Eng. Tomás Moreira, presidente da AFIA

Comunicado de Imprensa | AFIA Promove Encontro Setorial Metalurgia/Metalomecânica

A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel – reuniu hoje, 29 de maio, no auditório da AEP, em Leça da Palmeira, cerca de 60 representantes de empresas num encontro realizado com o objetivo de discutir o subsetor da metalurgia e metalomecânica e alguns dos seus maiores desafios.

 

O programa, que decorreu durante a tarde, iniciou-se com uma caracterização geral do subsetor da Metalurgia/Metalomecânica e seus principais fatores de competitividade apresentados pela AFIA. Seguiu-se depois, a intervenção de Carlos Abellás, do CTAG – Centro Tecnológico de Automoción de Galicia.

Carlo Abellás_CTAG - Centro Tecnológico de Automoción de Galicia_2
Carlo Abellás_CTAG – Centro Tecnológico de Automoción de Galicia

 

Ao longo da tarde foram ainda discutidos os grandes desafios deste subsetor, com José Coutinho Sampaio do INEGI – Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial e Marco Leite do IST – Instituto Superior Técnico.

 

José Sampaio_INEGI - Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial
José Sampaio_INEGI – Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial
Marco Leite_IST - Instituto Superior Técnico
Marco Leite_IST – Instituto Superior Técnico

 

O subsector de Metalurgia/Metalomecânica dentro da indústria de componentes para automóveis representa 40% do número de empresas, com um volume de negócios agregado de 3,1 mil milhões de euros, dando emprego directo a 16.000 pessoas.

 

Os grandes desafios para estas empresas e todas as outras, de acordo com as intervenções desta tarde, assentam sobretudo no acompanhamento da evolução da indústria automóvel, nomeadamente: Diminuição do peso que as vai afectar na concepção de produtos; Novos materiais; Tecnologias associadas à engenharia de desenvolvimento de novos produtos e processos; Impressão 3D e manufactura aditiva; Automação e digitalização e Indústria 4.0.

 

É um facto que a indústria de fabrico de componentes para automóveis tem vindo a crescer e a assegurar a sua sustentabilidade de uma forma positiva devido à boa qualificação e capacidade de adaptação da mão-de-obra, às competências técnicas, de gestão e de inovação; e à cooperação entre empresas/universidades/centros de investigação.

 

Outro ponto relevante é o facto de as empresas investirem continuamente em produtos e tecnologias inovadoras para obter automóveis mais seguros, tendencialmente autónomos, e soluções mais amigas do ambiente.

 

A par destes pontos fortes foram também identificados obstáculos que têm limitado o desenvolvimento do setor e prejudicado a competitividade das empresas. Dos obstáculos, destacamos que:

 

A indústria portuguesa, periférica em relação aos seus principais mercados, está demasiado dependente dos transportes rodoviários e dos seus custos crescentes, que a penalizam duplamente – na importação e na exportação;

 

O excessivo preço da energia afecta a estrutura de custos das empresas e, em muitos casos, a qualidade do fornecimento da energia eléctrica provoca perdas e desperdícios;

 

Os níveis da fiscalidade, a imprevisibilidade das políticas públicas, complexidade e instabilidade dos quadros regulamentares, assim como uma justiça que não funciona têm sido em Portugal factores muito críticos, que afectam negativamente a vida das empresas, a confiança e o investimento;

 

O acesso aos fundos comunitários foi também apontado como uma área de potencial melhoria para o desenvolvimento e aumento de competitividade do setor. Em muitos casos os critérios de elegibilidade penalizam as candidaturas da indústria transformadora;

 

Nas zonas mais industrializadas do País regista-se – a somar à escassez crónica e generalizada de quadros técnicos intermédios – uma preocupante falta de mão-de-obra a todos os níveis e uma inflação salarial superior aos ganhos de produtividade. A precariedade laboral não é uma escolha dos empresários mas sim uma consequência dum mundo precário em rápida mutação, duma economia globalizada extremamente concorrencial e de mercados voláteis nos quais as empresas exercem a sua actividade;

 

A flexibilidade laboral continua a ser um fator preocupante para o setor automóvel, sendo necessário na legislação laboral optimizar instrumentos que permitam, em tempo útil e sem custos extra, responder às flutuações de atividades imprevistas. Receiam-se medidas no sentido oposto.

