Toyota lidera vendas mundiais no primeiro semestre

Toyota lidera las ventas mundiales del primer semestre y agranda la brecha con el Grupo VW

El fabricante japonés Toyota supera los 5 millones de ventas y, pese a ser un 6% menos que en el mismo periodo del ejercicio anterior, sigue aumentando la distancia con sus competidores. El principal, el Grupo Volkswagen, queda por debajo de los 4 millones y se contrae un pronunciado 22%.

in La Tribuna de Automoción, por Luz Gancedo, 28-07-2022


Hace ya dos cursos que Toyota Motor Corporation recuperó el primer puesto de los rankings de ventas mundiales y, al término del primer semestre de 2022, la situación no ha cambiado. Con 5.137.811 entregasun 6,03% menos interanual, no solo mantiene el liderato, sino que, además, amplía la renta frente a sus rivales.

El Grupo Volkswagen, que consiguió arrebatar a la compañía asiática el oro durante un lustro, registró 3.875.000 matriculaciones entre enero y junio de este ejercicio, una caída del 22,17%. Mientras a estas alturas de 2021 la diferencia entre ambos fabricantes era de apenas 488.218 unidades, ahora se va hasta las 1.262.811.

Esto demuestra que Toyota está capeando mejor los problemas que asolan a la industria, principalmente porque las disrupciones en la cadena de suministros por la guerra de Ucrania afectan más a las corporaciones europeas.

La Alianza, resultados dispares

En tercera posición se encuentra la Alianza entre el Grupo Renault, Nissan y Mitsubishi, que suma 3.140.095 ventas, con un descenso interanual del 23,07%. Esto se debe principalmente a la pronunciada contracción de la firma francesa, de las más afectadas por el conflicto de Rusia, que con 1.001.109 entregas registra un -29,63%.

Por su parte, Nissan también disminuye de forma considerable sus transacciones, un 23,9% frente al primer semestre del año pasado. No obstante, sus 1.671.986 matriculaciones le permiten mantenerse como el miembro con más peso en este sentido de la Alianza. En cuanto a Mitsubishi, consigue un buen rendimiento, con un ligero crecimiento del 1,08% hasta las 467.000 unidades.

Asia frena las caídas de dobles dígitos

Ya fuera del podio, Stellantis completó 3.019.000 operaciones para quedar en cuarta posición, aunque retrocedió un 16,02% interanual. Le sigue el Grupo Hyundai, que entre ambas enseñas consiguió 2.566.389 entregas y escala una posición. Cabe destacar que, al igual que Toyota, a pesar de suponer un descenso en comparación con el primer semestre de 2021, este es significativamente inferior. Con un -7,61%, consigue esquivar los dobles dígitos en los que sí se contraen los fabricantes occidentales.

Es el caso también de General Motors, que, sin presencia en el mercado europeo, consigue completar 2.192.247 transacciones entre Estados Unidos y China. Esto supone un –23,36% interanual y cederle el quinto puesto a la coreana.

Un rara avis es Ford, que en el complicado contexto actual de la industria consigue mejorar casi a dobles cifras sus estadísticas. La americana se mantiene en el séptimo escalón, pero con 1.998.000 matriculaciones sella un incremento del 9,42%.

BMW lidera el segmento premium

En cuanto a las enseñas premium, BMW se impone a sus competidores y es la única que supera el millón de ventas en el semestre, con 1.016.541 (-13,72%). Por detrás está Mercedes-Benz, con 961.888 entregas (-7,47%), y el bronce es para Audi, que acumula 513.000 (-15,76%).

Sin embargo, es reseñable que tanto la marca de la estrella como la de los cuatro aros recortan distancias frente a la que lidera la tabla. En el caso de la primera, aunque en 2021 sí alcanzó el millón de operaciones y este no, es la única que no cae en dobles dígitos. Mercedes ha pasado de 138.679 unidades de diferencia respecto a BMW en 2021 a apenas 54.653. Por su parte, la del Grupo VW tenía el curso anterior 569.210 coches de por medio frente a su compatriota que ostenta el oro, cuando este es de 503.541.

 

 

En un contexto de retrocesos, Toyota es la que consigue un rojo menos intenso (a excepción de Ford).

 

 

Trim NW diversifica oferta

A empresa especialista em não-tecidos tem apostado em novas áreas de negócio. Além das oportunidades geradas pela pandemia na área da saúde, a Trim NW está igualmente a alargar o seu portefólio com artigos para os segmentos dos filtros e dos bordados.

in Jornal Têxtil, 26-07-2022


A indústria automóvel tem sido o grande foco da Trim NW, mas. nos últimos anos, a empresa começou a investir na diversificação dos seus produtos. «Com a área automóvel a ter alguma quebra nestes dois anos, tivemos que diversificar», explica Rui Lopes, CEO da empresa.

