Sócios da CCILA visitam EDAETECH

No passado dia 31 de outubro, a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã organizou para os seus associados uma visita às instalações da EDAETECH – Engenharia e Tecnologia S.A., em Fão, Esposende.

in CCILA, 23-11-2018


 

Os 30 participantes foram recebidos pelo diretor geral da empresa, que, após ter apresentado as boas vindas, efetuou uma breve apresentação da EDAETECH.

A EDAETECH é uma empresa de engenharia, conceituada a nível mundial pela elevada qualidade na produção de protótipos em chapa conformada para a indústria automóvel, aeronáutica e metalomecânica de precisão geral.

Graças à sua forte vocação em engenharia, a EDAETECH tem vindo a consolidar a sua atividade nas áreas tecnológicas avançadas de produção, apostando ainda na melhoria contínua dos seus processos e pessoas.

Com 16 anos de existência, e com 105 jovens colaboradores, a empresa comprova que é já uma empresa de referência e reconhecida em termos europeus no desenvolvimento desses produtos.

Durante a visita, o diretor comercial fez uma breve apresentação do enquadramento geral das diversas áreas de negócio, dos processos e soluções tecnológicas, dos materiais utilizados e também da forte cultura de investigação & desenvolvimento. A evolução da EDAETECH valida a opção estratégica orientada para a inovação e, simultaneamente, projeta uma imagem de competência e capacidade tecnológica junto dos seus clientes e mercados.

Os participantes tiveram ainda a oportunidade de realizar uma visita à unidade industrial, acompanhados por diversos colaboradores, com apresentação específica e mais detalhada das diferentes operações, desde a engenharia do processo produtivo, durante a qual suscitaram especial interesse as soluções de processamento por laser de materiais, bem como o seu sistema integrado de armazenagem, desenvolvidos internamente pela sua equipa de I&D.

No decurso do evento houve ainda a oportunidade de conhecer no local o vasto portfólio de produtos de elevada complexidade técnica e grande exigência de qualidade, produzidos pela EDAETECH.

Finalizou-se a visita com um cocktail oferecido pela EDAETECH no qual foi possível estreitar as relações e a partilha de pensamentos, tendo em vista futuros desenvolvimentos de negócios.

Segundo o seu próprio testemunho, a EDAETECH ficou consciente que a sua aposta deverá manter-se na evolução dos processos tecnológicos de fabrico e o seu posicionamento vanguardista face ao mercado em que se insere, o investimento continuo em I&D, preparará este projeto empresarial para os desafios futuros, nomeadamente para uma “Fábrica Inteligente” e para a Indústria 4.0.

A Câmara de Comércio e Indústria Luso-alemã agradece à EDAETECH a oportunidade de realização desta visita.

 

 

EXAME | 100 melhores empresas para trabalhar | KELLY SERVICES

Formação aqui e lá fora

 O desenvolvimento dos seus colaboradores passa por os colocar em processos de aprendizagem variados, incluindo o contacto com ambientes internacionais

in Exame, nº 4215, texto Palmira Simões, Novembro 2018


 

A multinacional de origem norte-americana, especializada em consultoria de recursos humanos, Kelly Services opera em Portugal desde 2008. Inserida num setor de mutações intensas e de evolução rápida, que oscila ao sabor da economia e das tendências no mercado de trabalho, procura constantemente encontrar estratégias e soluções para responder às necessidades dos seus clientes. Já no decorrer de 2018, foi premiada como o melhor fornecedor de RH na categoria de Recrutamento, Seleção, Avaliação de Competências e Outplacement.

Internamente, a organização, com sede em Lisboa e 12 agências no Norte e no Centro do País, preocupa-se com o bem-estar pessoal e profissional das suas cerca de 225 pessoas, tendo vindo a criar e a consolidar uma série de iniciativas que a posicionam como uma das melhores empresas para trabalhar. A formação integra o centro das atenções dos seus colaboradores, a avaliar pelo número de horas realizadas no ano passado: quase 4 530. “É importante para nós que os momentos formativos cresçam em número de horas, mas também em conteúdos interessantes. Desenvolvemos formações nacionais e internacionais que potenciam inclusive o networking com colegas de outros países”, esclarece Vanda Brito, responsável de Recursos Humanos.