 

No final, e somando todos estes factores, o resultado poderá travar os investimentos ou desviá-los para outros países.

 

Num trabalho constante de defesa e divulgação do setor a nível nacional e internacional, a AFIA acredita que estes encontros entre as empresas são fundamentais para que de uma forma organizada e sintonizada se consiga tornar o setor dos componentes automóveis mais competitivo e apelativo, chamando a atenção para as mais-valias das nossas empresas mas, também, para as preocupações que diariamente as afetam.

 

Neste sentido estão já programadas novas iniciativas e encontros de trabalho, garantindo uma grande proximidade às empresas e uma atuação mais eficaz na defesa dos seus interesses e necessidades.

NOVA LEGISLAÇÃO EUROPEIA PARA EMISSÕES DE CO2 DOS AUTOMÓVEIS

A Comissão Europeia, em Novembro de 2017, publicou uma proposta de legislação sobre as emissões de CO2 para os veículos ligeiros. Os fabricantes de componentes europeus são líderes mundiais em tecnologias para veículos ligeiros eficientes e de baixas emissões, sustentando a sua competitividade global e apoiando o emprego e a fabricação de automóveis na Europa. Com base no que foi alcançado nos últimos anos, devem definir-se metas realistas e realizáveis até 2030 e que ajudem a atingir os objetivos de combate às alterações climáticas acordados em Paris.

in Revista Fundição nº 284, Março 2018

Adão Ferreira
Secretário-Geral da AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel
a.ferreira@afia.pt


 

A proposta legislativa de regulamento europeu que estabelece as normas de desempenho das emissões para os novos automóveis de passageiros e para os novos veículos comerciais ligeiros define limites de emissões mais rigorosos para 2021 (Ligeiros de passageiros – 95 g CO2/km e Comerciais ligeiros – 147 gCO2/km)

Sendo que, as emissões médias dos novos carros e comerciais ligeiros, deverão ser:

  • Em 2025, 15% mais baixas do que em 2021
  • Em 2030, 30% menos do que em 2021

Esta lei terá grande impacto na indústria europeia de componentes automóveis, pelo que, a CLEPA, Associação Europeia dos Fornecedores da Indústria Automóvel, emitiu uma tomada de posição.

A AFIA, enquanto membro da CLEPA, tem vindo a divulgar e defender a “via europeia” na redução das emissões de CO2, de modo a transformar a descarbonização dos transportes terrestres numa oportunidade para a indústria e para a sociedade em geral, ao invés de uma transição penosa com impacto questionável para o ambiente e para o emprego.

A indústria de componentes para automóveis oferece soluções para dar forma à mobilidade do futuro, inteligente e com baixas emissões de carbono. Em Portugal esta indústria de componentes assegura emprego direto a cerca de 50.000 pessoas.

Os fabricantes de componentes para automóveis estão comprometidos com as metas de Paris para mitigar os efeitos das alterações climáticas, e pretendem cumpri-las fazendo uso de todo o seu conhecimento e das suas próprias inovações. Nesse sentido, a CLEPA e as entidades que a constituem, emitiram recomendações importantes a propósito desta nova lei sobre emissões de dióxido de carbono:

  • Acima de tudo, a nova legislação sobre emissões de CO2 deve reger-se pela neutralidade tecnológica. Este deve ser um princípio central para promover inovação e competitividade pelas melhores tecnologias, procurando assim cumprir os objetivos previstos para 2030 e datas posteriores.
  • A segunda mensagem mais importante é a de que a UE deve suportar a sua indústria transformadora para cumprir as suas metas ambientais e sociais. Outras regiões do mundo deverão também fazer o mesmo. Não há qualquer razão para a Europa colocar a sua competitividade global em risco, sob o falso pressuposto de “ajudar a indústria”.

A nova legislação europeia para os automóveis deveria definir metas ambiciosas, mas realistas, promovendo todos os caminhos possíveis para uma mobilidade com baixas emissões de dióxido de carbono e guiando a transformação da mobilidade de forma decisiva, mas sensível:

  • A tecnologia demonstra que não existe uma solução “para todos os gostos”: os automóveis e os veículos servem diferentes propósitos de mobilidade e os consumidores devem poder escolher o nível de potência que melhor serve as suas necessidades.
  • Os veículos atuais e os do futuro serão movidos por uma combinação de tecnologias que procuram transferir energia para o movimento, incluindo soluções de sistemas de transmissão elétricos, recuperação de energia, dispositivos de aumento de potência, combustíveis sintéticos (e-fuels) e motores de combustão de alta eficiência. A legislação deveria estar aberta a todas as soluções tecnológicas, em vez de decretar a(s) alternativa(s) a utilizar.