A área médica foi uma direção óbvia, com a Trim NW a ter, durante o pico da pandemia, reconvertido as suas linhas de produção para fazer não-tecidos certificados para a confeção de EPIs para a área hospitalar, que estiveram em destaque na mais recente edição da Techtextil. «São produtos impermeáveis, aprovados para a execução de batas médicas», revela ao Portugal Têxtil. Produzido com poliéster, este tipo de artigo «é de utilização única e é específico para esta aplicação», tendo ainda a vantagem do preço, embora, saliente o CEO, «a concorrência seja grande».

À área médica juntaram-se igualmente as entretelas em poliéster para bordados, que vem dar alternativa às importações. «Não se fazia cá este tipo de produto e agora começámos a fazer», afirma.

Mais recentemente, a Trim NW voltou-se para o mercado dos filtros. «Já estamos a testar um produto numa empresa metalomecânica, para fazer a filtração do óleo em relação ao óleo de maquinação de peças metálicas e teve bons resultados. Por isso, é uma área que vamos começar a explorar também», adianta Rui Lopes.

Atualmente, a empresa conta com uma taxa de exportação superior a 95%, tendo França, Alemanha e Inglaterra como principais mercados, sobretudo na área automóvel. «A parte médica é mais em Portugal e em Espanha e a parte dos bordados neste momento é Portugal», esclarece o CEO.

Crescer sem baixar os braços

Depois de em 2020 ter aumentado a faturação devido à procura de artigos para EPIs no auge da pandemia, no ano passado o volume de negócios da Trim NW regressou a valores semelhantes aos de 2018, situando-se em 2,8 milhões de euros. Este ano «esperamos crescer acima dos 20%», um objetivo que se mantém apesar dos entraves colocados pela guerra e pelo contexto de negócios atual.

«Continuamos a manter esse objetivo porque temos estado a perder em alguns clientes em termos de volume, mas temos estado a ganhar clientes novos no automóvel e noutros segmentos, como a filtração e a parte dos bordados», justifica Rui Lopes.

Além disso, «costumo dizer que nos períodos de crise, ganhamos sempre, já no passado isso acontecia. Na indústria automóvel é normal, quando há crises, haver empresas a comprar outras, o que faz com que, estando do lado certo, possamos aumentar o nosso portefólio de produtos dentro dos clientes que temos», considera o CEO da empresa, que conta com 38 colaboradores.

Quanto aos desafios atuais, nomeadamente com a subida da fatura energética, que «duplicou» e do preço das matérias-primas, Rui Lopes mantêm-se combativo. «É difícil explicar aos nossos clientes que, efetivamente, as matérias-primas estão a subir, mas para a concorrência também estão a subir, por isso, os nossos concorrentes turcos, polacos, todos eles estão a ter o mesmo problema, porque as matérias-primas estão a subir para todos. É um problema? É, mas temos que nos adaptar. Se calhar temos de correr um bocadinho mais, trabalhar mais para conseguir obter mais negócio, mas não é nestes períodos que baixamos os braços ou desistimos», conclui o CEO da Trim NW.

 

https://www.trimnw.pt/

 

 

AFIA integra consórcio de uma Agenda Mobilizadora para a Inovação Empresarial no âmbito do PRR: a Agenda Hi_rEV

A Agenda Hi_rEV foi um dos 13 primeiros contratos das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que foram assinados, 23 de julho, em Lisboa, numa cerimónia presidida pelo Primeiro-Ministro António Costa.

in AFIA, 25-07-2022 


Agenda Mobilizadora “Hi-rEV – Recuperação do Setor de Componentes Automóveis”, cofinanciado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência

A indústria automóvel tem assistido a vários desenvolvimentos nos últimos anos que remodelaram o futuro do sector da mobilidade. Os diversos players da cadeia de valor automóvel terão de dar resposta: à recuperação económica da pandemia, à transição energética, à transformação digital e à reestruturação do tecido transformador nacional e europeu.

O objetivo é mobilizar as empresas transformadoras nacionais do setor automóvel para se posicionarem como exemplos de crescimento inteligente e sustentado, inovação e fornecedores de produtos tecnologicamente avançados. Estas empresas e organizações participarão numa série de projetos, com o objetivo de reposicionar as suas capacidades de fabrico em resposta às exigências da indústria/consumidor.

A estratégia de cooperação industrial no consórcio conjuntamente com as instituições não empresariais será fundamental no percurso de especialização necessário e potenciará a alavancagem e a transformação de toda a indústria transformadora nacional.

A Agenda Mobilizadora Hi-rEV tem como fim promover uma transformação estrutural no perfil de especialização da economia portuguesa, em particular do setor automóvel português, por via da criação de novos produtos e serviços inovadores, de maior complexidade tecnológica e de maior valor acrescentado e tem como objetivos:

  • Promover a transição digital do setor automóvel;
  • Promover a transição ecológica;
  • Capacitar a indústria para novos produtos, processos e serviços para a mobilidade do futuro;
  • Alterar o perfil de especialização da indústria nacional e europeia.

