MCG inova no desenvolvimento de piso aquecido para autocarros Levante III

Ao desenvolver o piso aquecido para os autocarros Levante III, a MCG mind for metal é a empresa responsável pela criação de um dos primeiros sistemas de pavimento radiante elétrico a ser produzido em série para veículos do género.

in MCG mind for metal, 13-11-2018


 

Fazendo valer as competências MCG transportation, a equipa de R&D da MCG desenvolveu e prototipou um pavimento aquecido que inova a vários níveis, especialmente na sua estrutura principal: o piso é baseado num painel sandwich que combina alumínio com espuma de PET.

 

O PET é um polímero termoplástico, que, neste caso, é obtido a partir da reciclagem de garrafas de água. O material é fornecido em placas que a MCG transportation processa para obter o formato desejado, havendo depois lugar ao processo de colagem das chapas de alumínio que formam assim o painel tipo sandwich.

 

Esta é uma tecnologia que a MCG transportation pode adaptar a qualquer conceito de veículo e a outros modelos de autocarro, mas surge originalmente devido ao desejo de inovar no fabrico do modelo Levante III demonstrado pela CaetanoBus, a fabricante do equipamento.

 

Esta empresa portuguesa procurava uma opção disruptiva face ao sistema convencional aplicada nos pavimentos do autocarro Levante II e “a MCG foi selecionada para este projeto por ter sido a empresa a apresentar a tecnologia mais inovadora e com mais potencial”, explica Pedro Brilha, diretor comercial MCG transportation.

 

Em simultâneo com a produção em série prevista de 300 unidades deste piso aquecido, a MCG está já a fazer um upgrade a esta tecnologia, tendo como objetivo principal a redução muito significativa do custo e do tempo de manutenção dos pavimentos.

 

Piso aquecido para autocarros Levante III

 

Com design pela Almadesign, o Levante III é um autocarro produzido pela CaetanoBus, empresa do grupo Salvador Caetano, para a operadora de transportes inglesa National Express. Este modelo foi recentemente distinguido com o prémio Gold Award da UK Coach Awards, uma entidade britânica que reconhece projetos capazes de melhorar o dia a dia dos operadores de transportes, condutores e passageiros.

 

O sistema de piso de pavimento radiante elétrico desenvolvido e produzido pela MCG transportation para o Levante III contribui significativamente para esta distinção: reduzindo peso e otimizando o processo de aquecimento no interior do veículo, o piso em causa “comunica” com o sistema de ar condicionado e elimina a desagradável sensação “one hot foot” habitualmente notada em estruturas de gerações anteriores.

 

Acompanhe a atividade da MCG mind for metal no LinkedIn para ficar a saber mais sobre todos os projetos desenvolvidos pela equipa de R&D da MCG mind for metal e sobre as competências especializadas da MCG transportation. Clique/toque também na imagem abaixo para receber informação exclusiva referente a esta unidade de negócio.

 

MCG transportation

 

 

 

Exportações de componentes automóveis voltam a aumentar

Mais um mês, mais um recorde absoluto: as exportações do setor cresceram até setembro 7% face ao período homólogo do ano passado, atingindo os 6,2 mil milhões de euros.


 

De janeiro a setembro deste ano, as vendas de componentes automóveis ao exterior, de acordo com os dados apurados pela Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), atingiram os 6,2 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 7% face ao mesmo período de 2017.

A associação enfatiza que o volume de exportações atingido constitui um novo recorde em termos de exportações – que conseguiram atingir um crescimento de 64% ao longo desta década.

O crescimento representa, em termos de percentagem, um ligeiro abrandamento face aos 8% registados nas exportações acumuladas até agosto, o que pode ficar a dever-se ao aumento do total em referência. Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgados a 9 de novembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A União Europeia continua a ser o bloco económico para onde vai a grande maioria das exportações do setor: cerca de 90%, com uma taxa de crescimento que atingiu os 7,2% no acumulado até ao final do mês de setembro, um pouco abaixo da taxa de agosto. O resto do mundo responde por apenas 10% das compras, com uma taxa de crescimento da ordem dos 3,2%, idêntica à atingida no mês anterior.

O mercado espanhol – onde estão concentrados alguns dos clusters mais importantes da indústria automóvel – Vigo (onde a PSA tem sentido algumas dificuldades de crescimento) e na Catalunha – continua a ser aquele que maior produção industrial adquire a Portugal. Entre janeiro e setembro, Espanha absorveu mais 8,6% das exportações de componentes automóveis nacionais, com um volume de negócios que ascendeu a mais de 1,55 mil milhões de euros.