O plano de formação inclui diversos tipos, desde a inicial à contínua e on-job e, regra geral, está indexado às avaliações do colaborador e à consequente identificação de necessidades. Existem ainda programas avançados para executivos, com vista a suportar e a ajudar a desenvolver a liderança, e através do programa Talent Reviw, que permite identificar, reter e desenvolver talentos, os colaboradores assinalados têm acesso a workshops específicos. Outro destaque é o programa Stretch Role, que permite ao colaborador assumir funções hierarquicamente superiores às que desempenha em situações de ausências prolongadas ou licenças de parentalidade. Por exemplo, um consultor pode substituir o director de agência na sua ausência durante quatro ou cinco meses e nesse período assume interinamente essa função.

Muitas das necessidades formativas são apontadas no seguimento de sessões de desenvolvimento levadas a cabo de dois em dois meses pela direcção de Recursos Humanos, em que os temas mais abordados são a liderança, as competências pessoais e a gestão de conflitos, entre outros.

 

CAIXINHA DE SURPRESAS

Uma dinâmica nova, implementada no início deste ano, foi a “Kelly Surprise Box”. Cada chefia recebeu a sua com uma série de vales-recompensa (sessões de spa, dias de férias, brunches, actividades culturais, etc.), para premiar de forma imediata membros da sua equipa que por qualquer razão se destacaram num determinado momento. “O feedback tem sido muito positivo”, garante Vanda Brito.

 

 

 

 

 

EXAME | 100 melhores empresas para trabalhar | OKE TILLNER

Massagens a bem da saúde

Ginásio na empresa e massagens a dez minutos, quando necessário são algumas das regalias oferecidas pela unidade industrial de Abrantes em prol do bem-estar

in Exame, nº 4215, texto Helena C. Peralta, Novembro 2018


 

Três cadeiras de massagens. Foi com este mimo que a equipa de quase 70 membros da OKE Tillner Perfis foi agraciada após as férias de verão. “A oferta das cadeiras é uma novidade muito recente, mas que foi bem recebida. Está uma nos escritórios, outra na produção e ainda outra no armazém. Qualquer pessoa pode fazer uma pausa de dez minutos e utilizá-las sempre que considere necessário”, revela Sónia Ferreira, directora-executiva da filial nacional do Grupo OKE, que detém 17 empresas em todo o mundo e quase 2 mil trabalhadores.

A multinacional desenvolve e produz componentes técnicos especializados para a indústria automóvel, electrónica e mobiliário, sendo que a unidade portuguesa fabrica perfis e peças de plástico para o setor automóvel, através de processos de extrusão e de injeção. Com um volume de negócios de cerca de 9 milhões de euros, exporta cerca de 80% da sua produção, da qual 30% tem como destino a casa mãe.

Com sede em Abrantes, a OKE Tillner Perfis, desde sempre, privilegiou o bem-estar dos seus colaboradores e isso reflecte-se na forma como estes percecionam a sua entidade patronal. Visivelmente satisfeitos com as suas condições de trabalho, com as regalias e benefícios e com as oportunidades de crescimento que a unidade industrial lhes proporciona, também ocorrem com vontade e de cara alegre sempre que a empresa necessite deles um esforço extra. “Temos uma equipa excepcional, sempre disposta a colaborar. Tenho muita sorte em tê-los comigo”, confessa Sónia Ferreira.