A eletrificação representa, efetivamente, uma parte importante da estratégia europeia para a descarbonização. Deste modo, o seu impacto total deve ser devidamente avaliado e considerado pelo quadro legislativo, o que inclui as consequências para a indústria na Europa, o cabaz energético, a escolha do consumidor e as finanças públicas. Uma avaliação, a médio prazo, do processo de geração de energia, do desenvolvimento de infraestruturas, de penetração do mercado, entre outros elementos, deverá, então, ser incorporada na nova lei para medir o progresso da redução global das emissões de CO2 e para perceber se existirá necessidade de tornar o quadro legislativo mais abrangente

Do ponto de vista da indústria, a eletrificação é muito mais do que “apenas” o tipo de motor ou bateria. A eletrificação significa motorização, mas também recuperação de energia, sistemas de aumento de potência, gestão térmica e muito mais tecnologias. Componentes periféricos, eixos, sistemas de transmissão e outras partes móveis podem tornar-se mais eficientes recorrendo também a tecnologias de hibridização e de eletrificação. Ainda que aparente ser demasiado técnico, este acordo é relevante, já que uma definição demasiado redutora de veículos de “baixas emissões” – principalmente para as metas de venda obrigatórias – traria o risco de descartar tecnologias que, se incorporadas numa abordagem holística, poderiam significar uma redução significativa das emissões, num período de tempo mais reduzido, com custos mais baixos e com muito menos perturbações para a força de trabalho.

Novos tipos de fontes de energia estão a ser desenvolvidos e industrializados em laboratórios e empresas da UE. Entre eles incluem-se combustíveis alternativos avançados e células de nova geração para baterias, reduzindo significativamente o conteúdo de certas matérias-primas e contribuindo para alcançar um equilíbrio positivo do impacto total “do berço ao túmulo” sobre o ambiente.

A hibridização avançada apoia uma transição mais viável, quer ao nível indústria, quer da sociedade, para uma realidade com cada vez mais opções de motorizações alternativas, não comprometendo com isso as necessidades ambientais ou o cumprimento de metas.

Apesar disso, o motor de combustão interna continuará a ser a tecnologia predominante nos novos veículos comercializados para além de 2030, com utilização de combustíveis de nova geração, baixos em emissões em carbono, e com avanços importantes na eficiência dos motores. Os ganhos de eficiência resultarão das melhorias no sistema de propulsão convencional, assim como na combinação do motor de combustão interna com várias formas de eletrificação.

Reduções complementares de CO2 serão conseguidas por melhorias nos sistemas de aquecimento e de arrefecimento, na gestão térmica, na diminuição do peso, na aerodinâmica, nas eco-inovações e no uso de combustíveis alternativos.

Nenhuma solução tecnológica única permitirá alcançar os objetivos de redução de emissões pretendidos, mas sim uma combinação de soluções tecnológicas operará esse objetivo de forma mais rápida e eficiente. O maior desafio coloca-se na descarbonização das fontes de energia.

A indústria europeia é líder mundial em eficiência e ocupa o topo da lista de registos de patentes para tecnologias de eletrificação. A tecnologia oferece soluções eficientes, sofisticadas e acessíveis. Apenas uma abordagem aberta às tecnologias, que abrace os pontos fortes da indústria europeia, pode assegurar uma base financeira para os brutais investimentos iniciais necessários para a produção de motorizações alternativas, bem como para sustentar o futuro de milhões de postos de trabalho altamente qualificados no setor.

 

Para informação mais detalhada sobre a posição da CLEPA acerca da redução das emissões de CO2 consultar:

 


 

 

Optimal developing advanced composite components for CERN

At CERN, the European Organization for Nuclear Research, physicists and engineers are probing the fundamental structure of the universe.

in OPTIMAL, 24-05-2018


They use the world’s largest and most complex scientific instruments to study the basic constituents of matter – the fundamental particles.

OPTIMAL has won the tender for the “Supply of Glass Fibre Reinforced Epoxy Support Posts for the Superconducting Magnet”.

OPTIMAL will provide a turn-key solution, from preliminarily design till final volume production.