Logo a seguir surge o mercado alemão, que absorveu quase 1,3 mil milhões, e que continua a crescer acima do mercado espanhol: quase 12% no período em referência, o que demonstra que o cluster alemão continua a impor a sua força.

O mercado francês expandiu 2,9%, para os 886 milhões de euros – um crescimento que é bem menos pujante que o registado para os oito primeiros meses do ano, e que havia sido de 5,6%. As compras do Reino Unido continuam a registar sucessivas quedas face ao período homólogo do ano passado: a faturação de 627 milhões de euros representa uma queda de mais de 12%, o que terá a ver com as indefinições que continuam a existir em relação ao Brexit.

 

 

 

Exportações de componentes automóveis continuam a crescer

As exportações de componentes automóveis registaram nos primeiros nove meses de 2018 um aumento de 7% face a 2017

in AFIA, 12-11-2018


 

De acordo com os dados apurados pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, de Janeiro a Setembro as vendas de componentes automóveis ao exterior atingiram os 6,2 mil milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 7% face ao verificado no período homólogo do ano anterior.

Importa também referir no que respeita aos destinos das exportações dos componentes automóveis o aumento de 7,2% para a União Europeia e 3,2% para o resto do mundo.

Note-se ainda que os componentes automóveis representam 14% das exportações totais portuguesas de bens transaccionáveis.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgados,9 de Novembro, pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

 

 

Jaguar Land Rover potencia la relación con proveedores en Hungría

El constructor británico Jaguar Land Rover, englobado en el grupo indio Tata, abrirá una oficina de ingeniería técnica en Hungría para potenciar las relaciones con sus proveedores en Europa central y del este. Estará ubicada en Budapest e iniciará su actividad a principios de 2019. Fuentes de fabricantes señalan que los ingenieros de la nueva instalación trabajarán mano a mano con la cadena de suministro europea de Jaguar Land Rover para impulsar el lanzamiento de vehículos en las ubicaciones de fabricación global de la compañía.

in AutoRevista, 12-11-2018


 

Nick Rogers, director ejecutivo de Ingeniería de Producto, ha manifestado que “Hungría tiene un sólido historial en ingeniería de automoción. Vamos a abrir una nueva oficina de ingeniería en este país para promover una colaboración más estrecha con nuestros proveedores de Europa del este y central. El equipo de Budapest servirá de apoyo para los proveedores y asistentes técnicos de la región, así como para nuestros equipos del Reino Unido“. La oficina de Budapest se sumará a la red de ingeniería de Jaguar Land Rover en el Reino Unido, Irlanda, China y Norteamérica.

Péter Szijjártó, ministro de Asuntos Exteriores y Comercio de Hungría, añadió: “El anuncio de Jaguar Land Rover abre un nuevo capítulo en la historia de la automoción en Hungría al recibir a un nuevo fabricante Premium en nuestro país. La decisión del mayor fabricante de automóviles del Reino Unido de abrir una oficina de ingeniería técnica en Budapest reafirma nuestra estrategia para captar inversión extranjeras directa y, en especial, nuestro objetivo específico de crecimiento relacionado con la automoción de alta calidad”.

 

 

O Centro de Mangualde do Groupe PSA inicia a produção em pleno dos novos veículos comerciais ligeiros

O Centro de Mangualde do Groupe PSA passa a produzir totalmente os novos veículos comerciais ligeiros das marcas Peugeot e Citroën, com um potencial industrial máximo de 75.000 veículos por ano.

in PSA Mangualde, 12-11-2018


Após 8 meses a produzir em coabitação as duas gerações dos veículos comerciais ligeiros do Groupe PSA, o Centro de Mangualde inicia uma nova fase, em que toda a fabricação se centra nos novos Peugeot Partner/Rifter e Citroën Berlingo/ Berlingo Furgão.

Para receber a produção dos novos veículos com o melhor nível de eficiência, a fábrica sofreu uma das mais importantes transformações industriais da sua história. As principais modificações verificaram-se no setor de Ferragem, com a implantação de novas ilhas robotizadas e nos setores de Montagem e Logística, com a reorganização da arquitetura industrial. Junto com a inovação e a transformação, a industrialização do novo modelo é um dos pilares do Mangualde 2020, projeto com o qual a empresa está a consolidar o seu futuro.
No que se refere à cadeia logística, o lançamento deste novo modelo possibilitou o desenvolvimento de um tecido industrial de proximidade (cluster), permitindo um aumento do número de empresas portuguesas de componentes automóveis de 6% para 25%.