Este projeto é implementado por um consórcio de entidades do setor automóvel português, liderado pela empresa PALBIT, e mobiliza 22 entidades, nomeadamente: 15 empresas, 4 Entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional e 3 Associações Empresariais.

  • Empresas: PALBIT; DREAM FOR IT; DRT RAPID; GLAREVISION; MCG – MANUEL DA CONCEIÇÃO GRAÇA; MD GROUP; MD PLASTICS; MICROPLÁSTICOS; MICROPROCESSADOR; PECOL AUTOMOTIVE; RETSACOAT; SLM – SCHMIDT LIGHT METAL; SARKKIS – ROBOTICS; SENTINELCONCEPT; STREAK.
  • Entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional: INEGI; INESC TEC; FEUP; UNIVERSIDADE DE AVEIRO.
  • Associações empresariais: MOBINOV; AIMMAP; AFIA.

 

O evento da assinatura dos contratos das Agendas Mobilizadoras contou também com a presença do Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, das Ministras da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, da Saúde, Marta Temido, e da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

A AFIA, nesta cerimónia foi representada por Adão Ferreira, Secretário-Geral.

Da esquerda para a direita: Tânia Susano – DREAM FOR IT; Cristóvão Oliveira – DREAM FOR IT; Adão Ferreira – AFIA; Daniel Figueiredo – PALBIT; Rui Soares – INEGI; Ana Reis – INEGI

 

 

imagem destaque | Da esquerda para a direita: Daniel Figueiredo – PALBIT; Francisco Sá – Presidente IAPMEI; Jorge Ferreira – PALBIT

 

 

 

 

 

 

Empresas alemãs à boleia da Bosch para entrar em Portugal

De acordo com a Câmara de Comércio Alemã, há empresas germânicas a fugir da Rússia e da China de olho no mercado português. Com presença por cá desde 1911, a Bosch é uma das gigantes industriais mais procuradas para abrir caminho ao investimento alemão no país.

in Negócios, por Bárbara Silva, 24-07-2022


As empresas alemãs estão de olho em Portugal e interessadas em investir e instalar-se no país. Os números comprovam-no. Além das cerca de 600 empresas germânicas contabilizadas pela AICEP que já cá estão, a Câmara de Comércio Alemã garante que há também uma grande vontade de relocalização das empresas que foram para a China e para a Rússia. Muitas delas querem sair destes dois mercados e Portugal é um dos grandes destinos que estão a analisar.

O Governo não esconde a vontade de atrair pelo menos algumas destas grandes companhias alemãs em fuga “para dar um novo desenvolvimento ao setor industrial”, disse o ministro da Economia, Costa Silva, quando esteve na Hannover Messe, a maior feira industrial do mundo. Lá, durante uma semana, as 109 empresas portuguesas presentes somaram cerca de 4.000 novos contactos que poderão potenciar novos investimentos superiores a 100 milhões de euros no espaço de 18 meses, espera a AICEP.

Uma das mais solicitadas pelas congéneres alemãs para abrir caminho para o mercado português é a Bosch, com presença no país desde 1911. “Fomos contactados na feira por várias empresas alemãs, mas também de outros países. Mas não é só lá. Somos contactados por essas empresas com alguma frequência, que nos pedem informações sobre as entidades que devem contactar para se informarem do que Portugal pode oferecer a quem aqui quiser investir”, disse ao Negócios o responsável da Bosch em Portugal, Carlos Ribas.

 

É normal que nos procurem, sobretudo empresas de menor dimensão ou que estejam a iniciar o seu processo de internacionalização

CARLOS RIBAS, RESPONSÁVEL DA BOSCH EM PORTUGAL

 

Sendo uma empresa com “muita experiência e com tantos casos de sucesso”, o CEO garante que “é normal que nos procurem para trocarmos ideias e ouvirem os nossos conselhos, sobretudo empresas de menor dimensão ou que estejam a iniciar o seu processo de internacionalização”.

A mensagem que Carlos Ribas tem para passar às empresas alemãs com vontade de “apanhar boleia” para Portugal é que se trata de um país com “características excelentes para as empresas investirem, seja pelo talento, pela qualidade das instituições de ensino universitário, pela proximidade com as empresas e centros de investigação, ou até pela capacidade de superação e de resiliência”.

O responsável da Bosch alerta, no entanto, para a morosidade em desbloquear alguns processos, o que pode ser desmotivador para as empresas que escolhem Portugal. “É sobretudo importante que tenham uma estratégia que lhes permita crescer de forma sustentada, e que se munam de ferramentas que lhes permitam antecipar e responder às necessidades dos mercados, procurando sempre a inovação. Acredito que a inovação é o motor do sucesso das empresas e, consequentemente, da economia de um país.”

 

É importante que tenham uma estratégia que lhes permita crescer de forma sustentada, com ferramentas para antecipar e responder às necessidades do mercado

CARLOS RIBAS, RESPONSÁVEL DA BOSCH EM PORTUGAL

 

Em 2022, o investimento da Bosch em Portugal deverá rondar os 100 milhões de euros, para consolidar os negócios no país através de projetos de inovação em parceria com as universidades do Minho, do Porto e de Aveiro, e da expansão das nossas unidades de Ovar, Aveiro e Braga.