OPTIMAL website


Garantia Mútua lança novas Linhas de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas

Novo instrumento financeiro de apoio às PME e Start Up

A Garantia Mútua lançou duas novas linhas de Apoio ao Desenvolvimento de Negócio das micro, pequenas e médias empresas: a Linha ADN 2018 e a Linha ADN 2018 – Start Up.

in Norgarante, 24-05-2018


A Linha de Apoio ao Desenvolvimento de Negócio 2018  (ADN 2018) destina-se a apoiar a atividade de Pequenas e Médias Empresas, com volume de negócios até 150 milhões de euros e que não integrem grupos empresariais com faturação consolidada superior a 200 milhões de euros. Já a Linha de Apoio ao Desenvolvimento de Negócio 2018 – Start Up (ADN 2018 – Start Up), pretende beneficiar micro empresas na fase inicial do seu ciclo de vida e até quatro anos de atividade.

Com uma dotação global de 112 milhões de euros, a linha Apoio Desenvolvimento Negócio está dividida em áreas específicas: Desenvolvimento Negócio 2018 – Curto Prazo – no valor de 100 milhões de euros, para financiar operações de apoio curto prazo, designadamente, conta corrente para tesouraria, financiamento por livrança, operações sobre o estrangeiro, programas de papel comercial, desconto de papel comercial, factoring e confirming; Desenvolvimento Negócio 2018 – Leasing Imobiliário – no valor de seis milhões de euros, destinada a financiar operações de leasing imobiliário, nomeadamente, instalações dedicadas à atividade da empresa; Desenvolvimento Negócio 2018 – Leasing Mobiliário – também no valor de seis milhões de euros, destinada ao financiamento de operações de leasing mobiliário, em particular renovação e manutenção de equipamento.

A linha Apoio Desenvolvimento Negócio Start Up tem uma dotação de 10 milhões de euros e visa apoiar operações de financiamento bancário até 50 mil  euros por empresa. Estas linhas apresentam prazos de operações até 12 anos e períodos de carência até 24 meses, sendo que a cobertura de garantia do capital em dívida vai até 75%.

A criação das linhas Apoio Desenvolvimento Negócio têm como principal objetivo criar condições favoráveis às empresas portuguesas no acesso ao financiamento, sendo que ao Sistema Nacional de Garantia Mútua compete um papel de relevo na prestação de garantias que permitam às empresas aceder a créditos em melhores condições, e deste modo, contribuir para o crescimento das empresas e da economia portuguesa.

 


 

Novo Centro de Investigação e Desenvolvimento da APTIV cria 150 empregos em Braga

Só em 2017 a multinacional empregou mais 310 pessoas
A Secretária de Estado da Indústria, Ana Teresa Lehmann, inaugurou esta quarta-feira o novo Centro de Investigação e Desenvolvimento da Aptiv, estrutura que vai criar 150 novos postos de trabalho em Braga até final de 2019 e permitir o crescimento da empresa, que ocupa já o 6º lugar no ranking das maiores exportadoras nacionais.

in APTIV, 24-05-2018


Para Ana Teresa Lehmann, “a Aptiv sabe estar sempre na vanguarda da inovação. Estamos a assistir à quarta revolução industrial, que se baseia na digitalização. Esta organização é um exemplo deste progresso e tem dado um contributo assinalável para o crescimento da indústria automóvel.”

O novo centro tecnológico vai possibilitar que a multinacional, para além de produzir, possa também criar e desenvolver de raiz soluções de mobilidade inovadoras para as grandes marcas da indústria automóvel de toda a Europa.

“Com este Centro, a Aptiv vai, a partir de Braga, passar a desenvolver tecnologia de ponta para os grandes fabricantes da indústria automóvel de toda a Europa, o que nos permitirá aumentar a nossa competitividade”, afirmou Rui Enes, presidente do conselho de administração da Aptiv Portugal.

A mesma fonte destacou ainda “a localização estratégica” da empresa que, “muito próxima de Universidades de excelência, vai permitir desenvolver parcerias e captar os melhores quadros, de modo a que a Aptiv possa levar a engenharia portuguesa às grandes marcas do setor automóvel”.

Presentes na iniciativa estiveram também o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio; o presidente da InvestBraga, Carlos Oliveira; e o Pró-reitor da Universidade do Minho, Guilherme Pereira, que reconheceram o papel que a Aptiv tem na região e o impacto significativo que a abertura deste Centro trará para a economia nacional.