Para adaptar-se aos novos processos de produção, realizaram-se na fábrica de Mangualde 58.000 horas de formação aos trabalhadores implicados na fabricação dos novos modelos.

Esta nova geração de veículos comerciais ligeiros do Groupe PSA está a ser produzida sobre a plataforma EMP2 e em exclusivo mundial nos Centros de Vigo (Espanha) e Mangualde.

José Maria Castro Covelo, Diretor do Centro de Mangualde: “Depois de dois anos de transformação industrial, o novo modelo é já uma realidade. Conseguimos cumprir os nossos compromissos e objetivos de competitividade, flexibilidade e qualidade, para responder a um mercado cada vez mais exigente.”

Peugeot Partner e Citroën Berlingo: uma história com 20 anos

Em 1996, o lançamento do Peugeot Partner e do Citroën Berlingo pressupôs uma revolução na conceção destes utilitários ligeiros, convertendo-se numa referência para o setor. O Centro de Mangualde começou a produzi-los em 1998 e, desde essa data até agora fabricou 800 mil veículos, o que representa mais de metade da produção total da fábrica desde 1964.

Esta gama de veículos permitiu ao Groupe PSA confirmar a liderança de vendas dos veículos comerciais ligeiros na Europa, com uma quota de mercado superior a 20%, que alcança os 30% no mercado de furgões.

 

 

 

 

Groupe PSA asegura que Opel será “rentable, eléctrica y global”

Groupe PSA ha mostrado su satisfacción por los resultados de la aplicación del Plan Estratégico PACE! En Opel/Vauhhall durante los últimos doce meses. El constructor subraya el dato de que Opel ha logrado reducir sus costes fijos en un 28% en la primera mitad del año, con una mejora de la competitividad en todas las áreas de la compañía. Se han reportado unos beneficios de 502 millones de € en los primeros seis meses de 2018 y trabajado arduamente para lograr el éxito”, ha destacado el presidente y consejero delegado de Opel, Michael Lohscheller.

in AutoRevista, 08-11-2018


 

Fuentes de la marca alemana sostienen que la compañía también está cumpliendo su promesa de simplificar su alta dirección: los puestos directivos se han reducido en un 25% en el transcurso del este año. Opel mantiene claramente su objetivo de evitar el cierre de plantas. Se están realizando inversiones en las distintas instalaciones y varias plantas ya han recibido nuevas asignaciones de productos.

Tener acceso a las sofisticadas plataformas y tecnologías de propulsión de Groupe PSA es la base para la extensa electrificación de la gama de productos Opel. Cuatro vehículos ya estarán electrificados en 2020. Entre ellos se incluye el nuevo Corsa, que se fabricará en Zaragoza, con una versión completamente eléctrica de batería, junto con el Grandland X PHEV (Plug-in Hybrid Electric Vehicle), el primer híbrido enchufable de Opel. Estos vehículos son componentes integrales de la ofensiva de productos de Opel: La compañía lanzará un total de ocho nuevos modelos al mercado en los próximos dos años. habrá una versión eléctrica todas las líneas de modelos de Opel en 2024. “Esta ofensiva contribuirá en gran medida a cumplir los estrictos límites de CO2 establecidos por la UE”, ha dicho Lohscheller.

La compañía asegura que Opel también se está beneficiando cada vez más de la integración en Groupe PSA. “Los vehículos basados en las plataformas modulares, multi-energía CMP y EMP2 son hasta un 50% más rentables en su desarrollo, al tiempo que mejoran la calidad. También se están logrando varias sinergias en muchas otras áreas de la empresa, como la creación de estructuras de ventas integradas en muchos países europeos, así como funciones globales”, explican. Por otro lado, el Centro de Ingeniería de Rüsselsheim ha fortalecido su posición en el núcleo de la red de I+D de Groupe PSA: además de 15 centros de competencia con responsabilidad global (incluidos asientos, pilas de combustible y sistemas avanzados de asistencia al conductor) para todo el grupo.

Por último, en lo que respecta a la globalización de la marca, en el transcurso del mes de noviembre, Opel comenzará el ensamblaje del Grandland X para el mercado africano en una nueva planta en Namibia. Por otra parte, se han firmado nuevos contratos con destacados importadores para crecer en países como Marruecos, Túnez o Sudáfrica.

 

 

Renault will build vans for Nissan, Mitsubishi in France

Renault will build new Nissan and Mitsubishi vans at two of its plants in France, raising investment in the country as it explores closer integration of the three-way car-making alliance.

in Automotive News Europe, by Marine Pennetier & Laurence Frost | Reuters, 08-11-2018


 

The announcement “underlines the importance of France for the alliance,” Renault-Nissan-Mitsubishi said in a statement on Thursday.