Em Ovar, as novas instalações vão albergar as equipas de I&D e permitir a contratação de cerca de 50 novos colaboradores até ao fim de 2022. Em Aveiro, está a ser preparado um novo edifício para logística e áreas comuns para os colaboradores. A Bosch está ainda a iniciar a ampliação das instalações em Braga com a construção de dois novos edifícios para aumentar a capacidade de I&D e a capacidade produtiva e tecnológica.

 


600

PRESENÇA NO PAÍS

  • Os números da AICEP apontam para a presença de 600 empresas alemãs que já marcam presença em Portugal.

 


 

 

Carlos Ribas, responsável da Bosch em Portugal, conta que a gigante industrial é abordada por muitas PME alemãs interessadas no país.

Ricardo Castelo

 

 


 

Do miniesquentador ao corta-relva, Bosch tem ADN português

 

A Bosch tem uma nova geração de esquentadores “made in Portugal”. D.R.

Carlos Ribas, responsável pela Bosch em Portugal, diz que “o que não falta pelo mundo são produtos, tecnologias, e inovações” da empresa alemã 100% “made in Portugal”, muito graças ao talento nacional.

Chama-se Tronic 4001-8501i mas não é um robô do próximo filme da saga Star Wars. Este “miniesquentador” que parece saído de uma qualquer secção de tecnologia 5G, faz parte da nova geração de termoacumuladores elétricos instantâneos da Bosch, os primeiros 100% desenvolvidos em Portugal. Em Aveiro.

“Representa um passo estratégico para responder à tendência de eletrificação do mercado europeu, sobretudo às elevadas expectativas daquele que será o seu principal cliente – a Alemanha”, disse ao Negócios o CEO da Bosch Portugal, Carlos Ribas. Pela sua inovação tecnológica e classe de eficiência energética A, o equipamento “made in Portugal”, da ideia à construção, recebeu o selo de aprovação da casa-mãe da Bosch, na Alemanha, e será agora vendido em todo mundo. Na Hannover Messe, a maior feira industrial do mundo, esteve em grande destaque no pavilhão de Portugal, país convidado da edição deste ano.

Além de cumprir a diretiva de design ecológico da empresa, esta série levou à criação de cinco patentes. Na prática, tem elementos de aquecimento de baixa inércia térmica que permitem alcançar uma eficiência na transferência de calor superior a 99%.

Carlos Ribas destaca ainda “a melhoria dos algoritmos de controlo para a deteção de bolhas de ar no circuito hidráulico ou de calcário nas resistências de aquecimento e a implementação de um sistema de segurança eletrónico”. Esta nova geração de aparelhos já está em linha de produção e disponível no mercado desde março.

Quanto a outros produtos Bosch com ADN português, o responsável pela empresa no país diz que “felizmente o que não falta pelo mundo são produtos, tecnologias e inovações da Bosch ‘made in Portugal’”.

Isto porque “a Bosch está presente em Portugal há mais de um século, e ao longo desses anos a investigação e o desenvolvimento têm sido sempre, e de forma crescente, uma das áreas de maior aposta no país”.

Depois, destaca Carlos Ribas, há o corta-relvas robotizado Indego, parcialmente desenvolvido na Bosch em Ovar, que integra o sistema de “navegação inteligente” LogiCut. Pode parecer estranho um sistema de navegação para cortar a relva, mas o objetivo é “calcular a rota de corte mais eficiente”, poupando tempo e energia. Além disso, a componente de inteligência artificial permite ativar o sistema de SmartMowing, utilizando a previsão meteorológica para “agendar o corte da relva para o momento certo, nas condições meteorológicas adequadas”.

Resultado de uma parceria da Bosch em Ovar com a Universidade do Porto, a empresa apresentou na Hannover Messe o projeto de inovação “Safe Cities”, cujo objetivo é “responder e antecipar os desafios que enfrentam as sociedades urbanas modernas”. Estas estão a tornar-se cada vez mais dependentes da evolução tecnológica nos campos da “sensorização, transmissão de dados, armazenamento e processamento inteligente remoto, para garantir necessidades de segurança, privacidade, conforto e eficiência”.

“Temos muitos outros que poderíamos apresentar”, afirma Carlos Ribas. “A partir de Portugal, com talento português, a Bosch tem vindo a colocar muitas tecnologias e inovações em vários mercados.”

 

Do miniesquentador ao corta-relva, Bosch tem ADN português

Carlos Ribas, responsável pela Bosch em Portugal, diz que “o que não falta pelo mundo são produtos, tecnologias, e inovações” da empresa alemã 100% “made in Portugal”, muito graças ao talento nacional.

in Negócios, por Bárbara Silva, 24-07-2022


Chama-se Tronic 4001-8501i mas não é um robô do próximo filme da saga Star Wars. Este “miniesquentador” que parece saído de uma qualquer secção de tecnologia 5G, faz parte da nova geração de termoacumuladores elétricos instantâneos da Bosch, os primeiros 100% desenvolvidos em Portugal. Em Aveiro.