Para além de desenvolver produtos de alta tecnologia, a Aptiv pretende ainda, com a nova estrutura, desenvolver parcerias com instituições locais, nomeadamente Universidades e outros Institutos.

Já em 2017, a multinacional tinha contratado 310 pessoas, contabilizando atualmente cerca de mil colaboradores em Portugal.

Em atividade há mais de 50 anos, a Aptiv em Braga produz sistemas de navegação, sistemas áudio e multimédia móvel, ecrãs tácteis, controladores de bordo, entre outros dispositivos com reconhecidos níveis de qualidade e eficiência.

Só na unidade fabril de Braga, a Aptiv produz mais de 17 mil unidades por dia, num total de 4 mil peças por ano. No portfólio de clientes, a empresa conta com marcas como a Audi, Porsche, BMW, Ferrari, Volkswagen, Fiat, Volvo, entre outras.

 


 

Nuno Sousa Pereira e Henrique Cruz vão liderar o Banco de Fomento

Ministério da Economia já tem equipa para liderar a Instituição Financeira de Desenvolvimento que estava sem comissão executiva desde setembro

in Expresso, por Joana Nunes Mateus, 23-05-2018


 

Nuno Sousa Pereira, professor da Porto Business School, e Henrique Cruz, atualmente o único vogal em funções na comissão executiva da Instituicao Financeira de Desenvolvimento, foram os dois nomes escolhidos pelo Ministério da Economia para liderar esta instituição mais conhecida por banco de fomento no triénio 2018/2020.

Segundo fonte do Ministério da Economia, o atual chairmanAlberto Castro apresentou demissão.

A Assembleia Geral do banco de fomento está marcada para segunda-feira e os nomes já estão na CRESAP, a entidade que avalia os candidatos a cargos no Estado.

O Ministério da Economia reconhece o trabalho da anterior equipa, mas conta que a nova equipa comece desde já a dar um novo dinamismo àquela instituição.

 


 

Ford will add second model at Romania plant

Ford said it will add production of a second model at its plant in Craiova, Romania, alongside the EcoSport small SUV.

Ford will recruit 1,500 additional workers and spend 200 million euros to update the plant, the company said in a statement.

in Automotive News Europe, by Nick Gibbs, 23-05-2018


Ford did not say which model it will add at Craiova. One possibility is a full-electric SUV. Ford has said it will build an electric SUV in Mexico starting in 2020 with a 300-mile (483-km) range. The company could also decide to build the SUV in Europe for local markets.

The new investment in Craiova increases the pressure on the Romanian government to deliver infrastructure and logistics improvements. These are needed to maintain the plant’s competitiveness, Ford said. “Any delay would significantly constrain Ford’s and its suppliers’ efforts to move increased volumes of vehicles and components,” the company said.

Ford has taken steps recently to boost capacity use at the Craiova factory. It shifted production of the EcoSport small SUV to the plant from India last year when it also stopped building the slow-selling B-Max subcompact minivan in the Craiova factory. Ford also produces 1.0-liter gasoline engines at an engine plant at Craiova. Combined, the two plants currently employ 4,400 people.

“This new investment continues the transformation of our Craiova facility. The addition of this second vehicle is a testament to the operational flexibility of our plant,” Ford of Europe CEO Steven Armstrong said in the statement.

No date was given for the start of production of the new model, but local media reports quoted 2019 as a possible date.

 


 

Nuno Mangas assume presidência do IAPMEI em junho

O ex-presidente do Instituto Politécnico de Leiria, Nuno Mangas, vai ser o próximo presidente do IAPMEI.

in Dinheiro Vivo, por Ana Laranjeiro, 23-05-2018


Nuno Mangas, antigo presidente do Instituto Politécnico de Leiria, vai ser o próximo presidente do IAPMEI (Agência para a Competitividade e Inovação). A notícia foi avançada em primeira mão pela Visão e confirmada pelo Dinheiro Vivo. Nuno Mangas vai assumir funções no início do próximo mês de junho, sabe o Dinheiro Vivo.

O conselho de administração é composto ainda por Isabel Vaz, que já trabalhou como adjunta do ministro da Economia, e por Miguel Sá Pinto, que transita da anterior equipa, apurou o Dinheiro Vivo. Estes dois membros estão já em funções.