 

PROMOÇÃO DA SAÚDE E DO BEM-ESTAR

A disponibilização das cadeiras de massagem faz parte de uma política de promoção da saúde e do bem-estar mais alargada, que vem sendo reforçada ano após ano. “Temos um ginásio com máquinas e aulas de grupo, como zumba, step, GAP, ABS”, explica Sónia Ferreira. Além disso, organizam-se semanas temáticas, entre elas a Semana da Saúde, com terapia de Ioga do Riso, além de dias temáticos, como o Dia da Sopa, o Dia da Fruta, o Dia da Gelatina, entre outros, em que a empresa disponibiliza gratuitamente estes alimentos. Diariamente, existe na copa pão, café, chá, manteiga e compota inteiramente à disposição dos colaboradores.

Também o equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal faz parte desta preocupação com o bem-estar, tanto assim que a empresa promove, além da flexibilidade de horário – podem entrar entre as 8h e as 9h, prolongar a hora do almoço e sair mais cedo ou mais tarde -, um banco de horas.

E cada colaborador inicia o seu ano de trabalho com a oferta de oito horas, para irem gerindo durante o ano da forma mais conveniente. Este crédito de horas, que poderá ser ampliado, também pode ser convertido em dias de férias.

Já a responsabilidade social desta equipa está mais do que arreigada nos seus hábitos diários. Mobilizam-se para ajudar quem precisa, seja nos apoios às vítimas dos incêndios seja na protecção animal seja na reflorestação de zonas ardidas. A empresa contribui igualmente com donativos monetários para instituições do concelho. Dentro e fora de portas toda a gente é importante.

 

 

 

Setor automóvel questiona sustentabilidade do aumento das exportações

A Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) está apreensiva e questiona a sustentabilidade do aumento das exportações no setor.

in Dinheiro Vivo, por Sónia Calado, 22-11-2018


 

Os fabricantes de automóveis estão apreensivos, e alertam, que o sólido crescimento das exportações poderá ter uma influência negativa no setor. A redução da produção, as exigências ambientais e os efeitos do ‘Brexit’, estão entre os vários fatores que podem ter impacto direto nesta indústria.

O limite da produção de automóveis em Portugal e em Espanha, a partir de 2019, é uma das consequências enumeradas pela Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), num comunicado enviado à imprensa. No caso do Reino Unido, esta realidade poderá ser agravada pelo ‘Brexit’.

As exportações de componentes automóveis aumentaram 7% em outubro, quando comparado com o período homólogo e as vendas têm crescido entre os 5 e os 10% todos os anos.

O mercado espanhol foi o que mais cresceu, a par do mercado do Reino Unido. A produção de novos modelos nas fábricas de automóveis portuguesas atingiram volumes de produção recorde. No primeiro semestre deste ano, as exportações de componentes automóveis atingiram um recorde absoluto com um crescimento de 68% deste 2010.

O protecionismo comercial crescente por parte dos EUA é outra das consequências, aponta a AFIA.

Os fabricantes referem ainda que as regulamentações de combate às emissões poluentes poderão “colocar exigências e desafios difíceis de superar”, bem como “a pressão para eletrificação, que traz desafios acrescidos para as motorizações tradicionais”. Também as novas tendências da mobilidade poderão levar à redução do número de carros em circulação, alertam.

Este crescimento “reflete a tendência de anos anteriores de aumento de penetração dos componentes produzidos em Portugal, já que o mercado automóvel europeu, principal destino das exportações portuguesas, irá crescer perto de 2%”, sublinha o mesmo comunicado.

 

 

VW confirms Passat production will move to Skoda plant

Volkswagen Group confirmed it will transfer production of the Passat to a Skoda plant in the Czech Republic from Germany.

in Automotive News Europe, 22-11-2018


 

VW’s factory in Emden, Germany, currently builds the Passat for European markets. Shifting production to Skoda’s plant in Kvasiny, Czech Republic, will free capacity in Emden for models from VW’s new I.D. family of full-electric cars.

The Passat will be built alongside the Skoda Superb starting in 2023, VW CEO Herbert Diess said at a press event here on Friday, confirming an earlier report in the Handelsblatt newspaper.

Besides the Superb, the Kvasiny factory builds the Karoq and Kodiaq, and Seat Ateca SUVs.