“Representa um passo estratégico para responder à tendência de eletrificação do mercado europeu, sobretudo às elevadas expectativas daquele que será o seu principal cliente – a Alemanha”, disse ao Negócios o CEO da Bosch Portugal, Carlos Ribas. Pela sua inovação tecnológica e classe de eficiência energética A, o equipamento “made in Portugal”, da ideia à construção, recebeu o selo de aprovação da casa-mãe da Bosch, na Alemanha, e será agora vendido em todo mundo. Na Hannover Messe, a maior feira industrial do mundo, esteve em grande destaque no pavilhão de Portugal, país convidado da edição deste ano.

Além de cumprir a diretiva de design ecológico da empresa, esta série levou à criação de cinco patentes. Na prática, tem elementos de aquecimento de baixa inércia térmica que permitem alcançar uma eficiência na transferência de calor superior a 99%.

Carlos Ribas destaca ainda “a melhoria dos algoritmos de controlo para a deteção de bolhas de ar no circuito hidráulico ou de calcário nas resistências de aquecimento e a implementação de um sistema de segurança eletrónico”. Esta nova geração de aparelhos já está em linha de produção e disponível no mercado desde março.

Quanto a outros produtos Bosch com ADN português, o responsável pela empresa no país diz que “felizmente o que não falta pelo mundo são produtos, tecnologias e inovações da Bosch ‘made in Portugal’”.

Isto porque “a Bosch está presente em Portugal há mais de um século, e ao longo desses anos a investigação e o desenvolvimento têm sido sempre, e de forma crescente, uma das áreas de maior aposta no país”.

Depois, destaca Carlos Ribas, há o corta-relvas robotizado Indego, parcialmente desenvolvido na Bosch em Ovar, que integra o sistema de “navegação inteligente” LogiCut. Pode parecer estranho um sistema de navegação para cortar a relva, mas o objetivo é “calcular a rota de corte mais eficiente”, poupando tempo e energia. Além disso, a componente de inteligência artificial permite ativar o sistema de SmartMowing, utilizando a previsão meteorológica para “agendar o corte da relva para o momento certo, nas condições meteorológicas adequadas”.

Resultado de uma parceria da Bosch em Ovar com a Universidade do Porto, a empresa apresentou na Hannover Messe o projeto de inovação “Safe Cities”, cujo objetivo é “responder e antecipar os desafios que enfrentam as sociedades urbanas modernas”. Estas estão a tornar-se cada vez mais dependentes da evolução tecnológica nos campos da “sensorização, transmissão de dados, armazenamento e processamento inteligente remoto, para garantir necessidades de segurança, privacidade, conforto e eficiência”.

“Temos muitos outros que poderíamos apresentar”, afirma Carlos Ribas. “A partir de Portugal, com talento português, a Bosch tem vindo a colocar muitas tecnologias e inovações em vários mercados.”

 

 

A Bosch tem uma nova geração de esquentadores “made in Portugal”.

D.R.

 

 

La industria automotriz vive un año histórico en España gracias a los proyectos de futuro

  • No solo se está constando el apoyo de las compañías tradicionales (Ford, Renault…) sino también la apuesta de nuevas empresas (Envision, Basquevolt…)
  • Solo en inversiones realizadas y anunciadas se contabilizan en estos primeros seis meses unos 14.600 millones de euros
  • Los puestos de trabajo directos ascenderían a 7.800 y los empleos indirectos podrían alcanzar los 39.000

in NIUS, 24-07-2022


A veces las noticas se suceden, las alegrías se superponen y no somos conscientes de la cantidad de progreso y esperanza de futuro que el sector de la automoción aporta a este país. De hecho, es posible que este sea el mejor año del sector automotriz en España desde que comenzó el siglo XXI y no nos estemos dando cuenta. Al menos por número de proyectos. Por eso hemos querido hacer un repaso de las inversiones y buenas nuevas más relevantes que han venido produciéndose a lo largo de estos meses, para que reuniéndolas todas en un mismo lugar, nos hagamos una mejor idea de todo lo que suponen.

Para empezar, entre todas estas noticias suman grosso modo y por lo bajo unas inversiones de 14.600 millones de euros y unos 7.800 empleos directos generados. Eso supone, ateniéndonos a un informe de CC.OO. de 2015 en el que se afirmaba que por cada empleo directo en automoción se crean cinco indirectos, supondrían unos 39.000 puestos de trabajo indirectos. ¿Cuántos han sido los puestos de trabajo “sujetados” por convenios y apuestas de las centrales de las marcas en nuestro país? Pues más de doce mil contando con los 4.580 en Mercedes Vitoria, unos 5.970 en Ford Almussafes, unos mil en las factorías de Nissan de Ávila y Cantabria, unos mil más en Renault Sevilla…

Los proyectos

Empezamos por las más recientes, ya que esta misma semana se han producido dos grandes noticias para el sector de la automoción española se han producido a comienzos de esta misma semana.

