso, é fabricado seguindo os mais recentes padrões ambientais e de qualidade. Isso significa que essas baterias oferecem quase os mesmos padrões de segurança e longa vida útil que as baterias modernas.

Em 2016, a Bosch ganhou o Prémio de Inovação Automechanika Frankfurt pela sua bateria de íons de lítio para motocicletas. Em 2019 assistiu-se à estreia da Bosch TA AGM, uma bateria para veículos comerciais com altos requisitos de energia no exigente mercado de transporte de longa distância. Além disso, desde o final de 2019 e para equipamentos originais, a Bosch desenvolve e fabrica baterias de 48 volts para hibridização leve. A bateria de 48 volts armazena energia da travagem e suporta o motor de combustão durante a aceleração. Isso reduz o consumo de combustível e as emissões de CO2.