Karoq and Ateca production will be transferred to a new multi-brand plant, VW said. The group is looking for a location for the factory in eastern Europe, the automaker said.

The Passat has kept its spot as Europe’s top-selling mass-market midsize car, although sales fell 5.6 percent to 127,325 in the first nine months, according to JATO Dynamics market researchers. The Superb was No. 2, with sales falling 8.4 percent to 56,399.

Sales of midsize cars have been hit hard by a customer shift to SUVs and crossovers and a slump in sales of diesel models.

Diess said Emden will build electric small cars and sedans for various group brands without naming the models. German press reports said the factory will produce an entry level battery-powered car priced below 20,000 euros, along with a midsized EV to be called I.D. Aero.

 

 

AFIA COMUNICADO DE IMPRENSA | Forte crescimento das exportações de componentes será sustentável?

O sector de componentes para a indústria automóvel continua a demonstrar um sólido desempenho traduzido num aumento de 7% de exportações quando comparados os valores acumulados de Outubro de 2018 versus 2017.

in AFIA, 22-11-2018


 

Este é um sinal de vitalidade que reflete a tendência de anos anteriores de aumento de penetração dos componentes produzidos em Portugal, já que o mercado automóvel europeu, principal destino das exportações portuguesas, irá crescer perto de 2%.

Apesar desta vitalidade demonstrada pelo sector há motivos de preocupação.

Depois da crise de 2009, o sector de componentes tem vindo a crescer as suas vendas a um ritmo anual que tem variado entre os 5% e os 10%, com reflexo directo no crescimento das exportações do sector.

Do lado da procura, esta evolução muito positiva deveu-se a vários factores conjugados:

  • Retoma, moderada mas sustentada, da produção de automóveis na Europa
  • Espanha, principal cliente da indústria de componentes portuguesa, foi dos mercados com maior crescimento
  • A nossa indústria ganhou posições na Gra-Bretanha, aproveitando a revitalização da produção automóvel
  • Com excepção da América do Sul, Crescimento forte e sustentado da produção de automóveis no resto do mundo, que no total representam 8% do destino das nossas exportações
  • A partir de 2017, novos modelos lançados nas duas principais fábricas de automóveis portuguesas, com volumes de produção recorde.

Estes factores que levaram ao crescimento do nosso mercado terão nos próximos anos uma evolução previsivelmente menos positiva:

  • A produção de automóveis em Portugal e em Espanha estará a atingir um pico e a partir de 2019 dificilmente continuará a crescer, a não ser através da eventual instalação de um novo construtor automóvel, o que é apenas uma possibilidade longínqua.
  • O mercado europeu está a retrair-se, em 2018 produzir-se-ão na Europa menos carros do que em 2017
  • O Brexit poderá travar as nossas exportações para o Reino Unido, o quarto maior mercado das nossas exportações, e com forte probabilidade provocará alguma retração do mercado
  • O protecionismo comercial crescente por parte dos EUA irá reduzir as exportações europeias para esse destino e poderá ser copiado por outros países, levando a barreiras tarifárias que reduzirão o comércio internacional
  • As regulamentações de combate às emissões de: CO2, Dióxido de Nitrogénio (NO x) e partículas, estão a colocar exigências e desafios difíceis de superar
  • A pressão para electrificação traz desafios acrescidos para as motorizações tradicionais
  • As novas tendências da mobilidade irão trazer uma redução do número de carros em circulação.

Todos estes factores, quer cada um individualmente, quer no seu conjunto, estão a alterar significativamente a envolvente em que operam os fabricantes de componentes para a indústria automóvel. A AFIA e os agentes do sector estão a acompanhar esta evolução com atenção e apreensão.