  • Planta de baterías para Cáceres: Este mismo lunes se producía la presentación oficial de la nueva planta de baterías que se levantará en Navalmoral de la Mata (Cáceres). Unas instalaciones que conllevan una inversión de 2.500 millones de euros y la generación de 3.000 nuevos puestos de trabajo directos, más unos 12.000 indirectos. Además de eso, el grupo chino Envision y Acciona, su socio en España, tienen otros tres proyectos añadidos: una planta de hidrógeno renovable y de fabricación de electrolizadores en Alcázar de San Juan (Ciudad Real) con inversión de 900 millones y entre 500 y 700 empleos directos. Planta de generación de energía eólica y de ensamblaje de turbinas en Las Navas del Marqués (Ávila), por valor de 100 millones de euros y que dará trabajo a 110 personas. Tanto el hidrógeno como la eólica alimentarán la planta de Cáceres. Finalmente, un centro de desarrollo e innovación de productos digitales, en ubicación aún por decidir, con inversión de 300 millones y creación de 300 empleos directos.
  • Convenio colectivo de la planta de Mercedes para Vitoria: Es el segundo gran éxito de esta semana, ya que de él dependían 4.580 empleados. El propio director de la planta, Emilio Titos, llegó a decir que si el convenio no se ratificaba supondría “el principio del fin” para la fábrica. Ahora en cambio, la marca de la estrella realizará una inversión de 1.200 millones de euros y Vitoria acogerá la industrialización de la plataforma eléctrica de las furgonetas que ya produce en esas mismas instalaciones. El acuerdo supone “la decisión inequívoca de la dirección de Mercedes-Benz de aportar un Plan de Negocio que asegure las inversiones y el empleo”, según se dice en el texto del pacto ya rubricado el pasado martes..
  • Cajas híbridas de Renault para Sevilla: El jueves 7 Renault anunciaba que se fabricarán en Sevilla todas las cajas de cambio híbridas del grupo a nivel mundial. Se añaden 400.000 unidades a la carga de trabajo actual y se espera que en dos o tres años se alcance el millón o una cifra superior de cajas híbridas, que irán sustituyendo a las cajas manuales cuyo futuro está en entredicho. No hay datos de inversón ni empleo, pero de momento ha sacado a la factoría del ERTE que arrastra desde 2021. Y se anuncia creación de empleo para 2023.
  • Inauguración de la planta de estampación de Nissan en Ávila: Con convenio colectivo de vigencia hasta 2024, Nissan ha inaugurado este mismo 5 de julio su planta de estampación de Ávila. Lo hace con una inversión inicial superior a los 40 millones de euros, aunque finalmente rondarán los 60 millones hasta 2026, que incluyen el nuevo enclave logístico cuyas obras comenzaron el pasado noviembre.
  • Inauguración de la nueva línea de moldeo de Nissan en Cantabria: En sus instalaciones de Cantabria se ha presentado este 6 de julio su nueva línea de moldeo que amentará un 10% su producción de piezas -en ella se fabricarán 8 millones de discos de freno, por ejemplo- y que ha supuesto una inversión de más de 40 millones, el 75% del total previsto. La planta da trabajo a 528 personas.
  • Sexta marca y ocho modelos a fabricarse en Stellantis Vigo: Se trata de Fiat con la furgoneta ligera Doblò, que comenzó a fabricarse el lunes 4 de julio. Se suma a modelos de Citroën (Berlingo y la berlina C-Elysée), Peugeot (2008, Rifter y 301), Opel (Combo), Vauxhall y Toyota (Proace City). Además, el pasado martes 19 cerró un acuerdo que garantizará su futuro a partir de 2026, ya que financiará una inversión de 600 millones con apoyo de fondos regionales. Balaídos está en la lucha por lograr una plataforma industrial eléctrica para asegurar su futuro a medio plazo.
  • Inicio de fabricación del segundo modelo en Stellantis Madrid: Se trata del segundo modelo adjudicado a la planta de Villaverde en Madrid tras el C4 del que deriva y que comenzó a ensamblarse en 2020. Tendrá versiones 100% eléctricas, gasolina y diésel y garantiza el futuro de la factoría al menos hasta 2029. Estas instalaciones llevan incorporando plantilla paulatinamente desde 2018.
  • Anuncio de tres modelos de Cupra: Los Terramar, Tavascan y UrbanRebel hasta 2025, con el obejtivo de entregar 500.000 coches al año y la entrada en nuevos mercados como Australia.
  • Ford Almussafes: 5.971 empleos directos mantenidos* con proyección de trabajo asegurado para al menos para una década. (*a la espera de redimensionamiento, según indicaciones de la marca).
  • Power Co. Baterías en Sagunto (Grupo Volkswagen y 62 socios): La mayor inversión industrial de la historia de España. Creación de empleos directos: 3.000. Indirectos: Inversión: 10.000 millones.
  • Basquevolt, baterías de estado sólido para Vitoria: Con inversión de 700 millones y generación de 800 empleos directos para producción de baterías de estado sólido es uno de los proyectos más genuinamente españoles de esta lista. De estas dos últimas pueden encontrar datos más exhaustivos en nuestro artículo anterior sobre el tema.