Desde meados do mês passado, que o IAPMEI estava sem presidente dado que Jorge Marques dos Santos, que ocupou o cargo durante cerca de um ano, completou 70 anos, idade máxima para exercer cargos públicos.

Nuno Mangas é doutorado em Ciências da Educação pela Universidade da Extremadura (Espanha) e foi durante nove anos presidente do Instituto Politécnico de Leiria.

Mas a ligação de Nuno Mangas à instituição de ensino superior é mais longa: entre 1997 e 2004 foi presidente do Conselho Diretivo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão; de 2004 a 2009 foi vice-presidente do Instituto Politécnico de Leiria e a partir de 2009 assumiu a liderança da instituição de ensino. Além disso, Nuno Mangas é presidente da CCISP – Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.


 

Merkel convidada para presidir à inauguração de novo espaço da Bosch em Braga

A chanceler alemã, Angela Merkel, foi convidada para ir a Braga, no dia 30 de maio, para presidir à cerimónia de inauguração de uma nova unidade industrial da multinacional Bosch, que envolveu um investimento de 38 milhões de euros.

in Jornal de Notícias, por Luís Moreira, 22-05-2018


Fontes ligadas ao processo disseram ao JN que a deslocação da governante, que está a ser tratada pela empresa, em cooperação com o Gabinete do Primeiro-Ministro, será acompanhada por António Costa.

A Bosch já tinha anunciado que, em 2018, iniciaria nova expansão do complexo industrial bracarense com a construção de um novo edifício de produção e escritórios, com uma área de 21 mil metros quadrados. Em 2015, tinha assinado um contrato de incentivos financeiros com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), que viabilizou um investimento de 38 milhões na expansão, modernização e otimização dos processos produtivos concretizado e na fábrica de Braga.

Na ocasião, os responsáveis da Bosch apresentaram os projetos “Cockpit do Futuro” e “Sistemas Informáticos de Gestão em Manutenção”, que estão a ser desenvolvidos em parceria com a Universidade do Minho.

Entre 2013 e 2018, a parceria para inovação e desenvolvimento entre a Bosch e a U. Minho significa um investimento de 73 milhões de euros e envolve mais de 550 profissionais a trabalhar exclusivamente em novas soluções de mobilidade.

A Bosch conta atualmente com 3300 colaboradores em Braga para um volume de vendas de 681 milhões de euros em 2016, valor que crescerá em 2017 e 2018.

 


 

 

Renault Cacia com benefícios em IRC e isenção de imposto selo por investimento em Aveiro

A empresa de produção automóvel Renault Cacia vai ter benefícios no Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) e ficar isenta do imposto de selo, devido ao investimento de 47,9 milhões de euros na fábrica de Aveiro.

in Dinheiro Vivo / Lusa, 22-05-2018


De acordo com um diploma hoje publicado em Diário da República, o Conselho de Ministros aprovou um “contrato fiscal de investimento” entre o Estado, representado pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), e a Renault Cacia, atribuindo à empresa “um crédito a título de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas e uma isenção em sede de imposto do selo”.

A resolução, assinada pelo primeiro-ministro, António Costa, tem efeito desde a data da sua aprovação, isto é, desde 10 de maio.

No diploma, o primeiro ministro argumenta que “o investimento produtivo em Portugal, nos mais variados setores, nomeadamente na indústria transformadora, é essencial ao relançamento da economia”.

“Deste modo, considera-se que este projeto de investimento, pelo seu mérito, demonstra especial interesse para a economia nacional e reúne as condições necessárias para a concessão dos incentivos fiscais aos grandes projetos de investimento legalmente previstos”, sustenta.

Em causa está o aumento da capacidade da unidade fabril da Renault Cacia em Aveiro para a produção de uma nova caixa de velocidade e de novos componentes para caixas de velocidade.

O projeto visa a criação de 10 novos postos de trabalho qualificados, podendo ainda levar a mais de 1.250 de postos de trabalho indiretos.

Quanto ao valor do investimento da Renault Cacia, ascende a cerca de 47,9 milhões de euros.

Com este projeto, a empresa prevê atingir em 2026 um volume de vendas e prestação de serviços de cerca de 3,428 mil milhões de euros e um valor acrescentado bruto de 591,6 milhões de euros, isto tendo em conta valores acumulados desde janeiro de 2015.