 

 

 

El sector de moldes y matrices aumentó su potencial exportador en 2017

La Federación Española de Asociaciones Empresariales de Moldistas y Matriceros (FEAMM) ha publicado, recientemente, las cifras de este sector en España correspondientes a 2017.

in AutoRevista, 20-11-2018


 

En los datos destaca un fuerte crecimiento de la capacidad exportadora que se mueve en torno al 80%, con un valor de 581 millones de euros. Desde la federación aseguran que, en este capítulo, “se baten todos los récords”. Explican que las importaciones también han incrementado su volumen, aunque sin crecer tanto como las exportaciones. El consumo interno se nutre más de importaciones que de la producción interna.

La producción sufrió un leve retroceso respecto al año anterior para un total de 737 millones de euros, si bien acumula un crecimiento sostenido del 53% desde su mínimo histórico en 2010. La FEAMM constata un aumento de la capacidad y tamaño de las empresas del sector, siendo la falta de personal especializado el principal problema del sector, a causa del crecimiento de la plantilla de las empresas y a los pocos alumnos en las promociones de la FP en Fabricación Mecánica que se están cursando.

La producción de matrices, pese a su leve descenso, se situó en valores anteriores a la crisis, equiparándose a las cifras de 2006- 2007. Las exportaciones han crecido un 86% y marcan un récord histórico, superando incluso a la producción. Esto puede deberse a varios motivos, pero la FEAMM apunta que uno de ellos son los proyectos iniciados en 2016 y exportados en 2017 y otro a importaciones parciales. El consumo interno cayo significativamente, un 71%.

El consumo de los moldes de inyección de plástico también descendió ligeramente, y también lo hizo la producción, aunque en menor medida gracias al aumento de las exportaciones, que han crecieron un 56% respecto al 2016. Los moldes de inyección de aluminio mantuvieron una tendencia al alza y duplicaron su producción desde el mínimo histórico de 2009, aunque descendieran un ligero 6% en 2017.

 

 

Portugal aposta em novos mercados a oriente

Cluster automóvel esteve em destaque na 13ª edição do Portugal Exportador, que decorreu quarta-feira, dia 14, no Centro de Congressos de Lisboa.

in Dinheiro Vivo, por Susana Torrão, 18-11-2018


 

Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP, destaca a experiência de décadas, a qualidade dos recursos humanos e a existência de uma indústria de componentes para o sucesso internacional do setor automóvel português.

Portugal é considerado um país com uma indústria automóvel consolidada. Esse dinamismo sempre existiu?

Tem sido crescente, pelo seguinte: Portugal tem quatro unidades de produção de automóveis, mas tem uma indústria de componentes. E é importante, quando um fabricante se instala no país, que haja fornecedores de componentes na proximidade das unidades industriais. Por outro lado, sendo uma indústria com várias décadas no nosso país, tem uma massa de recursos humanos muito importante. Aliás, temos quadros da indústria automóvel em fábricas de automóveis nos cinco continentes.

É uma indústria quase inteiramente dedicada ao mercado da exportação.

Exactamente. Praticamente 100% (97%), é destinado ao mercado da exportação e é um dos principais setores exportadores do país. E é curioso referir que exportamos agora para novos mercados como a Ásia e os Estados Unidos mas, maioritariamente, a produção destina-se à União Europeia.

E há potencial de crescimento nesses novos mercados, considerando o alto volume de produção na Ásia?

Nós também temos uma presença grande na nossa produção para o mercado asiático, não só na China como noutros mercados. São mercados onde a presença das exportações portuguesas no setor automóvel tem vindo a crescer e a consolidar-se de ano para ano.

A China, em particular, é um país com potencial de crescimento para o cluster automóvel?

Sem dúvida. Em dez anos, a produção automóvel da China cresceu 227%. A classe média chinesa está em grande crescimento e usa e compra automóveis. A China tem tido um papel crucial para a indústria em termos mundiais, mantendo os níveis de produção que temos hoje, e é algo que vai manter-se no futuro.

A indústria nacional está preparada para os desafios da descarbonização?