Los anuncios seguirán

Desde luego este año se ha tenido la ayuda de los Pertes para alcanzar estos récords. Eso es indiscutible, pero: uno, no todas las buenas noticias se deben a la influencia del dinero Next Generation y dos, eso no quita para que seamos conscientes de lo que nos está sucediendo en este año. Y un aspecto muy importante es notar que se está dando en un sector de innovación, de esfuerzo y de mejora constante que se ha ganado el respeto y la apuesta no solo de las empresas españolas, sino a nivel internacional, y eso es algo que habría que valorar.

Y lo mejor es que las buenas nuevas van a continuar seguro. Tanto Renault, como Stellantis, Irizar o QEV Technologies y el D-Hub están a la espera de que el Ministerio de Industria confirme su inclusión entre los beneficiarios del Perte VEC. Esas asignaciones deberían conocerse en otoño y supondrán un engrandecimiento de la imagen de este 2022 como un año absolutamente histórico en cuanto a proyectos de inversión y de futuro de la industria automotriz en España.

 

2022 ya es el año con mayor número de proyectos en automoción del siglo.

 

 

Stellantis Vigo prevé una alta producción en el resto del año

Este viernes será el último de actividad en la planta hasta el 17 de agosto, y se llevarán a cabo labores de mantenimiento

in Atlántico, por Mauro Borrazás, 19-07-2022


Stellantis Vigo afronta el parón estival más incierto con la crisis de los microchips aminorada pero aún latente. La dirección de la planta mantuvo ayer una reunión con los trabajadores antes de iniciar el período de vacaciones, en el que trasladó que las previsiones son de una alta producción de aproximadamente 2.300 vehículos al día, aunque todo ello dependerá de si se producen paradas de producción tras el verano.

Este viernes día 22 será el último de actividad en la planta de Balaídos hasta el 17 de agosto, tres semanas en las que se llevarán a cabo labores de mantenimiento y puesta a punto de las líneas de cara al otoño. Será en octubre cuando la producción de la nueva furgoneta Fiat alcance las 220 unidades diarias que es la cadencia máxima que tiene programada la empresa.

Stellantis Vigo dejó de fabricar en el primer semestre del año algo más de 70.000 coches por la falta de componentes que llevan incorporados microchips y fabricó algo menos de 200.000 vehículos, con lo que está prácticamente descartado que pueda alcanzar el récord de producción al que aspira, los 600.000. En 2020 no lo logró por la pandemia y los casi dos meses que tuvo que estar cerrada la factoría y en 2021 también por la crisis de los microchips. El sector de la automoción prevé una mejora del aprovisionamiento de los semiconductores para el cuarto trimestre del año, si bien los problemas perdurarán hasta 2023 y se esperan más paradas de actividad.

Desde la dirección de la factoría de Balaídos también trasladaron ayer a los trabajadores las condiciones del cierre para vacaciones que contemplan que este viernes el turno de noche de ambos sistemas tenga seguramente que prolongar el horario para asegurar el vaciado de instalaciones, que el taller del P24 tendrá un turno de noche de 4 horas, el de M3/m4 una apertura en su turno de 6 horas y el taller de K9 no tendrá actividad de noche. En cuanto a pintura, el turno de noche abrirá a las 4,30 horas en el Sistema 1 y 4 horas en el 2. La actividad se reiniciará el 17 de agosto y los domingos 21 y 28 serán laborables para el turno de noche en los dos sistemas.

 

Línea de producción de la fábrica viguesa de Stellantis.

 

 

 

 

Marrocos pretende abrir “gigafábrica” de baterias para carros elétricos

Morocco aims to open EV battery gigafactory

Morocco, which is home to Renault and Stellantis plants, plans to set up an EV battery gigafactory

in Automotive News Europe / Reuters, 22-07-2022


Morocco is negotiating with electric-vehicle battery manufacturers to set up a plant in the country to mesh with its existing automotive sector and cobalt output, Industry Minister Ryad Mezzour said.

“We hope to sign a deal for the plant before the end of this year,” the minister said in an interview with Reuters, but declined to name the companies.

He did not say how much investment it would require, but referred to it as a “gigafactory,” a term widely used for very big production facilities.

The planned factory for EV batteries will “offer a huge momentum for the local automotive sector” and will benefit from the availability of renewable energy and raw materials such as cobalt and phosphates in the country, he said.