Renault will build a new Nissan NV250 delivery van at its Maubeuge factory on an architecture shared with its own Kangoo model that includes an electric version. A larger Mitsubishi van will also be produced in Sandouville, alongside Renault’s Trafic.

France was chosen for the vans investment because the Maubeuge and Sandouville factories “offered the most attractive solution, thanks to their competitiveness,” Renault CEO Carlos Ghosn said. “Within the alliance, Renault Group’s global expertise in light commercial vehicles generates synergies that benefit all of our customers,” he said.

The Mitsubishi van will be exported to Australia and New Zealand from Sandouville. The new Kangoo and Nissan NV250 will bring 200 new jobs and 400 million euros of additional investment to Maubeuge, in addition to 50 million previously announced for the electric version.

The move raises Renault’s announced investment in France this year to 1.4 billion euros ($1.6 billion).

Under pressure from the French government, the automaker’s biggest shareholder, Ghosn agreed this year to pursue a closer tie-up with Nissan in what is likely to be his last four-year stint as chief executive.

Renault currently owns 43.4 percent of Nissan, which in turn holds a non-voting 15 percent stake in its French parent and 34 percent of Mitsubishi Motors.

Ghosn has previously said a full merger is possible only if France gives up its 15 percent Renault holding – a step the government has been reluctant to entertain without clearer safeguards on French jobs and other industrial interests.

The investment will eventually boost Renault’s sales to partners – one measure of its financial benefit from the alliance – which fell by 358 million euros in the last quarter, partly reflecting Europe’s diesel sales decline.

 

 

Sabe qual é um dos principais setores de exportação de bens portugueses?

Para que uma empresa consiga prosperar, é necessário conhecer bem o setor no qual está inserida e por isso é que vale a pena ir ao Portugal Exportador.

in TSF, 08-11-2018


 

O Portugal Exportador está de volta com a décima terceira edição. O evento procura estimular a internacionalização das empresas portuguesas e a exportação dos seus produtos; e para isso, não só vão existir palestras sobre os mercados estrangeiros que potenciam o comércio dos bens e serviços portugueses, como discussões sobre os clusters em expansão na economia portuguesa.

Estas discussões vão assumir a forma de worskhops e cafés temáticos e um dos setores que vai ser abordado é o automóvel. A nível de exportações de bens que ocorreram este ano (até Agosto), os veículos e outro material de transporte concentram uma percentagem de 14%; e a fim de dar a conhecer as potencialidades deste setor económico e como é o seu mercado além-fronteiras, vão ser abordados temas, como: “O Mercado Mundial do Automóvel: tendências e evolução”, ” O Potencial do Mercado Mundial”, “O futuro do Automóvel” e “Parceiros de Sustentabilidade do Negócio”.

Nestes debates e apresentações vão estar presentes para moderar instituições como: Mobinov, ACAP, o Instituto Superior Técnico e a AFIA.

Para se assistir a este evento, que terá lugar no dia 14 de novembro, é necessária inscrição, que é possível fazer no site do Portugal Exportador. Para saber mais sobre o programa dedicado ao setor automóvel e às suas potencialidades, basta clicar aqui .

 

 

 

CEiiA acelera indústria 4.0 com o Brasil

Através da sua aceleradora 4Scale, o Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA) vai assinar com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) um acordo para promover a aproximação entre start-ups e indústria de ambos os países.

in Negócios, por Rui Neves, 07-11-2018


 

O Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA) tem vindo a estabelecer um conjunto de parcerias internacionais com vista ao lançamento de programas que promovam a rápida internacionalização e escalabilidade das start-ups que passam pela sua incubadora e aceleradora 4Scale, cuja criação é uma das iniciativas previstas no pacote de medidas da Indústria 4.0 em Janeiro de 2017.

 

Ora, “um dos parceiros incontornáveis neste trabalho é a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), que gere o maior programa de conexão entre start-ups e indústria do governo brasileiro”, afirmou Maria Miguel Ferreira, “head of open innovation” do CEiiA.

 

E é precisamente para “promover a aproximação entre start-ups e indústria” de ambos os países, que o CEiiA, através da 4Scale, e a ABDI vão assinar num memorando de entendimento, numa cerimónia que irá decorrer em Lisboa, na próxima quinta-feira, 8 de Novembro, e que contará com a presença do secretário de Estado da Economia, João Correia Neves.