Dentro da União Europeia, a indústria automóvel é a que mais aposta em Investigação e Desenvolvimento: tem investido muito na redução das emissões, nos motores de combustão interna e no desenvolvimento dos veículos elétricos, com uma oferta cada vez maior. Em Portugal temos o exemplo da fábrica da Mitsubishi Fuso, no Tramagal, que está a produzir veículos pesados ligeiros elétricos e a exportá-los para todo o mundo.

 

 

Couro Azul investe 10 milhões euros para reforçar produção em Alcanena

A empresa de curtumes Couro Azul, em Alcanena, anunciou hoje que está a investir 10 milhões de euros na ampliação da zona de acabamento da pele e numa nova área de corte de couro, visando reforçar a capacidade produtiva.

in Negócios / Lusa, 16-11-2018 


 

Pedro Carvalho, presidente do conselho de administração da Couro Azul, empresa do Grupo Carvalhos e situada em Gouxaria, Alcanena (Santarém), visitada hoje pelo primeiro-ministro, António Costa, disse à agência Lusa que a nova área de corte se insere na estratégia de acrescentar valor à produção, sendo que 70% do couro é fornecido “em ‘kit’, como peça cortada”.

 

A necessidade de dar resposta aos clientes, entre os quais se encontram marcas de prestígio do sector automóvel, mas também da aeronáutica e da ferrovia, tinha obrigado já ao aluguer de um pavilhão com 5.000 metros quadrados, adiantou.

 

Concluídas as obras no próximo ano, o equipamento será transferido para a zona de produção da unidade principal, “para ganhar em termos de eficiência, de eficácia, para poder ganhar valor e aumentar a capacidade de corte, disse.

 

Com 530 funcionários e um volume de negócios que ronda os 70 milhões de euros, a Couro Azul exporta 87% da sua produção para 25 países, sublinhando Pedro Carvalho as condicionantes com que as empresas exportadoras se deparam, nomeadamente em termos logísticos e de licenciamento industrial.

 

Reconhecendo a existência de medidas de apoio à indústria, nomeadamente para a internacionalização e o refinanciamento, o empresário pediu “reformas de fundo” em áreas de interesse geral para a sociedade, “mas que condicionam o desenvolvimento empresarial”, como a Justiça, a burocracia, os custos de contexto e a escassez de trabalhadores, já não apenas de quadros intermédios, mas também de operadores não qualificados.

 

Em particular, lamentou que os empresários “não saibam quem os tutela em termos de licenciamento industrial” e que não sejam resolvidas questões de logística que afectam as empresas exportadoras.

 

“Deveria investir-se na ferrovia, nos portos, para facilitar o escoamento dos nossos produtos. Fruto do grande esforço empresarial conseguimos ser competitivos, mas depois, em questões logísticas, não podemos esquecer que estamos a uma ponta, longe do centro da Europa, onde estão os principais mercados”, salientou.

 

No discurso perante o primeiro-ministro e o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, o empresário pediu que, a nível europeu, seja “defendida a denominação couro e a sua autenticidade, contra o uso abusivo do termo na comercialização de produtos não naturais”.

 

Pedro Carvalho recordou que o grupo, que assinala em 2019 os 80 anos da sua criação, se baseou no conhecimento e na tradição, tendo demonstrado ao longo dos anos capacidade de se adaptar às “mudanças de paradigma tecnológico através da inovação e da qualidade” e de antecipação estratégica das evoluções do mercado, como fizeram o seu pai e o seu tio em 1989 com a entrada no sector automóvel, antecipando a crise do calçado que tanto afetou o sector.

 

Dos soluciones de DS Smith Tecnicarton, galardonadas en los IPA Awards 2018

Los dos premios se han obtenido en la categoría de Innovación Tecnológica

in DS Smith Tecnicarton, 16-11-2018


 

Dos soluciones de DS Smith Tecnicarton han sido galardonas en la V edición de los premios Inspirational Packaging Awards (IPA Awards). Se trata de una solución de exportación plegable de 5 ondas y unas bandejas con tratamiento ESD para productos con componentes electrónicos que han sido premiadas en la categoría de Innovación Tecnológica. Fernando Arrufat, director general de la compañía, fue el encargado de recibir ambos galardones en la ceremonia de entrega celebrada en el marco de EMPACK 2018, que ha tenido lugar en Madrid los días 12 y 13 de noviembre, donde además la firma exponía sus últimas novedades en embalaje industrial.