Demand for such batteries is growing outside and within Morocco, where Citroen plans to double its production capacity within two years from 50,000 EVs, Mezzour said.

Morocco is home to Renault and Stellantis production plants, with a combined production capacity of 700,000.

The Dacia Sandero and Peugeot 208 are examples of popular models that are built in Morocco.

“We are targeting 1 million within the next three to four years,” Mezzour said.

Exports by about 250 automakers and suppliers in Morocco have topped the country’s industrial exports over the past seven years, surpassing phosphate sales.

Up to May this year, Morocco’s automotive sector sales stood at $4.13 billion, up 24 percent.

To increase competitiveness in the face of competition from China and India, Morocco plans to increase the rate of locally made parts in the cars it exports to 80 percent, up from 65 percent currently, Mezzour said.

“The automotive and the aerospace industries are two drivers of industrial innovation in the country,” he added.

 

Production of Dacia cars is pictured in Morocco.

 

 

 

A Europa sobrevive ao fim do motor a combustão?

José Couto, presidente da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, esteve no “Money, Money, Money” para falar sobre o fim dos motores a combustão na Europa em 2035

in Expresso, por Amadeu Araújo, 21-07-2022


União Europeia determinou o fim da produção de automóveis com motor a combustão em 2035. Com 98% dos carros produzidos na Europa fornecidos, em parte, com componentes portugueses, a indústria antevê dificuldades nesta transição. Uma reconversão que vai exigir investimentos, mas os fabricantes de componentes têm uma certeza: “A indústria vai ter que se adaptar para responder às necessidades dos construtores” automóveis, aponta José Couto. E os desafios são enormes, a começar na imposição de um prazo. “É positivo fixar um prazo, para perceber o que temos que fazer, mas é um período muito curto” para uma tarefa “que não se faz de um dia para o outro”, assume o presidente da AFIA, a Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel. “Adaptar fábricas, modelos e mercado ao mesmo tempo na Europa, que é um dos principais mercados mundiais, exige muito investimento, e falta pouco tempo”, diz José Couto.

É preciso saber “quantos postos de trabalho podem estar em causa” e quais os combustíveis alternativos. A indústria automóvel “está a lançar novos produtos, elétricos e híbridos, a desenvolver soluções para funcionamento de motor a hidrogénio”. As novas soluções “estarão no mercado daqui a três anos” e há “um esforço brutal a fazer”.

José Couto elenca “investimentos avultados com uma data apertada” e aconselha “mais cinco anos” para a transição. Porém, há uma certeza: “Iremos vender menos automóveis.” Portugal “fabrica componentes para 98% dos automóveis produzidos na Europa” e será “capaz” de responder às exigências e produzir para o novo produto automóvel. O problema “é a velocidade a que nos estão a exigir”.

Necessidades de capital para responder aos novos desafios e manter “o crescimento anual de 8% que a indústria de componentes regista”, afirma José Couto. Nalguns países os governos têm estado muito atentos às respostas de modernização das empresas, “em Portugal temos problemas para capitalizar as empresas e aumentar as competências dos nossos trabalhadores”, lamenta o dirigente.

Acresce que o país precisa de manter os construtores automóveis de que dispõe. Casos como a Volkswagen ou a Stellantis e que levam José Couto a pedir a intervenção do Governo. Uma “postura pró-ativa de antecipar problemas”. A começar na logística, “crucial para produzir veículos elétricos” em Portugal, com a importação de baterias no radar das preocupações. Com duas fábricas de baterias em Espanha, sem comboios e o transporte rodoviário amea­çado pela descarbonização, produzir automóveis elétricos em Portugal “trará um custo adicional”. Ainda assim há uma oportunidade para a indústria de componentes automóveis. Espanha é o primeiro cliente das peças fabricadas em Portugal, Alemanha o segundo. José Couto alerta, contudo, que é preciso captar investimentos para um país que terá, “aqui ao lado”, duas fábricas de baterias. O sector “aprendeu a gerir os desafios da logística” e tem “vantagens competitivas” para oferecer, reconhece o dirigente.

Mas há um problema, alerta José Couto. O fim dos motores de combustão vai privar Portugal de €4 mil milhões de receitas fiscais, oriundas do sector automóvel. “É preciso repensar como vamos fazer o orçamento, temos de ser criativos em termos de impostos”, aconselha.

 

Oiça aqui o podcast:

 

 


 

NÚMEROS

  • 1100
    • é o número de empresas nacionais que integram a fileira dos componentes e que produzem para a indústria automóvel
  • 61
    • mil trabalhadores estão no sector de componentes automóveis, cuja função é produzir para as empresas construtoras

 

Couro Azul lança Oak-Tann, um novo conceito de couro sustentável (vídeo YouTube)

Couro Azul lança Oak-Tann, um novo conceito de couro sustentável baseado em 3 pilares:

  1. Matéria-prima, com garantia de bem-estar animal e rastreabilidade até à origem, integrado em agricultura regenerativa.
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  3. Couro premium, durável e intemporal

 

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