 

Este acordo será assinado num evento promovido pela ABDI, em parceria com a Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, Atlantic Hub e No Gap Ventures, que se encontram em Portugal a propósito do Web Summit.

 

Um dos objectivos da visita da ABDI a Portugal é anunciar o arranque do programa Conexão Startup Indústria 4.0, que “foi lançado em 2016 no Brasil e tem conseguido eficazmente aproximar start-ups e grandes indústrias”, garantiu Rodrigo Rodrigues, coordenador de inovação da ABDI.

 

“As 10 indústrias brasileiras que participaram nas edições anteriores representam, em conjunto, aproximadamente 8% do PIB industrial do Brasil e, das 27 start-ups que participaram, 21 continuam a desenvolver projectos com essas indústrias até hoje”, detalhou Rodrigues.

 

Para este responsável, a ABDI pretende agora internacionalizar este programa e encontrou em Portugal, e na 4Scale e no CEiiA, o parceiro adequado.

 

“O objectivo será aproximar start-ups brasileiras da indústria portuguesa e start-ups brasileiras das grandes empresas da indústria brasileira”, enfatizou.

 

As inscrições para empresas da indústria portuguesa que queiram participar no programa, lançando desafios de digitalização a star-tups brasileiras, abrem no final de Novembro, seguindo-se, no início de 2019, as inscrições para start-ups, avança o CEiiA, em comunicado.

 

Novo programa para responder às principais necessidades do sector automóvel

 

Entretanto, o CEiiA, em parceria com a Porto Business School, a Critical Manufacturing e a Beta-i, está a desenvolver um programa internacional de aceleração para start-ups focadas em desenvolver soluções tecnológicas 4.0 para a indústria automóvel.

 

“Este programa visa, por um lado, ajudar a indústria automóvel em Portugal a entrar na 4ª revolução industrial e, por outro, criar uma nova geração de empresas altamente inovadoras e ágeis, capazes de, a partir de Portugal, fornecer tecnologia para a indústria no mercado global”, descreve o CEiiA.

 

Para lançar um programa que dê resposta às principais necessidades do sector automóvel, o CEiiA desafiou as associações do sector, a Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP) e a Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), e o cluster Mobinov, a convocar os seus associados para um encontro que vai realizar-se na sede da ACAP, em Lisboa, no dia 13 de Novembro, que terá como tema “Open Innovation – Indústria 4.0 no Sector Automóvel”.

 

O objectivo deste evento, explicou o CEiiA, “é apresentar o programa de aceleração ‘Connected Industry – Auto 4.0’ às empresas do sector e conduzir um ‘workshop’ de identificação dos principais desafios tecnológicos que as empresas interessadas em participar no programa gostariam de ver resolvidos, através de projectos de ‘open innovation’, com as start-ups que venham a ser seleccionadas para este programa de aceleração”.

 

O CEiiA, com sede em Matosinhos, que tem cerca de 300 engenheiros e exporta 70% de uma facturação da ordem dos 20 milhões de euros (o Brasil é o seu principal mercado externo), concebe, desenvolve e opera produtos e serviços nas indústrias de mobilidade, nomeadamente automóvel e mobilidade urbana, aeronáutica, mar e espaço.

O CEiiA apresenta-se como um dos 10 maiores investidores de I&D em Portugal.

 

 

(AUDIO) Exportações do setor automóvel estão a crescer e são destaque no Portugal Exportador

Exportações do setor automóvel em Portugal representam um valor em torno de 10 mil milhões de euros.

in TSF, 07-11-2018


 

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O Portugal Exportador traz a debate vários setores e o automóvel é um deles. Carlos Andrade, economista-chefe do Novo Banco, explica a importância do “conjunto do setor, incluindo veículos e componentes”, tendo em conta que “as exportações crescem 14% em 2017, mais de 23% nos primeiros oito meses de 2018 e representam um valor em torno de 10 mil milhões de euros ou 16% das exportações totais de bens”.

A ZF é uma das empresas a marcar presença no evento e Jorge Castro, responsável pela multinacional no país, refere que “as empresas têm de criar valor. “Competir a nível internacional, já não se trata de conseguir desenvolver e fabricar a custo controlado, significa que temos de ter competências para poder desenvolver o produto”, esclareceu.

Também a Movinov vai estar no Portugal Exportador. José Couto, presidente da Associação do Cluster Automóvel, assegura que é preciso ser “muito competitivo” para estar neste mercado, mas que “vale a pena”.

Além do setor automóvel, também o comércio eletrónico, a construção e o setor agroalimentar vão merecer destaque no Portugal Exportador.

 


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