El jurado, compuesto por profesionales y expertos de la industria del packaging, ha valorado el carácter disruptivo de las soluciones presentadas por DS Smith Tecnicarton en materia de innovación tecnológica. En concreto, la solución de exportación plegable de 5 ondas presenta dos importantes innovaciones. Presenta una gran mejora de los modos de plegado actuales, ya que esta? formado por un sistema exclusivo de plegado que conforma una única pieza haciendo a la vez de palet, fondo y cuerpo y está diseñado para montarse con único movimiento, ahorrando costes en los procesos de montaje.

Además, de las cinco ondas que componen el cuerpo laminado, la última va en sentido contracanal (canales cruzados), lo que refuerza a nivel de BCT e incrementa exponencialmente la resistencia a las fuerzas axiales. Esto se traduce en una mayor resistencia al pandeo, mayor capacidad de apilamiento, ahorrando espacio de almacenamiento, y menos riesgos laborales, más seguridad, menos peso, y menos tiempo de montaje gracias a la sustitución de elementos de madera de refuerzo.

En cuanto a las bandejas con tratamiento ESD para productos con componentes electrónicos, también son dos las innovaciones que presenta. Por un lado, presenta un tratamiento ESD (Electrostatic Discharge) para evitar cargas electroestáticas que pueden dañar considerablemente el producto al embalarlo. El embalaje esta? dotado de un sistema específico que permite que la corriente electroestática sea descargada automáticamente a través de este. De esta forma se asegura que las piezas lleguen en perfectas condiciones a su destino.

Por otro lado, el embalaje cuenta con un sistema exclusivo de montaje respetuoso con el medio ambiente que elimina totalmente elementos contaminantes como adhesivos y colas. Al mismo tiempo vela por la salud e integridad de los operarios eliminando grapas o cualquier otro útil de sujeción que pueda aumentar el riesgo de accidente. Esta? compuesto por una serie de pestañas que convierten al embalaje en un mecanismo propio de montaje y desmontaje muy rápido y sencillo, aminorando de esta forma los tiempos.

Se trata de un embalaje monomaterial que puede ser fabricado en cartón ondulado o en polipropileno, lo que también reduce los costes de montaje por materiales. Además, las piezas van completamente encajadas en su interior ya que tanto el fondo como los laterales están troquelados a medida para evitar que se desplacen o se dañen durante el transporte. Varias de estas bandejas pueden combinarse y formar un conjunto que complete un contenedor, optimizando así? el espacio en la logística y el transporte.

Como explica Francisco Correa, director Técnico de la compañía, “este tipo de premios suponen un importante reconocimiento del sector a nuestro esfuerzo innovador y, a la vez, suponen una gran responsabilidad. En DS Smith Tecnicarton mantendremos nuestro nivel de exigencia para continuar ofreciendo a nuestros clientes soluciones novedosas y personalizadas a las necesidades que nos planteen”.

Presencia en EMPACK2018

DS Smith Tecnicarton ha estado en EMPACK2018 mostrando sus múltiples soluciones de embalaje industrial. Destacaba especialmente el lanzamiento más importante de 2018: Tower Rack®, una estructura metálica de 4 metros que cubre simultáneamente las necesidades de varios ámbitos de la cadena de suministro: embalaje, almacenamiento y abastecimiento a línea. Además, presentó un embalaje metálico especialmente diseñado para el transporte de airbags, el sistema Tecnipack® con acondicionamiento flexible, los embalajes para graneles Tecnitank y Octabin y soluciones de embalaje de manutención como bandejas termoconformadas, bacs acondicionados con diferentes materiales o soluciones en espuma.